segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sofredor conversa nos Tronos?



Um irmãozinho (prefiro chamar assim a nominar como espírito sofredor) não cai de paraquedas nos Tronos. Um Mentor o conduz! Este é o primeiro ponto a ser considerado antes da resposta.

Existe um preparo espiritual que pode envolver diversas Entidades neste verdadeiro trabalho de resgate. Parentes espirituais, o Mentor do próprio irmãozinho, o Mentor do paciente, a “guarda” do Cavaleiro e Guia Missionária dos médiuns...

O espírito pode chegar em diferentes condições: pode chegar sofrido, esperando ansiosamente aquela oportunidade; revoltado por ter sido trazido até ali; com ódio do paciente, por conta dos reajustes; enfim, de maneiras que não podemos saber até o momento em que se apresenta.

O Apará sente as vibrações da incorporação mais pesada. Quando o espírito chega com raiva, se ele permitisse, algumas vezes, o espírito poderia aproveitar-se da incorporação e “voar no pescoço” do paciente. Sim, ele sente vontade de falar, desabafar, conta sua versão da “história” que os envolve (paciente / irmãozinho), porém...

Porém o dever do Apará é controlar a incorporação! Não permitir as agressões físicas e também as verbais. Haja vista que um irmãozinho não tem qualquer compromisso com a verdade, vai contar apenas sua versão limitada da história e sem ao menos saber o quê passou anteriormente, em outras vidas. Às vezes aquilo que parece uma grande cobrança, na verdade igualmente foi um reajuste no passado.

POR ISSO UM SOFREDOR NÃO PODE PASSAR COMUNICAÇÃO NOS TRONOS!

Uma comunicação de um sofredor poderia desequilibrar a vida de um paciente para sempre! Gerar um novo karma e este de responsabilidade do Doutrinador e do Apará envolvidos! Do Apará porque permitiu a comunicação, porque deixou seus sentimentos mesclarem-se com o do espírito e facilitou a comunicação. Do Doutrinador, porque ele é o comandante, não a entidade. O comando e a responsabilidade dos Tronos é do Doutrinador. Sua obrigação é interromper e impedir que se processe algo assim.

Ao receber um irmãozinho revoltado, o Apará deve emanar apenas amor! Deve transmitir a ele sua caridade, vibrar com a possibilidade dele clarear a mente pela limpeza de aura promovida pelo Doutrinador e que possa sentir este amor! Que se sinta acolhido recebendo a oportunidade de mudar a sua vida. O Apará JAMAIS pode permitir que suas próprias frustrações se misturem com os sentimentos de revolta do irmãozinho, isso é extremamente perigoso para todos!

O Doutrinador, por sua vez, deve doutrinar com Amor. Sentir que verdadeiramente limpa a aura do espírito. Sentir e viver cada uma das palavras que profere em sua doutrina. O irmãozinho sente! Ele sente se está recebendo uma doutrina robotizada, ou se existe ali sentimento, emanação, compromisso com a verdade.

Salve Deus! Existem trabalhos especiais, Angicais e algumas oportunidades (raras) em trabalhos de libertação por Julgamento. Somente nestes casos, pelas bênçãos da Espiritualidade e dentro de uma ritualística Iniciática trazida por nossa Mãe Clarividente, é que podem haver comunicações. Nestes trabalhos não passam pacientes. Somente médiuns preparados para estas situações.


Kazagrande

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