quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Projecções



Proporciona a Divina Providência este nosso encontro.
Deixemos por instantes, os nossos pensamentos libertos, a vaguear na amplidão circunstancial desta doutrina, para esta nova era.
Remontamos séculos, atingindo nossos ensinamentos e nossas heranças transcendentais, porque sabemos que tudo vibra e irradia neste universo, onde tudo é força, luz e vida.
Meus filhos, nós somos o rio que corre tranquilo e se encontra no mar. Quando recebemos uma projecção mental fluídica a seguimos com a mente ou somos por ela atraídos. Conforme as nossas propriedades ou heranças, ajudamos ou destruímos. As projecções podem ser mentais ou fluídicas.
As projecções mentais quando se apresentam, atingem o processo mental e se são de amor, destinadas a beneficiar ou socorrer, elas produzem bons pensamentos. Essas projecções benéficas são recebidas no coração.
A energia mental é o fermento vivo que improvisa, altera, constrange, alarga, desassimila, pulveriza ou recompõe a energia em todas as dimensões.
Na criação do todo, sentimos a força da Mente Divina, e dizemos: O Senhor tem o seu templo em meu íntimo, nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu espírito, o amor e a chama branca da vida residem em mim.
Nossos maus desejos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica impura, propícia à acção das influências da mesma ordem, ao passo que as nobres aspirações atraem as vibrações benéficas, principalmente se estamos em prece. "Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8).
Todas as coisas são regidas pela Lei das atracções.
As vibrações atraem sempre as similares, aproximam e vinculam as almas, os corações e os pensamentos. Portanto, se falando de uma condição hierárquica entre os desencarnados, diremos que entre os mesmos, a única base é a virtude e são as qualidades morais, conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento. Verificamos, pois, que eles estacionam na faixa da erraticidade, de acordo com seu padrão psíquico e moral.
Assim também nós outros alimentamos-nos agora com boas obras, avivando o drama do amor puro, transformando-nos num facho que esclareçam todos aqueles que de nós se aproximam, a fim de caminharmos cada vez mais em frente, sem tropeços, cumprindo o que Jesus nos disse: "Amai-vos uns aos outros".
Se você tem fé você se sustentará, sobretudo no esforço diário do próprio burilamento, através das pequeninas e difíceis vitórias sobre a natureza inferior. Aperfeiçoando a nós mesmos temos mais condições de segurança e reflectimos o amor e a sabedoria das leis.
A fé cega é como o farol vermelho, cujo clarão não pode trespassar o nevoeiro. A fé esclarecida é o foco que brilha iluminando a nossa própria estrada, foco esse que transpõe todo e qualquer nevoeiro.
Ninguém adquire sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias da libertação dos nossos compromissos cármicos.
É preciso também cuidado com a fé religiosa que anula a razão e nos submete ao juízo dos outros. A razão humana é um reflexo da razão eterna, é Deus em nós.
Vivemos num propósito firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos.
Meus filhos, sempre que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivo para trocar de estrada e sair para outra que não conhecemos; é mais uma precipitação da época vibrante que estamos vivendo, que 'acelera o ritmo das experiências. A época que vivemos, na condição feliz ou infeliz deve ser pensada antes de qualquer mudança.
Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos não cura coisa alguma. Devemos procurar a nossa "luz íntima" oferecendo-'nos ao Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos. Devemos cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é ele (o santuário) que evoluímos. Jesus não veio destruir a lei dos homens, cuja lei vem de Deus, mas sim esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvimento de cada um de nós.
No dia em que a alma se liberta das formas animais, chegando ao estágio humano, ela conquista sua autonomia, compreende suas responsabilidades morais, seus deveres, mas nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar aí, começa sua Obra real.
O corpo espiritual, isto é, o "perispírito” , como toda a matéria, nada mais é do que a concentração de energia do fluído cósmico em várias camadas vibratórias, que o espírito manipula para sua realização.
Desde quando o espírito escolhe a sua mãe, um grande laço os envolve. Sim, pai e mãe. Na minha concepção de clarividente e mãe experiente, eu digo das mães que elas assumem toda a responsabilidade.
Somos, cada um de nós, um íman de elevada potência espiritual, de um centro de vida inteligente, atraídos por forças cármicas, que se harmonizam com as nossas forças e com as deles (dos pais), com isso, constituindo o nosso domicílio na matéria ou no perispírito. A criatura, encarnada ou desencarnada, onde estiver respira entre raios de vida, superiores ou inferiores, que emitem ao redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios escuros que produz, ou então como andorinhas que corta os céus com as próprias asas. Todos nós exteriorizamos as energias com as quais nos revestimos, cujas energias nos definem muito mais que as palavras.
Para simplificar: Essa é a verdadeira coordenação do espírito. Enfim, existe somente uma lei: Individualidade - Livre arbítrio - Lei divina - Lei do auxílio.
É no Centro Coronário que se originam as manifestações e os registos, que calçam na sensibilidade e envolvem no físico sua actuação passada que, reflectida no presente, plasma em ondas de retorno num circuito fechado a Lei de Causa e Efeito (Carma).
Desses centros de força são recebidas e localizadas no "duplo etérico" as energias manipuladas pelo perispírito, Esses "centros de forças" recebem e movimentam esses fluídos, transmitindo glóbulos vitalizantes aos órgãos do corpo físico, através dos chamados "plexos".
Temos assim no Centro coronário a complementação de forças, determinantes dos planos superiores, que passam por uma selecção paulatina, fazem a sua expansão, filtradas as emanações e cuidadosamente encaminhadas, através de reflexos benéficos, que são os momentos da individualidade, com base nas vibrações próprias do Espírito, que eu chamo também de "força nativa".
Neste labor o Centro Coronário imprime emanações fluídicas electromagnéticas que levam ao centro da alma irradiações energéticas estimulando, vitalizando, agindo sempre de forma independente de si para si, de suas propriedades, sempre gerando o bem ou o mal.
O homem bom em suas condutas doutrinárias emite seus reflexos bons; o negativo deturpa de acordo com sua recepção.
Deste modo o Centro Coronário regista a responsabilidade marcando o próprio homem, com as consequências felizes ou infelizes.
Essas são leis emanadas pelo Criador - causa e efeito.
Sob a orientação dos mentores espirituais as células são reunidas compondo os tecidos, moldando e funcionando sempre pelo governo espiritual. Mas, deixemos agora o funcionamento do Centro Coronário, onde concluímos, que o homem herda o corpo conforme sua disposição mental, para entrarmos na Lei do Auxílio.
Na Lei do Auxílio é que se aplica o trabalho da caridade, no emprego das faculdades mediúnicas. Cada um de nós é uma força curadora e inteligente que cura o seu próprio corpo.
Quando o espírito se liberta das forças animais, nada mais tem a fazer na terra. O homem tem que sentir constantemente a força vital.
Ao sentirmos, em nosso íntimo, falhas de nosso lado, temos que reagir com coragem suficiente para discernir, a fim de reparar o negativo de hoje, que será o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve nos seus próprios pensamentos.
Através dos séculos e dos tempos, nada escapa a lei do progresso, as religiões acima de tudo, pois são as fronteiras que nos iluminam as muitas passagens.
As células que compõe o nosso corpo físico são as mesmas do corpo, astral.
Salve Deus. Relatemos, aqui uma importante passagem que nos deixou estarrecidos: Tendo completado o seu tempo na terra, uma nobre família voltou os planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem.
Quando nos referimos a uma "família espiritual" trata-se de muita gente. Havia, porém dois jovens que pertenciam a essa família, mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia cuja tristeza irradiava em tomo deles com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família, eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou à vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria; os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã onde foi feito o diagnóstico: Numa passagem na terra eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na “guerra dos 100 anos”. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram actos de espionagem, que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia, acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram então levados para o Sono Cultural de onde, nove meses depois iriam procurar uma mãe para reencarnar. Foi uma encarnação triste porque não tinham na terra nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o Sono Cultural curou sua tristeza. Ainda assim tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida.
O fato real é que mesmo na decorrência dos tempos e dos Séculos, nada escapa à Lei do Progresso, que é a lei das religiões e das doutrinas.
Temos que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o “espírito da verdade" pela vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, somente, por esse caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.
Qualquer situação que se destaque preocupa com mais constância a ideia ou a mente do homem, porém tudo nesse particular é propósito mal dirigido. Devido à existência de forças mal distribuídas passa-se a considerar a vida um terrível espinho e a vivê-la nas provas com agonia existencial. Entretanto, se, se conversar com Deus e os mentores espirituais a gente sentirá a alegria que este Planeta produz. A manifestação dos espíritos por meio dos aparelhos mediúnicos alivia em muito nossas dores e não são mais do que a evangelização. Se a gente se alertar no primeiro passo então se ficará seguro e dar-se-á outros mil passos, sempre se defrontando com as antenas de outros fenómenos, porém, o que consta para nós é que os espíritos vêm ensinar a darmos os primeiros passos sem segurar nas nossas pernas. Não devemos ignorar que, nem o poder, a juventude, o ouro, a fama ou a ciência nos confere qualquer privilégio de fixação no conhecimento de um palmo se quer acima da nossa cabeça.
Pense nisso, meu filho, e se lembre que você se encontra no mundo como numa viagem; sempre as despedidas, sempre as saudades, sempre o adeus. Sua queixa é aparentemente justa; porém, antes de você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do portador dela.
É nosso dever salientarmos a necessidade do nosso equilíbrio.
Temos a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos nossos compromissos e responsabilidades, não para com Deus como para connosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si mesmo. Assim somos nós, se compreendemos a vontade de Deus, então sabemos que só através de nossos esforços atingiremos nossa meta.
Devemos procurar, no cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores e nos unir ao Altíssimo.
Estamos vivendo os últimos dias e sabemos que a inteligência e o pensamento não são atribuições da matéria. Verificamos também que o elemento espiritual e a matéria são dois princípios característicos do universo. Individualizando o princípio espiritual constituímos os seres chamados espíritos, assim como individualizando o princípio chamado matéria constitui os diferentes corpos da natureza orgânica e inorgânica. Não é, somente, a alma humana; é uma coisa que preexiste e sobrevive dos corpos físicos e fluídicos. Assim, em todo homem vive um espírito e, por espírito deve-se entender a alma revestida pelo seu envoltório fluídico que tem a forma do corpo, físico, que participa da imortalidade do mesmo, do qual é inseparável.
Revela-se por seus pensamentos e também por seus actos. Para que possa agir e impressionar os sentidos físicos, transporta-se com o envoltório semi-material que denominamos "perispírito", nome dado ao invólucro fluído, imponderável e invisível. Muitas vezes estamos com o nosso invólucro fluído junto à meia-alma e o nosso psique está atravessando outros planos, conservando os instintos do corpo físico, acumulando forças, vivendo as nossas múltiplas existências ou o futuro da nossa desejada evolução.­
Durante a encarnação, como anteriormente foi explicado, o Centro Coronário se incumbe de captar e transportar aos outros centros de forças as energias que, por sua vez, são transportadas aos órgãos vitalizando-os.
Estimulados por essas energias os órgãos executam duas importantes tarefas: A assimilação e a desassimilação (ou excreção).
Estamos no limiar do terceiro milénio e tudo esperamos. Espero até mesmo juntos, em breve, o céu e a terra; porém, grandes catástrofes nos desentendimentos humanos.
Bendito sejas Jesus querido, que por sua piedade devolvestes o meu espírito aqui para a terra, confiante nos dotes que me deste.
A Mãe em Cristo.
TIA NEIVA

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