A doação de órgão é uma das maiores
caridades, pois a família do ente querido, que partiu, precisou se
desvencilhar da dor da perda, e ter a sobriedade para aceitar doar. Toda
atitude que promove a vida é louvável.
Espiritualmente a Medicina terrena é bênção
divina, acompanhada de perto pela Espiritualidade que faz chegar no tempo
certo, benesses curativas para as doenças do corpo físico, propiciando cura
ou alívio da dor que causam.
Consideremos assim que os avanços da
Medicina têm aval espiritual e não há porque duvidar.
Os transplantes constituem um ato
sublime de desprendimento material. Salvam vidas. Aliviam dores.
E os Elítrios?
Todos nós temos um corpo físico e um
corpo espiritual. No corpo espiritual estão localizados os elítrios que
porventura se objetive levar ao reequilíbrio e reajuste.
A atuação de um elítrio, embora afete
diretamente ao corpo físico, tem sua origem na emanação energética de
profundo ódio que levou aquele espírito a tão dura condição espiritual. Sendo
assim, ao desencarnar, a pessoa liberta automaticamente seus elítrios, seja
por merecimento próprio ou pela simples condição de não haver mais ali fonte
de energia para mantê-lo.
A exceção ocorre quando assumimos o
compromisso de evoluir aquele elítrio, mas não atingimos o objetivo,
permanecendo espiritualmente ligados a eles, como se fossem verdadeiras
“bolas de prisioneiro” a serem arrastadas pelo etérico, sugando suas já
parcas energias.
Em um transplante, nada de mal poderá
ocorrer ao transplantado, visto que o elítrio não está mais presente. Porém,
caso restem impregnações de sua presença, ocorre a natural rejeição por parte
do corpo do receptor, para sua própria proteção e dentro de sua própria
programação existencial.
No caso de uma pessoa perder um órgão
por conta de um elítrio, e manter sua vida por devido a um transplante
recebido, tudo estará em ordem, na remoção do órgão, não estando devidamente
realizada a cobrança, ele irá continuar atuando no novo órgão (se necessário
for), até atingir sua plenitude e equilíbrio.
Tudo em equilíbrio perfeito e sem
falhas, quando não está diretamente afetado pelas nossas decisões
arbitrárias. A naturalidade dos fatos, seguida da intuição, sempre determina
o melhor caminho!
Tia Neiva não deixou nada escrito sobre
o assunto (por ser algo ainda pouco difundido em sua época), mas tive a
oportunidade de esclarecer-me amplamente sobre este assunto, não restando
dúvidas sobre um posicionamento doutrinário a este respeito.
O corpo é um acessório, um real
empréstimo ao espírito para sua jornada terrena.
Os transplantes, ligados intimamente que
estão ao ato supremo das doações, e surgiram como que para testar nossas
virtudes de solidariedade humana, nosso altruísmo, nossa generosidade, nossa
compaixão, nossa bondade, nosso amor ao próximo, nosso espírito humanitário,
nossa indulgência, nossa grandeza de alma, nossa misericórdia, nosso espírito
de socorro, amparo e auxílio e, sobretudo, a virtude mais decantada nos
Evangelhos: o amor e a caridade.
É preciso uma alta dose de altruísmo,
solidariedade e generosa caridade cristã para transferir a própria vida, por
nossa vontade, após nos despirmos das prisões da carne, ou consentir que um
parente venha a compartilhar o dom da vida com alguém da lista de pacientes
aguardando recepção de órgãos, após um infortúnio.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Doação de Órgãos
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