sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cultura de Ajanã


             
Salve Deus!

Tia Neiva tinha um carinho e um cuidado especial com os Ajanãs, em 1985 uma de seus últimos encontros com esses mestres foi tentando passar noções de desdobramento, no que não foi conseguido plenamente seu êxito. Outra situação que era direcionada aos Ajanãs,também pela orientação de Tia Neiva, era a preparação para incorporação de Pai Seta Branca, João Batista e Mestre Acapu na realização da bênção do matrimonio, essa preparação era realizada pelo Adjunto Yuricy Mestre Edelves.

Hoje o Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya, autorizou os Presidentes Adjuntos a realizarem essa preparação.

Mas trem surgido em alguns templos algumas pessoas a realizarem uma situação intitulada “Cultura de Ajanãs” , alguns intitulados como cursos. É de bom alvitre que se procure informar todos os Mestres de nossa doutrina sobre seus rituais e seus procedimentos. Mas também tem surgido pessoas com ,até podemos dizer boas intenções, fazer essa cultura de Ajanãs.

Certa feita, conversando com o Mestre Guto, primeiro Ajanã de nossa doutrina,e ele me disse uma coisa interessante;

- O Mestre Ajanã centurião está apto a incorporar qualquer entidade, seja ela sofredora ou espírito de luz!

A centúria é a condição que o médium alcança para ultrapassar um dos últimos portais que o levará a buscar níveis de consciência de energia e qualificação mediúnica que o habilita se for um Doutrinador a comandar trabalhos e até ser um presidente de templo. AA centúria lunar leva o Apará também a estar pronto também a incorporar qualquer individualidade que a espiritualidade julgar necessário que precise estabelecer um contacto com esse terceiro plano.

Já a preparação do médium para incorporar Pai Seta Branca, João Batista e Mestre Acapu é um condicionamento, uma forma de dar a esse médium as informações como elas se manifestam e como elas se portam ou comunicam nesses rituais.

Nossa doutrina é essencialmente ritualística, muito embora seja um contrassenso determinar o que uma entidade a nível do Pai Seta Branca, João Batista e Mestre Acapu deve dizer em um ritual, temos que considerar que a mediunidade de incorporação é algo extremamente complexo tanto que nossa Clarividente na carta do Apará, faz menção dessa situação delicada dessa mediunidade.

A mediunidade de incorporação acontece com uma irrigação maciça no plexo solar,uma complexa e intricada rede de nervos é ativada e irrigada pela corrente sanguínea , dessa forma a irrigação cerebral é empobrecida facilitando o transe mediúnico. Portanto as individualidades não retiram completamente a consciência de “estar “ do médium, por essa razão certa feita Pai Joaquim das Cachoeiras perguntado quem seria ele, e veio a resposta:

-Sou o Pai Joaquim das Cachoeiras , e mais um pouco do aparelho!

Esse pedido de manter a consciência do médium foi feito por Tia Neiva a Pai Seta Branca, para evitar o que o médium fosse joguete das entidades sofredoras.

Então é necessário esse esclarecimento por parte do Instrutor; primeiro para retirar o anseio e temor por parte dos Aparás em relação a esses rituais mais elaborados. Por ser ritual os passos contidos na lei devem ser seguido e observados, quanto ao Pai Seta Branca, em especial é necessário informar ao médium certos pontos e posicionamento dessa incorporação, somente Tia Neiva não necessitou dessas informações, e assim mesmo, ela já disse que certa feita ela mistificou a incorporação do Pai Seta Branca.

Resumindo: Não é cristão, não é doutrinariamente correto criar uma situação e dela estabelecer dificuldades extremas criando um clima de mistério que não há nesses rituais, pois sabe-se que quanto mais evoluído é uma entidade, maior sua simplicidade. Assim sabiamente, o Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya determinou aos Presidentes Adjuntos que fizessem esse esclarecimento, mas que também não impede que os outros Mestres tenham habilidade e conhecimento desses rituais, possam a convite do Adjunto fazer palestras nesse sentido. 

Gilmar
Adjunto Adelano

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