terça-feira, 27 de novembro de 2012

Poder Evangélico, Iniciático Decrescente

Ao desencarnar, Tia Neiva deixou toda a infra-estrutura de funcionamento no plano físico em perfeita sintonia e sincronia com o plano espiritual, o que poderíamos resumir de:
Poder Evangélico-Iniciático-Decrescente”.

Poder: união de várias forças individuais, que se empenham num mesmo propósito, num mesmo objetivo e com mesmo sentido.
Cada mestre, cada ninfa traz sua força, que isoladamente pouco pode realizar.
Entretanto, quando unidos, uns dispondo da força dos outros, formamos uma coroa de forças; somos um poder – forças unidas para um objetivo comum;

Evangélico: porque se baseia exclusivamente no Evangelho de Jesus, não se admitindo qualquer tipo de demanda em relação a essa verdade.
Amor, Humildade e Tolerância são seus pontos básicos e fundamentais;

Iniciático: livre de superstições, dogmas e crendices, sem falsos conceitos e preconceitos. É o homem do terceiro milênio, objetivo, claro, direto.
Seu pensamento é reto, prático, simples, livre de sentimentalismos e falsas idéias.
Não se prende a dogmas, nem a falsos preceitos. Analisa e responde a tudo pela luz da razão maior, a ciência espiritual – o conhecimento transcendente,
da vida eterna.

É o ser metafísico, que compreendeu o ilusório, venceu o estado maya e vê além das densas barreiras materiais.
Suas intenções são claras, límpidas; seus gestos nobres; é polido sem ser artificial. Não causa ansiedade por suas atitudes e olhares; procura pensar antes nos outros e depois em si mesmo; suas ações são a confirmação suas
palavras; é, em suma, um verdadeiro cavalheiro.

Decrescente: porque depende de uma estrutura hierárquica constituída, de perfeita harmonia entre os seus constituintes ou regentes, desde o seu mais alto nível até a base do corpo mediúnico, sendo esta condição indispensável para a perfeita e segura comunicação interplanos.
Mas o caráter decrescente, no sentido doutrinário, não se restringe ao conceito de decrescência, somente, mas diz respeito a cada regente em perfeita sintonia com o seu mentor, desde os trinos, passando pelos adjuntos de toda ordem, os sétimos raios até a base da pirâmide mediúnica.
Significa cada mestre, em sintonia com os seus mentores e dentro da sua missão, dispondo do que transcedentalmente lhe pertence.

A força decrescente é o principio que sustenta toda a Corrente Indiana do Espaço, em perfeita sintonia com este plano vibratório.
É o fator disciplinante, gerando ordem e progresso.
Propicia administração de toda energia acumulada, passando pela absorção, captação, gestão e distribuição de todas as energias absorvidas nos rituais e nos intercâmbios com o mundo da luz para todo corpo mediúnico.
É a força decrescente, na gestão de todo este sistema doutrinário chamado Vale do Amanhecer que ordena perfeitamente todo o princípio de trabalho e administração das energias de toda ordem.
Então, há forças maiores e outras que delas dependem, decrescem, para que possam coexistir em perfeita ordem e lei. Força decrescente é força positiva, concreta, de caráter vibrador e dominante que não tem caráter individual,
mas participativo nos seus níveis bem definidos.
Significa dizer que não se manifesta na figura de um presidente, mas de um conselho administrador de políticas doutrinárias.

Sem esta força ordenadora e distributiva a desorganização nos levaria à impossibilidade de administração desse sistema doutrinário, pela ausência da harmonia entre suas partes constituintes; pelo desentendimento entre seus regentes e representantes.
Fica-se sem a decrescência da força que gerencia todo o princípio existente.
Ao desencarnar, Tia Neiva deixa todo o sistema definido e, na figura dos trinos os guardiões maiores dessa magnífica estrutura. Cabia ao conselho trinário, somente a administração do que já estava erguido.


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