domingo, 27 de outubro de 2013

Faróis




Salve Deus!
Meus irmão e meus mestres.

No nosso Templo cada vez é mais difícil, arranjar Doutrinadores para se sentarem como Faróis na mesa Evangélica.

Conheço até alguns, que nem participam no trabalho de Mesa Evangélica, para que, não sejam convidados para Faróis. É verdade meus irmãos, o comandante da Mesa, se vê “aflito”, para arranjar Faróis.

Eu, sei que muitos destes comandantes são dos “tais”, que fogem a “sete pés”, para não serem Faróis, e como nada é por acaso, quando se encontram na “roupagem” de comandantes da Mesa, vêem-se com mais dificuldades em convencer alguém para ocupar as cadeiras dos Faróis.

Uma vez lendo um trabalho (aulas), sobre a Mesa Evangélica, a certa altura o instrutor, falou sobre a enorme importância dos Faróis, da sua missão naquele trabalho e acabou dizendo.

 – Se nós tivéssemos a consciência da importância deste trabalho, e quanto ganhamos (bónus hora), não iriamos fugir dele, pelo contrario iriamos “brigar” para o fazer.

Alguns comandantes desesperados, falam até com o Presidente para colocar Ninfas nos Faróis. É claro que o Presidente não autoriza, e muito bem.

(A polaridade indica a diferença de potencial energético entre dois pontos. Há sempre necessidade desses dois pontos - pólos - para ser gerada uma força, que é o movimento da energia. Na Terra, intensos movimentos magnéticos ocorrem entre o Polo Norte e o Polo Sul, agindo sobre inúmeras atividades do planeta.

A ideia de positivo e negativo é simplesmente para indicar o que tem maior força de uma natureza e o que tem menor. Nada existe de pejorativo quando, na nossa Doutrina, aprendemos que o Homem é polo positivo e a Mulher é polo negativo, tanto faz que sejam Doutrinadores ou Aparás, pois, com isso, estamos entendendo que o Mestre tem maior carga magnética animal e a Ninfa a tem em menor quantidade, com um plexo mais suave e terno, mais harmonizado com os planos superiores, com o amor e a sensibilidade, enquanto o Homem é mais racional e violento, mais submisso às forças da Terra.
(Tia Neiva, 26.6.65)

Vejo com alguma tristeza, médiuns “consagrados”, cheios de “títulos”, no “escudo”, fugindo deste trabalho de Farol, na Mesa Evangélica.
O trino Arakém, dizia nas suas aulas, que os “títulos” no “escudo” não significavam evolução. Se fosse evolução, eramos já Espíritos de Luz.


Mesa Evangélica - Faróis (carta da Tia Neiva)
CARTA DE TIA = MESA EVAGÉLICA - FARÓIS
Os faróis são luzes, que indicam o caminho seguro para DEUS, para os espíritos que se encontram perdidos em sofrimentos.
Os faróis são os sinaleiros que estão sempre com a luz verde acesa, convidando aqueles que sofrem a chegar, para que possam receber o tratamento, o alimento espiritual que é a Doutrina de JESUS e o encaminhamento para um albergue de Luz, uma casa transitória, através da elevação do Doutrinador.
O farol da mesa evangélica, durante todo tempo que ali estiver, deverá estar com a mente em JESUS, dando a oportunidade, para aqueles irmãos carentes de luz e de amor, de chegarem e serem socorridos pelos Doutrinadores e pelos mentores da mesa.
O farol não deve se preocupar em atender o Apará que tenha incorporado próximo a ele, porque está só, essa não é sua função.
O farol deve enviar a todos os espíritos que estão chegando ou que já se encontram na mesa, pensamentos de paz, de harmonia e de amor. Faça o mantra universal para esses espíritos mas, mantenha-se no seu posto, sem preferências. Um farol é um sinal geral para muitos.
Um espírito sofredor volta várias vezes à casa do Pai Seta Branca, até se conscientizar e realmente aceitar o caminho para a regeneração espiritual (evolução).
Quando o sofredor chega no trono ou mesmo na mesa e encontra o Doutrinador que sempre é farol, ele, o sofredor, não oferece resistência nem dificuldades, porque respeita aquela Luz que o trouxe até ali num outro dia, respeita porque reconhece o Doutrinador pelo ectoplasma.
Mesmo quando não está havendo o fenômeno da incorporação na mesa, durante parte do intercâmbio ou mesmo no trabalho de defumação, os espíritos sofredores estão chegando na mesa atraídos pela Luz que emana dos faróis.
Ao sentar no farol, o Doutrinador deve procurar se lembrar, que naquele exato momento, também os seus mentores estão chegando para trabalhar na cura desobcessiva. Tia Neiva
Vale do Amanhecer, 23/05/81


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