terça-feira, 21 de novembro de 2017

MENSAGENS PRA MÉDIUNS



Salve Deus!
Meu irmão, minha irmã.
        Continuamos passando para si o acervo doutrinário, deixado pelo Adjunto Yumatã Mestre Caldeira.  Hoje a aula fala da importância de encerrar o trabalho. Abriu, tem que encerrar. muito bem explicado pelo Mestre Caldeira.

        As nossas coisas é muito perfeita, gente! Tudo nosso tem um segmento, tem uma razão de ser, né? Hoje tá havendo até uma, um Mestre me falou que, muitas vezes, até pelo não, não conhecimento, nos é trazido os transtornos. Hoje, conversando com um Mestre que tá na aula de Centúria e foi dito na aula de Centúria que não há encerramento do trabalho, prestem bem atenção: Tia determinou, desde quando começou o Desenvolvimento, naquele tempo que nós juntávamos todos os médiuns, dava uns 15: “Meu filho, vai ali, abre o teu trabalho, quando você num quiser mais, cê vai parar, encerre o teu trabalho. Num vá com essa força pra sua casa, impregnado, porque cê tá com o trabalho aberto.“ né?
        Nós chegamos no Templo, nos harmonizamos, nos preparamos, pra isso nós temos grandes Instrutores aí que ensinam isso, não é assim, que cês falam? Vai na Pira: “Senhor, Senhor, faze a minha preparação para que neste instante possa eu estar contigo.” Vamos dizer, é como se ele chegou numa firma e bateu o cartão de ponto ou assinou o ponto. A partir dali, que ele trabalhe uma hora, que ele trabalhe duas, que ele trabalhe três ou cinco, que ele vá para uma escala de trabalho, vai cumprir a sua escala, graças a Deus!
        Quando ele tem que sair antes do encerramento, num é assim? Ele vai na Pira: “Senhor, Senhor, encerro neste instante o meu retiro, pedindo por outra oportunidade de poder estar contigo.” Num é assim que cês ensinam? Pois bem.
        Se ele não, naquele instante toda aquela energia está recolhida, está encerrado ali o trabalho dele, como a Tia chamava: oficialmente parada, ela dizia isso. Então, veja bem: vamos ver aqui, na aula de Centúria tá dizendo que não precisa o encerramento, tão falando isso, certo? O que é que acontece? Dois problemas graves, primeiro problema grave: em quem que esse Médium novo vai acreditar? Naqueles Instrutores que deram as aulas pra ele no Templo ou no Instrutor de Centúria? Vai confundir, não é isso? Pois bem.
        Outro problema grave: o médium sai daqui com o trabalho aberto, entra dentro do seu carro, tira o seu uniforme, entra dentro do seu carro e vai pra casa, só Deus pode avaliar o que que pode acontecer com ele, porque ele tá com o trabalho aberto, pode um obsessor pegá-lo porque ele está com o trabalho aberto, a corrente tá sobre ele, a força tá sobre ele, gente! Lógico, uai! Você é um foco de luz na escuridão, meu amigo. É, uai! Sabe Deus um obsessor pode pegar um médium desse aí, de capotar um carro, pintar as canecas, sabe Deus o que que pode acontecer, aí ele vai ver porque, porque ele saiu do Templo com o trabalho aberto.
        Quantas vezes nós estávamos na Casa Grande ali, a Tia sentada na mesa, falava assim: “Vi, meu filho, eu num encerrei o meu trabalho.” Dali da Casa Grande. Ora! Ela clarividente, tava aprendendo lá, ela tava na lei do auxílio constantemente até em casa, num é isso? Mas ela dizia: “Vi, meu filho, eu não encerrei o meu trabalho.” E ela ficava aguardando o Comandante encerrar, porque se um Comandante está na Corrente Mestra, você como Comandante de setor de trabalho, encerrou, o Comandante chamou pra Pira: “Mestres, vamos encerrar o nosso trabalho.” Cantou Noite de Paz ali, ela sobe em eflúvios, reveste os Comandantes dos setores, né? A quem ele pedir, naquele instante, aquele Comandante, cantou Noite de Paz e encerrou. Pronto. Tá suspensa a Corrente Mestra. Aí num tem mais encerramento individual, não, encerrou junto com o Comandante, graças a Deus! Aí num precisa você ir lá na individualidade, né? Não há necessidade. Tá certo?
        Aí sim, aí não há encerramento então, na individualidade, mas se você estiver no Templo, com o seu trabalho aberto e vai embora, vá na Pira e encerra o teu trabalho, porque você num sabe o que pode acontecer.
Salve Deus! Tá certo?
(Continua)

Adjunto Nelon Filho de Devas mestre Jorge Luis



Salve Deus!
Meu irmão, minha irmã.
        Nossa Mãe Tia Neiva partiu já fez 32 anos, deixou para todos nós, um acervo riquíssimo que nenhum humano tem condição de avaliar.
Texto de Cármen Lúcia Zelaya:
        Apesar de lembrada hoje como médium clarividente, não há que se esquecer dos inúmeros papéis que assumiu ao longo de sua trajetória, em que enfrentou os preconceitos de sua juventude, quando se viu desamparada, viúva com quatro crianças pequenas, restando-lhe apenas sua vontade de lutar, o que era mais forte do que imaginava.
        Mulher à frente do seu tempo, atravessou o Brasil fazendo fretes, sendo uma das primeiras caminhoneiras profissionais do país. No despertar de sua mediunidade, pela incompreensão dos que a rodeavam, foi tida de louca à curandeira.
        Figurou entre os pioneiros na construção da Nova Capital, mas sua busca maior, então, não era a realização profissional; era, sim, a de encontrar-se consigo mesma.
        Já conscienciosa dos fenómenos que a cercavam, guiada pela Espiritualidade, não foram poucas as provações por que passou. Porém, seu espírito cigano tornava a lhe dizer que ainda não era o momento de fixar suas raízes.
        Mesmo com todo o seu amor pelos que a procuravam, entendia que o homem encarnado tende aos seus próprios interesses. E se estes fossem contrários às convicções de Neiva, ela partia, sempre em busca daquilo que vibrava em seu peito, mas que ainda não compreendia realmente o que era. Este livro nos conta da mulher por trás da reconhecida líder espiritual, aquela que sofreu, sorriu, lutou, aprendeu e, acima de tudo, amou.
Adjunto Nelon Filho de Devas Mestre Jorge Luis

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