terça-feira, 31 de julho de 2018

Origem remota do Vale do Amanhecer




EQUITUMANS - Há 32.000 anos – trezentos e vinte séculos atrás –, uma frota de naves extraplanetárias pousou na Terra, e dela desembarcaram homens e mulheres, duas ou três vezes maiores do que o tamanho médio do Homem atual. Sua missão era a de preparar o planeta para futuras civilizações. Para isso, mudaram a topografia e a fauna, trouxeram técnicas de aproveitamento dos metais, além de outras coisas essenciais para aquele período e os que se seguiram. Chamavam-se Equitumans, e seu domínio do planeta durou 2.000 anos. Depois disso, o núcleo central desses missionários foi destruído por uma estranha catástrofe, e a região em que viviam se transformou no que hoje se chama Lago Titicaca. Em nosso livro “2.000 – Conjunção de Dois Planos”, os Equitumans são descritos com mais detalhes.

TUMUCHYS - Depois disso – de 30 a 25 mil anos – existiram outros missionários, que se chamaram Tumuchys. Esses eram predominantemente cientistas, que estabeleceram avançada tecnologia, cujo principal objetivo era a captação de energias planetárias e extraplanetárias. Foram esses cientistas que construíram as pirâmides, ainda existentes em várias partes da Terra, incluindo as do Egito. Esses e outros monumentos megalíticos foram construídos de acordo com um planejamento para todo o planeta. Posteriormente, esses gigantescos edifícios foram utilizados pelos povos que vieram depois, com outras finalidades. E os métodos científicos se transformaram em tabus e religiões. Mas, a energia armazenada até hoje se conserva, preenchendo os propósitos a que foi destinada.

JAGUARES - Depois dos Tumuchys – entre 25 e 15 mil anos atrás – vieram os Jaguares. Estes foram os manipuladores das forças sociais que estabeleceram as bases dos povos e nações. Mais numerosos que os Equitumans e os Tumuchys, eles deixaram suas marcas em todos os povos, e é por isso que a figura desse felino aparece em tantos monumentos antigos. Aos poucos, esses espíritos foram deixando para trás essas identificações, e foram nascendo em meio aos povos e nações que eles haviam ajudado a criar.

A partir daí, podemos entrar na História e identificar, razoavelmente, as civilizações que se seguiram até nossa época. Nomes como chineses, caldeus, assírios, persas, hititas, fenícios, dórios, incas, astecas, gregos, etc. já nos são familiares pela História. Nessas raças e povos, através de milhares de anos, esses experimentados espíritos acabavam, sempre, ocupando posições de mando e se destacavam como reis, nobres, ditadores, cientistas, artistas e políticos.

Nessa movimentação gigantesca, no tempo e no espaço, podemos traçar as origens mais próximas dos espíritos que, hoje, fazem parte da missão chamada Vale do Amanhecer, a partir dos hititas, depois os jônios e os dórios. Mais tarde, vamos encontrá-los em Esparta, Atenas, Egito e Roma. Principalmente em Esparta e na Macedônia, teve início o percurso que se poderia chamar a “Era Moderna” dos Jaguares. A partir dessa origem, os destinos dos Jaguares foram convergindo para a Era de Peixes, para o nascimento de Jesus. Aqueles que eram da falange do Jaguar, que no século XVI tomou o nome de Seta Branca, fizeram seu juramento e iniciaram sua nova fase, agora sob a bandeira de Jesus e sua Lei do Perdão. Jesus inaugurou a fase de redenção kármica do Sistema Crístico, chamada Escola do Caminho, e, desde então, esse grupo de Jaguares passou a agir de acordo com ela. Assim, no decorrer desses quase vinte séculos, os ciclos civilizatórios têm sido orientados no sentido da redenção, do ressarcimento e do retorno dos espíritos para sua origem, a caminho de Deus.

A partir dessa ideia, as guerras, as catástrofes e os desenganos passaram a ter um sentido, uma razão de ser, servindo como escola e liça de treinamento para os espíritos, individualmente. Com Jesus nasceu a abertura para a individualidade, onde, antes, só havia caminho para a personalidade. Na Escola do Caminho, o artista é mais importante que o personagem que ele representa.

Isso explica porque a visão do mundo só é válida em termos do indivíduo, e não de acordo com padrões condicionadores. As encarnações são como papéis, em peças previamente escritas e ensaiadas. Cada artista tem seu papel e seu desempenho: pode melhorar ou piorar a cena. A peça torna-se boa ou má, de acordo com o conjunto do desempenho. E, como no teatro, também o público tem o seu papel, pois não se concebe representação sem público. Cada peça tem sua mensagem, e o artista é considerado bom ou não, de acordo com sua capacidade de contribuir para que ela seja perfeita. Assim, dentre as muitas peças apresentadas no palco da vida, nesses 2.000 anos, surgiu a estória da escravidão e o nascimento da didática dos “Pretos Velhos”.

Os Jaguares da falange que hoje compõem o movimento do Vale do Amanhecer, são espíritos evoluídos, que já ocuparam personalidades importantes entre os Equitumans, Tumuchys e Jaguares. Na sua maioria, foram líderes nas ciências, nas artes, nas guerras e na direção dos povos e nações. Isso os tornara orgulhosos e soberbos, e, como consequência, eles haviam se endividado muito. Surgida a Era de Jesus, teriam que passar pelo crivo da Humildade, da Tolerância e do Amor, como, aliás, todos os espíritos que iriam compor a humanidade desses dois milênios. Mas, para eles, habituados às lideranças, seu papel teria que ser de destaque.

E assim aconteceu... Portugal dominava os mares, nos séculos XV e XVI. Seus navios singravam as águas dos continentes, e iam deixando colônias onde acostavam. Dessas colônias, em países considerados exóticos pelos europeus, iam para a Europa as mercadorias especiais, as “especiarias”. Com essas mercadorias vieram, também, os escravos. Os europeus estavam habituados, desde tempos remotos, com a ideia da escravidão de prisioneiros de guerra ou devedores de dinheiro. A ideia do escravo pela simples escravização existia, nessa época, mais na África e no Oriente. Com a vinda dos primeiros escravos negros importados, nasceu sua comercialização, que se tornou importante na Era dos Descobrimentos. No decorrer dos anos, a escravidão se tornou uma instituição, um hábito normal de vida, aceito, inclusive, pelas religiões. Assim era quando o Brasil foi descoberto. Pouco depois do descobrimento, já começaram a vir os primeiros escravos para a lavoura de cana de açúcar. Esse comércio durou até 1888.

Para a História, a escravidão ficou registrada como apenas um episódio, às vezes chamado de “mancha negra da História do Brasil” ou como resultante dos fatos econômicos da época. Para o plano espiritual, a escravidão foi, na realidade, o movimento redentor, a grande prova dos espíritos missionários, dos endividados, dos orgulhosos, pois tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da personalidade, com isso obrigando a emersão da individualidade.

Como no teatro, em que, às vezes, o artista sobrepõe-se ao personagem, certo número de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando raízes na religiosidade brasileira.

Dentre esses escravos estavam um sem número de Jaguares que, por sua vez, haviam sido Equitumans e Tumuchys. Dois velhos líderes se destacaram, dois espíritos excelsos que, na qualidade de missionários, se submeteram à difícil prova, duas individualidades que representaram os personagens Pai Zé Pedro e Pai João. Nos 372 anos que durou a escravidão no Brasil, eles foram escravos em duas encarnações.

A escravidão tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da PERSONALIDADE e o consequente nascimento, ainda na Terra, da INDIVIDUALIDADE. A pessoa humana perdia sua identidade ao ser escravizada, ou já nascia sem ela, se nascesse filha de escravo. A consequência doutrinária desse fato é de grande importância: não podendo impor as exigências do corpo e da alma, o escravo era praticamente obrigado a ceder às exigências de seu espírito. Daí nascerem as práticas mediúnicas entre os escravos no Brasil.

Numa primeira encarnação, Pai Zé Pedro e Pai João eram escravos vindos da África. Como bons missionários, foram os primeiros a sentir na carne os rigores da dolorosa experiência encarnatória. Ao envelhecer e serem considerados pelos seus senhores como inúteis, ele, aproveitando a nostalgia natural dos seus companheiros de escravidão, criaram a prática dos “encantos”. Esses tradicionais espíritos de grandes chefes, agora reduzidos às figuras de míseros escravos, tinham, também, pertencido a civilizações em que praticamente não se utilizara a escrita no cotidiano. As ordens eram transmitidas e recebidas pelo som, pelo comando da voz, pelas senhas secretas, pela magia vibratória. Suas memórias estavam treinadas, nesses milhares de anos, pela gravação dos fatos narrados, cantados, expressos pelo som. Quando o som não se tornava possível, a comunicação era pelo gesto, pela mímica. E assim os escravos se comunicavam, davam vazão aos anseios de seus espíritos, pelo gesto, pela dança, pelos cânticos e pelos gemidos... O instrumento mais simples e mais prático foi o ATABAQUE. Pai João sentava-se em um toco e tocava seu atabaque. Seu som cadenciado ia formando os MANTRAS, que se espalhavam misteriosamente nas florestas e nas almas dos homens. E assim, lentamente, através do enredo dramático, num palco privilegiado adrede preparado, chamado Brasil, foram nascendo os chamados cultos afro-brasileiros.

Como espíritos veteranos deste planeta e integrantes da missão do Cristo Jesus, Pai João e Pai Zé Pedro eram possuidores da necessária bagagem mediúnica e iniciática que lhes facilitava a tarefa. Embora pertencentes a fazendas distantes uma da outra, eles se transportavam e conversavam entre si. Pai João, mais habituado que Pai Zé Pedro aos reinados e comandos, era o executivo. Pai Zé Pedro, mais místico, executava a Magia. E foram acontecendo coisas extraordinárias nas relações dos escravos com seus senhores.

A História do Brasil está cheia de lances emocionantes que envolveram não só os escravos como, também, os brancos. É preciso lembrar que nem todos os espíritos a serem redimidos haviam nascido como escravos. Todos, porém, tinham uma parte no enredo, todos participavam, de uma forma ou de outra, do gigantesco drama kármico. Enquanto isso, as práticas de Magia, os cultos misteriosos e mediúnicos, iam se desenvolvendo entre os escravos, em muitos aspectos envolvendo, também, os brancos senhores. Sob a orientação dos Mentores e a execução de espíritos missionários encarnados, surgiram as práticas religiosas miscigenadoras.

Mais tarde, Pai João e Pai Zé Pedro voltaram em novas encarnações, ainda como escravos, mas, desta vez, nascidos na Índia. A partir desse retorno as práticas foram evoluindo, agora com o lastro místico da Índia e do Tibete. Nasceu a mediunidade iniciática e, com ela, a passagem de espíritos sofredores, a redenção mediúnica.

Os cultos foram se misturando e fazendo parte de uma sociedade brasileira ainda incipiente. Na Europa, nascia o Espiritismo de Kardec e as práticas se misturavam com o catolicismo oficial. Essa é a razão da dificuldade na separação das raízes dos cultos no Brasil. Os historiadores nunca vão encontrar uma linha pura e com sua origem determinada. Mas, no mundo espiritual, os planos prosseguiram com naturalidade, objetivamente. Enquanto os conflitos sociais agitavam a superfície dos males da alma e do corpo, o espírito prosseguia tranquilo nas suas tarefas de reajustes.

Nesse período surgiu o episódio das Princesas de Mãe Yara. Havia sete espíritos de mulheres que haviam participado ativamente de muitas encarnações dos Jaguares. Numa dessas encarnações, elas haviam morado na mesma cidade de Pompéia.

Essa cidade do império romano tinha sido um balneário, cidade recreio dos ricos romanos e, no período de decadência, se transformado em uma cidade cheia de vícios.

Um dia, houve uma erupção de um vulcão, o Vesúvio, e Pompéia ficou coberta de cinzas. As sete moças morreram nessa tragédia e seus espíritos permaneceram no recolhimento e na revolta. Depois disso, elas encarnaram várias vezes, até atingir a evolução. Mas, elas conservavam, ainda, os resíduos de seus compromissos, assumidos na vida leviana que haviam tido anteriormente. Com isso, elas foram incluídas no plano redentor da escravidão. Seis delas nasceram como filhas de escravos e uma numa família de colonizadores portugueses. Embora não se conhecessem, pois viviam em fazendas diferentes, elas tinham um traço em comum: não se adaptavam, não aceitavam a sua condição de crioulas escravas. A sétima moça, aquela que havia nascido como branca, também era inconformada com a vida daquele Brasil Colônia e, sempre que podia, procurava a senzala, para conviver com as escravas.

Uma a uma, as crioulas foram fugindo de suas senzalas e, orientadas pelo plano espiritual, foram se encontrando numa determinada região. Nesse lugar havia uma cachoeira que escondia um ponto da floresta de difícil acesso, e lá elas estabeleceram seu lar.

Pai João e Pai Zé Pedro, com o conhecimento da missão reservada para aqueles espíritos missionários, encobriam, com suas astúcias de velhos escravos, a escalada das crioulas. A branca e loura sinhazinha, estimulada pelos velhos laços espirituais, também buscou a companhia das crioulas.

Certo dia, ela apareceu num barco e trouxe consigo uma enorme bagagem de objetos e alimentos. E, assim, a falange ficou completa. A região da cachoeira das crioulas passou a ser um local de encontro de escravos e escravas, que buscavam o lenitivo para sua vida de dores e sofrimentos. Os pretos velhos montavam guarda e usavam todo seu conhecimento da Magia para que os planos tivessem prosseguimento. Os atabaques percutiam nas noites de lua cheia e os escravos dançavam e cantavam.

Aos poucos, a energia extra-etérica foi se juntando com a força mediúnica e as bases da futura religiosidade foram se firmando. A Magia dos pretos velhos produzia os fenômenos de contato entre os planos. Usando seus conhecimentos das ervas e das resinas, os velhos escravos materializavam espíritos e faziam profecias dos acontecimentos. A cachoeira das crioulas passou a ser um ponto de irradiação de forças espirituais.

Tanto os espíritos encarnados como os desencarnados iam se impregnando da Doutrina e formando falanges de futuros trabalhadores na seara do Cristo.

Enquanto na parte litorânea do Brasil Colônia surgia uma religiosidade nova, calcada nas tradições dos Pretos Velhos e dos Caboclos, no interior e no oeste brasileiro, ainda não penetrados pelos brancos, havia acontecimentos semelhantes, mas de uma ordem diferente. Ali, as tribos nômades, em guerras permanentes, percorriam as florestas repletas de energias deixadas pelas antigas civilizações desta parte do mundo, das vanguardas dos Tumuchys e dos Jaguares de milhares de anos anteriores.

Usinas de forças cósmicas e extra-etéricas, desativadas e cobertas pela vegetação bravia, eram e são veneradas pelos índios como lugares sagrados. Bem para o oeste, nas fronteiras então inexistentes com a América hispânica, nos contrafortes dos Andes, havia um poderoso cacique, cujo exército era composto por cerca de 800 guerreiros. Nesse tempo, enquanto os portugueses, franceses e holandeses disputavam a conquista do litoral leste da América do Sul, os espanhóis penetravam ao sul e ao norte, em direção ao centro-oeste. Munidos de armas de fogo e de cavalos, sedentos de ouro e pedras preciosas, esses guerreiros desembarcados foram conquistando os territórios andinos e derrotando os Incas desprevenidos. Numa dessas batalhas desiguais, uma tribo Inca, sentindo-se ameaçada de extermínio, pediu ajuda ao poderoso cacique da floresta. Este, com seus 800 guerreiros, atendeu ao apelo e foi enfrentar os espanhóis. Poucos da tribo o sabiam, mas o grande cacique, como Pai João e Pai Zé Pedro, era o espírito reencarnado de um grande mestre planetário, que já havia sido um Jaguar, um espartano, um faraó e, já na Idade Média europeia, o espírito que se chamou Francisco, canonizado pela Igreja Católica como São Francisco de Assis.

Sua missão, no comando da tribo de guerreiros, era a de levar aqueles velhos espartanos à evolução. Enquanto esses sofriam as agruras do índio nômade, outros passavam pelo crivo doloroso da escravidão negra. Mas, tanto num lado como no noutro, havia muitos dos espíritos dos velhos Equitumans, dos Tumuchys e dos Jaguares, que haviam prestado seu juramento ao Mestre Jesus dois mil anos antes.

O grande cacique enfrentou os espanhóis com muita diplomacia, evitou o derramamento de sangue, sem deixar de salvar aquela tribo Inca e, por esse feito, acrescentado à sua atuação humanitária, ganhou o nome de Cacique Seta Branca. E, assim, os episódios de verdadeiro heroísmo espiritual foram sucedendo de um lado e de outro.

Do Brasil Colônia ao Brasil Império, no litoral escravocrata e no oeste selvagem, o Sistema Crístico foi sendo implantado, com rotulagem diferente, mas igual no seu cerne, preparando o advento do próximo milênio. É preciso se ter em conta esses fatos e muitos outros, impossíveis de serem relatados aqui, para se entender o fenômeno “Vale do Amanhecer”.

A partir da Segunda metade do Século XIX, os velhos Equitumans e Espartanos começaram a se reunir no Brasil ainda imperial, mas já independente. O local escolhido foi um ponto do território brasileiro, no sul da Bahia, composto de duas enormes fazendas e um arraial, chamado Angical. Para lá convergiam escravos recém libertos, políticos exilados da Corte, aventureiros e pessoas em busca de riqueza fácil, longe dos olhos administrativos da Corte. O ponto focal desse encontro era uma velha casa de fazenda, chefiada por uma ex-escrava chamada Matildes, conhecida por nós como o “Congá de Mãe Tildes”. Essa foi a última encarnação da maioria dos espíritos, antes da atual, que compõe a falange dos Jaguares de Pai Seta Branca.

Essa falange é composta por cerca de 30.000 espíritos, identificados através dos milênios com as mesmas tendências e, atualmente, absolutamente integrados no Sistema Crístico. Alguns desses espíritos já se redimiram na Lei Kármica, e estão no comando da missão, junto ao Pai Seta Branca, o responsável por ela. Outros estão encarnados, ainda na fase de redenção kármica, e cumprem sua missão no Vale do Amanhecer. Outros ainda estão para chegar, aguardando sua vez nos planos etéricos.

Mário Sassi (in memorian)
 LEIA MAIS SOBRE O VALE DO AMANHECER AQUI:






Algumas explicações da Doutrina do Amanhecer sobre:
·         Doutrinas religiosas
·         Ritual
·         Pretos Velhos e Caboclos
·         Assistência social
·         Seres e veículos extraterrestres
·         A Cruz e a Elipse
·         Mediunidade
·         Ciência do Homem
·         A Ciência do Cosmos
·         O proselitismo
·         O invisível da Terra
·         A Estrela Candente

Para Visitantes e Pacientes: 

PERGUNTAS E RESPOSTAS - Entendendo os conceitos e como funciona
·         O que é o Vale e a Doutrina do Amanhecer?
·         E o que são esses trabalhos espirituais?
·         E o que acontece quando eu chego lá?
·         E depois de passar nos outros trabalhos?
·         Quais os endereços do Vale do Amanhecer?
·         Quais os horários de atendimento do Vale do Amanhecer?
·         A Doutrina do Amanhecer trabalha com quais tipos de espíritos?
·         O Vale do Amanhecer trabalha com adivinhações e previsões?
·         Existem outras restrições para determinados trabalhos?
·         E com relação a vestimentas, existe alguma restrição?
·         Tenho que pagar por alguma coisa?
RESPOSTAS DESTAS E OUTRAS PERGUNTAS

Tia Neiva - Imperdível - (Duri Dovalli) - Vale do Amanhecer

domingo, 29 de julho de 2018

Evangelho segundo S. Mateus 13,24-30.

Naquele tempo, Jesus disse às multidões mais esta parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo.
Enquanto todos dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora.
Quando o trigo cresceu e começou a espigar, apareceu também o joio.
Os servos do dono da casa foram dizer-lhe: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem então o joio?’.
Ele respondeu-lhes: ‘Foi um inimigo que fez isso’. Disseram-lhe os servos: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’.
‘Não! – disse ele – não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo.
Deixai-os crescer ambos até à ceifa e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar; e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro’».

quarta-feira, 25 de julho de 2018

TEMPO CERTO



De uma coisa podemos ter certeza:
De nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto,
mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo,
aí acontecem os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca
por pura ansiedade de não aguardar
o Tempo Certo.

Mas alguém poderia dizer:
Mas qual é esse tempo certo???
Bom, basta observar os sinais...
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano,
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer;
mas com certeza,
o sincronismo se encarregará de colocar você
no lugar certo, na hora certa,
no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa!!!
Basta você acreditar que
Nada Acontece Por Acaso!!!
E talvez seja por isso que você
esteja agora lendo essas linhas...
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais já estão por perto,
e você nem os notou ainda.
Lembre-se que:
O universo sempre conspira a seu favor,
quando você possui um objetivo claro
e uma disponibilidade de crescimento.
Paulo Coelho

terça-feira, 24 de julho de 2018

Atualizações sobre Elevação de Energia

Estamos passando através de um profundo portal de Luz. Se essas palavras ressoam consigo pode estar a experienciar:


desmoronar da linha do tempo,


sincronicidades,



energia baixa,


pensamento expansivo,


hipersensibilidade a pessoas e locais,


desidratação,


perturbação do sono,


irritabilidade do estômago,


e estado de sonho elevado.


Portais e pórticos, tsunamis de luz nos imergem em campos vibratórios mais elevados, nossa vibração celular sobe no espectro de frequências. Nosso sistema energético de mente, corpo e alma é trazido online com reinos dimensionais mais elevados. A chave para as atualizações cósmicas é nos movermos para o Presente, redescobrindo o nosso Eu Sou. Nós conscientemente vivermos no momento.

Nossa percepção do tempo flutua à medida que nos unimos ao presente, o nosso centro fortalecendo e limpando. Na medida em que o fluxo energético aumenta através de nossos chacras nos transformamos de dentro para fora. Sabemos em primeira mão que há mais no mundo do que aquilo que vemos, ouvimos, sentimos e somos informados. Nosso sexto sentido entra em ação. Reconhecemos a verdade em nós mesmos e ao nosso redor.

Nossas vidas mudam drasticamente. As mudanças são conduzidas a partir do coração, direcionadas para aliviar a dor, aumentando a calma e liberando o estresse, a culpa e o medo.

Despertar é transcendência, é experimentar a quinta dimensão ou dimensões mais elevadas. É assumir a responsabilidade pelo nosso bem-estar e pelo bem-estar de nossas comunidades. Tudo isso está enraizado na gratidão. A amargura, o oposto da gratidão, vem da recusa em processar, aceitar e liberar. Podemos bloquear atualizações, podemos atrasá-las, recusá-las. Nós ditamos nossas próprias frequências. Isso é livre arbítrio. A vontade de se render à evolução do nosso ser está entrando em nosso poder como manifestadores em um mundo quântico.

Pesquise, leia sobre o processo de despertar, sinta-se confiante ao escolher a espiritualidade energética. Saiba que você não está sozinho. Saiba que há muitos de nós acordando para um universo quântico. Continuamos a agir na terceira dimensão como pessoas em seu corpo de luz ativado. À medida que elevamos nossas vibrações, mais nos liberamos dos tentáculos da matrix. Nós escolhemos alegria ao invés de ódio, amor ao invés de medo, atenção ao invés de estresse. Nós nos tornamos a mudança que então vemos no mundo.

Relaxe, beba água, pesquise, medite e reflita. Deixe sua mente viajar, seu corpo descansar e sua alma esticar as suas asas. Estamos nos tornando algo mais, mais humano, mais avançado, intergaláctico e espiritual. Esteja consciente do processo. Fale e ouça o seu corpo, seja positivo e gentil quando pensar no seu corpo. Sentimentos se traduzem em frequências energéticas, ressoando de modo positivo ou negativo. Os sentimentos estabelecem nossa vibração celular, que resulta na nossa saúde, estado mental e sentido de alma. O Eclipse Lunar da Lua de Sangue é o cume desse grande tsunami de Luz. Fique centrado, de coração aberto, protegido e na frequência do amor, pessoas bonitas, é tempo de surf cósmico.

Morag
Fonte: https://awakening5dhealing.com/ – Edição e tradução exclusiva Trabalhadores da Luz: Laudi Fagundes e Margarida Estevam.

domingo, 22 de julho de 2018

Cancelamento de Karmas – semana de 22 a 28 julho

Muita atenção – 
Amados irmãos,
nós estamos aqui mais uma vez em nome de  toda a Confederação Galáctica para deixar uma mensagem importante para vocês.
Segundo a nossa contagem temporal do vosso planeta, durante toda a semana que estará começando neste domingo até o próximo sábado, estará disponível para essa galáxia uma imensa onda de cancelamentos de karmas.
Isso significa que muitos karmas serão apagados completamente do registro akáshico.
Eles serão reduzidos a nível de lembranças, saindo completamente do aspecto da memória celular como eram antes. Nós vos aconselhamos a fazer meditações diárias nesta semana, com a simples intenção de ancorar as energias de limpeza de karma disponível.
Nota Trabalhadores da Luz: como exemplo, pode entrar em meditação com o seguinte pensamento: Ancoro neste momento as energias da limpeza de karmas que estão disponíveis para a humanidade.
Uma vez que as energias são ancoradas, elas irão começar a trabalhar na consciência, desativando as memórias celulares, por isso é importante dizer que todo carma constrói hábitos, como por exemplo, fumar, usar drogas, se comportarem de um modo específico com com as pessoas ou com um uma pessoa em especial etc.
Isso significa que a memória celular age até um certo ponto, depois disso, entra a lembrança que produz o comportamento e essa será a vossa parte de fazer a  limpeza.
Observe o vosso comportamento, não só nesta semana, mas também nas que virão,  para que vocês sejam capazes de entender onde é que vocês estão sendo repetitivos, quais são os comportamentos que  vos trazem dor, e que mesmo assim vocês repetem. Ao invés de brigarem sempre pelas mesmas coisas com os mesmas pessoas, entrem em contato com a verdade de que o mais importante de tua jornada é o teu bem-estar e que ninguém pode plantar sementes de amor ao seu redor além de você.
Seja a tua paz!
Ninguém é responsável pelo teu desconforto, ele é resultado de alguma crença que está se sentindo ameaçada.
Chegou o momento de assumir que toda a tua vida é governada pelo teu poder de criação. Não são os outros, é sempre você, e agora você terá uma grande ajuda para mudar condicionamentos que tenham sidos estabelecidos em outras vidas.
É um grande momento para humanidade, nós ficamos muito felizes com isso, porque o nosso amor está sempre ao vosso lado e sempre que vocês pedem a nossa ajuda, ela é enviada no mesmo instante.
Amados irmãos, vos deixamos dentro do amor da consciência que acolhe a todos nós.
Nós somos o Conselho de Andrômeda
Canalizado por Luciana Attorresi  –  Fonte: http://trabalhadoresdaluz.com

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Respostas curtas para refutar os argumentos abortistas

O movimento abortista conseguiu este ano apoderar-se da Irlanda, um país católico que outrora fora um estandarte da causa pró-vida. Com o intuito que não caiamos nessa mesma tentação, é importante que saibamos defender o nosso posicionamento em favor da vida. Segue algumas respostas para as objeções abortistas mais comuns:

ARGUMENTOS BIOLÓGICOS

“NÃO SE SABE QUANDO A VIDA COMEÇA”

Errado. Podemos constatar empiricamente que a vida humana começa na concepção observando que é neste momento que surge uma nova individualidade orgânica da nossa espécie: O zigoto é – assim como todos nós – uma estrutura biológica autônoma, que, além de compartilhar do nosso patrimônio genético e epigenético, apresenta unidade orgânica e disposição ativa para se desenvolver coordenadamente. É um ser-humano completamente formado mas extremamente imaturo. Sua individualidade é marcada por seu desenvolvimento ser único, irrepetível e acontecer “em sua própria direção”[1]. Basta que lhe sejam condições básicas de sobrevivência (isto é, nutrição e ambiente adequado) para que ele, assim como um bebê, chegue a fase adulta.
Deste fato nem mesmo o filósofo autríaco Peter Singer (que é o maior defensor do aborto no mundo acadêmico) ousou discordar: “Não há dúvidas de que desde o primeiro momento da sua existência, um embrião concebido de um espermatozóide e um óvulo é um ser humano” (Peter Singer, Practical Ethics, 2nd ed., p. 85-86).

“O ZIGOTO É SÓ MAIS UMA CÉLULA IGUAL AO ESPERMATOZÓIDE”

Errado. Este tipo de argumentação não considera que tanto o óvulo quanto o espermatozóide são desprovidos de unidade orgânica, característica que os torna partes de um organismo e não um organismo completo (como é o caso do zigoto humano).

“O EMBRIÃO É APENAS UM CONJUNTO DE CÉLULAS”

A menos que você seja um vírus, todo ser-humano é “um conjunto de células”. Sob uma perspectiva morfológica, a única coisa que diferencia um embrião e o leitor desse texto são fatores acidentais como o número de células.

“MAS O ZIGOTO NEM SEMPRE CHEGA A IDADE ADULTA, PODENDO FORMAR TAMBÉM OVOS CEGOS E MOLAS HIDATIFORMES”

A afirmação de que nem sempre um zigoto chegará a fase adulta é tão irrelevante quanto a afirmação de que nem sempre uma criança chegará a adolescência. Ovos cegos são um exemplo disso já que o pré-embrião (que é um ser-humano imaturo) não consegue progredir para o estágio embrionário, formando apenas a sua placenta. Tal erro acaba acarretando a morte do organismo que até então existia, já que, por si só, a placenta carece de unidade orgânica (que é uma característica necessária para configurar um organismo), e pode, portanto, ser comparada aos pedaços de unhas e cabelos que continuam a crescer mesmo depois da morte de um ser-humano adulto. O mesmo poderia ser dito das chamadas “molas hidatiformes” que, embora no início de suas vidas aparentemente gozem de certa autonomia, posteriormente perdem sua unidade orgânica e passam a passam a integrar o organismo materno como nos casos de mosaicismo (onde claramente as células ali presentes não configuram um organismo distinto). Tratar-se-iam, portanto, de tipos de aborto espontâneo, onde, analogamente à morte de um organismo adulto, mesmo após a perda da unidade orgânica, algumas de suas partes subsistem somaticamente vivas por determinado tempo.
OBSERVAÇÃO: Há uma discussão entre os filósofos pró-vida (Finnis, George e Lee) se uma mola hidatiforme pode ser considerada – mesmo antes da perda da unidade orgânica – um ser-humano vivo. Sendo produtos de uma fertilização falida (já que seus zigotos são formados por dois núcleos paternos ao invés de um), as molas hidatiformes carecem do chamado patrimônio epigenético, responsável por coordenar o desenvolvimento humano para sua maturação. Tal característica priva estas entidades da chamada “disposição ativa para um desenvolvimento coordenado”, presente nos zigotos normais e coloca em dúvida a sua própria humanidade. De toda forma, ainda que tal entidade fosse considerada humana, a partir do momento em que perdesse a sua unidade orgânica e passasse a integrar o organismo materno, seria comparável a um coração que continua a bater após a morte encefálica de um adulto.

“MAS O ZIGOTO TAMBÉM PODE FORMAR GÊMEOS”

O fato de que um indivíduo pode gerar outro indivíduo não é um argumento contra a individualidade do pré-embrião, mas antes, um argumento a favor dela já que mostra que desde a concepção somos capazes de nos reproduzir (ainda que, neste caso, de forma assexuada). De acordo com Angelo Serra e Roberto Colombo (o primeiro, geneticista e filósofo italiano, e o último, professor de biologia e bioética na Universidade de Milão), todos os dados apontam para a ideia de que um dos gêmeos se origina na concepção e o outro se origina a partir dele, sendo suas respectivas individualidades evidenciadas não apenas por seus processos de desenvolvimento serem distintos, mas também na possibilidade de diferença no cariótipo. Em síntese, os eruditos deixam claro que nestes casos, “o primeiro indivíduo continua o seu próprio curso de desenvolvimento, enquanto o segundo começa o seu próprio ciclo vital assim que o novo plano se torna independente do primeiro”” (SERRA; COLOMBO, 2007, p. 199).

“A VIDA COMEÇA QUANDO SE INICIA A ATIVIDADE ELÉTRICA NO CÉREBRO (12 SEMANAS)”

Errado. O início da atividade cerebral não confere ao embrião a sua unidade orgânica. Tal unidade já está presente nele desde o momento em que foi concebido, motivo pelo qual ele continua a se desenvolver coordenadamente. Ademais, vale ressaltar que o mero início da atividade elétrica no cérebro não significa um córtex cerebral maturo a ponto de permitir o exercício das atividades intelectivas superiores que nos distinguem dos animais (tais como auto-consciência, racionalidade e juízo moral). Se o que nos torna humanos é a atividade elétrica do cérebro, deveremos também reconhecer a “humanidade” de todos os outros animais que também possuem um cérebro com atividade elétrica (isto é, ratos, macacos, vacas, etc). Criminalizaríamos dessa forma as churrascarias para poder legalizar o aborto.

“SE PELO CRITÉRIO DE MORTE, SERES-HUMANOS SEM ENCÉFALO NÃO ESTÃO VIVOS, O MESMO DEVE SER APLICADO AO EMBRIÃO ANTES DA FORMAÇÃO DO ENCÉFALO”

Errado. Seres-humanos deixam de viver quando perdem a sua unidade orgânica. Tal perda ocorre de maneira diferente antes e depois de formarmos um tronco encefálico – fenômeno que se dá por volta da 7ª à 8ª semana de gestação. Nas primeiras fases do nosso desenvolvimento, o embrião humano consegue conectar todas as partes que o compõem para agir complementarmente com o intuito de perpetuar o seu desenvolvimento (e consequentemente a sua vida), sem a necessidade – devido ao seu nível de maturação – de que tal propriedade seja controlada por um centro numa parte específica do corpo. Em termos acadêmicos, mesmo antes de o embrião formar seu encéfalo, “seus componentes já participam de uma dialética de implicação-polaridade, tensão que assegura sua organização e integridade” [2]. Já há, portanto, unidade orgânica. Quando o embrião humano matura-se a tal ponto de reunir em si os mais diferentes tipos de tecidos específicos e diferenciados, no entanto, a complexidade do organismo passa a exigir um centro de controle para manter a unidade das partes que compõem esse organismo – para isso, forma-se o tronco encefálico. Sem tal unidade, não é possível ao organismo continuar seu desenvolvimento, o que nos leva a concluir a morte de tal entidade. Como mostrado, no entanto, por o embrião humano possuir – diferentemente dos mortos encefálicos – unidade orgânica, as situações tornam-se completamente distintas.
É bom ainda ressaltar que crianças anencéfalas possuem tronco encefálico funcionante. Eles carecem não do centro de unidade orgânica (tronco encefálico), mas sim das partes superiores do encéfalo – isto é, do córtex cerebral. Por isso podem viver de horas e até mesmo anos fora do útero e não podem de forma alguma serem considerados “natimortos”.

ARGUMENTOS FILOSÓFICOS
“BIOLOGICAMENTE, O FETO É HUMANO, MAS FILOSOFICAMENTE, NÃO É UMA PESSOA”

Errado. De acordo com o conceito filosófico clássico proposto por Boécio e posteriormente desenvolvido pelos filósofos medievais como São Tomás de Aquino, uma pessoa é um “individuo subsistens in rationali natura”, isto é, “uma substância individual de natureza racional”. Ora, certamente o zigoto humano é uma “substância individual” no sentido em que apresenta – diferentemente das células somáticas e sexuais – individualidade orgânica. Também apresenta uma “natureza racional” no sentido que todo indivíduo da nossa espécie goza de uma natureza teleologicamente ordenada ao exercício da racionalidade (isto é, a natureza humana). Fatores acidentais como idade ou deficiência podem impedir a manifestação das habilidades para as quais o homem é ordenado mas não podem alterar a sua essência racional. Este é o motivo pelo qual consideramos recém-nascidos enquanto “pessoas” ainda que eles não sejam capazes –devido ao seu nível de maturação cerebral (fator acidental) – de exercer as atividades intelectivas superiores para as quais são ordenados. O mesmo se aplica ao feto, que, por sua humanidade, também é ontologicamente um tipo de entidade racional.

“O FETO SÓ VIRA PESSOA QUANDO PASSA A SENTIR DOR (SENCIÊNCIA)”

Errado. Se este critério fosse admitido, teríamos que incluir todos os animais capazes de sentir dor no conceito de personalidade. Isso os atribuiria uma Dignidade Inviolável, e os equipararia juridicamente à um ser-humano. Em nome da legalização do aborto, zoológicos, churrascarias e fazendas teriam que ser criminalizadas por violar a “Dignidade das Pessoas não-humanas”. Uma idosa que comeu feijoada com charque poderia ser presa já que os animais passariam a ser – como ela – sujeitos de direitos e iguais em Dignidade. Ao mesmo tempo, tal conceito excluiria vários membros da nossa espécie que por motivos acidentais como idade (no caso dos fetos) ou deficiência (no caso de portadores da Síndrome de Riley-Day – uma síndrome que faz com que as pessoas não sintam dor), não conseguem manifestar tais atributos que são próprios de sua espécie. Ora, uma vez que nenhum de nós considera que matar uma ratazana – animal que também sente dor – deva ser criminalizado, somos obrigados a concluir que o critério da dor não pode definir personalidade.

“O FETO SÓ VIRA PESSOA QUANDO PASSA A EXERCER AS FUNÇÕES INTELECTIVAS SUPERIORES QUE NOS DIFERENCIAM DOS ANIMAIS COMO AUTO-CONSCIÊNCIA, JUÍZO MORAL E RACIOCÍNIO LÓGICO”

Errado. A adoção de um critério tão arbitrário como esse nos levaria a excluir também do conceito de personalidade não só os nascituros, mas também os dementes e os recém-nascidos. Todos esses grupos de seres-humanos não são capazes de raciocinar, julgar ou ter consciência de sua própria existência: o primeiro por causa de uma enfermidade e o segundo por causa de uma questão de maturação (já que seu cérebro só desenvolverá tais habilidades com alguns meses a até anos após o nascimento). Na primeira situação, idosos com Alzheimer ou doença de Huntington em estado avançado, por exemplo, simplesmente não seriam mais considerados sujeitos de direito mas sim coisas ou objetos de outras pessoas (o que é, certamente, um absurdo). Para legalizar o aborto, permitiríamos também o infanticídio e a eugenia.
De acordo com o filósofo britânico John Finnis, todo organismo humano vivo, em virtude do tipo de entidade que é, já possui radicalmente todas as capacidades próprias da sua espécie e irá exercê-las a menos que fatores acidentais o impeçam (sejam eles tamanho, idade ou deficiência)[3]. Todos nós – o que também inclui crianças anencéfalas, dementes, fetos saudáveis e recém nascidos – somos organismos únicos, teleologicamente ordenados ao exercício das atividades intelectivas próprias da nossa espécie.  Esta característica é mais do que suficiente para que sejamos considerados seres racionais, e, portanto, pessoas de inviolável dignidade.

“SE O FETO ESTÁ NO CORPO DELA, LOGO, ELA PODE DECIDIR TIRAR”

Errado. Assim como uma mulher que deseja entregar seu filho para adoção tem a obrigação moral de entrega-lo a uma autoridade competente, a mulher que já está grávida e mesmo assim não quer criar seu filho, tem a obrigação moral de esperar até que possa entrega-lo a uma autoridade competente. Admitir que os interesses egoístas do mais forte se sobreponham aos direitos dos mais fracos, é uma prática desumana que não deve ter espaço numa sociedade sadia.

ARGUMENTOS SOCIAIS
“O ABORTO, LEGAL OU CLANDESTINO, SEMPRE VAI EXISTIR, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR”

Um crime constatado não o torna legalizável. Estupros, latrocínios, assaltos comuns, etc, sempre irão existir independentemente de haver ou não uma lei para criminaliza-los. Isso não significa, no entanto, que tais crimes possam ser legalizados ou pior, ser considerados como “direitos”.

“MUITAS MULHERES MORREM ABORTANDO CLANDESTINAMENTE, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR”

Diante de tamanha falácia, até mesmo um escritor liberal reconhece: “O argumento de que um crime deva deixar de sê-lo pelo fato de ser praticado em grandes quantidades e de forma escamoteada é absurdo. Equivale a dizer que, se um crime é praticado rotineiramente, com risco para o criminoso, ele deve simplesmente deixar de ser considerado crime. Se a norma legal vem sendo descumprida e causando prejuízo aos criminosos, deveríamos simplesmente acabar com ela? Nesse caso, convenhamos, sobrariam no Brasil muito poucas leis. Trata-se de argumento legal, moral e filosoficamente inconsistente. É um contrassenso pretender legalizar uma prática com base nos índices de incidência ou no risco para os respectivos praticantes. Fosse isto razoável, deveríamos então pedir a descriminação do roubo ou do homicídio, crimes que também envolvem sérios riscos para os agentes e cuja ocorrência em nosso país é superior a do aborto”[4].

“200 MIL MULHERES MORREM EM CLÍNICAS CLANDESTINAS DE ABORTO TODOS OS ANOS”

Errado. De acordo com o DATASUS, desde 1998 o número de mortes maternas relacionadas a aborto – o que inclui tanto o aborto clandestino quanto o aborto legal e o aborto espontâneo – não supera 100 mortes por ano[5]. O resto é especulação e manipulação de dados para sensibilizar a opinião pública.

“NO BRASIL OCORREM 250 MIL INTERNAÇÕES POR ABORTO CLANDESTINO”

Errado. De acordo com o DATASUS, o número de 250 mil internações por aborto é verdadeiro. No entanto, este número inclui também internações por aborto espontâneo (fenômeno muito comum no primeiro trimestre de gravidez). O número estimado de internações por aborto provado é muito menor, como nos mostra a Dra. Isabela Montovani, em uma de suas Audiências Públicas no Senado[6].

“NO BRASIL JÁ OCORREM 1 MILHÃO E MEIO DE ABORTOS CLANDESTINOS”

Errado. Os dados apontam para o fato que no Brasil ocorre cerca de 100 mil abortos por ano[7]. Por se tratar de uma prática clandestina, no entanto, os ativistas do aborto se esforçam a inflar estes números com o intuito de sensibilizar a opinião pública. Tais “estatísticas” – que se disfarçam sob um viés cientifico –  já foram denunciadas inúmeras vezes por estudiosos respeitadíssimos tais como a Dra. Isabela Montovani (cuja palestra no Senado está disponível no Youtube[8]) e o Prof. Felipe Neri[9].

“SE LEGALIZAR O ABORTO, VAI DIMINUIR O NÚMERO DE ABORTOS”

Errado novamente. A lógica simples evidencia que quando se facilita o acesso à determinado produto ou serviço, sua procura tende a aumentar. Vide por exemplo nosso vizinho Uruguai: país onde o aborto foi legalizado em 2012, e, desde então, a prática só tem crescido[10]. O mesmo nos mostra a análise de Isabela Montovani sobre vários outros países como Espanha, Estados Unidos, Suécia, etc[11].

“O ABORTO LEGAL É SEGURO PARA A VIDA DA MULHER”

Errado. Ao ceifar a vida do próprio filho, o aborto pode, a curto prazo, parecer seguro à vida da mulher. No entanto, quando suas consequências são observadas a longo prazo, percebemos facilmente que o aborto não apenas tira a vida de um ser-humano inocente, como também acarreta uma série de prejuízos à saúde da mãe.
De acordo com o Instituto de Prevenção ao Câncer de Mama dos Estados Unidos (Breast Cancer Prevention Institute), das 73 pesquisas realizadas pelo National Cancer Institute sobre a existência de uma possível correlação entre o aborto provocado e o câncer de mama, 57 afirmaram positivamente. Em Abril de 2009, um estudo conduzido pela pesquisadora Jessica Dolle na prestigiosa revista epidemiológica de câncer intitulada “Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention” reafirmou tais dados. Por fim, em 2014, um estudo coordenado por pesquisadores chineses ratificou que mulheres que já fizeram um aborto têm 44% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que nunca passaram pelo procedimento. O risco cresce conforme o número de abortos realizados. Mulheres que fizeram dois abortos têm 76% mais chances de desenvolver a doença, e aquelas que já haviam realizado três abortos estavam 89% mais vulneráveis. Os dados foram coletados em 14 províncias do país. Chama a atenção o fato da pesquisa ter sido produzida na China, um país onde 8,2 milhões de mulheres abortam todos os anos, e onde a prática é usada para controle de natalidade. Esta última pesquisa pode ser encontrada no link: http://link.springer.com/article/10.1007/s10552-013-0325-7.
Outro estudo coordenado pela pesquisadora americana Priscilla K. Coleman publicado em 2009 no jornal British Journal of Psychiatry,, acompanhou o perfil psicológico de 500 mulheres que realizaram aborto. Sua conclusão foi estarrecedora: “Os resultados indicam bastante consistente que o aborto está associado de moderada a altamente o aumento dos riscos de problemas psicológicos posteriores ao procedimento” (Cf. Priscilla K. Coleman, Abortion and mental health: quantitative synthesis and analysis of research published 1995 -2009; BJP 2011, 199:180-186). De acordo com ela, após o aborto, 34% das mulheres ficam mais suscetíveis a ansiedade, 37% a depressão, 110% ao alcoolismo, 220% ao uso de maconha, 81% a adquirir doenças mentais e 155% mais suscetível ao suicídio.
Definitivamente, o aborto não empodera a mulher, mas antes, como dizia a famosa sufragista americana Alice Paul, o aborto provocado (seja ele legal ou ilegal) “é a exploração máxima da mulher”.

“RICAS JÁ ABORTAM COM SEGURANÇA, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR O ABORTO”

Errado. Não é porque os ricos conseguem abortar clandestinamente seus filhos que o aborto torna-se um ato lícito e merece ser reconhecido como um “direito”. Afinal, se assim fosse, deveríamos lutar não só pela descriminalização do aborto, mas também dos demais crimes que os ricos já fazem e não são punidos como assassinato, corrupção, etc. Devemos lutar é para que os ricos que abortam vão para a cadeia junto de todos os outros que cometem esse tipo de violência.

“SEM ÚTERO SEM OPINIÃO”

Errado. O debate do aborto diz respeito tanto aos homens quanto as mulheres pois ambos serão igualmente desmembrados por uma máquina de sucção e terão seus restos mortais misturados ao lixo hospitalar, caso a prática venha a ser legalizada. Ora, uma vez que as crianças em estágio fetal não podem opinar, nós somos a voz delas. E este “nós” inclui tanto homens quanto mulheres. Dessa forma, o argumento feminista de “sem útero sem opinião” carece totalmente de sentido.

“DEVEMOS LEGALIZAR O ABORTO PARA DIMINUIR A POBREZA”

Errado. Não se diminui a pobreza matando o pobre. Tal visão higienista também permitiria que crianças, jovens e adultos tivessem suas vidas ceifadas arbitrariamente sob a justificativa de que o Governo estaria “diminuindo a pobreza”.

“QUEM É CONTRA O ABORTO NÃO SE I
MPORTA COM A CRIANÇA QUE PASSA FOME NA RUA”

Inconsistente. A instituição que mais influencia o mundo contra a legalização do aborto é também a maior instituição de caridade do mundo: Trata-se da Igreja Católica. A Igreja mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância.  Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância.  Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância. Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1  leprosário; 360 asilos;60 orfanatos; 90 jardins de infância. Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos; 2.370 jardins de infância. E o movimento feminista? O que ele faz pela mulher além de incentivá-la a abortar o próprio filho?

“SER A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO É DEFENDER OS DIREITOS DAS MULHERES”

Errado. Defender a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção é proteger os direitos de TODAS as mulheres sem excluir arbitrariamente aquelas que ainda não podem falar por si. Quem defende o suposto “direito ao aborto legal” não só inferioriza a figura da mulher que ainda não nasceu mas também chega ao absurdo de permitir que esta mesma mulher seja desmembrada numa máquina de sucção e tenha seus restos mortais misturados ao lixo hospitalar. Ademais, uma vez que o aborto traz consequências físicas e psicológicas devastadoras para a mãe, não é de se espantar a gigantesca oposição que as feministas que integravam no século XIX o movimento sufragista – tais como Susan B. Anthony, Elizabeth Cady Stanton, Matilda Joslyn Gage, Victoria Woodhull, Elizabeth Blackwell, e Alice Paul – faziam da ideia da legalização do aborto.  Qualquer um que se atenha aos fatos, conclui facilmente que a verdadeira posição pró-mulher é a posição contrária a legalização do aborto, não a favorável. Pelo direito das mulheres, principalmente o de nascer, aborto NÃO!

“SE HOMEM PODE ABANDONAR FILHO, MULHER PODE ABORTAR”

Infanticídio não é comparável a abandono parental. Desmembrar uma criança em uma máquina de sucção e depois jogar seus restos mortais no meio do lixo hospitalar é uma atitude muito mais grave do que simplesmente abandonar uma criança ou entrega-la para adoção. Por fim, pode-se ainda dizer que a Constituição de 1988 já garante através do seu artigo 227 que todo o pai tem o dever de sustentar, cuidar e zelar por seu filho, sendo o abandono financeiro tipificado como crime com detenção de 1 a 4 anos pelo artigo 244 do Código Penal. Dessa forma, enterra-se mais uma das falácias feministas.

ALGUNS DOS CASOS ESPECIAIS
“ESTUPRO JUSTIFICA ABORTO”

Errado. Independentemente da forma como foi concebido, todo ser-humano tem direito à vida. Aplicar a pena capital à um inocente que sequer está envolvido no crime de estupro é violar de maneira claríssima o princípio humanitário de que “A pena não pode passar da pessoa do delinqüente.” (Convenção Americana de Direitos Humanos, art. V, I). Ademais, uma cirurgia física como o aborto não resolverá os problemas psicológicos decorrentes do estupro, mas antes, pode agravá-los. Embora a mãe não seja obrigada a ficar com a criança, ela tem a obrigação moral de não desmembrá-la através de uma máquina de sucção e misturar os seus restos mortais ao lixo hospitalar. É função do Governo prover à gestante uma Assistência Social de qualidade, e, caso necessário, também um orfanato decente para a criança.

“ANENCEFALIA JUSTIFICA ABORTO”

Errado. Nada justifica tirar arbitrariamente a vida de um ser-humano inocente. Uma deficiência grave não torna o anencéfalo menos humano do que nós. Desmembrar pessoas sob a justificativa de serem defeituosas é a mais grotesca forma de eugenia.

“PELA LEI, ANENCÉFALOS SÃO ‘NATIMORTOS CEREBRAIS’”

Errado. A Lei nº 9434/1997 define que o Brasil utiliza o critério de morte encefálica para definir a cessação da vida de um indivíduo, não o de morte cortical. Uma vez que o anencéfalo possui tronco encefálico funcionante, ele não pode ser enquadrado no conceito de natimorto. Mesmo sem ajuda de nenhuma máquina, o bebê anencéfalo respira, se mexe, mama, grita, e responde à estímulos auditivos, vestibulares e dolorosos. Trata-se de um indivíduo vivo da nossa espécie que merece ser respeitado. Todos esses dados levaram inclusive o próprio Conselho Federal de Medicina a revogar a resolução de nº 1752/2004 que permitia a retirada de órgãos desses bebês ainda em vida (o chamado “infanticídio eugênico”), substituindo-a pela Resolução de nº 1949/2010. Infelizmente, ainda assim, 5 dos 8 ministros do Judiciário se basearam nesta resolução ultrapassada quando proferiram seus votos na desastrosa votação da ADPF 54.

“ABORTO EM CASO DE ANENCEFALIA É UMA FORMA DE ABORTO TERAPÊUTICO”

Errado. A legislação brasileira só considera aborto terapêutico, o aborto que ocorre “se não há outro meio de salvar a vida da gestante” (cf. Código Penal, art. 128, I).  Ora, todas as possíveis complicações oriundas da gravidez de um anencéfalo (polidrâmnio, diabetes e pressão alta) tem tratamento e estão presentes também em gravidezes comuns. Dessa forma não se pode enquadrar o aborto dos anencéfalos enquanto “aborto terapêutico”, e as bases teóricas propostas pela ADPF 54 mostram-se frágeis e insustentáveis.

“ANENCÉFALOS NÃO SÃO PESSOAS”

Errado. De acordo com o conceito filosófico clássico proposto por Boécio e posteriormente desenvolvido pelos filósofos medievais como São Tomás de Aquino, uma pessoa é uma “substância individual de natureza racional”. Ora, sem dúvidas, o anencéfalo é uma “substância individual”, no sentido de que ele é um indivíduo vivo da nossa espécie. Ele também possui “natureza racional” pois possui uma natureza teleologicamente ordenada à racionalidade (isto é, a natureza humana). Fatores acidentais como idade ou deficiência, embora possam impedir o exercício das atividades para as quais o homem é ordenado, não desqualificam a personalidade do indivíduo já que ele essencialmente continua pertencendo à um tipo de coisa que é racional. Este é o motivo pelo qual, por exemplo, todo recém-nascido é considerado “pessoa” embora a sua idade (fator acidental) não o permita exercer a racionalidade.

“MAS O BEBÊ VAI MORRER ASSIM QUE NASCER”

Nenhuma vida é curta demais para ser insignificante. O Estado não pode permitir que terceiros decidam arbitrariamente até onde vai a vida de outro ser-humano. Se assim o fosse, nada impediria que ele legalizasse também o assassinato involuntário de pessoas em estágio terminal. Aos anencéfalo e sua família cabem cuidados paliativos, aborto não.

“O SOFRIMENTO PSICOLÓGICO DA MÃE JUSTIFICA O ABORTO DO FILHO”

Errado. Em virtude do seu status pessoal, o nascituro goza assim como a mãe de dignidade inviolável. Afirmar que nestes casos, a vontade do mais forte (isto é, a vontade do já nascido) pode suprimir os direitos do mais fraco (isto é, os direitos do não-nascido), significa aderir à uma tese filosoficamente insustentável. Sob a perspectiva ontológica, não há qualquer diferença entre uma mulher adulta e seu zigoto de apenas um dia que legitime essa sobreposição de direitos. Ambos devem ser tratados enquanto pessoas de igual valor e dignidade e não enquanto coisas ou objetos uns dos outros. Ademais, se admitíssemos que o sofrimento psicológico dos pais por si só justifica o filicídio, não haveria motivos para que limitássemos tal ato ao momento do nascimento da criança. Dessa forma não apenas o aborto, mas também o infanticídio – em nome do “sofrimento psíquico da mãe” – estaria legalizado. É dever do Estado promover às gestantes uma Assistência Social de qualidade que lhe garanta todo o acompanhamento psicológico necessário para levar a gravidez a termo.  Tal Assistência vale especialmente para aquelas gravidezes onde traumas psicológicos usualmente estão envolvidos tais como quando a criança é fruto de estupro ou quando o bebê é portador de uma doença fatal.

RECURSO ARGUMENTATIVO (FOTOS)


1. Zigoto Humano

2. Pré-embrião humano

3. Embrião 3-4 semanas

4. Feto 8-9 semanas

5. Feto 9-10 semanas

6. Feto 10-11 semanas

7. Feto 11-12 semanas
NOTAS
[1] Patrick Lee & Robert George, “The Wrong of Abortion”, p. 14.
[2] Mário da Silva Ribeiro & Victor Sales Pinheiro, “A Dignidade da Pessoa humana e o direito à vida do nascituro: Fundamentos biológicos, filosóficos e jurídicos”, p. 149-150.
[3] John Finnis, “The Philosophical Case against Euthanasia”, in “Euthanasia Examined: Ethical, Legal and Clinical Perspectives”, ed. John Keown (New York: Cambridge University Press, 1995), p. 68-70.
[4] João Luiz Mauad, “Qual a posição dos liberais em relação ao aborto?”.
[5] FONTE: rEsposta%20ao%20RIC%202500-2016%20-%20AUTOR%20DEP.%20%20Diego%20Garcia.pdf
[6] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI
[7] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI
[8] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI
[9] https://www.youtube.com/watch?v=XdpLyXiJtik
[10] https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/06/19/seis-anos-apos-legalizar-aborto-uruguai-ve-procedimento-crescer-37.htm
[11] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI
Extraído de: http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/ateismo/1010-respostas-curtas-para-refutar-os-argumentos-abortistas

domingo, 8 de julho de 2018

A PRESENÇA ETERNA

Saudações a você dos Planos Celestiais do Universo do Criador. Compartilhamos com você freqüências de elevada vibração de pureza, verdade e amor. Somos os guardiões dos Planos e Níveis Celestiais que promovem a inocência e a essência do Criador. Há outros que salvaguardam as vibrações Celestiais, na verdade, todos os que habitam os Planos Celestiais e irradiam sua verdade. Nós, os Golfinhos Celestiais, desejamos despertar nas almas a profundidade do seu ser, a alegria, diversão e felicidade da inocência Celestial do Criador. Ao fazer isso, desejamos criar percepções contínuas de seu alinhamento eterno com o Criador.

A PRESENÇA ETERNA

Imagine que você conhecesse alguém não apenas por uma vida, mas por muitas. Imagine se você conhecesse a mesma pessoa por toda a eternidade, que você fosse igual a essa pessoa, você fosse essa pessoa e pudesse se reconhecer de várias maneiras, aspectos e fases. Você conheceu e conhecerá o Criador em cada vida de sua existência. Você se verá como Um com o Criador e como aspectos separados do Criador. Você procurará se conhecer e ao Criador o máximo possível, ao mesmo tempo em que percebe que o entendimento nem sempre é necessário e nem sempre cria a iluminação. Você pode perceber que a Fonte, Criador, Deus, que você procura reconhecer, unificar e incorporar tem sido sua companhia constante como você e através de você.

Mais uma vez imagine que você conheceu o Criador intimamente durante todas as suas vidas e existência no Universo do Criador, como seria? Qual seria a sua percepção de si mesmo e do Criador? Como essa simples compreensão e percepção incorporadas transformariam a maneira como você existe na Terra agora?

Pode ser que você não possa responder às nossas perguntas porque você ainda tem que reconhecer um conhecimento muito profundo da presença constante do Criador em seu interior e ao seu redor. Você pode ter vislumbrado aquilo de que falamos e, no entanto, estamos falando de um conhecimento que é tão abundante, que tudo consome e é eterno. Tal conhecimento da presença constante do Criador não pode ser abalado ou danificado, só pode ser escondido da visão. Quando algo está oculto, muitas vezes é rotulado como uma ilusão que pode ser uma crença, percepção, perspectiva ou observação. Quando nós, os Golfinhos Celestiais, despertamos sua inocência divina, estamos encorajando-o a reconhecer o entusiasmo, o vigor e a vida de sua existência. Isso pode verdadeiramente se manifestar e ser incorporado quando você se permite compreender plenamente a natureza e a presença constantes do Criador dentro e ao redor de você.

CONFIANÇA é uma palavra que descreve a ação, a incorporação e a percepção que, muitas vezes, é necessária para ocorrer dentro do seu ser, a fim de dissolver a ilusão de não ser apoiado pelo Criador e revelar a jóia mágica escondida dentro de você. A jóia mágica, sendo o seu conhecimento da presença constante e eterna do Criador. Quando você aprecia e reconhece sua inocência interior, então a confiança pode ser fortalecida, revelando a presença constante do Criador.

DESPERTANDO A CONFIANÇA E A PRESENÇA ETERNA DO CRIADOR

Muitos desejam desenvolver a confiança em si mesmos e no Criador, e no entanto, não sabem como. Em vez disso, eles se concentram em sua falta de confiança e na infinidade de maneiras com que ela se manifesta em suas realidades. Para acessar uma confiança que é real e verdadeira, nós, os Golfinhos Celestiais, desejamos compartilhar com você uma prática que usa nossas energias para servi-lo.

Primeiro, sinta, perceba ou reconheça o seu relacionamento atual com o Criador, o quanto você acredita que o Criador está constante e eternamente presente com você. Seja honesto com você mesmo.

Invoque-nos, os Golfinhos Celestiais, para entrar em seu chacra cardíaco e no chacra superior do coração, tecendo nossa energia através destes chacras e em todo o seu ser. Sinta a nossa energia e presença movendo-se para o espaço do seu sagrado coração, simplesmente permitam-nos a liberdade de trabalhar com você enquanto você se concentra em relaxar no espaço sagrado do coração e liberar quaisquer bloqueios ou feridas que possam estar presentes. Você sentirá a nossa energia se movendo através do espaço sagrado do coração, à medida que se torna mais leve, com maior liberdade. Estamos limpando seu espaço sagrado de coração, acelerando e elevando a vibração presente a fim de atrair a energia, a luz e a consciência da inocência de sua alma no espaço de seu coração sagrado em uma escala maior do que a experimentada nesta vida.

Quando você sente a energia da inocência se formando em seu espaço sagrado do coração, que também pode ser sentido como pureza, confiança, amor ou verdade, permita-se começar a repetir silenciosamente com significado e intenção: “Eu percebo e reconheço constantemente a inocência da minha alma.” Permita-se imaginar que você se alinha, incorpora e se torna a intenção e o significado da declaração.

Deixe a energia de sua inocência interior fluir através de seu ser como um tônico de cura, edificante e de despertar. Ao fazê-lo, permita que a energia de sua inocência interior inflame a sua percepção da vida, o vigor, a energia, o entusiasmo e a diversão de seu ser e do Universo do Criador. É na energia da própria vida, no ritmo, vibração, som e luz da vida, que você descobrirá a confiança que esteve presente em seu ser eternamente. Uma confiança que é indestrutível, que cria um vínculo constante e eterno com o Criador e um conhecimento do apoio eterno do Criador. Imagine que você reconhece a presença da vida fluindo através de você. Nós, os golfinhos celestiais, iremos ajudá-lo com essa percepção e consciência.

“Eu permito que a força, o poder e o vigor de confiança se movam permanentemente ao longo de todos os níveis do meu ser.” Permita-se repetir esta declaração ao imaginar a confiança como uma fonte de poder emergindo de e através do seu ser.

Deixe que o seu poder interior da confiança o eleve como se o oceano de confiança dentro de você o estivesse elevando mais e mais, deixando para trás julgamentos, bloqueios e ilusões, liberando-o e despertando em você a percepção da presença constante do Criador em seu interior e em torno de você. Nós, os Golfinhos Celestiais, iremos apoiá-lo em sua experiência única; simplesmente permita-se receber.

CONTEMPLANDO A SUA ETERNIDADE

Quando você abre espaço para contemplar a presença eterna do Criador, sua incorporação da presença constante do Criador e como o Criador o está sustentando perpetuamente, sua energia interior começa a se revelar. As crenças e ilusões deixam de ter o domínio sobre você ou seu domínio sobre elas, sendo liberadas, enquanto sua energia interior e natureza sagrada se desenrolam no espaço infinito que você é. Você vê a si mesmo e a sua realidade gradualmente de uma nova maneira que o fortalece e o desperta. Suas habilidades para sentir o apoio do Criador e, portanto, com maior facilidade, criam a realidade que você deseja perceber, e a experiência se desenvolverá. Isso tudo exigirá cuidado, paciência, observação, cura e exploração interior.

Nós, os Golfinhos Celestiais, desejamos convidá-lo a contemplar a natureza eterna e infinita do seu próprio ser, energia, alma; qualquer rótulo que você deseje usar. Se o Criador está eternamente com você e você é uma expressão do Criador, então você é um ser infinito, constante e eterno. Você pode mudar, transformar-se, alterar e mudar através das vidas na Terra e nos planos internos, e ainda assim permanecer eterno. Como isso o faz se sentir? Com essa encarnação consciente, que mudanças você faria em seu ser e realidade agora?