quarta-feira, 26 de abril de 2017

RETIRO

A Importância de um Retiro
Meus irmãos, todos nós Médiuns do Amanhecer deveríamos nos habituar a fazer um Retiro por mês. Retiro Espiritual é um recolhimento que o Médium faz para produzir diversas concentrações na Lei do Auxílio para auto se espiritualizar e auto se harmonizar no íntimo.
De todos os Trabalhos do Amanhecer o que mais produz BÔNUS na individualidade é um Retiro Completo. Antigamente, um Retiro era composto por três Intercâmbios, mas hoje se padronizou em dois.
Mayante é a nossa Casa Transitória que dispõe dos Mentores os quais emanam suas energias para o Retiro e hoje tem um Hino de abertura, também chamado Mayante. Ao encerrar o Retiro, canta-se o Hino Noite de Paz.
Um Retiro se torna Especial quando há a presença de um Arcano, o qual deverá registrar o seu Ministro, sua presença e fazer sua Emissão na Pira. Mestres, Jesus deixou claro que certas falanges de espíritos e certas enfermidades consideradas incuráveis só são atingidas com dois recursos: 1º é um Retiro Espiritual; 2º é pelo jejum.
No Retiro, um conjunto de forças muito intensas se projeta desde Mayante, fluindo pelo Radar e se espalhando no Templo, compostas por três naturezas: Evangélica, que atua na Mesa Evangélica; Iniciática, que atua nos chakras dos Jaguares e visitantes; e Kardecista, de grande poder desobsessivo.
O Retiro dispõe de forças para produzir, na Lei de Auxílio, as mais perfeitas Curas desobsessivas. É um trabalho que exige mais precisão e maior cuidado.
No 1º Intercâmbio – das 10 às 15 horas – atuam separadamente, de acordo com a necessidade, nos mestres, ninfas e pacientes que estão no Templo. Na abertura do 2º Intercâmbio, essas forças se cruzam e começam a agir poderosamente, permitindo a abertura de todos os trabalhos que se façam necessários, inclusive os Tronos, que só podem ser abertos a partir do 2º Intercâmbio.
O Retiro é a grande realização dos médiuns, que podem exercer plenamente seus poderes na Lei do Auxílio.
A Espiritualidade considera que o médium está no Retiro a partir do momento em que sai de sua casa para ir ao Templo. Caso se atrase - o Retiro tem início às 10 horas da manhã - por motivos alheios à sua vontade, recebe seus bônus; se chegar atrasado por negligência, ele não é considerado “em Retiro”, isto é, pode trabalhar, mas sem ganhar bônus.
Isso também acontece no fechamento: aquele que se retira antes do encerramento do Retiro, exceto por motivo de força maior, não recebe bônus.
Quando motivado por justas necessidades, o médium pode fazer um Retiro parcial, que compreende apenas um período. Este período deverá ser: a partir das 10 horas e terminando após o Intercâmbio das 15 horas; ou se iniciando antes das 15 horas e indo até o encerramento. Fora disso, existe uma simples participação do médium no Retiro, mas não está realizando um Retiro.
Há muitos que dizem que vão fazer um Retiro, mas ficam mais tempo fora do Templo do que lá dentro. O médium só deve sair do Templo - quando está em Retiro - para refeições ou por outras necessidades, por curto espaço de tempo, pois ele se propôs fazer um trabalho que irá evoluí-lo, em sua vida espiritual, aliviando seu carma.
Koatay 108 advertia-nos para que fizéssemos um Retiro pelo menos, uma vez por mês, mesmo que estivéssemos com dificuldades, deprimidos ou revoltados, deveríamos participar efetivamente de um Retiro, buscando a harmonia em nossa mente e o máximo de concentração no atendimento aos pacientes.
Os Retiros são regidos por Mayante, que recebem e emitem em 3 horários exatos:
1º Intercâmbio = das 10 às 12 h
2º Intercâmbio = das 15 até, aproximadamente, às 20h30.
No intervalo das 12 às 15h o Radar é entregue ao Recepcionista do dia para que providencie Mestres (no mínimo Iniciados) para revezarem até a Abertura do 2º Intercâmbio.
Obs.: No 1º Intercâmbio só funcionam a Mesa Evangélica e a Linha de Passe.
Os pacientes só são encaminhados para o Trabalho de Linha de Passe. Havendo paciente com necessidade de um atendimento maior, deve ser orientado para aguardar a abertura do 2O Intercâmbio, às 15h (3h da tarde).
Ao final do 1º Intercâmbio, às 12h, faz-se a Prece Intima (a mesma que é feita às 12, 15 e 20 h) e o Mantra Simiromba.
Às 15h (3h da tarde) será aberto o 2º Intercâmbio, funcionando os trabalhos em função da estrutura do Templo.
Obs.: Os Comandantes que se encontram no Radar devem se manter concentrados e em silêncio. Se houver necessidade de atender alguém, deverá sair do mesmo.
O Retiro encerra com o Mantra “Noite de Paz”.
“O Retiro é do Doutrinador, somente. O Retiro é um dos trabalhos que exige mais precisão, mais cuidado, porque sendo na Lei do Auxílio, funciona em horários diversos, que muitas vezes entra em desarmonia. O Retiro estará sempre exposto às intempéries dos horários que, sem a vontade de seu dirigente, é perigoso, muito perigoso; isto é, de espíritos também diversos. (...) Doze horas, são horas perigosas. Hora em que a Presença Divina está em honra e guarda na trilha dos espíritos dos Vales Negros, conscientes. Os Retiros, mesmo não funcionando a sua parte iniciática, têm força, mesmo somente na Corrente Indiana do Oriente Maior, para produzir, na Lei do Auxílio, as mais perfeitas curas desobsessivas.” (Tia Neiva, 2.3.79)
“O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito. Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, pois o mestre que não comanda o seu Retiro perde a seqüência de sua sintonia direta. O mestre não pode se ausentar das constantes sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo para um componente. O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro.” (Tia Neiva, s/d)
Fonte: Tumarã

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