Proporciona
a Divina Providência este nosso encontro.
Deixemos
por instantes, os nossos pensamentos libertos, a vaguear na amplidão
circunstancial desta doutrina, para esta nova era.
Remontamos
séculos, atingindo nossos ensinamentos e nossas heranças transcendentais,
porque sabemos que tudo vibra e irradia neste universo, onde tudo é força,
luz e vida.
Meus
filhos, nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra no mar. Quando
recebemos uma projecção mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por
ela atraídos. Conforme as nossas propriedades ou heranças, ajudamos ou
destruímos. As projecções podem ser mentais ou fluídicas.
As
projecções mentais quando se apresentam, atingem o processo mental e se são
de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos.
Essas projecções benéficas são recebidas no coração.
A
energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange, alarga,
desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.
Na
criação do todo, sentimos a força da Mente Divina, e dizemos: O Senhor tem o
seu templo em meu íntimo, nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu
espírito, o amor e a chama branca da vida residem em mim.
Nossos
maus desejos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à
acção das influências da mesma ordem, ao passo que as nobres aspirações
atraem as vibrações benéficas, principalmente se estamos em prece. "Bem
aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8).
Todas
as coisas são regidas pela Lei das atracções.
As
vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações
e os pensamentos. Portanto, se falando de uma condição hierárquica entre os
desencarnados, diremos que entre os mesmos, a única base é a virtude e são as
qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento. Verificamos,
pois, que eles estacionam na faixa da erraticidade, de acordo com seu padrão
psíquico e moral.
Assim
também nós outros alimentamos-nos agora com boas obras, avivando o drama do
amor puro, transformando-nos num facho que esclareçam todos aqueles que de
nós se aproximam, a fim de caminharmos cada vez mais em frente, sem tropeços,
cumprindo o que Jesus nos disse: "Amai-vos uns aos outros".
Se
você tem fé você se sustentará, sobretudo no esforço diário do próprio
burilamento, através das pequeninas e difíceis vitórias sobre a natureza
inferior. Aperfeiçoando a nós mesmos temos mais condições de segurança e
reflectimos o amor e a sabedoria das leis.
A fé
cega é como o farol vermelho, cujo clarão não pode trespassar o nevoeiro. A
fé esclarecida é o foco que brilha iluminando a nossa própria estrada, foco
esse que transpõe todo e qualquer nevoeiro.
Ninguém
adquire sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as
angústias da libertação dos nossos compromissos cármicos.
É
preciso também cuidado com a fé religiosa que anula a razão e nos submete ao
juízo dos outros. A razão humana é um reflexo da razão eterna, é Deus em nós.
Vivemos
num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto,
estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a libertação dos
nossos espíritos.
Meus
filhos, sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivo
para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos; é mais uma
precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que 'acelera o ritmo das
experiências. A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz deve ser
pensada antes de qualquer mudança.
Passar
pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não cura
coisa alguma. Devemos procurar a nossa "luz íntima" oferecendo-'nos
ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos.
Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é ele (o
santuário) que evoluímos. Jesus não veio destruir a lei dos homens, cuja lei
vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de
cada um de nós.
No
dia em que a alma se liberta das formas animais, chegando ao estágio humano,
ela conquista sua autonomia, compreende suas responsabilidades morais, seus
deveres, mas nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe
de acabar aí, começa sua Obra real.
O
corpo espiritual, isto é, o "perispírito” , como toda a matéria, nada
mais é do que a concentração de energia do fluído cósmico em várias camadas
vibratórias, que o espírito manipula para sua realização.
Desde
quando o espírito escolhe a sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e
mãe. Na minha concepção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães
que elas assumem toda a responsabilidade.
Somos,
cada um de nós, um íman de elevada potência espiritual, de um centro de vida
inteligente, atraídos por forças cármicas, que se harmonizam com as nossas
forças e com as deles (dos pais), com isso, constituindo o nosso domicílio na
matéria ou no perispírito. A criatura, encarnada ou desencarnada, onde
estiver respira entre raios de vida, superiores ou inferiores, que emitem ao
redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios escuros
que produz, ou então como andorinhas que corta os céus com as próprias asas.
Todos nós exteriorizamos as energias com as quais nos revestimos, cujas
energias nos definem muito mais que as palavras.
Para
simplificar: Essa é a verdadeira coordenação do espírito. Enfim, existe
somente uma lei: Individualidade - Livre arbítrio - Lei divina - Lei do
auxílio.
É no
Centro Coronário que se originam as manifestações e os registos, que calçam
na sensibilidade e envolvem no físico sua actuação passada que, reflectida no
presente, plasma em ondas de retorno num circuito fechado a Lei de Causa e
Efeito (Carma).
Desses
centros de força são recebidas e localizadas no "duplo etérico" as
energias manipuladas pelo perispírito, Esses "centros de forças"
recebem e movimentam esses fluídos, transmitindo glóbulos vitalizantes aos
órgãos do corpo físico, através dos chamados "plexos".
Temos
assim no Centro coronário a complementação de forças, determinantes dos
planos superiores, que passam por uma selecção paulatina, fazem a sua
expansão, filtradas as emanações e cuidadosamente encaminhadas, através de
reflexos benéficos, que são os momentos da individualidade, com base nas
vibrações próprias do Espírito, que eu chamo também de "força
nativa".
Neste
labor o Centro Coronário imprime emanações fluídicas electromagnéticas que
levam ao centro da alma irradiações energéticas estimulando, vitalizando,
agindo sempre de forma independente de si para si, de suas propriedades,
sempre gerando o bem ou o mal.
O
homem bom em suas condutas doutrinárias emite seus reflexos bons; o negativo
deturpa de acordo com sua recepção.
Deste
modo o Centro Coronário regista a responsabilidade marcando o próprio homem,
com as consequências felizes ou infelizes.
Essas
são leis emanadas pelo Criador - causa e efeito.
Sob a
orientação dos mentores espirituais as células são reunidas compondo os
tecidos, moldando e funcionando sempre pelo governo espiritual. Mas, deixemos
agora o funcionamento do Centro Coronário, onde concluímos, que o homem herda
o corpo conforme sua disposição mental, para entrarmos na Lei do Auxílio.
Na
Lei do Auxílio é que se aplica o trabalho da caridade, no emprego das
faculdades mediúnicas. Cada um de nós é uma força curadora e inteligente que
cura o seu próprio corpo.
Quando
o espírito se liberta das forças animais, nada mais tem a fazer na terra. O
homem tem que sentir constantemente a força vital.
Ao
sentirmos, em nosso íntimo, falhas de nosso lado, temos que reagir com
coragem suficiente para discernir, a fim de reparar o negativo de hoje, que
será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve nos seus próprios
pensamentos.
Através
dos séculos e dos tempos, nada escapa a lei do progresso, as religiões acima
de tudo, pois são as fronteiras que nos iluminam as muitas passagens.
As
células que compõe o nosso corpo físico são as mesmas do corpo, astral.
Salve
Deus. Relatemos, aqui uma importante passagem que nos deixou estarrecidos:
Tendo completado o seu tempo na terra, uma nobre família voltou os planos
espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem.
Quando
nos referimos a uma "família espiritual" trata-se de muita gente.
Havia, porém dois jovens que pertenciam a essa família, mas que não
participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia cuja tristeza irradiava em tomo
deles com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da
família, eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois
nada recebiam; chegou à vez deles e o chefe da família tomou as providências
que o caso requeria; os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã onde
foi feito o diagnóstico: Numa passagem na terra eram mudos e surdos devido a
um grande erro cometido na “guerra dos 100 anos”. Eles haviam se aproveitado
dos seus poderes e fizeram actos de espionagem, que causaram muito mal.
Foi
muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia, acompanhar a grande
família e seguir o curso normal da vida. Foram então levados para o Sono
Cultural de onde, nove meses depois iriam procurar uma mãe para reencarnar.
Foi uma encarnação triste porque não tinham na terra nenhum parente espiritual,
o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o Sono Cultural
curou sua tristeza. Ainda assim tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua
triste dívida.
O
fato real é que mesmo na decorrência dos tempos e dos Séculos, nada escapa à
Lei do Progresso, que é a lei das religiões e das doutrinas.
Temos
que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para
isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o “espírito da
verdade" pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor
Jesus Cristo, pois, somente, por esse caminho chegaremos à glória máxima do
Espírito da Verdade.
Qualquer
situação que se destaque preocupa com mais constância a ideia ou a mente do
homem, porém tudo nesse particular é propósito mal dirigido. Devido à
existência de forças mal distribuídas passa-se a considerar a vida um
terrível espinho e a vivê-la nas provas com agonia existencial. Entretanto,
se, se conversar com Deus e os mentores espirituais a gente sentirá a alegria
que este Planeta produz. A manifestação dos espíritos por meio dos aparelhos
mediúnicos alivia em muito nossas dores e não são mais do que a
evangelização. Se a gente se alertar no primeiro passo então se ficará seguro
e dar-se-á outros mil passos, sempre se defrontando com as antenas de outros
fenómenos, porém, o que consta para nós é que os espíritos vêm ensinar a
darmos os primeiros passos sem segurar nas nossas pernas. Não devemos ignorar
que, nem o poder, a juventude, o ouro, a fama ou a ciência nos confere qualquer
privilégio de fixação no conhecimento de um palmo se quer acima da nossa
cabeça.
Pense
nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem;
sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus. Sua queixa é
aparentemente justa; porém, antes de você perder o equilíbrio, examine
primeiro as intenções mais íntimas do portador dela.
É
nosso dever salientarmos a necessidade do nosso equilíbrio.
Temos
a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos
nossos compromissos e responsabilidades, não para com Deus como para
connosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si
mesmo. Assim somos nós, se compreendemos a vontade de Deus, então sabemos que
só através de nossos esforços atingiremos nossa meta.
Devemos
procurar, no cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores e nos
unir ao Altíssimo.
Estamos
vivendo os últimos dias e sabemos que a inteligência e o pensamento não são
atribuições da matéria. Verificamos também que o elemento espiritual e a
matéria são dois princípios característicos do universo. Individualizando o
princípio espiritual constituímos os seres chamados espíritos, assim como
individualizando o princípio chamado matéria constitui os diferentes corpos
da natureza orgânica e inorgânica. Não é, somente, a alma humana; é uma coisa
que preexiste e sobrevive dos corpos físicos e fluídicos. Assim, em todo
homem vive um espírito e, por espírito deve-se entender a alma revestida pelo
seu envoltório fluídico que tem a forma do corpo, físico, que participa da
imortalidade do mesmo, do qual é inseparável.
Revela-se
por seus pensamentos e também por seus actos. Para que possa agir e
impressionar os sentidos físicos, transporta-se com o envoltório
semi-material que denominamos "perispírito", nome dado ao invólucro
fluído, imponderável e invisível. Muitas vezes estamos com o nosso invólucro
fluído junto à meia-alma e o nosso psique está atravessando outros planos,
conservando os instintos do corpo físico, acumulando forças, vivendo as
nossas múltiplas existências ou o futuro da nossa desejada evolução.
Durante
a encarnação, como anteriormente foi explicado, o Centro Coronário se incumbe
de captar e transportar aos outros centros de forças as energias que, por sua
vez, são transportadas aos órgãos vitalizando-os.
Estimulados
por essas energias os órgãos executam duas importantes tarefas: A assimilação
e a desassimilação (ou excreção).
Estamos
no limiar do terceiro milénio e tudo esperamos. Espero até mesmo juntos, em
breve, o céu e a terra; porém, grandes catástrofes nos desentendimentos
humanos.
Bendito
sejas Jesus querido, que por sua piedade devolvestes o meu espírito aqui para
a terra, confiante nos dotes que me deste.
A Mãe
em Cristo.
TIA
NEIVA
|
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
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