sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Gregos e Troianos


Salve Deus!
Meus filhos Jaguares, negar a possibilidade de uma revelação divina, feita em diversos tempos e por diversos modos é o mesmo que negar a tradição falada e escrita de todos os povos. Viver a expulsar os pensamentos tentando conservar uma mente científica que, por séculos e séculos, nada fez, senão a pequena parcela nos caminhos dos homens. Sim, filhos, porque à nossa alma sofre a falta de calor místico extra sensorial que repousa no Centro Coronário de nosso Sol interior, nos plexos.

Temos aqui o relato da triste tragédia, naquela noite cheia de chamas, em que Gregos e Troianos destruíram inúmeras vidas, fatos registados pela história, e que as consequências deste desatinos foi conseguir de volta o ódio de muitos que se tornaram obsessores e clamam pela justiça.

A cidade de Traia era governada pelo rei Príamo (Cleones), o qual era casado com a rainha Hécuba (Nilda). Este nobre casal tinha um filho de extraordinária coragem chamado Heitor (Armando) outro de grande e máscula beleza chamado Páris (Silvério) e a bela princesa Policena. Páris foi enviado por Príamo à cidade Grega de Esparta, em missão comercial junto ao rei Menelau (foragido). Quando Páris chegou em Esparta, o rei achava-se ausente. Páris então encontrou-se com a rainha Helena, foragida, considerada na época a mulher mais bela e semelhante à própria Afrodite. Deslumbrado com a beleza e formosura de Helena, Páris raptou a rainha levando-a consigo para Troia.

Furioso com o fato, Menelau convocou uma reunião entre os príncipes e reis de toda à Grécia, declarando guerra aos traidores de Troia. Portanto o rapto da bela Helena provocou a guerra de Troia.

A Confederação Helénica decidiu vingar a escandalosa afronta. Foi designado Agamenon (João do Vale) irmão do rei Menelau como chefe das hostes gregas. Em meio de grande entusiasmo, prepararam as galeras que deviam combater o inimigo e, finalmente, seguiram viagem, até chegarem diante das muralhas de Traia, iniciando-se um terrível sítio que duraria dez anos. Houve violentos combates no mar destacando-se como vitoriosos os seguintes comandantes de galeras: Diomedes (Alexandre), Patrocles (Sebastião José), Aquiles (Mário Kioshi), também príncipe de Ciros, e Trós (Guto).

Em terra também se fizeram grandes combates diante das muralhas da cidade de Troia. Entre os guerreiros destacavam-se Ulisses (Raul), homem astuto e corajoso, rei de Ítaca; Macaon (Ataliba), também príncipe de Acália, que demonstrou grande habilidade na medicina; Podalírio (Mariel), irmão de Macaon, que comandou um terrível contingente de Tessalos; Eurimaco, (Luiz Claudio), e Locride (Sérgio Paulo), filho do rei de Creta. Os troianos, do alto das muralhas de sua cidade, viram surpresos e admirados, que os espartanos construíram um gigantesco animal para, em seguida, se retirarem, com suas armas e bagagens, daquele sítio.

Os troianos tiveram uma noite de festa. Todos os habitantes dançavam e bebiam, festejando entusiasmados o fim da guerra e a posse do enorme cavalo de madeira, troféu que todos os povos invejariam fazendo assim correr a fama de Troia pelo mundo.

Migdon (Michel), famoso rei de uma região da Frigia, que lutava ao lado dos troianos contra os gregos, procurou persuadir o rei Príamo do iminente perigo que representava aquele presente. Contudo, essa noite tão festejada foi a mais trágica que os troianos puderam ver. O massacre começou quando já, bem tarde, os troianos, cansados de dançar, beber, adormeceram. Em meio às sombras, os guerreiros gregos: Deífobo (Luiz da Paixão), Agapeno ( Benedito Gaspar), Neleu (Arivaldo), Istníades (Celso), Menésio (João Joaquim), Ícaro (Devaci), Perileu (Calixto), Aiante (José Dias), Sinon (Edilson), Meriones (Enio), Menestrio (Alecir), Antimaco (Djalma), Turno (Armando), Enéias (José Luiz), Filoctetes (Eduardo), Agaleno (José Vieira), Euquenor (Juarez), Enone (Raimundo Dantaas) e Eurípelo (Vicente), desceram silenciosamente do interior daquele singular presente, espalhando-se pela cidade.

Subitamente, enquanto os troianos dormiam, estes bravos guerreiros iniciaram um terrível massacre. Tochas acesas foram lançadas nas casas, que logo começaram a queimar, e a cidade tornou-se em chamas e gritos de desespero. Logo após, chegaram as frotas comandadas pelo estrategista Epeu (Lourival), que saía vitorioso de uma batalha contra Agenor (Gleidson), próxima às ilhas de Tenedo e Helesponto. Em poucos instantes todo o exército helénico estava dentro da cidade de Troia.

Com ajuda do poderoso Idomeneu (Paulo Guimarães), rei de Greta, a vitória grega foi total. Neoptolemo (Vagner) cruelmente matou o rei Príamo em seu próprio aposento.

O rei Menelau custou a achar Helena, que havia se escondido num local afastado da cidade. Quando a encontrou, pensou primeiramente em matá-la mas, encantado com sua beleza, sentiu renascer aquele velho amor por ela, e levou-a de volta consigo.

Salve Deus!

Com carinho, a Mãe em Cristo,

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