quinta-feira, 29 de outubro de 2015

APARÁS



30 de outubro: o Dia do Apará!

Apará! Apará! Assim chamavam os escravos, acorrentados nos porões dos navios negreiros, aquela doce imagem da senhora que vinha lhes acalentar e dar forças para suportar a tenebrosa viagem.

Em meio a dor, a revolta, o medo, o sofrimento físico e emocional, surgia a esperança vestida de luz.

Assim também é hoje em nossa Doutrina! O Apará simboliza para o paciente, muitas vezes, a última esperança, o único alento possível, o porto seguro que por fim traz de volta a luz do sol!

Meus respeitos Mestres e Ninfas Lua! 30 de outubro é seu dia! Escolhido pela Mãe em Cristo do Doutrinador.

Dia de nós Doutrinadores nos curvarmos aos portadores da Voz Direta que nos consola, ilumina e conduz.

Apará! Médium que vive com a consciência desperta para as mensagens do Céu! Seres que superam o conflito de, face à imperfeição humana, serem receptáculos da Luz dos mensageiros de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Por vezes, mal contendo as próprias lágrimas, ao se depararem com dramas semelhantes aos que vivem, transmitem aquilo que precisam primeiramente ouvir, com fidelidade, com resignação, com perfeição. Porque que perfeita é a sua mediunidade!

Mestres Lua, Ajanãs, 50 Yurês! Forças do Reino Central, capazes de realizar todos os fenômenos. Em sintonia podem curar e emanar a tudo e a todos que sua mente alcançar.

Ninfas Lua! Rosas de Pai Seta Branca! Ternura de Mãe Yara! Meus respeitos pela vossa missão que nos sustenta como fieis companheiras de jornada, trazendo em nossas vidas a certeza de que o amor incondicional é possível!

Aparás! Parabéns seu pelo seu dia! Obrigado pela presença, pela sintonia e pela preciosa companhia em nossas missões!

Não, o Doutrinador não é tudo! Sem vocês seria impossível crer em tudo que nossa Mãe nos trouxe!

Com carinho,

Kazagrande


Mestres Luas, Aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente!
Uma maravilha deste século - as Sereias!
Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem Luz.
Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já encontram todos com uma conduta perfeita... Assim somos nós, Aparás!

...

Nós estamos aqui para trazer a Luz do Céu.
Nós somos porta-vozes do Céu.

Não se preocupem com o destino do Homem, porque, aqui na Terra, mesmo com um anjo dentro de nosso coração, não temos a capacidade de remover um Homem sem sentimentos, um Homem desajustado. Nós temos capacidade para remover, nós temos capacidade para muito mais, se soubermos, se nos compenetrarmos do nosso papel, mas do papel sem refúgio, este papel pelo qual o Espírito da Verdade nos guia, curando, emanando, isto sim, sem pretensão de ficarmos ali num Trono, ou onde quer que seja, com espírito de profeta ou profetiza! Esta é uma das coisas mais erradas que ainda temos, um ranço aqui na nossa Corrente.

A maioria dos Aparás diz assim para mim: Tia, estou ouvindo a minha comunicação! Eu sempre repilo: Você está ouvindo a comunicação do Preto Velho! Salve Deus!

...

Lembrem-se, apenas, de que são aparelhos divinos, que são medianeiros, que atraem todas as forças benditas do Céu e que têm capacidade perante suas consciências... Às vezes, se assustam, pensando estar mistificando. Somente essa consciência bendita pode impedir, muitas vezes, um desajuste maior!
Tia Neiva, em 27 de junho 1976


A Centúria do Doutrinador não me emocionou tanto como a do mestre Apará. Esta Centúria significa para nós, Aparás, a Chave de um portal de desintegração para mundos ainda desconhecidos nesta encarnação, a vocês. Lembro-me de quando recebi esta Chave e, com ela, percorri uma grande parte deste Universo!

Deste Universo, aqui na Terra e no espaço. Recebi todo o conhecimento e energia, andei e me transportei  mil vezes, para trazer ao Doutrinador tudo o que temos e o muito que ainda vamos receber. Receberam esta Chave, e com ela vão adquirir mil conhecimentos como eu recebi! Jesus lhes dê as forças necessárias, aquela força que recebi há vinte anos.

O Apará é um filho querido, como o Doutrinador. O Apará não é um médium comum de incorporação.
Tia Neiva, em 16 de março de 1978

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

VAMOS MEDITAR... O SENTIDO DAS SAGRADAS PALAVRAS...

O chamado dos Doze

Jesus tem longos tempos de oração. Ele sabe, e nos ensina, que sem essa intimidade com Deus não há como conhecer a sua vontade nem se manter firme, sem se desviar, na missão confiada por Deus. O chamado dos Doze não aconteceu de uma só vez.

É por isso que, no evangelho, temos três relatos da vocação dos primeiros discípulos: o primeiro, junto ao mar da Galileia, o segundo sobre a montanha e, ainda, o chamado de Levi, sentado na coletoria de impostos. Que tenha constituído um grupo de doze apóstolos revela a intenção de significar com isso o novo Israel ou, se preferirem, o Israel transfigurado. Segundo o nosso relato, a escolha dos Doze é fruto de uma revelação e eleição divinas. A montanha é o lugar do encontro e da revelação de Deus (Ex 3,1-6.13-15) e dos desígnios de Deus (Ex 3,6-12). É na oração de Jesus que é concebida a escolha dos Doze entre os discípulos. O autor do relato já conhece o desfecho da história terrestre de Jesus, por isso ao nome de Judas ele acrescenta o motivo do seu mal: traiu Jesus entregando-o nas mãos dos chefes do povo. Descendo da montanha com os Doze e os demais discípulos, Jesus se depara com a carência e a miséria da multidão que o espera. Todos queriam tocá-lo, pois dele saía uma força que curava a todos. Trata-se da comunicação do Espírito Santo pelo qual o ser humano é santificado.

Oração

Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.

Reflexão

Jesus não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso, negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão comunitário-participativa, além de nos fazermos auto-suficientes, perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores de nós mesmos.

APÓSTOLOS – DISCÍPULOS – MULTIDÃO
(Decrescente)

O Evangelho distingue com precisão três níveis no círculo dos que acompanhavam Jesus. O primeiro e mais próximo era o grupo formado pelos doze apóstolos, um punhado de discípulos escolhidos por Jesus, após ter passado uma noite inteira em oração a Deus. A palavra apóstolo vem do vocábulo grego e significa enviado. Tratava-se de um termo de caráter jurídico bastante comum no judaísmo da época. O apóstolo era o representante plenipotenciário de quem o enviava. No caso de Jesus, ele conferia a seus enviados plenos poderes para representá-lo. Daí a importância de escolhê-los com muito discernimento. O sucesso de sua obra dependia do bom desempenho deste grupo seleto.

Os discípulos formavam um círculo mais amplo, composto por todos quantos aderiram a Jesus e se esforçavam por conformar suas vidas com os seus ensinamentos. Os discípulos do Senhor distinguiam-se dos discípulos dos rabinos. Supunha-se haver entre eles e o Mestre uma profunda comunhão de vida. Eram instruídos pela contemplação do comportamento do Mestre, que ensinava com seu exemplo. Casuísmos e teorias não tinham sentido na escola de Jesus.

A multidão era o círculo dos curiosos que esperavam ser beneficiados pelo Mestre, sem, contudo, a intenção de se comprometerem mais profundamente com ele. É desta multidão que surgirão novos discípulos que livremente irão optar por seguir o Senhor.

Oração

Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.

Criança que se lembra da sua vida passada e prova que foi o pai da sua mãe

Cientistas comprovam a reencarnação humana

mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte.
Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.
Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.
Além do tempo e do espaço
Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.
Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.
É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

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A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ele é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.
Vários mundos
Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza. São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos. Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

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O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.
Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.
A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existe devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.
Alma
Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.
Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação? Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo. Ao contrário do que defendem os materialistas Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.
A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele. Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.
Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”
Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.

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Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.” Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.
Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.
Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”
Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.

E você o que acha? Concorda com Lanza?

Grande abraço!

Indicação: Pedro Lopes Martins
Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

ENCANTOS DA NATUREZA


Mais uma vez vamos buscar os encantos divinos através da sua obra, a natureza.

O Momento de Luz, através de seu poeta, busca trazer a beleza para a vida, tornando tudo com mais cores de poesias.

Se permita então.




Naquela noite olhando as estrelas

O universo de distancias descomunais

Iluminando os recantos mais Divinos

Semeando pirilampos nos quintais.



Na poça do quintal quadro encantado

Refletindo estas pinturas universais

Que a flor da água desenhava com talento

Com purezas e recatos virginais.



De olhos fixos imantados na beleza

Vendo os brilhos sobre imensos pedestais

Como se Anjos, tochas acessas no olimpo

Resplandecessem de virtudes seus fanais.



O céu brilhava em atitude impressionante

Em cantos lindos de cotovias e pardais

Enchendo a emoção de sons e luzes

De orquestra de formações espirituais.



Os reflexos do luar sobre os gelos

Das montanhas como imensas catedrais

Desenhadas de anjos e querubins

Como em janelas de coloridos vitrais.



No horizonte em carruagem de fogo

Cadentes estrelas brilham nos umbrais

Que a noite trouxera no fim do dia

Expondo seus encantos viscerais.



Pelo norte ondas claras vicejavam

Como luzes de reflexos matinais

Refletindo as partículas solares

Emitidas pelo sol em vendavais



Espantosos redemoinhos coloridos

Duma noite de encantos primordiais

Que ao leigo espantado pareceria

Línguas de fogo de demônios infernais.



Educação para a vida

                     Na grande Barreira

"A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias."  (E. S. E. Cap. XXIII item 8)


"Quem primeiro cuidou da Psicologia da Morte e da Educação para a morte, em nosso tempo, foi Allan Kardec. Ele realizou uma pesquisa psicológica exemplar, sobre o fenômeno da morte. Por anos seguidos falou a respeito com os Espíritos dos mortos. E, considerando o sono como irmão ou primo da morte, pesquisou também os Espíritos de pessoas vivas durante o sono. Isso porque, segundo verificara, os que dormem saem do corpo durante o sono. Alguns saem, e não voltam: morrem".

"Desconhecendo a complexidade do processo da vida, o homem terreno sempre se apegou principalmente nas civilizações ocidentais, ao conceito negativo da morte como frustração total de todas as possibilidades humanas."

"A Educação para a Morte não é nenhuma forma de preparação religiosa para a conquista do Céu. É um processo educacional que tende a ajustar os educandos à realidade da Vida, que não consiste apenas no viver, mas também no existir e no transcender. A vida e a morte constituem os limites da existência. Entre o primeiro grito da criança ao nascer e o último suspiro do velho ao morrer, temos a consciência do ser e do seu destino. As plantas e os animais vivem simplesmente, deixam-se levar na correnteza da vivência, entregues às forças naturais do tropismo e dos instintos. ...Mas a criatura humana é um ser definido, que reflete o mundo na sua consciência e se ajusta a ele, não para nele permanecer, mas para conquistá-lo, tirar dele o suco das experiências possíveis e transcendê-lo, ou seja, passar além dele."

"Seria estranho, e até mesmo irônico que, num Universo em que nada se perde tudo se transforma, o homem fosse à única exceção perecível, sujeito a desaparecer com os seus despojos."

"O homem é imortal. Ao morrer na Terra, transfere-se para os planos de matéria mais sutil e rarefeita, em que continua a viver com mais liberdade e maiores possibilidades de realizações, certamente inconcebíveis aos que ficam no plano terreno."

"A mente não é física e por meios não físicos age sobre a matéria, O cérebro é simplesmente o instrumento de manifestação da mente no plano físico. Isso equivale a dizer que o homem é Espírito e não apenas um organismo biológico."

"... Desta maneira, mortos e vivos somos todos. Revezamo-nos na Terra e no Espaço porque a lei de evolução exige o nosso aprimoramento contínuo. Se no plano espiritual os limites de nossas potencialidades de aprendizado se esgotam, por falta de desenvolvimento dos potenciais anímicos, retornamos às duras experiências terrenas. A reencarnação é uma exigência do nosso atraso evolutivo, como a semeadura da semente na terra é a exigência básica da sua germinação e do seu crescimento. Assim, nascimento e morte são fenômenos naturais da vida, que não devemos confundir com desgraça ou castigo. Só os homens matam para vingar-se ou cobrar dívidas afetivas. Deus não mata, cria."

"A ideia trágica da morte sobrevive em nosso tempo, apesar do avanço das Ciências e do desenvolvimento geral da Cultura. Há milhões de anos morremos e ainda não aprendemos que vida e morte são ocorrências naturais." Livro "Educação para a Morte" (EXCERTOS) de José Herculano Pires).

"Semanas depois de Herculano Pires ter desencarnado os filhos colocaram no túmulo desprovido de ornamento uma lápide de mármore onde pode ser lida a primeira estrofe do soneto “Vida e Morte”, escrito por Herculano Pires e oferecido à esposa Virgínia no dia do aniversário de casamento:


"Não procures no túmulo vazio
a alma querida que deixou a Terra.
A morte encerra a vida e a vida encerra
a morte – como eterno desafio."

" Ninguém fica no túmulo sombrio
onde somente o corpo é que se enterra.
A alma se eleva além da vida e erra
em mares de bonança e de amavio."

"Busca no céu, nos ares, no infinito,
na quinta dimensão, no firmamento,
o ser querido que te deixa aflito."

"Hás de encontrá-lo quando, num momento,
rompendo as ilusões do teu conflito,
possas falar-lhe pelo pensamento."


"A vida é uma espera constante da morte. Todos sabemos que temos de morrer e que a morte pode sobrevir a qualquer instante. Essa certeza absoluta e irrevogável não pode ser colocada à margem da vida. E como não sabemos qual é a extensão de tempo que nos foi concedido, convém que iniciemos o quanto antes a nossa preparação, através de uma educação segundo o conceito de ‘existência’. Quanto antes nos prepararmos para a vida em termos de educação para a morte, mais fácil e benigna se tornará a nossa morte, a menos que pesem sobre ela compromissos agravantes de um passado criminoso.”


“Enganam-se os que pensam nos mortos como mortos. Eles estão mais vivos do que nós, dispõem de visão mais penetrante que a nossa, são criaturas mais definidas, e podem ver-nos, visitar-nos e comunicar-se conosco com mais facilidade e naturalidade. É preciso que não nos esqueçamos deste ponto importante: os homens são Espíritos e os Espíritos nada mais são do que homens libertos das injunções da matéria." (escreveu Herculano Pires)


Inevitavelmente nos encontraremos na grande Barreira, esta barreira descrita por tantos Espíritos através da faculdade mediúnica de inúmeros médiuns e descrita também por pacientes com experiências de EQM, os últimos relatando que não lhes foi permitido transpô-la, pois não havia chegado o momento tendo retornado ao corpo físico.


Educação para a vida, pois enquanto estamos no corpo físico gozamos da oportunidade de nos melhorarmos, Educação para a Morte que é apenas um momento de transição para o qual levaremos apenas as nossas conquistas morais, o resultado dos nossos trabalhos, as nossas aprendizagens. Assim, transpondo a grande Barreira que possamos ir mais preparados para a continuação da nossa existência agora em outra dimensão.

Enfermidades Espirituais


      As enfermidades espirituais podem produzir distúrbios no corpo físico, pelo processo conhecido como somatizações, tendo como causa desarmonias psíquicas próprias do enfermo e/ou da influência exercida por entidades espirituais. As somatizações da primeira categoria indicam disfunções congênitas,  traumas físicos e ou psicológicos. Os distúrbios da segunda categoria revelam a possibilidade de  processos obsessivos de variada expressão. Ambos os fatores, somatizações e obsessões podem, porém, estar associados.
      As enfermidades espirituais são, então, didaticamente categorizadas como de baixa, média ou de alta gravidades. É importante, contudo,  considerar que o apoio de familiares e amigos é imprescindível; o auxílio espírita, associado ao médico/psicológico, sempre que se fizer necessário, são outros meios capazes de reverter situações desafiantes. Mas, sobretudo, a fé em Deus e em Jesus, assim como a confiança nos Espíritos protetores têm efeito inestimável, capaz superar obstáculos  aparentemente intransponíveis.
     As enfermidades espirituais de baixa gravidade são mais fáceis de serem controladas. Costumeiramente surgem em momentos específicos da existência, quando a pessoa passa por problemas ou provações marcantes: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, separação conjugal, etc. São situações nas quais as emoções afloram, gerando diferentes tipos de dificuldades: ansiedade, angústia, medo, dores físicas, como ósseas, musculares, enxaquecas, etc;  distúrbios de digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.). São comuns alterações do sono, da atenção e do controle emocional.
      Tais Essas condições podem desaparecer espontaneamente, se o indivíduo já possui valores morais firmes e demonstra comportamentos positivos perante a vida (esforço de autodomínio e capacidade de superação de conflitos). Contudo, tal quadro pode permanecer por tempo indeterminado ou agravar, sobretudo se há doença física e/ou psíquica subjacente. O hábito da prece, o evangelho no lar, o passe representam valorosos instrumentos de auxílio, estimulando a pessoa a elevar o seu padrão vibratório. A mudança de padrão vibratório favorece a sintonia com benfeitores espirituais, os quais prestam assistência imediata, necessária ao reajuste psíquico, emocional e físico. A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, desligando-se de idéias perturbadoras, próprias ou de outrem.
      As doenças espirituais de média gravidade podem prolongar-se por anos a fio, mantendo-se dentro de um mesmo padrão ou evoluindo para algo mais sério. Com o passar do tempo, desenha-se um quadro típico de algum tipo específico de distúrbio, que pode estar associado a outro, por exemplo: insônia persistente; gastrite e ulceração gástrica; infecções microbianas repetidas; crises alérgicas costumeiras; dores musculares penosas, formadoras de nódulos ou pontos de tensão; dificuldades respiratórias seguidas das desagradáveis “falta de ar”; hipertensão; obesidade ou magreza; crises de enxaqueca prolongadas, não controláveis ou parcialmente controláveis por medicamentos; humor claramente afetado, oscilante, determinando crises de irritabilidade e impaciência incomuns, seguidas  de  momentos de indiferentismo e submissão emocionais; episódios depressivos repetidos que podem ser substituídos por euforia exagerada. O enfermo pode desenvolver comportamentos que evidenciam “manias” e  isolamento social: as suas idéias e os seus desejos ficam como que girando dentro de um círculo vicioso, favorecendo a criação de  ideoplastias e de formas-pensamento, alimentadas pela própria vontade do indivíduo e por Espíritos desencarnados,sintonizados nesta faixa de vibração.
      As enfermidades espirituais classificadas como graves, são encontradas em pessoas que revelam perdas da consciência. A perda da consciência, lenta ou repentina, pode estar associada a uma causa fisiológica natural (velhice) ou a  patologias, como lesões cerebrais de etiologias diversas, uso de substancias psicoativas, legais e ilegais. Neste contexto, o enfermo vive períodos de alheamentos ou de alienações mentais, alternados com outros de lucidez. São episódios particularmente difíceis, pois a pessoa passa a viver numa realidade estranha e dolorosa, agravada quando  o enfermo associa-se a outras mentes enfermas, encarnadas ou desencarnadas, estabelecendo processos de simbioses espirituais.
       As orientações espíritas, se aceitas e seguidas, proporcionam imenso conforto, podendo reduzir ou eliminar o quadro geral das perturbações, sobretudo se associada às ações médicas e  ou psicológicas, e, também, à assistência familiar. Assim, é preciso desenvolver um persistente trabalho de renovação mental e comportamental da pessoa necessitada de auxílio. A prece, o passe,  a água fluidificada (magnetizada), a reunião do Evangelho no lar, a assistência espiritual (atendimento e diálogo fraterno, frequência às reuniões de explanação do Evangelho e de irradiações espirituais), o estudo espírita, entre outros, representam instrumentos de auxílio e de renovação psíquica, disponibilizados pelas Casas Espíritas, em geral.
      Mesmo se o doente estiver sob atendimento médico especializado, no campo da psiquiatria, a fluidoterapia espírita suavizará a manifestação da doença, tornando mais efetivo o tratamento médico. A assistência espiritual, oferecida pela Casa  Espírita, age como bálsamo, minorando o sofrimento dos encarnados – doente, familiares e amigos – e dos desencarnados envolvidos na problemática. O atendimento ao Espírito perturbador ocorrerá nas reuniões de desobsessão, sem a presença do enfermo encarnado.
      As enfermidades espirituais representam uma realidade impossível de ser ignorada, especialmente nos tempos atuais, que sabemos da existência  de um alerta superior que nos aponta para a urgente  necessidade de avaliarmos a nossa própria conduta moral, desenvolvendo ações e atitudes compatíveis com a Lei de Amor, Justiça e Caridade. As enfermidades espirituais deixarão de existir, esclarecem os benfeitores espirituais, quando nos renovarmos para o bem. Nesse sentido, são oportunas as elucidações do Espírito André Luiz:
      A […] enfermidade, como desarmonia espiritual […] sobrevive no perispírito. As moléstias conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste. A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos (¹) :-*

Referência Bibliográfica
(¹) XAVIER, Francisco Cândido. Entre a terra e o céu. Pelo Espírito André Luiz. 5.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1972. Cap. 22, p. 134.

Necessário e dispensável


As indústrias do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-número de produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos.

Estimulados pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo sem poder, o que vêem, o que lhes é apresentado, numa volúpia crescente.

Objetos e máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam para o penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários ou depósitos de coisas sem valor.

No entanto, se não fossem adquiridos, naquela ocasião, a vida perderia o sentido para quem os não comprasse.

Consumismo é fantasia, transferência do necessário para o secundário.

O consumidor que não reflete antes de adquirir, termina consumido pelas dívidas que o atormentam.

Muita gente faz compras, por mecanismos de evasão.

Insatisfeitas consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se perturbando.

Enquanto grande número de indivíduos se afogam no oceano do supérfluo, multidões inteiras não possuem o indispensável para uma vida digna.

Abarrotados, uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrível escassez.

São os paradoxos do século e do comportamento materialista-utilitarista da atualidade.

Confere a necessidade legítima, antes de te permitires o consumismo.

Coisas de fora não equacionam estados íntimos. Distraem a tensão por um momento, sem que operem real modificação interior.

Quando o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado.

Controla e dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a mais do tormento consumista.

Nascente de Bençãos





Reflexões






Recorda-te sempre de Jesus e, tomando-O como modelo, saberás como lidar com quaisquer situações ou pessoas na carne ou fora dos seus limites, agindo com fraternidade e misericórdia.

Desperta, em qualquer situação, os sentimentos de bondade e de compreensão, que são indispensáveis para todos os jornadeiros da evolução, no corpo ou fora dele.

Sê tu aquele que socorre os irmãos em trevas interiores, amargurados e odientos, que merecem carinho e piedade.

A tua existência se transformará naquilo que elaborares mentalmente.

Cada qual é aquilo que pensa. De acordo com as formulações elaboradas e as ondas emitidas, o mundo cósmico responde com igualdade de solicitações.

Inicia o costume de pensar no bem e no amor, sem as formulações apoiadas nos instintos primevos que ainda não foram superados.

Se aspiras atingir o cume da montanha altaneira e o seu oxigênio puro, respirarás regiões psíquicas possuidoras de elevadas cargas de saúde; se anelas pelo pântano pútrido, habitarás regiões pestilentas nas tuas paisagens interiores.

Diante dos irmãos desencarnados em aflição, distende o sentimento de compaixão e de solidariedade, envolvendo-os nas dúlcidas vibrações da prece intercessória.

O verdadeiro cristão está sempre vigilante em relação ao compromisso de amor e de servir. Não escolhe onde nem quando cooperar, permanecendo ativo em todos os seus momentos. A sua é a alegria de produzir no bem e de auxiliar a todos quantos se encontram na retaguarda.

O pensamento é fonte de vida e responde conforme a vibração mental que lhe é dirigida.

Quem não aprende a agradecer, não adquire valores para ser feliz.







Agradece, portanto, tudo que tens ou que te falta e a todos que te cercam.

Agradece o sol e a chuva que te proporcionam abundância de pão e de harmonia nas paisagens da Natureza.

Agradece a mão que se te dirige para apontar-te caminhos ou segurar-te na rampa da queda, evitando-te a defecção ou fracasso.

Aprende a agradecer, não apenas através de palavras, mas principalmente, por meio de fidelidade a quem te concede amizade e carinho, enriquecendo tuas horas com as concessões do progresso.

Agradece ao teu corpo a oportunidade de crescimento espiritual, dele cuidando com respeito e atendendo-o nas suas necessidades de evolução, ao tempo em que propicia maior campo para a cultura da inteligência e das emoções, ampliando as tuas horas no planeta que te serve de colo de mãe.

Agradece a educação que recebeste, aureolando-te de informações preciosas para a existência e abrindo-te espaços para o entendimento dos deveres que a reencarnação enseja.

Agradece a bondade e a rudeza com que sejas tratado, porque cada qual desempenha um papel importante na construção da tua personalidade e na definição dos teus rumos.

Agradece a luz do dia e a sombra da noite, encarregadas respectivamente de finalidades especiais na construção da vida terrestre.

Agradece ao amigo e ao inimigo a sua existência, retribuindo em bondade tudo quanto recebas de um ou de outro. Certamente amarás mais ao amigo, o que é natural, sem que se te faça necessário odiar o inimigo. O fato de não lhe desejar mal nem lhe retribuir as ofensas recebidas já representa nobre expressão do amor.

Agradece os sentidos de que estás constituído, mediante os quais podes manter contato com o Universo e descobres suas maravilhas.

Agradece as horas de reflexão e de tensão, porque ambas te constituem elementos de fortalecimento moral.

Agradece os limites que te caracterizem, porque, através deles, irás descobrindo as finalidades da vida, enquanto desenvolverás novas fontes de informação e de consciência.

Agradece toda e qualquer expressão do bem que te chegue, sem o qual dificilmente te enriquecerias de luz e progresso.

Agradece a paz e a luta que se alternem durante os teus dias. Fossem apenas de paz todos eles e perderias o significado, e se apressassem apenas em pelejas, a exaustão retiraria os incentivos para prosseguires, por desaparecimento de finalidade.







Nunca te canses de agradecer, seja qual for a circunstância em que encontres, servindo ao bem ou sofrendo as injunções educativas.

Quando Jesus recomendou o amor até mesmo aos inimigos, estimulou a gratidão por todas as concessões que a vida oferece aos viajantes humanos.

Ele mesmo agradeceu a Deus todos os tesouros que Lhe foram concedidos para o messianato que veio realizar e conseguiu desincumbir-se com superior qualidade de êxito, porque se fez a verdadeira representação do amor.

O hábito doentio de elaborar pensamentos perniciosos gera construções profundamente perturbadoras, que se transformam em tormentos incessantes na casa mental, agredindo as tecelagens delicadas do aparelho cerebral.

Anseios que não são concretizados na esfera física, não poucas vezes, constituem apelos do pensamento que exorbita nas suas necessidades, produzindo construções infelizes das quais ressumam com frequência as emanações morbíficas.

Os vícios mentais são verdadeiros algozes da alma humana, que devem ser combatidos com veemência, recriando-se outras ideias de natureza harmônica e saudável.

Indispensável pensar corretamente, a fim de construir situações agradáveis e compensadoras, que se transformam em campos de alegria de viver.

Desse modo, necessitas de corrigir os hábitos mentais, substituindo com segurança aqueles que são perversos, doentios e sensuais por outros de natureza edificante, que te possam enriquecer de bem-estar e saúde, fortalecendo-te o ânimo para a luta e as resistências morais par a vivência saudável.

Sempre que te ocorram pensamentos destrutivos, chocantes e aberrantes, transfere-te de imediato para outros que lhes sejam opostos, aclimatando-te a outras áreas de vibrações interiores.

Habitua-te, portanto, a pensar bem, a fim de que o Bem se te instale na mente e se derrame pelo coração através dos teus lábios, que ensinem e orientem e das tuas mãos, que socorram e dignifiquem.









Londres, Inglaterra, 11 de junho de 2001
por Joanna de Ângelis e Divaldo Pereira Franco
obra: Nascente de Bençãos

SALVE DEUS

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Lamentações

Lamentar não aumenta a nossa capacidade de reagir, nem tão pouco nos encoraja a enfrentar as dificuldades.
São as lamentações que nos deixam parados no tempo, perdendo a oportunidade de caminhar e seguir nossa vida.
Sempre colocamos as lamentações à frente de nossas lutas, sendo que lamentando não saímos do lugar, colocamos uma venda em nossos olhos e ficamos ali no escuro do nosso próprio engano.
Não lamentar e enxergar as dificuldades é tarefa daquele que se esmera em coragem, confiança e persistência, por isso levante-se reaja e continue sem lamentar.
Perdemos tempo demais lamentando enquanto há muito para ser feito.
Tudo o que há na vida é para ser explorado e vivido intensamente. cabe a cada um de nós a força para caminhar sem lamentações. :-*


Organize sua vida


Deus nos presenteou com 24 horas diárias, 30 dias por mês, 365 dias por ano. E o que fazemos de útil neste tempo? Como está nosso crescimento espiritual?
Precisamos organizar nossa vida.
Dormimos, em média, um terço de nossas vidas. O dia possui 24 horas e dormimos, em média, 8 horas por dia. Isso significa dizer que, quando fizermos 60 anos, teremos dormido 20 anos.
Em média, trabalhamos de 8 a 10 horas diárias, de segunda a sexta-feira. O trabalho é importante para sustento de nossa vida física.
Disso resulta que possuímos, em regra, de 6 a 8 horas livres, todos os dias, de segunda a sexta-feira, para crescimento de nosso Espírito.
Vamos fazer alguns cálculos utilizando 6 horas livres por dia, ficando assim de margem de erro 2 horas por dia (o que já é bastante coisa).
- De Segunda a Sexta-feira: 36 horas livres.
- Sábado (imaginando labor de no máximo 6 horas): 10 horas livres.
- Domingo (retirando duas horas a mais de sono, atingindo 10 horas de descanso físico): 14 horas livres.
- TOTAL DA SEMANA: 60 horas livres.
Assim, possuímos 60 horas por semana livre para dedicarmos ao crescimento de nosso Espírito, o que significa 300 horas por mês ou 3.600 horas por ano.
É muito tempo!
Precisamos organizar nossa vida de forma construtiva.
Não podemos viver como gado indo para o abate, dominados por reflexos condicionados da sociedade e do nosso próprio inconsciente.
É necessário despertar!
Precisamos nos preocupar com o nosso efetivo crescimento espiritual.
Para crescimento mínimo de nosso Espírito necessitamos:
a)   Estudo espiritual: 1 hora por dia, de segunda a sexta-feira, total de 5 horas por semana.
b)   Estudo profissional: 1 hora por dia, de segunda a sexta-feira, total de 5 horas por semana.
c)    Exercícios físicos: 1 hora por dia, de segunda a sexta-feira, total de 5 horas por semana.
d)   Caridade: ? (máximo possível).
Disso resulta que das 60 horas semanais, precisamos dedicar apenas 15 horas para construção do nosso Espírito (desenvolvimento moral e intelectual).
Restam ainda 45 horas semanais livres. Assim, pergunta-se:  como podemos afirmar que não possuímos 1 ou 2 horas por semana para dedicar à caridade?
Nosso Senhor Jesus Cristo resumiu o que devemos fazer: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como eu te amei”.
Se possuímos 45 horas semanais livres, porque não podemos doar 1 hora ao próximo? Claro que podemos e devemos. Aliás, quanto mais tempo permanecermos na prática da caridade, melhor!
O importante, além de adotarmos essas condutas mínimas de crescimento espiritual,é organizar nossa vida.
Precisamos analisar nossa rotina diária, semanal e organizá-la.
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo. O que faremos em cada dia?
Em que horas iremos acordar, trabalhar, estudar, orar, fazer exercícios físicos, descansar a mente com entretenimento vazio (lembremos, possuímos 44 horas semanais livres, imaginando-se dedicar pelo menos 1 hora semanal para a caridade).
É necessário organizar nossa semana, nossos dias, nossos horários.
Do contrário, seremos guiados pelos reflexos condicionados da sociedade, passando nossas 60 horas em navegação na internet e assistindo novelas ou qualquer outro programa televisivo.
E a oração? Meditação? Estudo? Leitura? Saúde física e mental?
E o crescimento espiritual?
A mente é um músculo que precisamos exercitar diariamente para que se torne forte e consiga resistir aos ataques externos.
Como exercitá-la? Simples: por meio da oração, meditação e estudo.
Organizemos nossa semana, nossos dias e nossos horários.
Claro que existem aqueles que possuem mais tempo livre do que foi demonstrado aqui e outros que possuem menos tempo livre, como por exemplo, pais que precisam se dedicar à família. Porém, isso não pode ser desculpa para não organizar nossa vida e não praticar os atos mínimos de evolução espiritual (estudo espírita, profissional, exercícios e caridade).
Aliás, trata-se de excelente oportunidade para ensinar o mesmo para os filhos, para que já se desenvolvam com estes hábitos saudáveis que resultarão em verdadeira fortaleza íntima.

Então, organizemos nossas vidas para um efetivo crescimento espiritual, começando por nossa semana, nossos dias e nossos horários, incluindo, necessariamente, estudo profissional, estudo espiritual, exercícios físicos e a prática da caridade.


O próximo mais próximo


Quando um amigo adentra à nossa casa colocamos um sorriso no rosto. Procuramos ser prestativos, companheiros, perguntamos como ele está, o que tem feito. Somos sobretudo extremamente simpáticos. Nosso rosto é a própria expressão da alegria e da camaradagem.
Batemos carinhosamente em sua costas. Olhamos com respeito e amizade nos seus olhos. Sorrimos, sorrimos muito.
Termina a conversa, o amigo precisa ir embora e despedimo-nos carinhosamente.
Agora estamos em nossa casa com nossa família (o amigo já foi embora).
Como que por milagre nosso rosto se fecha, ficamos taciturnos, carrancudos. Vamos ler o nosso jornal num canto para ninguém nos atrapalhar, passamos a ser outra pessoa. Junto ao amigo somos pessoas simpáticas e sorridentes, junto à nossa família somos pessoas antipáticas e exigentes.
Por que?
Será que para o bem de todos não seria melhor tratar nossa família como tratamos nossos amigos?
Certa vez uma criança de sete anos perguntou à sua mãe, que era famosa apresentadora de programa de TV: "mãe, por que na tela da televisão você sempre aparece sorrindo e feliz e em casa está sempre séria e nervosa?". A mãe, pega de surpresa, respondeu "é porque na televisão eu sou paga para sorrir". No que a filha mais do que depressa interpelou "mãe, quanto você quer ganhar para sorrir também em nossa casa?"
Por que não sorrir no melhor lugar do mundo, que é o nosso lar?
Quando você encontrar um irrigador de grama em funcionamento, pare para analisá-lo. Verifique, que girando ele irriga toda a grama à sua volta. Mas, chegue mais perto. Olhe a grama que está próxima do irrigador. Ela certamente estará seca. O irrigador molha a grama que está distante de si, mas não consegue molhar a grama que está tão próxima.
Será que em nossa família nós não estamos agindo à semelhança do irrigador de grama?
Como estar mais presente e mais ativo junto à nossa família?
Devemos conscientizarmo-nos que, se é importante - muito importante - ajudar o próximo, é justamente em nossa família que estão os próximos mais próximos. Devemos abraçar com carinho, beijar com amor os integrantes de nossa família. Devemos sorrir, dizer coisas bobas, tolas, mas alegres. Devemos acabar com aquele ar de "pessoa séria e responsável", pois seriedade e responsabilidade devem estar presentes em nosso íntimo e em nossos atos, não necessariamente em nossa cara. Assim agindo nossa casa irá se transformar num lar.

(Do livro "Viver Bem Ë Simples, Nós É Que Complicamos", Alkíndar de Oliveira, Editora Didier)

E-mail do autor: alkindarcursos@uol.com.br

(Jornal Verdade e Luz Nº 170 de Março de 2000)


Teletransporte espiritual


Numerosas vezes testemunhei a materialização de cristais, outras pedras, crucifixos e medalhas nas regiões palmares dos médiuns de efeitos físicos. Tais objetos são entregues a membros do grupo como magnetóforos ou símbolos de proteção.

Essas pedras estão magnetizadas com energias desconhecidas, capazes de desviar e neutralizar os fluidos negativos projetados como projéteis por espíritos devotados ao mal. As peças como que brotam ou emergem dos tecidos profundos das mãos dos médiuns, inexplicavelmente atravessam sua pele e são depositados nas palmas de nossas mãos, que se acham encostadas na superfície palmar dos sensitivos.


Com os médiuns Gilberto Arruda e Paulo Larossa, os fenômenos foram por mim testemunhados em plena luz solar. É importante ressaltar que praticamente não existe espaço real entre as duas mãos abertas e encostadas uma sobre a outra, e mesmo assim sentimos as pedras emergirem das profundezas dos tecidos orgânicos dos sensitivos.


Os próprios espíritos nos informam que o fenômeno se divide em três fases principais: em primeiro lugar, há uma desintegração molecular e atômica do material em seu local de origem; a seguir, ocorre o transporte desse conjunto de moléculas através do éter, período este durante o qual provavelmente se dá sua energização; e; finalmente, a reagregação molecular do objeto no próprio corpo do sensitivo, de onde é expulso devidamente recomposto.

Parece-me que esses seres incorpóreos estão querendo nos demonstrar que também conhecem a ciência do teletransporte. A referência mais antiga ao teletransporte é encontrada em textos religiosos, como a Bíblia, em que espíritos fazem desaparecer pessoas. O trecho seguinte parece sugerir o teletransporte de Filipe, de Gaza para Azoto. “Quando saíram da água, o espírito arrebatou Filipe e o eunuco não o viu mais; então prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. E Filipe foi para Azoto; e; partindo dali, evangelizava todas as cidades, até chegar a Cesaréia”. (Atos dos Apóstolos 8:30-40)

O teletransporte de um objeto não é tarefa fácil, muito pelo contrário. Para transportar um corpo precisaríamos conhecer a posição precisa de cada átomo e cada elétron desse corpo, o que provavelmente iria violar o princípio da incerteza de Heisenberg, que afirma que não se pode saber simultaneamente a localização exata e a velocidade de cada partícula subatômica.

Mas, de acordo com a teoria quântica, é exatamente isso que a partícula sabe fazer. Na verdade, toda a química, que explica as moléculas de qualquer corpo, se baseia na ideia de que os elétrons podem estar em muitos lugares ao mesmo tempo, e é essa partilha de elétrons entre dois átomos que mantém a conformação das moléculas.

Sem a teoria quântica, todas as estruturas moleculares e atômicas, dissolver-se-iam instantaneamente. Se então o elétron é uma onda de probabilidades, como conjugar todas as ondas eletrônicas existentes em um corpo qualquer, transportá-lo a longas distâncias e fazê-lo atravessar outro corpo sólido como, por exemplo, uma parede? A mecânica quântica admite essa probabilidade, mas acrescenta que o fenômeno demandaria um tempo maior que o da existência do universo, ou seja, 13 bilhões e setecentos milhões de anos.

Outra possibilidade a se considerar seria a transferência do objeto a ser teletransportado para uma dimensão diversa da que habitamos e a reintrodução do mesmo no nosso próprio espaço. Isso acontece inúmeras vezes com os elétrons que compõem o nosso corpo, mas se considerarmos que precisaríamos sincronizar todos os bilhões de elétrons que possuímos em um mesmo salto quântico, a situação se torna caoticamente difícil.

No entanto cientistas da IBM dirigidos por Charles Bennett provaram que é fisicamente possível transportar objetos, pelo menos em nível atômico, usando uma experiência conhecida como EPR, que são as iniciais de três grandes físicos (Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen).

Os experimentadores conseguiram transportar fótons e átomos de césio, afiançando que dentro de poucas décadas os cientistas serão capazes de teletransportar a primeira molécula de DNA e o primeiro vírus. Tais pesquisas colocam a ciência no caminho de um dia no futuro teletransportar tudo.

Como está mais uma vez claro, formidáveis e complexos mecanismos físicos e químicos entram em jogo no fenômeno, e parece evidente que mais de uma entidade imponderável aos nossos sentidos está engajada no processo. Arrisco-me a afirmar que uma equipe inteira de inteligências altamente qualificadas deve participar e aí, sou premido novamente a cair na tecla tantas vezes reprisada em minhas palestras, meus artigos e livros.

Se esses seres, utilizando a neutralidade da energia ectoplasmática, dela se valem para teletransportar cristais, espadas, punhais, pedras e tantos outros objetos capazes de ferir e até matar, é porque, também agindo em conjunto, dominam amplamente a tecnologia e a ciência transcendental necessária à execução desses procedimentos.

Estamos lidando com ferozes adversários, dominados por ódio e rancores cultivados por séculos e talvez milênios, que colocam a serviço do mal e da destruição todos os seus conhecimentos científicos que estamos longe de compreender.

Mais uma vez sou levado a concluir que, se não estivesse a Terra e a humanidade que nela habita em seus dois planos, sob rigoroso controle de entidades de altíssima hierarquia cósmica sob o governo do Cristo Planetário Jesus, as consequências advindas da ação desses magos das trevas há muito teria transformado o Planeta em um inferno pior do que o descrito por Dante.

Alguns dias mais tarde, Rocha Lima obteve o nome da infeliz entidade: Tristão. Tratava-se de uma das inúmeras vítimas da terrível Inquisição de onde o autor deste livro e seus companheiros de grupo são oriundos.

Que Deus de nós se compadeça e nos conceda a oportunidades de redenção!

Idolatria


Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!

Estes dias eu falei em “seguidores de homens”. Escrevi sem qualquer desrespeito a hierarquia, pois aprendi que temos que respeitar àqueles que estão no comando, estejam certos ou, em nossa avaliação, errados.

Mas existe uma grande diferença entre respeitar e seguir! Respeitamos a hierarquia, os poderes e a confiança depositada pela Espiritualidade naqueles que nos conduzem no plano físico. Porém seguimos à Espiritualidade e as diretrizes Crísticas de Amor, Humildade e Tolerância. Tudo que sai fora desta tríade espiritual não condiz com os valores pregados pela Doutrina do Amanhecer.

Bajuladores que se aproveitam de situações para se aproximam das lideranças e ganhar a confiança pelas palavras, não são líderes! São o “sal da terra” a serem tolerados, mas jamais seguidos.

Nossos Trinos e Adjuntos são homens, não santos a serem venerados em todas suas atitudes. Merecem nosso respeito incondicional pela hierarquia deixada, e devem representar com total fidelidade os valores espirituais que nossos Mentores não cansam de insistir... A Conduta Doutrinária!

Os valores espirituais são inerentes à personalidade e ao livre-arbítrio de cada um. Cada qual age em acordo com sua capacidade de assimilação e caráter. Por isso para alguns é muito fácil compreender a Doutrina e evoluir suas ações, permitindo a melhoria de seus pensamentos, palavras e ações. Enquanto para outros qualquer mudança de atitude é sofrida.

Seguir a Espiritualidade é entender e procurar cumprir a jornada  com Amor, Humildade e Tolerância.

Seguir aos homens é nivelar-se ao caráter de outra pessoa, cujo karma e defeitos pessoais normalmente desconhecemos. Apenas temos a absoluta segurança de que se está aqui, neste plano físico, é porque ainda tem o que aprender, assim como todos nós.

Tia Neiva afirmava que quando fizesse sua passagem seus filhos iriam sofrer muito, mas os Filhos de Pai Seta Branca conduziriam a Doutrina! Quando ela falava em “seus filhos” nesta afirmação, não falava dos filhos de sangue e sim daqueles que estavam na Doutrina apenas por ela! Estes realmente sofreram muito, pois sem sua presença, sua clarividência e amor maternal, ficaram perdidos... Seguiam a ela, e não a obra que ela trouxe dos planos espirituais.

Por isso digo que não vamos ao Templo pelo Adjunto, mas sim pela nossa fé! Pelo que já entendemos e pelo muito que nos falta compreender desta jornada Crística. Os que deixam a Doutrina pelas decepções com os homens é porque efetivamente seguiam aos homens... Mas os que perseveram, independente dos conflitos, permanecem porque são Filhos de Pai Seta Branca, e seu compromisso é com a Espiritualidade.

 SALVE DEUS

NÃO PERCA TEMPO


www.planetahercolubus.com/po/

https://www.facebook.com/groups/350956121685578/ 
(PUBLICAÇÃO PPS HERCOLUBUS)


sábado, 24 de outubro de 2015

Diante da depressão


Mestre, diante dos quadros depressivos que sofremos, precisamos ter ânimo para lutar... Queremos viver. Não nos deixes pensar em morte... Auxilia-nos a encontrar a porta de saída do labirinto escuro em que nos internamos. Fortalece-nos a vontade de sermos úteis. Ergue-nos do chão do mais profundo desalento. Que o nosso pensamento se fixe no Teu pensamento e que nos esqueçamos no trabalho do Bem. Arranca-nos do isolamento voluntário em que choramos lágrimas estéreis e copiosas... Precisamos a voltar a sorrir! Estende-nos as Tua mãos e leva-nos a caminhar Contigo. No fundo, Senhor, depressão é egoísmo ou drama de consciência... Liberta-nos da cela fria em que nos enclausuramos com as chaves do Teu imenso Amor!

SALVE DEUS


Buda dizia:


Se você quer conhecer sua vida anterior, olhe o que você é agora, porque o que você é agora é o resultado de todo o seu passado. Se você quiser conhecer sua vida futura, olhe o que você é agora e trabalhe sobre o momento presente, porque o momento presente é a causa do que você será!'
E ele dizia:
Não se preocupe com o que está atrás, não se preocupe com o que está à frente, mas trabalhe sobre o momento presente. :-* :-*


Jean-Yves Leloup

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

DOUTRINA CRISTICA


Salve Deus!

Para cumprir fielmente os desígnios de nossa Doutrina é indispensável desenvolver os Princípios Divinos! É necessária uma quota de sacrifício em favor dos espíritos que se desviaram de Jesus.

Precisamos buscar o “Caminho Luminoso da Fé”, através da caridade e da virtude, e nos dedicarmos à verdade, principalmente diante daqueles que tombaram dos cumes sociais pelo abuso de poder, de autoridade, da riqueza e da inteligência.

Tia Neiva dizia que seria feliz se nos visse na paz e compreensão de Reili e Dubale, terríveis e valentes mercenários, que se encontraram diante de Jesus.

Reili e Dubale haviam jurado a morte um do outro! O ódio os envolvia na espera do encontro, porém, em sua disciplina de guerreiros, não permitiam que seus comandantes, ou capitães, se digladiassem perante a tropa, fato que seria tomado como covardia.

Mas quis a vontade do Pai que seu encontro acontecesse de maneira inusitada, no momento que o Divino Mestre preparava-se para deixar o plano físico. Jesus, açoitado e maltratado injustamente, trazia no olhar a “paz e esperança do mundo”. E, mesmo naquele instante em que poderia ter sua dor física terminada pelo apoio de um, os dos dois, líderes mercenários, considerou a missão em primeiro lugar.

Na alegoria desta descrição da carta de Tia Neiva temos a lição de que o Amor supera a tudo! O imenso Amor de Jesus pela missão suplantando as dores físicas e contagiando aqueles homens duros ao ponto de fazer com que se abraçassem.

Este relato que muitos questionam por que não teria sido descrito nos Evangelhos, na verdade oculta os verdadeiros personagens, e aqueles que olharem a história saberão identificar perfeitamente quem foram os dois. Porém identificar os personagens não trará acréscimo à beleza da lição retratada por Tia Neiva. Que fique apenas a lição!

É preciso absorver a essência do ensinamento recebido. Entender que sob o olhar de Jesus podemos superar qualquer diferença, qualquer mágoa. Transformar aquele que hoje é inimigo, em companheiro de uma nova jornada.

O grande ciclo está fechando! É a hora da Individualidade! Temos nossos desejos, nossas paixões, e tudo nos é permitido se mantivermos a verdade, se formos honestos com nós mesmos!

Tia Neiva dizia que sonhava em nos ver nas figuras de Reili e Dubale. Que nos abraçássemos despertando a fé e o amor. Afirmava que sua esperança nunca morreria. Que morria aos poucos ao ver um filho dizer que “trabalhava, trabalhava e não via mudança e com isso ia deixar a Doutrina”...

Os que despertaram podem imaginar seu sofrimento ao ver tanta incompreensão! Ao ver que milhares de sofredores ficam esperando e muitos são nossas vítimas do passado. O pagamento do trabalhador espiritual será sempre pérolas de Luz!

Meus irmãos e irmãs, tudo escrito acima é da Carta “Reili e Dubale”, de 24 de novembro de 1981. Nenhuma novidade, apenas um pouco de Tia Neiva para refletirmos.
Kazagrande



Estes dias recebi um e-mail de um Mestre que perguntava o quê dizer a uma Ninfa que havia deixado a Doutrina. Contou que havia consultado o Preto Velho e este disse: "Para amarmos o nosso irmão temos que amar primeiro a Doutrina".

Nesta pequena frase o Preto Velho traduziu a essência de nossa jornada! A pergunta é: Mas qual é a Doutrina que devo amar primeiro? Nossa Doutrina não são nossos rituais, indumentárias e toda a beleza que envolve nossos trabalhos! Nossa Doutrina é fundamentalmente a Doutrina do Divino Mestre Jesus, cujo Evangelho foi traduzido magistralmente por nosso Pai Seta Branca em apenas três palavras: Amor, Humildade e Tolerância!

Se não assumirmos e amarmos esta missão, de nos convertermos em pessoas melhores, de praticar a caridade ao desconhecido, encarnado e desencarnado, sem nenhuma recompensa material poder receber, não poderemos verdadeiramente nos amar!

Poderia me estender por muitas páginas apenas neste assunto, mas nosso abnegado mensageiro traduziu tudo o quê poderia escrever naquela frase.

Nem todos possuem uma missão dentro de nossa Corrente. Os que verdadeiramente fazem parte desta tribo, se encontram, e acabam entendendo que no Templo atua apenas a Individualidade, regida pela Razão do Amor, e assim isolam-se para os dramas que envolvem os complicados relacionamentos e reajustes existentes entre os componentes, que juntos já tiveram outras difíceis passagens por este plano físico.

Ela entregou as armas dela, mas sua missão como médium continua. A busca, a necessidade de realização espiritual, farão com que ela procure outros caminhos e quem sabe encontre o quê precisa para ser feliz e cumprir sua jornada. Se não encontrar e sentir que, o quê deixou para traz, escondia a verdade que ela precisava desvendar, as portas da Casa do Pai estarão sempre abertas.

Deixe que ela viva sua vida e não se decepcione com seus irmãos e nem mesmo com você! Se estão ali não é porque foram bonzinhos nas outras vidas e agora vem em mais uma missão de Luz. Vieram como médiuns para auxiliar a resgatar os inúmeros débitos de vidas passadas, que seriam impagáveis apenas pelo reequilíbrio sem a verdadeira caridade. O importante é considerar que, podemos ser “ruinzinhos” (como dizia o Trino Araken), cheios de defeitos e ainda muito arraigados a nossa difícil personalidade, ainda assim estamos a caminho! Escolhemos servir! Escolhemos esta Doutrina que nos acolheu, ou mesmo, fomos escolhidos! Estamos a caminho, todos iremos evoluir. Alguns mais rápido, outros ainda sofrerão muito por suas personalidades, mas todos evoluirão!

Se encontrar um “cobrador” dentro da Doutrina, onde ele está ao menos tentando mudar e evoluir, imagine como seria muito pior se encontrássemos este cobrador pela rua... ou como seu chefe... ou seu vizinho..???  Salve Deus!

Quando falar com ela, diga apenas que as portas sempre estarão abertas e que todos continuarão tentando evoluir, devagar ou depressa, mas se estão lá é porque tentam melhorar.

Um fraterno abraço,
Kazagrande
O “Salve Deus!” é mais do que nosso cumprimento mediúnico, é nossa chave de reconhecimento, uma demonstração de respeito e sincero afeto fraterno.

Vou escrever hoje sobre coisas que muitos irão considerar estranhas, mas creiam, elas acontecem, e muito!

“Oi Mestre! Que saudades!” E aí vem um sorriso, um carinhoso abraço, ou aperto de mãos e até três beijinhos. Pode parecer uma cena social normal, um encontro incidental na rua, mas isso acontece com alguns médiuns uniformizados, e pasmem, até mesmo dentro do Templo! Não, não na área do templo, estou falando dentro mesmo do Templo, em frente ao Radar ou qualquer outra área!

Salve Deus! Não existe nenhum intuito de corrigir, mas sim de ensinar, pois provavelmente aqueles que praticam não receberam as instruções corretas e, em algum momento, se acostumaram em agir assim com naturalidade.

Meus irmãos, o Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, chegava a abordar este tema nas aulas de Sétimo Raio. Ressaltando a importância do “Salve Deus!”, pois este sim é nosso único e verdadeiro cumprimento quando estamos a serviço, quando estamos a disposição da espiritualidade.

O carinho, a saudade, o respeito, quando estamos uniformizados, deve ser substituído pela nossa forma doutrinária de saudação. Um olhar, um “Salve Deus!” e seguimos nosso caminho. Ao ingressar dentro do Templo, devemos também buscar ingressar em nossa individualidade, deixando “lá fora” todas as manifestações que não condizem com a missão que nos propomos a realizar. Estamos para servir e devemos estar atentos ao nosso trabalho. Devemos ser profissionais, como o Trino Tumuchy sempre enfatizava.

Manifestações de carinho e afeto dentro do Templo, por vezes podem ser mal interpretadas, quando não, com certeza alguma vibração irão atrair. Desde nossas primeiras aulas, aprendemos que jamais devemos atrair vibrações por conta de nossas atitudes e palavras. Dentro do Templo não é lugar para parar conversando, e nem mesmo para comentar o quê pretende, ou não, fazer naquele dia, afinal nem isso você deve planejar, vestiu o uniforme está para servir onde de você necessitar.

Voltando ao Trino Araken... Ele dizia nas aulas de Sétimo Raio, que quando um paciente vinha em sua direção com a mão estendida para cumprimentá-lo, ele só retribuía o cumprimento se fosse alguém de quem não pudesse se esquivar, pois se fosse um Jaguar ou Ninfa, Salve Deus! Quem conheceu o Nestor sabe como ele reagiria...

Outro aspecto, que também vale a pena comentar, é que quando você encontra alguém dentro do Templo, não sabe como ele está. Que energia está carregando, com que trabalho estava envolvido, ou em que sintonia “estava” se direcionando, pois ao ser desviado de seu objetivo, pelo inoportuno cumprimento, normalmente sairá desta sintonia e, infelizmente, muitas vezes acaba entrando na “sintonia do cafezinho”.

Claro que mais uma vez tenho que reforçar a questão do bom senso... Não é para sair por aí bancando o mal educado e dizendo: “Você não sabe que não se deve cumprimentar aqui dentro?”. Não, com toda educação responda: “Salve Deus! Estou indo para tal trabalho, me acompanha?”. E siga verdadeiramente se comportando como um médico em um belíssimo hospital. Com seriedade, elegância e educação. Vamos aprender desde já como nos comportar nos planos espirituais... Quem sabe não conseguimos uma oportunidade de trabalho quando partimos para a grande viagem? 
Salve Deus!

Kazagrande