terça-feira, 29 de agosto de 2017

MISTÉRIO?!...

Posted: 02 Jun 2017 11:42 AM PDT
O que está por trás de tudo isso? E é isso o que ainda “impede” Bergoglio de dar o golpe definitivo que afundaria a Igreja, induzindo-a a mil ambiguidades? 
Por Antonio Socci | Tradução: FratresInUnum.com: O mistério continua e – na bandeira do Vaticano – o branco agora está sobressaindo. Na verdade, as declarações feitas ontem por Dom Georg Gäenswein,  sobre o “status” de Bento XVI e Francisco, são perturbadoras (Dom Georg é secretário de um e prefeito da Casa Pontifícia do outro).
A essa altura, não dá para entender mais o que aconteceu no Vaticano em fevereiro de 2013 e o que está acontecendo hoje.
Antes de ver essas declarações, vou resumir a história que colocou a Igreja em uma situação jamais vista.
ESTRANHA RENÚNCIA
Depois de anos de ataques duríssimos, no dia 11 de fevereiro de 2013 Bento XVI anunciou sua clamorosa “renúncia”, sobre a qual as verdadeiras razões são ainda motivo de muitas perguntas legítimas (pois ele deu início ao seu pontificado com uma frase retumbante: “Ore por mim, para que eu não fuja para medo dos lobos”).
Além disso, depois de três anos e meio de renúncia, ficou claro que não haviam problemas de saúde iminentes, nem de lucidez.
Sua “renúncia” foi formalizada com uma “Declaração Final”, em um latim um pouco “frágil” (não escrito por ele) e sem fazer referência- como seria óbvio – ao cânon do Código de Direito Canônico que regula a própria renúncia do Papado.
Um descuido? Uma escolha? Não sabemos. Em qualquer caso, a renúncia ao papado não era uma novidade absoluta. Houve outras, em dois mil anos, embora muito raras. O que nunca existiu foi um “papa emérito” porque todos aqueles que saíram regressaram ao seu status precedente.
Em vez disso, Bento, cerca de dez dias depois da renúncia, e antes do início da sede vacante, fez saber – desmentindo até mesmo o porta-voz – de que ele se tornaria “papa emérito” e permaneceria no Vaticano.
UM ESCRITO CONFIDENCIAL? 
Tal escolha inédita não foi acompanhada por um ato que definisse e formalizasse  o “papado emérito” do ponto de vista do direito canônico e teológico.
E isso é muito estranho. Assim, permaneceu como indefinida uma situação delicadíssima e perturbadora. A menos que haja alguma coisa escrita, que, no entanto, permaneceu confidencial …
De resto, de acordo com os especialistas,  a figura do “papado emérito” não tem nada a ver com os bispos aposentados, criados após o Concílio, uma vez que o episcopado é o terceiro grau do sacramento da Ordem, e – quando um bispo de 75 anos renuncia à jurisdição sobre uma diocese – permanece para sempre como bispo (a Igreja codificou precisamente, em um ato oficial, todas as prerrogativas do Episcopado emérito).
O papado, por sua vez, não é um quarto grau no sacramento da Ordem e os canonistas sempre defenderam que, ao renunciá-lo, o seu sujeito poderia apenas voltar a ser bispo. (assim tem sido há dois mil anos).
Em vez disso, Papa Ratzinger – refinado homem de doutrina – se tornou  “papa emérito” e preservou o nome de Bento XVI do qual se segue o título de “Santo Padre” e até mesmo a insígnia papal no emblema (algo que surpreendeu, porque os símbolos são muito importantes no Vaticano) .
E tudo isso não por vaidade pessoal, pois Ratzinger é famoso pelo oposto: ele sempre viveu o cargo como um fardo e fez todo o possível para não ser eleito papa.
A questão, portanto, que rola há três anos, no Palácio do Vaticano, é esta: se demitiu ou realmente – por razões desconhecidas — ainda é Papa, mesmo que de uma forma nova?
Alimentando o mistério, há também o discurso de despedida que ele fez na audiência, em 27 de fevereiro de 2013, em que – recordando o seu “sim” na “eleição em 2005 – disse que era “para sempre ” e explicou:
“O ‘sempre’ também é um “para sempre”- já não há um retorno ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não o revoga. “
Eram palavras que deveriam colocar todos a questionar o que estava havendo (se tratava de uma renúncia unicamente ao “exercício ativo” do ministério petrino? Era plausível?).
Mas, naquele período de fevereiro a março de 2013, todos evitaram perguntar ao papa o porquê de sua renúncia, o sentido daquelas palavras de 27 de Fevereiro e a definição do cargo de “papa emérito”.
DOIS PAPAS?
O mesmo Papa Francisco – eleito no dia 13 de março de 2013 – encontrou-se em uma nova situação que, em seguida, ajudou a tornar ainda mais enigmática, desde que na noite da sua eleição, apareceu no balcão da Basílica de São Pedro, sem vestes papais e definindo-se seis vezes como “Bispo de Roma”, mas nunca como Papa (além do mais, não usou o pálio – símbolo coroação papal – no brasão de armas).
Como se não bastasse, o próprio Francisco continua a chamar Joseph Ratzinger de “Sua Santidade Bento XVI”
Em suma,  havia um papa reinante que não se definia como papa, mas bispo, e que chamava papa aquele que – de acordo com a oficialidade – já não era mais papa, mas havia voltado a ser bispo. Um emaranhado incompreensível.
A Igreja, pela primeira vez na história, se encontrava com dois papas: e quem disse isso foi o próprio Bergoglio, em julho de 2013, em um vôo do Brasil que o trouxe de volta para a Itália.
Mais tarde, alguém deve tê-lo explicado que – pela constituição divina da Igreja – não pode haver dois papas simultaneamente e, então, ele passou a explicar  em ocasiões posteriores, sua analogia com os “bispos eméritos”. Mas, ele mesmo sabe que não há nenhuma analogia, pelas razões que eu mencionei acima, e porque não há nenhum ato formal de criação do “papado emérito”.
HIPÓTESES
Alguns canonistas tentaram decifrar – do ponto de vista legal e teológico – a nova e inédita situação.
Stefano Violi, estudando a declaração do Papa Bento, conclui:
“(Bento XVI) renuncia ao” ministerium”. Não ao Papado, de acordo com o texto da regra de Bonifácio VIII; não ao “munus”segundo o que consta no canon 332 § 2, mas ao ‘ministerium”, ou como ele deixou especificado em sua última audiência, exercício ativo do ministério…”.
Violi então continua:
“O serviço na Igreja continua com o mesmo amor e a mesma dedicação, mesmo fora do exercício do poder. Objeto de renuncia, irrevogável, é de fato o “executio Muneris” mediante a ação e a palavra (agendo et loquendo), não o “munus” que lhe foi confiado de uma vez por todas”.
As consequências de tal fato, no entanto, seriam perturbadoras.
Um outra canonista, Valerio Gigliotti, escreveu que a situação de Bento XVI abre uma nova fase, que define “místico-pastoral”, uma “nova configuração da instituição do papado que está atualmente à mercê de uma reflexão canônica”. Isso também é perturbador.
A BOMBA DE DOM GEORG
Então ontem, Dom Gaenswein, durante a apresentação de um livro sobre Bento XVI, explicou que seu pontificado deve ser lido a partir de sua batalha contra a “ditadura do relativismo”.
Depois ele disse literalmente:
“Desde a eleição de seu sucessor, Papa Francisco –  no dia 13 de março de 2013 -, não há, portanto, dois Papas, mas na verdade um ministério expandido com um membro ativo e um outro contemplativo. Por este motivo, Bento não renunciou nem ao seu nome e nem à sua batina branca. Por isso, o título próprio pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “santidade”. Além disso, ele não se retirou para um mosteiro isolado, mas continua dentro do Vaticano, como se tivesse apenas se afastado de lado para dar espaço para seu sucessor e para uma nova etapa na história do Papado que ele, com esse passo, enriqueceu com a centralidade da oração e da compaixão feitas nos jardins do Vaticano”.
Trata-se de declarações explosivas, cujo significado dá muito o que entender. Quer dizer que, de fato, desde o dia 13 de março de 2013, há “um ministério (petrino) expandido com um membro ativo e outro contemplativo”?
E dizer que Bento XVI “apenas” (enfatizo o “apenas”) deu um passo para o lado para dar espaço ao Sucessor? Chegam mesmo a falar de “uma nova etapa na história do Papado”.
E tudo isso – diz Gaenswein – faz entender por que Bento XVI “não desistiu de seu título e nem da batina branca” e por que o título pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “Santidade”.
Uma coisa é certa: é uma situação anormal e misteriosa. E há algo importante que não estão dizendo…
Antonio Socci
“Libero”, 22 de maio de 2016
Posted: 26 May 2017 11:35 AM PDT

O vídeo acima foi gravado pelo Center for Medical Progress (CMP), uma entidade norte-americana dedicada a monitorar questões que envolvam a ética médica. Membros do CMP conseguiram acesso a uma reunião secreta anual que é promovida pelo NAF (National Abortion Federation). Utilizando câmeras escondidas, foram gravados vários depoimentos de lideranças do movimento abortista e também de médicos e representantes de empresas que se dedicam a esta hedionda prática.
Não é de forma alguma novidade o que acontece por debaixo dos panos na indústria do aborto e o próprio CMP já divulgou inúmeros vídeos mostrando abortistas friamente comercializando partes de corpos de bebês abortados. A diferença desta vez é que os abortistas, mais do que simplesmente falar com potenciais clientes (que foi o disfarce utilizado pelo CMP em suas primeiras denúncias), agora estavam em um ambiente que julgavam ser freqüentado apenas por seus pares.
A reunião secreta, que ocorre sempre no mês de abril, junta a nata do abortismo dos EUA. Metade dos membros e lideranças do NAF são de pessoas ligadas à Planned Parenthood, que é a maior rede de clínicas de aborto dos EUA. Entre as empresas presentes, está a StemExpress, que esteve envolvida, juntamente com a Planned Parenthood no escândalo de comercialização de partes de corpos de bebês abortados.
Mas não é apenas a ganância que tira seus lucros através da eliminação de vidas humanas que sobressai na reunião. Há coisas que fariam torturadores de regimes totalitários corar de vergonha. Por exemplo, em dado momento no vídeo, a dra. Uta Landy, que é fundadora do Consórcio de Provedores de Aborto, relata um procedimento em que o globo ocular de um bebê abortado acabou caindo em seu colo. Ela diz “(…) e isto é nojento!”, e a platéia começa a rir do fato.
Na mesma conferência, a dra. Lisa Harris, diretora médica da Planned Parenthood de Michigan, diz que suas histórias — ela falava para uma platéia de profissionais da área médica — não têm lugar no discurso e na retórica “pró-escolha”. Isto se deve porque o que eles falam ali não é de forma alguma para chegar aos ouvidos do público em geral. É exatamente esta profunda perversão, esta ganância, este completo descaso com a vida humana frágil e inocente, que é a principal característica da indústria do aborto, que eles mais querem manter longe dos olhos da população.
Para exemplificar os “problemas” que eles, profissionais do aborto, enfrentam, a dra. Harris fala logo em seguida: “As cabeças ficam presas, nós não conseguimos removê-las”. E vários dos presentes riem.
Em outro trecho do vídeo, a mesma dra. Harris, resume bem sobre de que se trata o trabalho da indústria do aborto. Ao falar sobre a motivação que ela tem para fazer seu trabalho, ela admite tudo o que os pró-vida sempre disseram da indústria do aborto:
“Vamos admitir que é violência, que se trata de uma pessoa, que é assassinato. Admitamos isto.”
É exatamente isto. E é isto que eles mais querem manter longe dos olhos e dos ouvidos do público. É violência, é assassinato, é negar o direito à existência de um ser humano já concebido. Toda a retórica abortista é pensada para esconder estas verdades que eles mesmos reconhecem quando estão a portas fechadas e pensam que estão falando apenas entre seus semelhantes.
Todo aquele papo de “não sabemos quando inicia a vida humana” — o que é uma grande mentira –, toda aquela história de dizer que tudo o que desejam é ajudar mulheres humildes, tudo isto e muito mais é apenas uma fachada, como sempre foi denunciado pelo movimento pró-vida. A verdade nua e crua é que a indústria do aborto é uma indústria da morte, uma indústria composta de gente que é capaz de gargalhar quando o globo ocular de um bebê abortado cai no colo de quem havia acabado de assassiná-lo. É uma gente que é capaz de aplaudir ao ver o vídeo de um aborto por sucção.
O vídeo é apenas uma pequena mostra do que o CMP conseguiu gravar no encontro. Provavelmente nos próximos dias outras gravações serão divulgadas ao público. Nada disto será bonito de ver, mas talvez seja esta a única maneira possível para muitos acordarem e finalmente entenderem o que realmente é o aborto.
Posted: 03 May 2017 11:56 AM PDT
O continente europeu enfrenta o perigo tanto do conceito de estado ateu quanto de Estado Teocrático islâmico, advertiu o papa emérito Bento XVI em uma rara mensagem pública enviada a uma recente conferência na Polônia.
“O tema da conferência”, disse na mensagem em polonês, “… é de importância fundamental para o futuro do nosso continente [Europa].”
O contraste entre os conceitos do estado radicalmente ateu e a criação do estado radicalmente teocráticos pelos movimentos muçulmanos cria uma situação perigosa para nossos dias atuais, cujos efeitos experimentamos todos os dias”.
O que os cristãos devem fazer sobre isso? Eis o que Bento XVI recomenda: “Essas ideologias radicais exigem que desenvolvamos urgentemente um conceito convicente do Estado que resista ao confronto entre esses desafios e ajude a superá-los”.
Em outras palavras, ele não quer que os cristãos se entregue a qualquer uma das ideologias para combater ideologias. Em vez disso, os cristão devem desenvolver um conceito de estado que evite tanto o ateísmo quanto a teocracia.
Ele apontou para duas figuras polonesas como exemplos para os católicos seguirem com relação a este tema: o Cardeal Wyszynski e São João Paulo II.
A conferência aconteceu no dia 19 de abril, poucos dias depois do aniversário de 90 anos de Bento XVI.
Você pode ler o texto completo (em inglês) em National Catholic Register.

Rezemos pelo papa emérito!

Fonte: ChurchPop

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