quarta-feira, 4 de junho de 2014

Ingratidão



A verdadeira caridade é prestada quando está totalmente desprovida de expectativas! (Ministro Anavo)

Meus irmãos e irmãs, muitas vezes nos decepcionamos com as pessoas que ajudamos, pois esperamos um reconhecimento pelo bem prestado. É um sentimento humano esperar por isso.

Quem de nós não passou por alguma situação em que além da falta de reconhecimento ainda recebeu de volta a triste ingratidão?

Porém, a ingratidão é igualmente um sentimento humano e ela só torna-se real quando havia expectativa de reconhecimento, e assim, o bem proporcionado não real caridade.

Em nossa Doutrina aprendemos e realizamos a mais pura caridade: auxiliamos a espíritos, encarnados e desencarnados, totalmente desconhecidos e que na maioria das vezes não possuem qualquer possibilidade de “retribuição”, e se houver reconhecimento, não saberemos.

Esta lição prática de nossa vida doutrinária deveria ser levada adiante em nosso dia a dia também! Quando auxiliamos alguma pessoa não podemos esperar retribuição ou reconhecimento, somente assim estaremos prestando a verdadeira caridade.

Desta forma a ingratidão também passa a ser uma escolha pessoal. Podemos escolher não esperar nada em troca e assim jamais existirá a ingratidão. É natural se entristecer ao constatar que o beneficiado não percebe o bem recebido, mas jamais podemos nos deixar levar pela negatividade de uma pretensa cobrança.

Por outro lado, ao recebermos algum benefício, devemos ter a consciência de sermos gratos, de reconhecermos o esforço alheio ao menos com nossas vibrações, lembrando-se de nossos benfeitores em nossas orações e com o carinho de nossos pensamentos.

Cabe ainda recordar uma mensagem de Pai Joaquim das Cachoeiras, que recebi em um momento em que havia me decepcionado com um amigo:

“Meu filho, você não precisa da gratidão de ninguém deste plano. Saiba que cada espírito que você elevou, com amor e desprendimento, jamais lhe esquecerá! Um espírito jamais esquece aquele casal que participou de sua libertação. Eles seguem seus caminhos, vão para hospitais, escolas, se preparam para seus novos reajustes, mas nunca esquecem. Filho, já tem um montão de gente orando por você aqui deste lado e quando você desencarnar haverão milhares de rostos desconhecidos e braços amigos querendo lhe abraçar e agradecer”.

Kazagrande

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