segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Sermão Do Monte - Os Pacificadores II - Paulo Junior

Saint Germain - ''Ressonância e ascensão'' - 27.11.2015

Viernes de la I semana del T.O 15 Enero 2016 -C

O amor é sublime



Como disse o Apóstolo Paulo, ainda que eu falasse a língua 
dos anjos se não tivesse amor, eu nada seria….
O Amor é um sentimento sublime que todos podemos sentir.
Ele nasce no nosso íntimo e fortalece o nosso ser. Quando amamos
tudo podemos. Quanto mais puro é o nosso amor mais forte
e mais capaz de operar transformações em nós ele é.
Quem ama cura e se cura.
Quem ama vive e ajuda a viver.
Quem ama enxerga oportunidade em todas as dificuldades.
Quem ama cresce e ajuda a crescer.
Quem ama estende a mão ao próximo sem medo.
Todos podemos amar e ser amados, em qualquer lugar e situação.
Não existe a escuridão eterna, pois a escuridão está em nós
e quando nós abrimos uma pequena fresta de sentimentos bons,
a luz penetra e faz amor em nós, nos tornando capazes
de grandes mudanças. Deixemos que se faça luz em nossos corações
através do grande Amor do Mestre Jesus, e façamos a nossa parte
de levar com boa vontade esta luz aonde quer que andemos.



Deixe cair as escamas da revolta



"E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas,
e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado."
Atos 9:18



   Revolta é um sentimento que faz parte do grupo das emoções mobilizadoras que, na ecologia emocional, são as emoções cujas finalidades luminosas são: agir, entrar em atividade, realizar e criar alternativas sadias diante daquilo que não se concretiza conforme sua vontade ou intenção. Em outras palavras, ela serve para motivar a busca de soluções, quando as coisas na vida não acontecem como você necessita ou deseja.

Muitas vezes, quando surpreendido pelo desgosto ou por algum dissabor, você reage com revolta, como uma manifestação da contrariedade e da insatisfação. Por não saber triturar e digerir os episódios geradores de tribulação e dor há uma perturbação emocional que o leva a caminhos interiores muito dolorosos.

A revolta é uma das expressões da mágoa que sustenta a raiva embutida diante das situações e que, se não for tratada, pode prolongar-se por uma vida inteira em um sentimento de fixação tóxica e desgastante. Nesse clima, sua personalidade tende a produzir estados de mau humor, teimosia, irritação, ansiedade, secura afetiva e até sexual, que repercutem violentamente no corpo físico e nos corpos mais sutis.

No corpo físico, uma das regiões propensas a sofrer os efeitos dessa energia destrutiva é a região da garganta, que sofre com doenças respiratórias, causando, na maioria das vezes, uma sensação de sufocamento. No campo psíquico, a revolta é, sem dúvida, um dos caminhos para a depressão e doenças afins.

Em muitos casos, a revolta é uma dificuldade que se tem para assumir uma raiva contra si mesmo, por não ter feito boas escolhas, não ter acertado o quanto gostaria ou não ter planejado os caminhos mais apropriados para suas metas e sonhos.

A função luminosa das emoções mobilizadoras não é aprisioná-lo internamente em suas vivências emocionais com toda essa dor, mas, sim, tomar atitudes na vida prática, investir em comportamentos que o ajudem a construir uma nova maneira de ver sua vida, seu passado e a si próprio. A revolta é um pedido de revisão de conceitos, de interesses, costumes e, sobretudo, de atitudes. E essa mudança libertadora chama-se perdão. Perdoar, sobretudo, você mesmo, reconhecendo sua parcela de responsabilidade nos seus dissabores e desgostos, e tocar sua vida para frente. Se você se soltar dessas amarras de seu passado e de sua forma de ver as coisas, sua vida será bem melhor.





   Saulo perseguia Jesus supondo servir de forma leal à verdade e à justiça. Seus conceitos eram de uma lei aplicada nas multidões por meio de ações repressoras de fora para dentro. Cego, diante da visão resplandecente do Mestre nas portas de Damasco, ele se submete à ajuda de Ananias, que lhe impõe as mãos sobre os olhos. Nessa hora, ele sente que escamas caem dos seus olhos e recupera a visão.

A partir desse episódio, Ananias aparece muitas vezes no caminho de Paulo para promover a revisão de sua forma de enxergar os fatos e as pessoas e para ajudá-lo a construir outra forma de ver a vida.

Na prolongada perseguição de Saulo aos seguidores de Jesus e Sua mensagem, encontramos uma reflexão muito oportuna sobre a sua rebeldia em aceitar a boa nova da mensagem cristã. A revolta expressa a ausência da aceitação ao contexto natural da vida, é uma venda escura que você coloca no modo de entender a existência e suas expressões, é conflitar com a realidade em função de uma forma radical e egoística de olhar a sua existência. Essas atitudes são grossas escamas que impedem uma visão superior e renovadora.

Mude seu foco e você verá que a revolta quer apenas lhe mostrar um novo caminho, porque nem sempre as coisas precisam ser de seu jeito.





   Frase terapêutica
Tempos ruins também passam.
Tudo pode mudar, dependendo do seu olhar.

JEUS QUE SE FEZ CRIANÇA...


domingo, 29 de novembro de 2015

Livro de Jeremias 33,14-16.

Eis o que diz o Senhor: «Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz à casa de Israel e à casa de Judá:
Naqueles dias, naquele tempo, farei germinar para David um rebento de justiça que exercerá o direito e a justiça na terra.
Naqueles dias, o reino de Judá será salvo e Jerusalém viverá em segurança. Este é o nome que chamarão à cidade: ‘O Senhor é a nossa justiça’».

Livro de Salmos 25(24),4bc-5ab.8-9.10.14.

Mostra-me, Senhor, os teus caminhos
e ensina-me as tuas veredas.
Mostra-me, Senhor, os teus caminhos,
e ensina-me as tuas veredas.
ensinai-me as vossas veredas.
Dirige-me na tua verdade e ensina-me, 
porque Tu és o Deus meu salvador. 
Em ti confio sempre.
O Senhor é bom e reto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.
Os caminhos do Senhor são misericórdia e fidelidade para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos.
O Senhor trata com familiaridade os que O temem
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.

Carta aos Tessalonicenses 3,12-13.4,1-2.

Irmãos: O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos, tal como nós a temos tido para convosco.
O Senhor confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de Jesus, nosso Senhor, com todos os santos.
Finalmente, irmãos, eis o que vos pedimos e recomendamos no Senhor Jesus: recebestes de nós instruções sobre o modo como deveis proceder para agradar a Deus, e assim estais procedendo; mas deveis progredir ainda mais.
Conheceis bem as normas que vos demos da parte do Senhor Jesus.

Evangelho segundo São Lucas 21,25-28.34-36.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não vos surpreenda subitamente
como uma armadilha, pois ele atingirá todos os que habitam a face da terra.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer e comparecer diante do Filho do homem».

Comentário de Santo António de Lisboa

«Alegrai-vos no Senhor, repito-vos: alegrai-vos» (Fil 4,4). Alegria dupla, motivada por um duplo benefício: a primeira e a segunda vinda. Devemos alegrar-nos porque o Senhor, na sua primeira vinda, nos trouxe riquezas e glória. Devemos alegrar-nos ainda porque, na sua segunda vinda, nos dará «dias sem conta, pelos séculos fora» (Sl 20,5). Como diz o Livro dos Provérbios: «na sua mão direita sustenta uma longa vida, na esquerda, riquezas e glória» (Prov 3,16). A esquerda é a primeira vinda, com as suas riquezas gloriosas, a humildade e a pobreza, a paciência e a obediência; a direita é a sua segunda vinda, com a vida eterna.
Sobre a primeira vinda, diz Isaías: «Desperta, desperta; reveste-te de fortaleza, braço do Senhor; desperta como nos dias antigos, como nos tempos de outrora. Não foste tu que esmagaste Raab, que trespassaste o dragão? Não foste tu que secaste o mar, que estancaste as águas do grande oceano, que abriste um caminho pelo fundo do mar, para que por aí passassem os resgatados?» (Is 51,9-10) O braço do Senhor é Jesus Cristo, Filho de Deus, por quem e em quem Deus fez todas as coisas. […] Ó braço do Senhor, ó Filho de Deus, desperta; vem até nós da glória de teu pai, tomando a nossa condição carnal. Reveste-Te da força divina para lutares contra o «príncipe deste mundo» (Jo 12,31) e para «expulsares o forte», Tu que és «mais forte do que ele» (Lc 11,20-22). Desperta, para resgatares o género humano, como libertaste, nos tempos antigos, o povo de Israel da escravatura do Egipto. […] Secaste o Mar Vermelho e voltarás a fazê-lo […], como abriste no fundo do inferno a estrada por onde passam os redimidos.
Sobre a segunda vinda, o Senhor fala nestes termos em Isaías: «Olhai, vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e o seu povo ao júbilo. Jerusalém será a minha alegria, e o meu povo o meu júbilo; e doravante, não mais se ouvirão aí choros nem lamentos» (Is 65,18-19). Porque, como Ele disse também, «o Senhor enxugará as lágrimas de todos os rostos».


Os Fanáticos



Embora não se deva considerar nossa Doutrina como uma religião (o correto é uma Ciência Espiritual), temos muitas características comuns com as correntes exclusivamente religiosas. Uma das tristes características, que também permeia em nosso meio, é a presença de fanáticos.

Dentre as diversas maneiras como estes se apresentam, podemos identificar algumas de forma bem clara:

Fanático cobrador: Para este, tudo é cobrança! Todos ao seu redor são cobradores e quando ele mesmo faz alguma besteira é porque também está cobrando. Prende-se à concepção dos reajustes e esquece de viver sua vida com naturalidade. Não é muito chegado ao trabalho espiritual, pois sempre tem alguma desculpa de estar passando por uma nova cobrança que lhe impede de chegar ao Templo.

Fanático internado: Vive dentro do Templo chorando as mágoas. Desempregado, com problemas familiares e desajustes sociais. “Interna-se” no Templo crendo que tem que trabalhar o tempo todo para a “vida melhorar”. Com isso, não procura emprego e não dá atenção à família, agravando a cada dia seus problemas.

Fanático Egoísta: Crê que através dos trabalhos espirituais a vida vai melhorar... Vai ao Templo, mas não para se doar, e sim para “tratar dos próprios problemas”. Está sempre de uniforme. Se é Doutrinador, monopoliza a Entidade e quase não atende nenhum paciente. Consulta a Entidade antes e depois dos pacientes por um tempo interminável. Se não fica satisfeito com o quê ouviu, sai em busca de outro Apará para “confirmar as mensagens”. Quando é Apará, encerra antes seus trabalhos para poder consultar com as Entidades dos outros, sempre passando com paciente.

Fanático Profeta e Visionário: Este “vê” tudo! Explica tudo ao seu redor com aquilo que “vê”. Sabe das encarnações de todos e sempre são seus cobradores. Está em constante contato com os Capelinos e volta e meia lhe pergunta: “Você não vi? Viu, né? Olha só! Acabou de passar por aqui!” Afirmações sempre sem qualquer utilidade, onde para desmascarar a ilusão, basta perguntar intimamente: para que me serve isso? Lembremos que da Luz nada é inútil ou alimenta vaidades.

Fanático Desagregador: O mais perigoso deles! O verdadeiro fanático! Este se aferroa a determinadas frases de alguma Carta ou Mensagem, retirando-as de um contexto e decretando que aquela é a verdade absoluta. Toma “partidos”, e quem ele apóia é abençoado por Pai Seta Branca, enquanto o outro é o próprio diabo. Por onde passa expressa suas idéias distorcidas e semeia mais desunião, levando outros médiuns a baixar seus padrões vibratórios e vibrar negativamente contra quem sequer conheceu. Vive de “suas próprias verdades”, é parcial e nunca vê nada de bom em quem julga seu inimigo. Sim, ele tem inimigos e semeia a cada dia mais desafetos. Mergulha em sue orgulho e sonha ser reconhecido por seu “apoio incondicional” a qualquer facção que escolha. O verdadeiro esquerdista doutrinário, sempre contestando, alegando que leva a bandeira do esclarecimento, quando na verdade deseja apenas aparecer.

Meus irmãos, é necessária extrema tolerância com estes irmãos ainda sem esclarecimento. São fanáticos! De nada adianta tentar explicar ou mostrar uma nova visão dos fatos. Temos que nos afastar e deixar que o tempo, senhor de todas as verdades e de todos os destinos, cumpra seu papel e os leve ao esclarecimento face à inegável verdade da Luz.

O importante é jamais envolver-se em suas vibrações e permitir que você ingresse em uma poderosa corrente negativa de falta de esclarecimento.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O Sudário de Turim - Discovery Channel (parte 1)

Comunicação mediúnica

 Caros companheiros(as) de jornada, para o nosso estudo e observação, estou compartilhando uma comunicação mediúnica, cuja avaliação foi feita no grupo de estudo de O Livro dos Médiuns do qual participo. Não acreditamos relevante informar o nome do médium, pois trata-se de uma oportunidade de aprendizado e nada mais.

No capitulo XXVII 'Das contradições e das mistificações' do livro citado acima , Allan Kardec adverte:

“Podendo manifestar-se Espíritos de todas as categorias, resulta que suas comunicações trazem o cunho da ignorância ou do saber que lhes seja peculiar no momento, o da inferioridade, ou da superioridade moral que alcançaram. A distinguir o verdadeiro do falso, o bom do mau, é a que devem conduzir as instruções que temos dado. Cumpre não esqueçamos que, entre os Espíritos, há, como entre os homens, falsos sábios e semi-sábios, orgulhosos, presunçosos e sistemáticos.”

Mais além, O Espírito de Verdade esclarece:

“Para se discernir do erro a verdade, preciso se faz que as respostas sejam aprofundadas e meditadas longa e seriamente. É um estudo completo a fazer-se.”

   Infelizmente, mesmo à luz de tais esclarecimentos, vários médiuns não avaliam as comunicações recebidas e, por acréscimo de imprudência, as publicam indiscriminadamente nas redes sociais, saciando a 'sede de conhecimento' dos seus numerosos seguidores, igualmente imprudentes, para não dizer fascinados.

   É com a humildade de meros aprendizes e a vontade de reiterar o alerta feito por Kardec e O Espirito de Verdade, da necessidade de prudência e avaliação, que apresentamos a seguinte comunicação dada por um Espirito que se identifica como Alfred Schutz. Cada trecho que julgamos questionável esta sublinhado, numerado e comentado em uma linha correspondente no final da mensagem.

                                                                              * * *
Mensagem do Mentor:

Filhos e Filhas deste1 Plano Físico, peço licença a este Médium para colocar algumas coisas pra vocês neste exato momento. Primeiramente, quero lhes alertar para que se unam com suas famílias, perdoem seus inimigos e em vez de procurar culpados, sigam em frente confiando na espiritualidade!2 O eixo de frequência3 da terra está mudando, o que tumultua o psiquismo das pessoas, fazendo os nervos ficarem a flor da pele4. O (nome do médium) precisa se adaptar à nova realidade em ajudar os outros pela extrema sensibilidade espiritual que posssui.5 Deixem que ele se adapte, não o testem nem façam perguntas sem significado espiritual6 que o levem desanimar7 desta Missão5. Além disso, quero lhes alertar contra os vampiros espirituais8 que chegam com palavras doces e promessas de melhoras, pois muitos deles estão infiltrados nos meios religiosos e espiritualistas! Não vamos dar guarida aos que buscam facilidades, privilégios e dicas dos mentores para lhes poupar o esforço evolutivo. Não trabalhamos com autoajuda que tem prazo de validade, nossa atuação é no sentido de lhes dar um novo ânimo. (paragrafo introduzido para facilitar a leitura)

Como o magnetismo da Terra está na fase de separar o joio do trigo8 na seleção de quem viverá nos tempos da regeneração, haverá muita dor neste mundo.9 Não transfiram muitas expectativas para nós10, pois tanto eu como o Médium somos realistas e focados5. Queremos companheiros de Evolução ao invés de seguidores. Haverá bastante tumulto nesse país, contudo, a Ordem vai ser restabelecida11 sem quebra dos preceitos do Estado de Direito. Meus amados, porque muitos de vocês estão acomodados no mal sem atitude ou coragem para mudar? Anuncio um Novo Tempo12 para quem se esforçar por se modificar. No Plano Espiritual Evoluído8 não existem atalhos, conchavos ou alianças por interesse13. Aonde estou, vigoram o trabalho, mérito e competência no cumprimento das tarefas. A Sociedade está repleta de pregadores e oradores, contudo, queremos pessoas dispostas para a ação.14  (paragrafo introduzido para facilitar a leitura)

Nós, desencarnados laboriosos12, estamos procurando parcerias construtivas.4 Quem tem medo de se renovar ficará estacionário na seara evolutiva. Ajudem o (nome do médium) a divulgar15 a nossa força tarefa de seres que fazem o progresso acontecer12. Somos companheiros nessa trajetória. O medo emite um magnetismo16 de baixa frequência que atrai entidades ignorantes. A obsessão requer reciprocidade vibratória, então, esqueçam o muro das lamentações para serem agentes da guinada positiva para as suas Vidas! Em outubro, serão duas mensagens por semana.17 Hoje, faço apenas uma convocação pela transformação. Tenho muito amor, contudo não saio do objetivo,18 pois a chantagem sentimental nada traz de solução. Sintam todo meu carinho! Abraço deste sociólogo no Plano Espiritual *

                                                                              * * *

1 O uso da palavra 'deste' deixa entender que o narrador também se encontra no plano físico.
2 Em contradição com o item 10.
3 Cientificamente incorreto; Eixo: Reta imaginária através da qual um astro realiza o movimento de rotação. Frequência: Número de vibrações por unidade de tempo. - Portanto, não existe 'eixo de frequência'.
4 Expressão própria ao plano terrestre que Espíritos elevados não usariam.
5 Afirmação suspeita com finalidade de lisonjear o médium e adquirir a sua confiança. Espíritos elevados jamais afirmariam que os médiuns possuem qualidades ou virtudes especiais.
6 Ciente da sua falta de conhecimento geral, o Espírito quer evitar perguntas complexas que revelariam a sua inferioridade intelectual ou moral.
7 Gramaticamente incorreto (erro do Espírito ou do médium).
8 Tal formulação ou conceito não existe na literatura espírita.
9 Previsão pessimista ou amedrontadora do futuro, sem finalidade construtiva.
10 Em contradição com o item 2.
11 Previsão do futuro sem finalidade construtiva.
12 Afirmação prepotente incompatível com a humildade dos servidores do bem.
13 Incorreto. Há inúmeras 'alianças de interesse' no plano espiritual, tanto pelo bem quanto pelo mal.
14 Em contradição com a afirmação de Emmanuel no livro 'Estude e Viva'  “(…) recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.
15 Apelo à divulgação própria e das suas mensagens, sem menção da Doutrina Espírita.
16 Cientificamente incorreto: Magnetismo: Conjunto de fenômenos que os materiais imantados apresentam. - Portanto, o magnetismo não pode ser emitido, mas sim, as ondas magnéticas.
17 Espíritos elevados nunca garantem a frequência das comunicações.
18 Afirmação confusa (a devoção à uma causa não representa a ausência do amor e vice versa).

*Obs: É digno de nota a ausência completa de louvor à Deus, ao Cristo ou qualquer modelo espiritual, tanto no início quanto no final da comunicação.

Esperamos que esta modesta análise, sem presunção de autoridade doutrinária, possa demonstrar a urgência do estudo, da prudência e vigilância necessários para todos e principalmente os obreiros da área mediúnica. Fiquem à vontade em acrescentar comentários, análises, sugestões e correções para o proveito de todos.

Vigiai e orai! Matheus 26:41

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

RECEBÁMOS EM HONRA GLÓRIA E MAJESTADE A JESUS; O REI DOS REIS.


Livro de Daniel 6,12-28.

Naqueles dias, certos homens acorreram alvoroçados e encontraram Daniel a orar e a invocar o seu Deus.
Foram então à presença do rei e falaram-lhe assim a propósito da interdição real: «Não assinaste, ó rei, um interdito, segundo o qual todo aquele que, no prazo de trinta dias, fizesse oração a qualquer deus ou homem, exceto a ti, seria lançado na cova dos leões?». O rei tomou a palavra e respondeu: «Isso está decidido, segundo a lei dos medos e dos persas, que é irrevogável».
Então eles, tomando a palavra, disseram ao rei: «Daniel, um dos exilados de Judá, não te respeitou, ó rei, nem ao interdito que assinaste: ele faz três vezes por dia a sua oração».
Ao ouvir estas palavras, o rei ficou muito pesaroso. Decidiu em seu coração salvar Daniel e até ao pôr do sol esforçou-se por livrá-lo.
Mas aqueles homens reuniram-se em tumulto junto do rei e disseram-lhe: «Bem sabes, ó rei, que, segundo a lei dos medos e dos persas, nenhum interdito ou decreto promulgado pelo rei pode ser revogado».
Então o rei ordenou que trouxessem Daniel e o lançassem na cova dos leões. O rei dirigiu-se a Daniel e disse-lhe: «O teu Deus, a quem serves com tanta firmeza, te salvará».
Trouxeram uma pedra e colocaram-na à entrada da cova. O rei selou-a com o seu anel e com o anel dos seus dignitários, para que não se revogasse a sentença dada contra Daniel.
A seguir, voltou para o seu palácio e passou a noite em jejum; não admitiu as mulheres à sua presença e não pôde conciliar o sono.
Então o rei levantou-se de madrugada, ao romper do dia, e dirigiu-se ansiosamente à cova dos leões.
Aproximando-se da cova, gritou por Daniel com voz angustiada, falando-lhe desta maneira: «Daniel, servo do Deus vivo, o teu Deus, a quem serves com tanta firmeza, pôde livrar-te dos leões?».
Daniel respondeu ao rei: «Viva o rei para sempre!
O meu Deus enviou o seu Anjo para fechar a boca dos leões e eles não me fizeram mal. Porque diante d’Ele fui considerado inocente e diante de ti, ó rei, também não fiz nenhum mal».
Então o rei ficou muito contente e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o retiraram da cova, não lhe encontraram qualquer beliscadura, porque ele tinha confiado no seu Deus.
O rei ordenou que trouxessem os homens que tinham denunciado Daniel e que os lançassem na cova dos leões, com seus filhos e mulheres. Ainda não tinham chegado ao fundo da cova, quando os leões se apoderaram deles e lhes trituraram todos os ossos.
Então o rei Dario enviou esta carta a todos os povos, nações e línguas que habitavam sobre a terra: «Paz e prosperidade!
Este é o decreto que promulgo: Em toda a extensão do meu reino, deve ser respeitado e temido o Deus de Daniel. Ele é o Deus vivo, que permanece para sempre; o seu reino jamais será destruído e o seu domínio não terá fim.
Ele salva e liberta, faz sinais e prodígios nos céus e na terra. Ele salvou Daniel da garra dos leões».

Livro de Daniel 3,68.69.70.71.72.73.74.

Orvalhos e gelos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Frios e aragens, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Gelos e neves, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Noites e dias, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Luz e trevas, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Relâmpagos e nuvens, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Bendiga a terra o Senhor,
louve-O e exalte-O para sempre.

Evangelho segundo São Lucas 21,20-28.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.
Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, os que estiverem dentro da cidade saiam para fora e os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
Porque serão dias de castigo, nos quais deverá cumprir-se tudo o que está escrito.
Ai daquelas que estiverem para ser mães e das que andarem a amamentar nesses dias, porque haverá grande angústia na terra e indignação contra este povo.
Cairão ao fio da espada, irão cativos para todas as nações, e Jerusalém será calcada pelos pagãos, até que aos pagãos chegue a sua hora.
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima

Comentário de Pai Bernardo

«Esse Jesus que, ao separar-Se de vós, Se elevou nos céus voltará um dia da mesma forma como O vistes subir» (Act 1,11). Virá, dizem aqueles anjos, da mesma forma. Virá então para nos buscar num cortejo único e universal, descerá precedido de todos os anjos e seguido de todos os homens para julgar os vivos e os mortos? Sim, é bem certo que Ele virá, mas virá da mesma forma como subiu aos céus e não da forma como desceu da primeira vez. Na verdade, quando Ele veio para salvar as nossas almas, foi na humildade; mas, quando vier para arrancar este cadáver ao sono da morte, para «o tornar semelhante ao seu corpo glorioso» (Fil 3,21) e encher de honra este vaso que hoje é tão frágil, mostrar-Se-á em todo o seu esplendor. Então veremos em todo o seu poder e majestade aquele que outrora estava escondido sob a fraqueza da nossa carne. […]
Sendo Deus, Cristo não podia crescer, porque não há nada acima de Deus. E, contudo, Ele achou um meio de crescer: descendo, vindo encarnar, sofrer e morrer para nos arrancar à morte eterna. «Foi por isso que Deus O exaltou» (Fil 2,9). Deus ressuscitou-O, e Ele está sentado à direita do Pai. «Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado» (Lc 14,11).
Feliz, Senhor Jesus, aquele que só Te tem a Ti por guia! Possamos nós seguir-Te, nós que somos «o teu povo e as ovelhas do teu pasto» (Sl 78,13), possamos nós ir por Ti para Ti, porque Tu és «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). O caminho pelo exemplo, a verdade pelas tuas promessas, a vida porque és Tu a nossa recompensa. «Tu tens palavras de vida eterna e nós sabemos e acreditamos que Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Jo 6,69; Mt 16,16), e que Tu próprio és Deus, mais alto que todas as coisas, bendito para sempre!


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS!

Comentário de Gregório de Nissa

Se a dádiva que Deus deu ao mundo ao enviar-lhe o Seu Filho é tão boa, tão digna de Deus, porque adiou Ele tanto este benefício? Dado que o mal no mundo estava ainda no seu início, porque não cortou Deus pela raiz o seu desenvolvimento posterior? A esta objeção, há que responder brevemente que foi a sabedoria, a previdência e a bondade de Deus que O fez adiar este benefício. Com efeito, tal como no caso das doenças físicas, […] em que os médicos esperam que a doença, inicialmente escondida no interior do corpo, se manifeste no exterior, de modo a aplicarem o tratamento necessário quando ela está a descoberto, assim também quando a doença do pecado se abateu sobre a raça humana, o Médico do universo esperou até que nenhuma forma de perversidade permanecesse dissimulada. Eis a razão por que Deus não aplicou o seu tratamento ao mundo imediatamente após o ciúme de Caim e o assassínio de Abel, seu irmão. […] Foi quando o vício atingiu o seu auge e não restava mais nenhuma perversidade que os homens não tivessem ousado, que Deus começou a tratar a doença. Não no seu início, mas no seu desenvolvimento pleno. Deste modo, o tratamento divino pôde abarcar todas as enfermidades humanas. […] Mas então por que razão a graça do Evangelho não se difundiu de imediato a todos os homens? É verdade que a graça do Evangelho abarca todos sem distinção de condição, idade ou raça. […] Mas Aquele que tem a livre disposição de todas as coisas nas suas mãos levou até ao extremo o respeito pelo homem, permitindo que cada um de nós dispusesse de um domínio do qual é o único dono e senhor: a vontade, a faculdade que ignora a escravatura, que se mantém livre, fundada na autonomia da razão. A fé está, portanto, à livre disposição daqueles que recebem o anúncio do Evangelho.

Evangelho segundo São Lucas 21,12-19.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim tereis ocasião de dar testemunho.
Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa.
Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.
Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós
e todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá.
Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Livro de Daniel 3,62.63.64.65.66.67.

Sol e lua, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Estrelas do céu, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Todos os ventos, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Fogo e calor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Frio e geada, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre

Livro de Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28.
Naqueles dias, o rei Baltasar ofereceu um grande banquete a um milhar dos seus dignitários, na presença dos quais bebeu vinho.
Sob a ação do vinho, Baltasar mandou buscar os vasos de ouro e de prata que seu pai, Nabucodonosor, tinha tirado do templo de Jerusalém, para beberem por eles o rei, os seus dignitários, as suas mulheres e as suas concubinas.
Trouxeram então os vasos de ouro que tinham sido tirados do templo de Deus, em Jerusalém, e beberam por eles o rei, os seus dignitários, as suas mulheres e as suas concubinas.
Beberam vinho e entoavam louvores aos seus deuses de ouro e de prata, de bronze e de ferro, de madeira e de pedra.
De repente, apareceram dedos de mão humana, que escreveram em frente do candelabro, na cal da parede do palácio real. Ao ver essa mão que escrevia,
o rei mudou de cor e os seus pensamentos perturbaram-no; cederam as articulações dos seus quadris e os joelhos batiam um contra o outro.
Daniel foi introduzido à presença do rei e o rei dirigiu-lhe estas palavras: «És tu Daniel, um dos exilados de Judá, que o rei meu pai trouxe de Judá para aqui?
Ouvi dizer que está em ti o espírito divino e que tens uma luz, uma inteligência e uma sabedoria superiores.
Ouvi dizer também que podes interpretar e decifrar os enigmas. Se conseguires ler esta escrita e dar-me a sua interpretação, vestir-te-ás de púrpura, trarás ao pescoço o colar de ouro e serás o terceiro no governo do reino».
Então Daniel tomou a palavra e disse ao rei: «Podes ficar com os teus dons e dar a outros os teus presentes. Contudo, vou ler ao rei essa escrita e dar a sua interpretação.
Foi contra o Senhor do Céu que te ergueste, ao mandares buscar os vasos do seu templo, pelos quais bebeste vinho, com os teus dignitários, as tuas mulheres e as tuas concubinas. E entoaste louvores aos deuses de ouro e de prata, de bronze e de ferro, de madeira e de pedra, que não ouvem, não vêem nem entendem, mas não glorificaste o Deus que domina a tua respiração e dirige os teus caminhos.
Por isso Ele enviou aquela mão que escreveu essas palavras.
Eis a escrita que foi traçada: ‘Mené, Téquel, Parsin’:
e esta é a sua interpretação: ‘Mené’, quer dizer, ‘Contado’: Deus contou o tempo do teu reinado e pôs-lhe termo;
‘Téquel’, quer dizer, ‘Pesado’: foste pesado na balança e achado sem peso;
‘Parsin’, quer dizer, ‘Dividido’: o teu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas».


terça-feira, 24 de novembro de 2015

OS FALSOS PROFETAS


Comentário de Cirilo de Alexandria

«Reduzistes a cidade a um montão de pedras; a cidadela dos orgulhosos está aniquilada, jamais será reedificada. Por isso um povo forte vos glorifica» (Is 25,2-3). Pertence ao desígnio constante de Deus omnipotente e aos seus conselhos irrepreensíveis reduzir as «cidadelas» a «montões de pedra», abalá-las desde os fundamentos, sem esperança de voltarem a erguer-se. «Jamais será reedificada», diz o texto. Estas cidades destruídas não são, a nosso ver, aquelas que são perceptíveis pelos sentidos, nem são os homens que nelas vivem. Parece-nos que se trata antes das potências más e hostis, e sobretudo de Satanás, aqui chamado cidade e «cidadela». […]
Quando o Emanuel apareceu e brilhou neste mundo, o exército ímpio das potências adversas foi derrubado, Satanás foi abalado nos seus fundamentos e caiu, enfraquecido para sempre, sem esperança de voltar a erguer-se, de levantar de novo a cabeça.
Por isso, o povo pobre e a cidade dos homens oprimidos bendirá o Senhor. Israel foi chamado ao conhecimento de Deus pela pedagogia da Lei, foi cumulado de todos os bens por Deus. Sim, Israel foi salvo e obteve em herança a terra da promessa. Mas a multidão das nações que estão sob o céu estava privada destes bens espirituais. […] Quando Cristo apareceu em pessoa e, destruindo a tirania do demónio, as conduziu a seu Deus e seu Pai, foram enriquecidas com a luz da verdade pela participação na glória divina, pela grandeza da vida do Evangelho. É por isso que cantam hinos de acções de graças a Deus Pai: «Vós realizastes os vossos maravilhosos desígnios» (v.1), tudo recapitulando em Cristo. Vós iluminastes aqueles que se encontravam nas trevas (cf Lc 1,79), derrubando as potências que dominam o mundo (cf Ef 6,12) como se derrubam cidadelas. «Por isso um povo forte vos glorifica».


Evangelho segundo São Lucas 21,5-11.

Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes:
«Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído».
Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?».
Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim».
Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu».



Livro de Daniel 3,57.58.59.60.61.

Obras do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Céus, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Anjos do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Águas que estais sobre os céus, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.
Poderes do Senhor, bendizei o Senhor,
louvai-O e exaltai-O para sempre.



Livro de Daniel 2,31-45.

Naqueles dias, Daniel disse ao rei Nabucodonosor: «Tu, ó rei, tiveste esta visão: apareceu uma grande estátua, uma estátua gigantesca e de extraordinário esplendor: erguia-se diante de ti e o seu aspeto era terrível.
A cabeça da estátua era de ouro fino, o peito e os braços eram de prata, o ventre e as coxas eram de bronze,
as pernas eram de ferro e os pés eram em parte de ferro e em parte de barro.
Estavas a olhar para ela, quando uma pedra se deslocou sem intervenção de mão alguma e foi bater nos pés da estátua, que eram de ferro e de barro, e reduziu-os a pó.
Então pulverizaram-se ao mesmo tempo o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, e ficaram como a moinha das eiras no verão: levou-os o vento e não ficou rasto deles. A pedra que tinha batido na estátua tornou-se uma grande montanha e encheu toda a terra.
Foi esse o sonho; e daremos a sua interpretação diante do rei:
Tu, ó rei, és o rei dos reis, a quem o Deus do Céu deu a realeza, o poder, a força e a glória.
Ele entregou-te nas mãos os filhos dos homens, os animais dos campos e as aves do céu, onde quer que eles habitem, e fez-te senhor de todos eles. És tu a cabeça de ouro.
Depois de ti surgirá outro reino, inferior ao teu; a seguir, um terceiro reino, um reino de bronze, que dominará toda a terra.
E haverá um quarto reino, duro como o ferro. Assim como o ferro tudo esmaga e despedaça, esse reino esmagará e despedaçará todos os outros.
Os pés e os dedos que viste, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, significam um reino dividido. Terá a solidez do ferro e por isso viste o ferro misturado com o barro mole.
Mas se os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro é porque o reino será em parte forte e em parte frágil.
Viste o ferro misturado com a argila: assim também as duas partes se hão-de ligar por geração humana; mas não se hão-de unir solidamente, como o ferro não pode misturar-se com o barro.
No tempo desses reis, o Deus do Céu fará surgir um reino que jamais será destruído e cuja soberania nunca passará a outro povo. Esmagará e reduzirá a nada todos esses reinos, mas ele permanecerá para sempre.
É o que significa a pedra que viste desprender-se da montanha sem intervenção de mão alguma e pulverizar o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O grande Deus fez saber ao rei o que vai acontecer em seguida. O sonho é verdadeiro e fidedigna a sua explicação».



UNA HISTORIA DE AMOR ( ENTRE TU Y YO JESÚS ) VIDEO OFICIAL - PEPE SAVAR...

Os arquivos da Alma

Mergulhado na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas experiências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência dessas vidas, que, mesmo em certas circunstâncias, lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente a fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer vã curiosidade. (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, pergunta 399.)


E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe porque sofre e que sofre com justiça. (Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 5, item 11.)


O estudo do perispírito, sua organização, suas propriedades, sua utilidade e necessidade na organização humana, suas possibilidades verdadeiramente fabulosas, encantadoras, constituem, por certo, uma das maiores atrações da Doutrina dos Espíritos.


Esse delicado invólucro da alma, inigualavelmente concreto, poderoso nas funções que foi chamado a exercer na personalidade humana, é também denominado “corpo fluídico”, dada a estrutura da sua natureza, que, segundo os sábios pesquisadores da Ciência Espírita, é composta de três espécies de fluido: o fluido elétrico, o fluido magnético e o fluido cósmico universal, este também considerado pelos espiritistas a quinta-essência da matéria.

Esse corpo fluídico da alma, pois, que jamais a abandona, que, qual ela própria, é imortal, mas não imutável, pois evolui, partindo dos graus primitivos até galgar aos pináculos da superioridade, seguindo o mesmo trajeto glorioso daquela essência divina, ou seja, a alma; esse admirável corpo intermediário, que tanto participa do fluido imponderável como da matéria sublimada à quinta-essência.

O “perispírito”, chamado também “mediador plástico”, é também o transmissor das vontades da alma, ou ser inteligente, à ação da matéria humanizada, ou corpo físico humano; é a sede das sensações que agitam nossas sensibilidades, sensações que tanto mais amplas serão quanto mais ele próprio progrida.

Esse “corpo celeste”, como o definiu o grande Paulo de Tarso, “corpo astral”, no enunciado dos orientalistas, tão indispensável à alma para os fins da reencarnação, de onde lhe advém a confirmação do progresso; o perispírito, forma, esteio que mantém e conserva a própria estrutura do corpo carnal, conservando a personalidade detida na carne: pensamento, vontade, memória, fisionomia, etc.,

Enquanto as células humanas sofrem as variadas renovações periódicas, além de outras singulares propriedades possui, também, uma das mais importantes que a mentalidade humana poderia conceber, consoante o provaram numerosas experiências científicas ele arquiva em seus refolhos, como que superpostos em camadas vibratórias, todos os acontecimentos, todos os fatos, atos, sensações, e até os pensamentos que tenhamos produzido através das nossas imensas etapas evolutivas.

Referindo-se a esse magnífico envoltório intermediário, explicam os grandes mestres da Doutrina Espírita: “Como o carvalho que guarda em si os sinais de seus desenvolvimentos anuais, escreve Léon Denis no capítulo 23º do livro “Depois da Morte”, assim também o perispírito conserva, sob suas aparências presentes, os vestígios das vidas anteriores, dos estados (humanos e espirituais) sucessivamente percorridos.

Esses vestígios repousam em nós muitas vezes esquecidos, porém, desde que a alma os evoca, desperta a sua recordação, eles reaparecem, como outras tantas testemunhas, balizando o caminho longa e penosamente percorrido.

E no capítulo 8º, do livro: O Problema do Ser, do Destino e da Dor, “... no sono, no sonambulismo, no êxtase, desde que à alma se abre uma saída através do invólucro de matéria que a oprime e agrilhoa, restabelece-se imediatamente a corrente vibratória e o foco torna a adquirir toda a sua atividade, o espírito encontra-se novamente nos seus estados anteriores de poder e liberdade. Tudo o que nele dormia desperta.

As suas numerosas vidas reconstituem-se, não só com os tesouros do seu pensamento, com as reminiscências e aquisições, mas também com todas as sensações, alegrias e dores registradas no seu organismo fluídico. É esta a razão por que, no transe, a alma, vibrando as recordações do passado, afirma as suas existências anteriores e reata a cadeia misteriosa das suas transmigrações.

As menores particularidades da nossa vida registram-se em nós e deixam traços indeléveis. Pensamentos, desejos, paixões, atos bons ou maus, tudo se fixa, tudo se grava em nós. Durante o curso normal da vida, estas recordações acumulam-se em camadas sucessivas e as mais recentes acabam por delir aparentemente as mais antigas.

Parece que esquecemos aqueles mil pormenores da nossa existência dissipada. Basta, porém, evocar, nas experiências hipnóticas, os tempos passados, e tornar, pela vontade, a colocar o “sujet” numa época anterior da sua vida, na mocidade ou no estado de infância, para que essas recordações reapareçam em massa.

Tais recordações podem avançar abrangendo o estágio no Espaço, antes da reencarnação, como é sabido entre os espíritas, até rever a existência anterior, e, sendo o estado de desprendimento aprofundado, tanto no sono natural como nos diversos transes possíveis no caso, avançará até duas e mais existências passadas.

O próprio Léon Denis que cita, na mesma obra acima lembrada, esta belíssima experiência, também citada por Gabriel Delanne no seu livro “Reencarnação”, colhida de uma informação que lhe prestaram outros ilustres investigadores dos segredos contidos nos refolhos espirituais da personalidade humana.

Assim se expressa o grande escritor espírita, no capítulo XIV: O Príncipe Adam Wisznievski, rua do Debarcadere, 7, em Paris, comunica-nos a relação que se segue, feita pelas próprias testemunhas, algumas das quais vivem ainda e que só consentiram em ser designadas por iniciais: O Príncipe Galitzin, o Marquês de B, o Conde de R, estavam reunidos, no verão de 1862, nas praias de Hamburgo.

Uma noite, depois de terem jantado muito tarde, passeavam no parque do Cassino e aí avistaram uma pobre deitada num banco. Depois de se chegarem até ela e a interrogarem, convidaram-na a vir cear no hotel. O Príncipe Galitzin, que era magnetizador, depois que ela ceou, o que fez com grande apetite, teve a ideia de magnetizá-la. Conseguiu-o à custa de grande número de passes.

Qual não foi a admiração das pessoas presentes quando, profundamente adormecida, aquela que, em vigília, se exprimia num arrevesado dialeto alemão, se pôs a falar muito corretamente em francês, contando que reencarnara na pobreza por castigo, em consequência de haver cometido um crime na sua vida precedente, no século 15.

Habitava então um castelo na Bretanha, à beira-mar. Por causa de um amante, quis livrar-se do marido e despenhou-o no mar, do alto de um rochedo; indicou o local do crime com grande exatidão. Graças às suas indicações, o Príncipe Galitzin e o Marquês de B puderam, mais tarde, dirigir-se à Bretanha, às costas do Norte, separadamente, e entregarem-se a dois inquéritos, cujos resultados foram idênticos.

Havendo interrogado grande número de pessoas, não puderam, a princípio, colher informação alguma. Afinal, encontraram uns camponeses já velhos que se lembravam de ter ouvido os pais contarem a história de uma jovem e bela castelã que assassinara o marido, mandando atirá-lo ao mar.

Tudo o que a pobre de Hamburgo havia dito, no estado de sonambulismo, foi reconhecido exato. Regressando de França e passando por Hamburgo, o Príncipe Galitzin interrogou o comissário de polícia a respeito desta mulher.
Este funcionário declarou-lhe que ela era inteiramente falha de instrução, falava um dialeto vulgar alemão e vivia apenas de mesquinhos recursos como mulher de soldados.

Por sua vez Gabriel Delanne, o erudito escritor e cientista espírita, não é menos pródigo em seus importantes livros, quanto ao assunto, e se deixamos de descrever alguns exemplos por ele apresentados será para não alongar demasiadamente a presente exposição, ao passo que a revista Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, além de outros conceituados órgãos da imprensa espírita, constantemente relata notícias autênticas de pessoas que recordam, têm certeza de que viveram e como viveram em etapas reencarnatórias passadas.

Também poderemos apresentar o nosso testemunho a respeito da regressão da memória no estado de transe, como apresentámos as lembranças, embora restritas, da passada migração terrena, visto que será dever registrarmos os fenômenos autênticos do nosso conhecimento, a fim de também contribuirmos para a solidificação das teses espíritas.

Passaremos, pois, à narrativa de acontecimentos que nos dizem respeito, encaixados na tese em apreço.

Pelo ano de 1942 minhas provações, intensas desde a infância, se agravaram profundamente. Não me permitirei explicá-las aqui, mas afirmarei que foram inesperadas e violentas. Havendo lutado e sofrido sem tréguas, por assim dizer, desde tanto tempo, não resisti aos novos embates que então avultaram e adoeci gravemente, de um choque nervoso que me manteve inconsciente, como desmaiada, durante dois longos meses.

Em verdade, tal choque mais não seria que um estado mais pronunciado do traumatismo trazido pelo perispírito no ato da reencarnação, traumatismo inevitável, consequente do suicídio da passada existência, e cuja primeira manifestação ostensiva certamente que se verificou no primeiro mês de minha presente existência.

O certo foi que durante dois meses permaneci em estado singular, como de transe incompreensível, estado de coma, por assim dizer, sem comer, sem falar, respirando debilmente, vencida por sonolência insólita, e alimentando-me artificialmente, com auxílio alheio.

Não se tratava de transe letárgico, porque posteriormente recordei o que comigo se passou espiritualmente, e no estado de letargia não é possível a lembrança do que se passa com o espírito do paciente. Também não foi a catalepsia, porquanto não houve entorpecimento dos órgãos, e tão pouco se tratava do transe sonambúlico, visto que também este não permite recordação dos acontecimentos desenrolados, após o despertar.

Que estado seria então? Seria, acaso, a sonoterapia provocada pelos Guias Espirituais como caridoso auxílio à minha recuperação vibratória, ou simplesmente uma das faculdades naturais em a nossa individualidade psíquica, daquelas ainda não bastante conhecidas, ou talvez, unicamente, o estado traumático? Que seja, pois, fenômeno a ser estudado, visto que aconteceu e que eu mesma, que o sofri, não posso, verdadeiramente, classificá-lo.

A personalidade humana, como não mais ignoramos, é rica de dons e possibilidades espirituais e é bem possível que o próprio choque nervoso que me atingiu mecanicamente arrastasse as lembranças que se desencadearam então das camadas profundas da minha alma. Também é possível que fosse a manifestação da misericórdia do Alto, permitindo-me a explicação das razões por que eu assim sofria, explicações que foram reconforto para mim, permitindo-me novas forças para peripécias futuras.

Os dois médicos requisitados para a minha cabeceira não encontraram doença em meu organismo físico. Prescreveram então tratamento para o cérebro, receosos de uma possível embolia ou qualquer outro choque cerebral.

Para maior singularidade da minha situação, não foi tentado nenhum tratamento espírita, porquanto eu era recém-chegada à localidade em que me encontrava e não conhecia o movimento espírita local, além do estado de inconsciência em que me encontrei, sem condições para quaisquer providências a tal respeito.

Não me recordo senão vagamente, e como em pesadelo, do que comigo se passou na Terra durante aqueles dois meses, porque não vivi na Terra. Disseram-me, mais tarde, que esperavam minha morte a qualquer momento e que noites seguidas velaram por mim, esperando o desenlace.

Lembro-me apenas de que certa vez despertei sentindo o cérebro como que dilatado, tão grande que tive a impressão de que ele tomara as dimensões do próprio aposento em que me encontrava, e tudo enxerguei como tinto de sangue. Balbuciei algo num esforço supremo: Façam uma prece! Supliquei — mas tal murmúrio, que as pessoas que me acompanhavam mais adivinharam do que compreenderam, repercutiu tão dolorosamente em meu cérebro como se estampidos violentos o destruíssem.

Fizeram a prece, que não foi por mim percebida, enquanto eu retornava ao primitivo estado. Creio que nessa noite, com efeito, eu desencarnaria, se nova intervenção de Maria de Nazaré, para cujo auxílio meus familiares apelaram, não me socorresse, como na infância, quando estive a risco de ser sepultada viva.

Não obstante, vivi intensamente da vida espiritual durante aqueles dois meses e lembro-me, do quanto se passou com o meu espírito, enquanto o corpo material se mantinha assim inanimado. Revivi então episódios graves de minhas existências passada e atrasada, existências cujos erros cometidos ocasionaram as lutas do presente, as quais em parte aqui descrevo.

É bem possível que Charles, o meu Espírito familiar, me lesasse a revê-las a fim de estimular em meu ser coragem para as peripécias da reparação que se impunha, como também é possível que ele apenas me amparasse, confortando-me, quando o estado traumático mecanicamente as aviventasse em minha consciência por predisposições naturais em toda personalidade e, por conseguinte também na minha.

Assim sendo, vivi novamente a época em que fora filha de Charles (século 19), época em que possuíra carruagens, vestidos de rendas com longos babados e vivia num casarão senhorial, conforme eu mesma descrevia durante a infância, pois ele fora, com efeito, nobre europeu de família assaz conhecida na Espanha, em Portugal e na França, pelo menos, nome que não me permitirei revelar por ordem dele próprio.

Dessa forma, atingi também a existência anterior e me encontrei cigana infeliz, na Espanha, bailando pelas ruas de Sevilha, de Toledo e de Madrid, e depois morrendo de miséria à frente de um palácio que eu rondava cheia de ânsias e amarguras e onde pouco depois reencarnava como filha de Charles, pois era ali a residência dele.