quinta-feira, 23 de março de 2017

Sexo e obsessão


Nas perguntas número 200, 201 e 202 do Livros dos Espíritos, Allan Kardec pergunta se os Espíritos tem sexo? Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos.

Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa? Decerto; são os mesmos os Espíritos que animaram os homens e as mulheres.


Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher? Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.


Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens.

O sexo é departamento orgânico programado pela vida para a reprodução da espécie. Assexuado, o Espírito renasce numa como noutra polaridade, afim de adquirir experiências e compreensão de deveres, que são pertinentes a ambos os sexos. A intrepidez masculina e a docilidade feminina são capítulos que dão ao Espírito equilíbrio e harmonia.

Dessa forma, em uma reencarnação pode o Espírito tomar um corpo masculino e noutra um feminino, ou realizar um vasto programa de renascimento em um sexo para depois começar os processos experimentais em outro, sem qualquer prejuízo emocional para a sua estrutura íntima.

Fadado ao progresso, que é ilimitado, o Espírito deve vivenciar cada reencarnação enobrecendo as funções de que se constitui o seu corpo, de modo a desenvolver os valores que lhe dormem em latência.

Graças à conduta moral em cada polaridade, mais fácil se lhe torna, quando edificante, escolher o próximo cometimento. No entanto, quando se permite corromper ou desviar-se do rumo das suas funções, gera perturbações emocionais e psíquicas que lhe impõem duros processos de recuperação, de que não se pode furtar com facilidade.

A correta aplicação das forças genésicas propicia ao Espírito alegria de viver e entusiasmo no desempenho das tarefas que lhe dizem respeito, constituindo-se emulação para o progresso e a felicidade.

Nada obstante, o sexo é um dos capítulos mais complexos de algumas ciências psíquicas, tais a Psicologia, a Psicanálise, a Psiquiatria, em razão das disfunções e dos desconsertos que ocorrem em muitas vidas como resultado das experiências atormentadas próximas ou remotas, que lhes geraram desequilíbrios e desarmonias, hoje refletidos em seu comportamento.

Valiosos capítulos da Medicina são dedicados às psicopatologias sexuais, que se apresentam como aberrações morfológicas e psicológicas, levando o indivíduo a estados graves de conduta e de vida.

Eminentes estudiosos da sexologia vêm procurando desmistificar as funções sexuais, que a ignorância medieval vestiu de fantasias e de pecados, gerando perturbações emocionais muito graves nas criaturas humanas.

Como decorrência da nobre proposta, a liberação sexual, exagerando as suas licenças morais, vem trazendo transtornos graves e desarmonias profundas em muitos indivíduos que vivem conflitivamente em razão das dificuldades para se adaptarem às exigências comportamentais do momento.

É natural que, num momento de transição de valores, campeiem o absurdo e o fantasioso, tentando adquirir cidadania moral, ao tempo em que empurram os cidadãos na direção do fosso da promiscuidade e do desespero, da fuga pelo tabaco, pelo álcool, pelas drogas aditivas, pela alucinação, pelo suicídio.

Torna-se indispensável quão imediata uma nova ética moral, a fim de que os valores nobres granjeados pela sociedade no curso dos milênios, não se percam no chafurdar das paixões e no desprestígio das instituições, como o matrimônio, a família, a castidade, a saúde comportamental, o grupo social.

O matrimônio e a monogamia são conquistas valiosas logradas pelo ser humano após torpes experiências de convivência doentia através dos tempos. Tentar reduzi-los a lembranças do passado, é uma aventura macabra cujas conseqüências são imprevisíveis para a própria sociedade.

Vive-se, na Terra, a hora do sexo. O sexo vive na cabeça das pessoas, parecendo haver saído da organização genésica onde se sedia. Naturalmente, o pensamento é força atuante e desencadeadora da função sexual. Reduzir o indivíduo apenas às imposições reais ou estimuladas do sexo em desalinho, conforme vem acontecendo, é transformá-lo em escravo de uma função pervertida pela mente e atormentada pelas fantasias mórbidas.

O ser humano são os seus valores éticos, suas aspirações, seus sonhos, suas lutas, suas grandezas e também aprendizagens dolorosas. Graças a todos esses fenômenos do cotidiano, ele cresce e se aprimora, saindo dos limites em que se encarcera para os incomparáveis vôos da amplidão.

Sitiá-lo no gozo sexual e asfixiá-lo nos vapores da libido perturbada, constitui agressão injustificável às suas conquistas emocionais, psíquicas e intelectuais, que lhe dão sabedoria para discernir e para realizar.

Progredindo sempre, o Espírito jamais retrograda no seu processo reencarnatório. Nada obstante, em razão de conduta irregular pode estacionar, aguardando reparação dos erros graves cometidos, quando já não mais se deveria permiti-los.

Nesse desenvolvimento intelecto-moral, vincula-se àqueles a quem ama ou de quem se distanciou pelo crime e pela iniquidade, experimentando o apoio dos afetos e a perseguição dos inimigos, que não o perdoam pelas ofensas de que foram vítimas. É nesse campo de lutas que surgem as lamentáveis e dolorosas obsessões de graves consequências.

O sexo, mal conduzido, em razão do envolvimento emocional e das dilacerações espirituais que produz em outrem, como naquele que o utiliza mal, abre campo para terríveis conúbios obsessivos, ao mesmo tempo que, praticado de forma vil atrai Espíritos igualmente atormentados e doentes que se vinculam ao indivíduo, levando-o a processos de parasitose terrível e de difícil libertação.

Desvios sexuais, aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticuladoras das funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso, que não se recompõem com facilidade, senão ao largo de dolorosas reencarnações expungitivas e purificadoras.

Tormentos da libido e da função sexual têm suas matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permitiu, quando, em outras reencarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a para o prazer exorbitante, ou explorou pessoas que se lhe tornaram vítimas, estimulou abortamentos e se permitiu experiências perversas e anormais, ou derrapou nos excessos com exploração de outras vidas.

Todas essas condutas arbitrárias fixaram-se nos tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades falsas, que agora os pacientes procuram atender, ampliando o complexo campo de problemas íntimos.

O respeito e a consideração pelas funções sexuais constituem a melhor terapia preventiva para a manutenção da saúde moral, assim como o esforço para a recomposição do caráter, quando alguém já se permitiu corromper, ao lado da terapêutica especializada, fazem-se imprescindíveis para a conquista da harmonia.

Ninguém se engane quanto aos compromissos do sexo perante a vida e cuide de não enganar a outrem. Cada um responde sempre pelo que inspira e pelo que faz. O sexo não foi elaborado para o prazer vulgar, senão para as emoções superiores na construção das vidas, ou para as sensações compensativas quando amparado pelas dúlcidas vibrações do amor, mantendo a afetividade e a alegria de viver.

Neste livro, tentamos fazer um estudo cuidadoso sobre sexo e obsessão, baseado em fatos reais, que vimos acompanhando desde há vários anos.

Procuramos suavizar o relato, evitando chocar alguns leitores menos avisados ou desconhecedores da Doutrina Espírita, porém evitamos disfarçar a realidade dos acontecimentos, tirando-lhes a legitimidade, de forma que a nossa mensagem possa alcançar as mentes e os corações desenovelando-os de diversos conflitos e despertando-os para algumas ocorrências de parasitose obsessiva em que talvez se encontrem envolvidos.

O padre Mauro ainda se encontra na Terra, havendo recebido os Espíritos que se reencarnaram para resgates imperiosos e inadiáveis conforme comprometera-se em nossa esfera de ação espiritual.

O seu lar de crianças deficientes hoje hospeda inúmeras antigas vítimas suas, que lhe recebem carinho e afeto, recuperando-se das alucinações que se permitiram, ele mesmo estando em processo de refazimento espiritual, avançando, porém, para os anos da velhice com paz no coração e com a consciência tranquilizada em razão do bem que vem executando.

A cidade perversa vem lentamente sendo esvaziada pelo amor de Deus, já que os seus habitantes, em número bastante expressivo, encontram-se reencarnados, desde há algumas dezenas de anos, dando curso às aberrações e hediondezes que se permitiam, quando lá estavam.

A denominada mudança de comportamento dos anos sessenta, com a liberação sexual, tem muito a ver com a inspiração e chegada desses Espíritos que estão retornando à Terra, afim de desfrutarem da oportunidade de renovação antes da grande depuração que experimentará o planeta, transferindo-se de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

A chance de que desfrutam é-lhes valiosa, porquanto não sendo aproveitada conforme deverá, cassar-lhes-á outros ensejos, que somente serão recuperados em outras penosas situações em Orbes inferiores.

Este é, pois, o grande momento para todos nós, que aspiramos por uma vida melhor e mais ditosa. Reflexionar e agir de maneira correta em relação às funções sexuais é dever de todo ser que pensa e que compreende a finalidade da existência humana.

Nesta hora de conturbação moral e de violência, de agressividade, de aberrações sexuais, de descontrole geral e de sofrimentos de todo porte, cumpre-nos, a todos, somar esforços em favor dos princípios da dignidade humana e da honradez, do equilíbrio no comportamento e da educação das gerações novas, único meio de oferecer ao futuro uma sociedade menos conturbada e deslindada dos terríveis cipoais da obsessão.

À educação moral cabe a tarefa de construir um novo homem e uma nova mulher, que formarão uma nova e saudável sociedade para o porvir.

Como doutrina de educação o Espiritismo oferece os melhores recursos e métodos para esse cometimento, colocando à disposição de todo e qualquer investigador o seu patrimônio de informações e o seu excelente laboratório mediúnico, para que ali encontrem o conforto e a coragem necessários para o enfrentamento que se apresenta em todos os instantes, no qual, por enquanto, têm predominado o vulgar e o perverso, embora os nobilíssimos exemplos de dignificação e nobreza de incontáveis cidadãos dedicados ao bem e ao dever.

Reconheço que alguns companheiros de lide espírita e outros vinculados a diferentes crenças religiosas e diversas filosofias de comportamento dirão que o nosso é um livro de fantasias e destituído de qualquer sentido literário ou cultural. Não entraremos no mérito da opinião, que todos têm o direito de sentir e mesmo de expressar.

Cada qual fala daquilo de que está cheio o seu coração e iluminado o seu sentimento. Havendo fruído a oportunidade das experiências que aqui relatamos em síntese, sentimo-nos felicitados pelo imenso prazer de haver concluído este trabalho, e poder ofertá-lo aos que são simples e puros de coração, que anelam e trabalham por um mundo melhor e por uma sociedade muito feliz, vivendo, desde hoje, os dias venturosos do futuro, porque entregues aos ideais de plenificação sob a égide de Jesus Cristo, o Modelo e Guia da Humanidade.

Igualdade social



23-03-2017





um mito em declínio

*       Nelson Ribeiro Fragelli


       
         Eram duas meninas, boas amigas, morando na mesma rua: Fabíola e Fernanda. Fabíola era de família rica, enquanto Fernanda se situava entre pobre e remediada. Ambas adoeceram. Doença grave. Fabíola foi levada a um bom hospital da capital e Fernanda ao posto de saúde do SUS, onde morreu dias depois. Fabíola deixou seu leito, ainda convalescente, mas em tempo de levar uma florzinha e suas lágrimas à sepultura da amiga. O caso é doloroso. Sobretudo porque — murmuravam no bairro — se houvesse igualdade social, ambas teriam o mesmo tratamento e Fernanda não teria morrido.
         A realidade, no entanto, é outra: se houvesse igualdade social, ambas estariam muito provavelmente mortas. Como morrem neste instante na Venezuela e em Cuba. Fabíola e Fernanda estariam mortas como milhões de pessoas morreram na Rússia comunista e além da cortina de ferro durante 70 anos. Morreram vítimas da igualdade social sob a forma de coletivização induzida e de miséria, que é como a igualdade se apresenta nos países socialistas.
         Há décadas ouvimos de todo lado louvores à igualdade. À esquerda e mesmo à direita. Se se quiser ser bem visto em círculos mundanos, basta dizer: "Oh, as diferenças sociais... é preciso certo nivelamento". Aquele que disser isto passará por generoso e altruístico, sobretudo se tem na mão um copo de whisky e sob a grife de seus sapatos um espesso tapete. Assim fazem os próceres da igualdade, de Castro a Lula. Servem-se do poder servindo sua fortuna pessoal com desprezo pelo povo. Postos de saúde do SUS dificilmente se encontram em vizinhança de edifícios com tríplex no Guarujá...
         São louvores hipócritas, pois todos sabem que a igualdade é uma utopia que contradiz a Criação divina. Na Terra todos os seres e no firmamento todas as estrelas diferem profundamente uns dos outros. "Stella differt stella" (1Cor 15, 41), diz o Apóstolo. A camarilha do PT, por exemplo, tanto falou em igualdade que, uma vez no poder, não fez senão elevar-se, em pouco tempo, muito acima do público... graças aos cofres públicos.

Ocaso de um mito
         Mas os tempos estão mudando. O solo vem se movendo sob o engodo socialista. Foram-se os dias em que, ingênuas ou lerdas, maiorias acreditavam que a generosidade era o móvel ideológico do socialismo. Louvores se deem ao nosso Brasil que abalou o solo do Planalto. Uma clara determinação manifestada nas ruas fez a profilaxia do suborno político e empresarial erigido em método de governo. Um governo que propugnava a igualdade social. Um governo que empurrava à falência um País de imensas riquezas. Tudo se passa como se para os socialistas as transformações sociais se dão segundo o determinismo histórico de Marx, em evolução materialista: Tese — a igualdade; Antítese — a burguesia; Síntese — tríplex e fazendas à vontade.
         Sim, em datas recentes, o Brasil foi o primeiro a exorcizar o mau-olhado comuno-elitista (perdoem-me o paradoxo, mas já disse acima que a esquerda é hipócrita). O povo saiu às ruas aos milhões, repetidas vezes, bradando “fora PT”. Neste momento de escuridão socialista aparecem na Europa críticas substanciosas e bem fundamentadas aos princípios igualitários. Eis uma delas.
A desigualdade faz bem
         Este é o título de um livro (foto abaixo) lançado em novembro último na Itália pelo jornalista Nicola Porro (foto acima) , vice-diretor de “Il Giornale”. Seu livro é uma coletânea de artigos sobre escritores — cerca de 50 autores de nomeada — que mostram o absurdo do igualitarismo. Entre eles estão Alexis de Tocqueville, Milton Friedman, Raymond Aron, Luigi Einaudi.
O mito da igualdade foi criado pela repetição à saciedade em escolas, universidades, imprensa rádio e televisão — e até mesmo em púlpitos — durante décadas, de que o nivelamento traz o crescimento. Como é possível? Pergunta em uma de suas obras Plinio Corrêa de Oliveira: ao se nivelar não se elevam vales, mas corta-se o cimo de montanhas.
Não obstante a lógica elementar, em círculos tidos como bem informados, a igualdade era acatada como um dogma infalível. Não se podia refutar. Toda refutação arriscava cair no ridículo. Se é que a refutação seria ouvida. E, no entanto, o mito era sempre desmentido pelos fatos. A crença na igualdade tinha o caráter de uma religião laica. A mentira muito difundida adquire o caráter de verdade. Um de seus axiomas garantia que 1% da população mundial se enriquece continuamente à custa dos 99% restantes. Mas todas as evidências nos dizem, escreve Nicola Porro, que o desenvolvimento econômico nos últimos 30 anos pôs ao alcance de todas as classes sociais bens de consumo maiores do que o progresso obtido nos últimos cinco séculos.
Como provar? Basta olhar em torno: motos, supermercados, turismo de massa. Mas o mito persistia. E muitos, impenitentes, ainda o repetem. Ele penetrou a sociedade como uma droga intelectual, constituindo-se no verdadeiro ópio do povo. De tal modo essa espécie de toxicodependência penetrou nos espíritos, que mesmo os que não creem na redenção pela igualdade, ao criticá-la, falam em voz baixa, circunspectos, cheios de receios.

Ricos à custa dos pobres?
         “A desigualdade faz bem”, cita ainda o político italiano Antonio Martino, duas vezes ministro entre 1994 e 2006: “Não é verdade que a riqueza dos ricos seja a causa da pobreza dos pobres”. O mais das vezes o contrário é verdadeiro: os pobres seriam menos pobres se o número dos ricos fosse maior. “O melhor modo de não ser pobre é não fazer parte deles”, dizem os norte-americanos, aliás, tão bem sucedidos em matéria de riquezas. Cita ainda Milton Friedman (foto abaixo), prêmio Nobel de Economia (1976) em seu livro Liberdade de escolha:
“O ponto chave não é apenas o fato de que a prática da igualdade contradiz a realidade. O ponto chave é sobretudo o fato de que existe uma contradição fundamental entre o ideal da distribuição igual a todos e o ideal da liberdade individual.” Esta é uma das razões pelas quais não houve e não pode haver liberdade nos países socialistas: a distribuição igual a todos prejudica os mais capazes e os mais aplicados. Estes, desestimulados por um salário igualmente dado a esforçados ou relaxados, cruzam os braços; cai a produção e a pobreza se estabelece.
*       *       *
Escreve Harry G. Frankfurt, filósofo e professor em grandes universidades norte-americanas: “Os pobres sofrem porque não têm o suficiente, e não porque os outros têm mais do que eles, nem mesmo porque alguns têm em demasia.”
Quando Obama, usando a grandiloquência dos hipócritas, discursou: “A desigualdade é o desafio de nossa época”, Harry Frankfurt revidou: "Pelo contrário, o desafio fundamental para nós não é constituído pelo fato de que a renda dos americanos é amplamente desigual, mas sim do fato de que muitas pessoas são pobres.” Nicola Porro pergunta se alguém deseja o aumento dos pobres. Ele diria que não. Alguém desejaria a diminuição do número dos ricos e dos milionários? Ele acha que sim. Mas reduzir o número dos ricos não resolve o problema dos pobres. Ao contrário, a existência dos ricos aumenta a possibilidade de assistência aos pobres. A igualdade seria obtida forçosamente com a diminuição do número dos ricos — e, portanto, da riqueza também. E assim todos se empobreceriam.
*       *       *
Na medida em que as pessoas se preocupam com a igualdade econômica, elas passam a trabalhar não mais para satisfazer às suas necessidades ou aos legítimos interesses de sua família, mas para controlar a quantia de dinheiro que seus colegas recebem. Esse comportamento, diz Harry Frankfurt, essa igualdade escraviza o homem, separando-o de suas necessidades individuais e levando-o a concentrar sua atenção nos desejos e necessidades que já não são os seus. Nasce o regime da inveja, tão característico do mundo socialista. Exemplificava Plinio Corrêa de Oliveira: nesse regime, se alguém que possui um luxuoso Mercedes-Benz vê seu colega passar num Rolls-Royce, sentir-se-á diminuído e gritará: “Injustiça!”. Ele quer a igualdade, e não aquilo que por justiça lhe cabe. Mas a igualdade ostentada é para-vento para sua inveja.
         O Papa Leão XIII, em sua Encíclica Rerum Novarum (1891), dá clara confirmação a esta questão: “Os socialistas vão contra a justiça natural e quebram os laços da família. Mas, além da injustiça do seu sistema, veem-se bem todas as suas funestas consequências: a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos; e, como consequência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria.”
E assim Fabíola não morreu. O Brasil havia rejeitado os rumos que levavam a “essa igualdade tão sonhada”. Justiça foi feita. Fernanda merece nossa oração.
          ( * ) Nelson Ribeiro Fragelli é jornalista e colaborador da ABIM
   





Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)


Côrte Cigana - Vale do Amanhecer

quarta-feira, 22 de março de 2017

JULGAMENTOS



Essa história sobre julgar as pessoas é a melhor que você vai ler hoje


Infelizmente, nós, humanos, temos a (péssima) habilidade de julgar as pessoas rapidamente e, pior, sem qualquer tipo de conhecimento sobre as situações que elas estão vivendo no momento.

Dificilmente nos colocamos no lugar do outro quando não sabemos pelo que estão passando.

A história a seguir é um exemplo comovente disso.

Ela nos ensina a não nos precipitarmos nos julgamentos, mesmo nos momentos mais difíceis.
A história de nossas vidas



Tudo começou quando um médico foi chamado às pressas ao hospital para fazer uma cirurgia em um garotinho.

Depois de receber o chamado do hospital, o médico trocou de roupas rapidamente, chegou ao hospital em alguns minutos e seguiu direto ao centro cirúrgico.

Ao chegar no local, encontrou o pai do garoto andando para lá e para cá no corredor esperando por ele.

Ao vê-lo, o pai gritou: “POR QUE VOCÊ DEMOROU TANTO? VOCÊ NÃO SABE QUE A VIDA DO MEU FILHO ESTÁ EM PERIGO? VOCÊ NÃO TEM NENHUM SENSO DE RESPONSABILIDADE?”

O médico apenas sorriu e respondeu: “Me desculpe. Eu não estava no hospital e vim o mais rápido que pude depois de receber a ligação e, agora, por favor, se acalme para que eu possa fazer o meu trabalho”.

“ME ACALMAR? E se fosse o seu filho naquela sala de cirurgia agora, você ficaria calmo? Se o seu próprio filho morre enquanto espera pelo médico, o que você faz?”, respondeu nervosamente o pai.

Mais uma vez, o médico sorriu e respondeu: “faremos o nosso melhor com a ajuda de Deus e você deveria rezar pela saúde de seu filho também”.

“Dar conselhos quando não está preocupado é muito fácil”, resmungou o pai do garoto.



A cirurgia durou algumas horas e, quando o médico saiu do centro cirúrgico feliz, deu a boa notícia ao pai do garoto: “Graças a Deus, o seu filho está salvo!”

Sem esperar pela resposta do pai, ele se despediu correndo: “se tiver qualquer dúvida, fale com a enfermeira.”



“Que arrogância! Não dava para ele esperar alguns minutos enquanto eu perguntava mais sobre o estado do meu filho?”, o pai comentou com a enfermeira quando ela chegou logo após a saída do médico.

Com lágrimas nos olhos, a enfermeira respondeu: “o filho dele faleceu ontem em um acidente de carro. Ele estava no enterro quando ligamos para que ele fizesse a cirurgia do seu filho.”

E continuou: “agora que ele salvou o seu filho, voltou para terminar o enterro do filho dele”.
Real ou não, essa história nos ensina uma grande lição



Não sabemos se essa história é real, mas ela nos mostra o quanto somos ágeis em julgar o próximo.

É muito importante que não façamos isso quando nos deparamos com alguém que não conhecemos e, consequentemente, não sabemos nada sobre sua vida.

Cuidadores como médicos e enfermeiras, por exemplo, quase nunca recebem o valor que merecem e, mesmo assim, estão lá para nos ajudar todos os dias, salvando vidas.

Estes profissionais trabalham períodos longos e estressantes, apesar de terem suas vidas particulares, sentimentos e seus próprios problemas.

Professores, garçons, garis, enfim, todos merecem o respeito que gostaríamos de ver dispensado para conosco.

Compartilhe essa história com seus amigos e vamos todos refletir sobre essa lição valiosa.

Fonte: en.newsner.com

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Leo Rojas - El Condor Pasa

Crianças no Além


O que acontece com as crianças quando “morrem”? Como vivem no Mundo Espiritual? Voltam a ter um corpo adulto ou permanecem como crianças no Mundo Espiritual? As crianças que desencarnam são Espíritos mais adiantados?
É o que veremos a seguir, segundo ensinamentos dos Espíritos.
De acordo com as instruções de “O Livro dos Espíritos”, questões 197, 198, 199, 346 e 347, e também consoante o ensino dos mentores espirituais, o Espírito da criança não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras existências na Terra ou em outros mundos equivalentes.
Então, muita cautela ao repetir uma crença bastante comum: “um anjinho morreu e foi para o Céu!” – como muito frequentemente ouvimos por ocasião da morte física de uma criança.
Vejamos o que diz “O Livro dos Espíritos”:
q.199- Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na infância?
R: a curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência anteriormente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, não raro, constitui provação ou expiação para os pais.
a) que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
R: recomeça outra existência.
Ensinam os mentores:
Quando um espírito é preparado para a reencarnação, seu perispírito sofre certo restringimento (diminuição) em suas dimensões ideais. Sabemos que o perispírito é maleável, podendo adquirir formas variadas, dependendo da vontade do espírito. É contrátil e expansível, isto é, pode aumentar ou diminuir de volume.
A) Desencarnações na infância NÃO previstas:
A desencarnação na infância verifica-se, na maioria dos casos, por fatores NÃO previstos. Isto quer dizer que a desencarnação prematura muitas vezes NÃO foi objeto de programação espiritual.
Isso acontece:
1-por qualquer acidente material muito próprio da organização humana e das condições precárias da vida planetária, onde o ambiente é hostil e sujeito as mais diversas provações;
2-descuido dos pais com sua saúde;
3-assistência médica inadequada (tratamento médico negligente ou deficiente);
4-insuficiência orgânica;
5-fatores ambientais, decorrentes das condições sócio-econômicas.
B) Desencarnações na infância Previstas:
Ocorrem quando a desencarnação na infância verifica-se por fatores previstos no histórico espiritual do Espírito, isto é, a desencarnação prematura, neste caso, foi objeto de programação no Plano Espiritual.
São os casos previstos na questão 199 de O Livro dos Espíritos. Estas crianças vieram completar o tempo de existência prematuramente interrompida na encarnação anterior por um suicídio ou acidente, muito comuns em planetas como a Terra.
Obs: a morte da criança, também, pode demarcar o final de um ciclo de encarnações terrenas punitivas ou expiatórias. A partir daí, reencarnarão sim, mas com lúcidos desejos e predispostos ao bem, a fim de continuarem progredindo não mais através de provações, mas de realizações beneméritas no vasto campo da moral, da justiça, da ciência, do amor etc.
C) Por que, quase sempre, continuam crianças no Mundo Espiritual?
Como a diminuição do perispírito foi realizada antes dessa encarnação malograda, não convirá que o mesmo se desfaça durante o período de espera no Além, pois a volta desse espírito em outro corpo se fará com brevidade na mesma família, se possível, através dos mesmos pais, razão por que não conviria desambientá-los das condições humanas que ainda ontem experimentavam (“Escola no Além”, psicografado por Chico Xavier e “Cânticos do Coração” de Yvonne Pereira).
Escolas, creches e ambientes apropriados no Plano Espiritual:
Os Espíritos nos esclarecem que existem departamentos e escolas no Mundo Espiritual adredemente preparados para o acolhimento das crianças desencarnadas até a chegada da nova reencarnação, que poderá ocorrer na mesma família, caso possível. Nas escolas continuam aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais adaptados à idade e compreensão das crianças – por isso são separadas por faixas de idade e entendimento (como ocorre aqui na Terra). Importância muito grande é dada à disciplina: estudo, dedicação e aceitação do desencarne são temas preferenciais.
No livro “Escola no Além”, de Chico Xavier, “Verinha”, a garotinha desencarnada, protagonista da obra, é levada para nova reencarnação por meio da sua própria mãe, no entanto, por questões fisiológicas aquela mulher (que seria sua mãe por duas vezes seguidas numa mesma existência) , não poderia mais recebê-la. Foi assim que a Espiritualidade decidiu ligá-la à sua tia que podia e desejava uma gravidez. De qualquer forma, Verinha acabou por permanecer na mesma família, agora como sobrinha da sua primeira mãe.
D) Informações Complementares:
1- se o Espírito não for reencarnar brevemente poderá adquirir sua forma adulta. Muitas vezes o corpo espiritual “cresce” no mesmo ritmo que cresceria se estivesse encarnado no corpo material que perdeu. Outras vezes, rapidamente, de acordo com a evolução e vontade do Espírito. Isso justifica porque muitas mães que perderam seus filhos na infância sonham com eles já adultos;
2- outras vezes, mesmo tendo condições de tomar uma forma adulta, o Espírito prefere ficar com a forma infantil por variados motivos;
3- Quando, pois, um espírito desencarna durante a infância, na grande maioria das vezes, não o faz por ser essa sua última existência na Terra ou porque se trata de um espírito mais adiantado;
4- Os espíritos Léon Denis e Dr. Bezerra de Menezes têm afirmado que a mortandade infantil na Terra constitui problema também para o mundo espiritual, já que muitos casos de mortes prematuras não estão programados (por Yvonne Pereira, médium).
As taxas de mortalidade infantil são sempre maiores nos Estados mais pobres do Brasil, bem como são igualmente maiores nos países mais pobres do mundo, como mostram os gráficos, abaixo.
VEJA AS TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL POR ESTADO NO BRASIL
MORTALIDADE POR ESTADO
VEJA ALGUMAS TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL DE OUTROS PAÍSES
brasil e mundo taxas
Bibliografia:
1-O Livro dos Espíritos;
2-Cânticos do Coração, Vol II –Yvonne Pereira;
3-Mensagem do Pequeno Morto– Psicografia de Chico Xavier;
4-Escola no Além – Psicografia de Chico Xavier;
5-Crianças no Além – Psicografia de Chico Xavier
6-Resgate e Amor – Psicografia de Chico Xavier
Fernando Rossit

segunda-feira, 20 de março de 2017

Desapego

Allan Kardec afirma que o egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver a outra, deve ser o alvo de todos os esforços do ser humano, caso queira assegurar a sua felicidade tanto neste mundo quanto no futuro.


Sábio é aquele que renuncia pela força da verdade a si mesmo, libertando-se do egoísmo – grande causador do apego. Esquecer ou deixar para mais tarde a evolução espiritual, para aquisição das riquezas materiais, é marca inegável de apego e imperfeição.


Nós somos almas ainda muito apegadas às pessoas, situações, à matéria e emoções, sentindo grande dificuldade em deixar ir o homem velho, o desnecessário e até mesmo quem precisa partir para continuar seu caminho evolutivo longe de nós, aqui ou em outro plano.


Deixando um pouco de lado as questões materiais, vamos refletir sobre o apego às pessoas encarnadas e às desencarnadas. O apego excessivo a toda e qualquer coisa é pernicioso tanto quanto o desapego absoluto pode significar desleixo.

O apego é consequência de sentimento de posse, de dependência, de insegurança e ainda, a falta de fé na imortalidade da alma. O que aprendemos com a Doutrina Espírita é que precisamos exercitar amor incondicional para com todos iniciando com a nossa família.

A vida é feita em ciclos. É preciso saber quando uma etapa chega ao final e permitir que ela se encerre. O fim de um emprego, de um relacionamento, um filho que parte para longe, pessoas amadas que desencarnam.

Uma questão muito difícil de se vivenciar, é amar nossos entes queridos sem apego. Quase sempre nos julgamos insubstituíveis junto àqueles que amamos, achamos que ninguém, vai amá-los, mais do que nós, que somos indispensáveis.

Apegamo-nos assim, esquecendo que eles também são amados por Deus e podem ser chamados por Ele a qualquer momento. Infelizmente, nossa cultura não nos prepara para o desencarne.

Somos companheiros de viagem, cabendo a cada um caminhar de acordo com o que foi planejado antes da reencarnação. Temos um tempo previsto de permanência no planeta e algumas tarefas que devem ser cumpridas.

Muitas vezes, nessas caminhadas, somos levados a nos distanciar um do outro, mas afetos sinceros não se separam. Podem estar ausentes, mas um dia se reencontrarão.

Os laços de carne se rompem, mas não os laços de amor!
Deixar que nossos amados partam antes de nós, é algo que devemos procurar entender e aceitar com resignação. A ausência do convívio com eles, pode gerar um sofrimento destrutivo para nós mesmos e angustiantes para os que se foram.
 
É claro que sentiremos a dor da saudade, mas um sentimento sem desespero, sem revolta, sem desequilíbrios. Precisamos aprender a amar com desapego, ampliar o número de nossos afetos, sem a ilusão da posse.

Se formos chamados pela desencarnação, continuemos a amá-los, respeitando-os e ajudando-os porque, a vida do Espírito após a Morte do Corpo Físico, Continua...

Quando se propõe o desapego, não significa abandonar o mundo, mas entender a existência terrena como transitória e passageira; o que é imortal e verdadeiro é o Espírito.

É necessário desapegar-se das coisas, das pessoas, das situações e sentimentos que nos algemem,  permitindo assim, que uma nova etapa se inicie em nossa vida. Isso não significa amar menos ou descuidar, mas, ao contrário, enquanto o amor liberta e cuida, o apego aprisiona e sufoca.

Sabemos que o espírito vivencia experiências para o seu crescimento moral e intelectual, e para isso, ele reencarna. Será que não seria egoísmo de nossa parte, não permitir e não aceitar que nosso ente querido parta para uma nova jornada evolutiva?

No cap. XIV do Evangelho temos, muito bem desenvolvido, a passagem bíblica quando Jesus explica a real ordem da família: Quando entra um de seus discípulos e diz: Mestre, estão lá fora sua mãe e seus irmãos!

E Jesus estende as mãos apontando seus apóstolos e diz: Eis aqui minha mãe e meus irmãos porque todo aquele que faz a vontade de meu PAI, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A Doutrina Espírita vem nos esclarecer que Jesus, nesta passagem, queria mostrar-nos que além de nossa família corporal temos a nossa família espiritual.

Lembrando que somos Espíritos vivendo uma experiência na Terra e nossa verdadeira Pátria é a Pátria Espiritual. Portanto a Família Espiritual é formada por Espíritos ligados por laços de afinidade, sintonizados pelos pensamentos e ideais dentro do mesmo padrão vibratório.

Isto explica nossa simpatia por esta ou aquela pessoa, muitas vezes, mais até do que um membro próximo de nossa própria família.

Compilado por Harmonia Espiritual

domingo, 19 de março de 2017

Trino Amonio | 1º Lua | Betinho | 1ª Entrevista | Projeto Omeyocan

Caverna de 700 anos

Posted: 18 Mar 2017 03:00 AM PDT
Tudo bem se você não perceber a entrada para esta caverna de 700 anos em Shropshire, na Inglaterra.
Afinal de contas, ela se parece muito com uma toca de coelho.
No entanto, o final do túnel revela uma série de cavernas em seu estado natural que eram usadas pelos Cavaleiros Templários, uma ordem religiosa medieval que lutou nas Cruzadas (movimentos militares cristãos).
As cavernas, que são impressionantes, estão escondidas a menos de um metro do campo de um fazendeiro local.
Michael Scott, um fotógrafo de Birmingham, montou uma busca desta maravilha histórica depois de assistir ao vídeo do local online.
“Fiz uma longa caminhada pelo campo para tentar encontrar a entrada para as cavernas, mas, se você não sabe que está lá, você passa por ela e nem percebe”, afirmou o fotógrafo de 33 anos.
“Está a menos de um metro abaixo da terra, portanto, está mais para dentro do campo do que abaixo dele. Levando em consideração o tempo que está aí, as cavernas estão em condições excelentes, é como um templo sob a terra.”
O túnel leva a uma trama de caminhos completamente intocados e repletos de arcos que foram minuciosamente talhados.
Michael disse, ainda, que a entrada da caverna é baixa e estreita, portanto, as pessoas mais altas terão de agachar e rastejar para conseguirem adentrar a área.

Incrível, não é mesmo?

Imagine o tanto de história que ainda pode ser explorada por aí.
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Fonte: metro.co.uk