quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Doação de Órgãos



A doação de órgão é uma das maiores caridades, pois a família do ente querido, que partiu, precisou se desvencilhar da dor da perda, e ter a sobriedade para aceitar doar. Toda atitude que promove a vida é louvável.

Espiritualmente a Medicina terrena é bênção divina, acompanhada de perto pela Espiritualidade que faz chegar no tempo certo, benesses curativas para as doenças do corpo físico, propiciando cura ou alívio da dor que causam.

Consideremos assim que os avanços da Medicina têm aval espiritual e não há porque duvidar.

Os transplantes constituem um ato sublime de desprendimento material. Salvam vidas. Aliviam dores.

E os Elítrios?

Todos nós temos um corpo físico e um corpo espiritual. No corpo espiritual estão localizados os elítrios que porventura se objetive levar ao reequilíbrio e reajuste.

A atuação de um elítrio, embora afete diretamente ao corpo físico, tem sua origem na emanação energética de profundo ódio que levou aquele espírito a tão dura condição espiritual. Sendo assim, ao desencarnar, a pessoa liberta automaticamente seus elítrios, seja por merecimento próprio ou pela simples condição de não haver mais ali fonte de energia para mantê-lo.

A exceção ocorre quando assumimos o compromisso de evoluir aquele elítrio, mas não atingimos o objetivo, permanecendo espiritualmente ligados a eles, como se fossem verdadeiras “bolas de prisioneiro” a serem arrastadas pelo etérico, sugando suas já parcas energias.

Em um transplante, nada de mal poderá ocorrer ao transplantado, visto que o elítrio não está mais presente. Porém, caso restem impregnações de sua presença, ocorre a natural rejeição por parte do corpo do receptor, para sua própria proteção e dentro de sua própria programação existencial.

No caso de uma pessoa perder um órgão por conta de um elítrio, e manter sua vida por devido a um transplante recebido, tudo estará em ordem, na remoção do órgão, não estando devidamente realizada a cobrança, ele irá continuar atuando no novo órgão (se necessário for), até atingir sua plenitude e equilíbrio.

Tudo em equilíbrio perfeito e sem falhas, quando não está diretamente afetado pelas nossas decisões arbitrárias. A naturalidade dos fatos, seguida da intuição, sempre determina o melhor caminho!

Tia Neiva não deixou nada escrito sobre o assunto (por ser algo ainda pouco difundido em sua época), mas tive a oportunidade de esclarecer-me amplamente sobre este assunto, não restando dúvidas sobre um posicionamento doutrinário a este respeito.

O corpo é um acessório, um real empréstimo ao espírito para sua jornada terrena.

Os transplantes, ligados intimamente que estão ao ato supremo das doações, e surgiram como que para testar nossas virtudes de solidariedade humana, nosso altruísmo, nossa generosidade, nossa compaixão, nossa bondade, nosso amor ao próximo, nosso espírito humanitário, nossa indulgência, nossa grandeza de alma, nossa misericórdia, nosso espírito de socorro, amparo e auxílio e, sobretudo, a virtude mais decantada nos Evangelhos: o amor e a caridade.

É preciso uma alta dose de altruísmo, solidariedade e generosa caridade cristã para transferir a própria vida, por nossa vontade, após nos despirmos das prisões da carne, ou consentir que um parente venha a compartilhar o dom da vida com alguém da lista de pacientes aguardando recepção de órgãos, após um infortúnio.

Kazagrande

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