sábado, 26 de janeiro de 2013

Palavras do Trino Arakem - 1991


Salve Deus!Na reunião passada conversamos sobre o que é esta Corrente, sobre o poder ca...balístico. É necessário que cada um se conscientize de que, se quiser ser um mestre deste Amanhecer, precisa trilhar passo a passo, degrau por degrau. Não há limite para cada um de nós aqui dentro, mas depende daqueles tijolinhos que vamos colocando para construir o nosso alicerce. Um tijolinho fora do lugar vai apresentar um defeito no alicerce. Nós estamos construindo algo para a nossa individualidade que é transcendental, estamos construindo algo que Deus Pai Todo Poderoso, em sua bondade infinita nos deu e levaremos para a eternidade. Precisamos assim, fazer tudo corretamente, bem feito, irmanados em nossas vibrações para que, vagarosamente, possamos cumprir nosso compromisso transcendental. De nada vale fazer nossos trabalhos por apenas por desencargo de consciência, para satisfazer nosso ego, nossa vaidade, porque estamos nos enganando a nós mesmos. A grande esperança destas nossas reuniões é despertar em cada um lá no fundo do seu coração, do seu ser, de que tudo que se faz é para nós mesmos. Nada o que fazemos é de graça, nem para os outros. Todos nós assumimos compromissos com Jesus na individualidade.
O missionário não substitui ninguém. O missionário desce na Terra, vem com sua missão e só cumpre a sua missão, o seu sacerdócio. Ninguém substitui ninguém. Somos seres interplanetários e, pela graça Divina, estamos aqui na Terra e muitos até bem velhinhos. Somos inquilinos da Terra, não pertencemos a ela. Pertence o nosso corpo físico, que é composto de todas as energias da Terra. O nosso espírito é um ser divino. É hora de darmos oportunidade a esta chama divina que existe em nós para que ela venha iluminar o nosso reino. Não estamos mais para delongas nem discussões porque o tempo está esgotado. Aqueles mestres que fizeram Centúria comigo, desde o começo sabem que estávamos nos preparando para uma missão. Agora o tempo acabou para brincadeiras e para experiências. A missão está começando e é bom que saibamos que será exigido muito de nós e em Cristo Jesus temos muito o que dar.
Vamos, portanto, pedir a Jesus esta força direta que nos assiste aqui na Terra, que dê forças a cada um para que possamos transpor as dificuldades. Quando nossa querida mãe Tia Neiva dizia “Meu filho não te preocupes com teu vizinho, arma-te contra ti mesmo”, ela queria dizer que o nosso maior inimigo está dentro de cada um de nós. Precisamos compreender e entender, de uma vez por todas, que não conseguiremos enganar ninguém, tampouco enganar a nós mesmos. Somos seres privilegiados, filhos escolhidos para esta missão. Milhares e milhares de espíritos gostariam de estar em nosso lugar, de terem o privilégio que nós temos de sermos seres encantados e podermos, simultaneamente, trabalhar em dois planos – o físico e o etérico. Temos o privilégio de, como físicos ainda, já construirmos, dando os primeiros passos de nossa jornada no plano espiritual. Mas, para que isso aconteça, é necessário a consciência, a fé e a convicção das leis físicas que nos cercam. O amor de um missionário, meus irmãos, não é medido por palavras, mas pelos seus atos. Tia falava no homem suicida, aquele que é colocado no caminho do Bem e da Moral e da Lei do Auxílio, e ele usa este caminho para fazer tudo aquilo que não deveria fazer. Aquele que dá um tiro no ouvido, às vezes é movido por uma cobrança. Mas nós tivemos o privilégio de sermos colocados na ciência dos mundos crísticos, dos mundos etéricos e quando agimos contra os ensinamentos, contra as normas, não sei o que será de nós. Meus irmãos, seria bom se, quando nós transgredíssemos, nós mesmos pagássemos, mas nós nos esquecemos de que em torno de nós estão missionários que Jesus nos confiou para que nascessem, crescessem e estivessem conosco como irmãos.
Imaginem o preço que isto vai custar, porque desde o primeiro dia que cada um colocou o pé aqui neste Amanhecer, lhe foi ensinado, lhe foi explicado como fazer para caminhar nesta Doutrina e muitos de nós estamos nos arriscando, estamos brincando com a nossa vida e com o nosso destino. Só para exemplificar, nestes dias, foi um mestre que já recebeu todas as honrarias deste Amanhecer, no Aledá do Sudálio, embriagado. Imaginem o preço que este mestre terá que pagar, porque ali não está um Cavaleiro de Oxosse, nem um Preto Velho. Ali está um convidado de Pai Seta Branca. O álcool, para nós, é veneno, faz mal porque nosso plexo está sendo preparado para acura desobsessiva. Não seja suicida! Se gosta de bebida, graças a Deus, venha para cá como paciente. Não coloque o uniforme, para o seu próprio bem. Tenha respeito por esta Doutrina. Aqui é um pronto socorro universal e, para milhares de espíritos, é a última oportunidade, a última esperança, e ele vai encontrar um mestre encharcado! Pai Seta Branca não movimentou este Universo todo para ver seus filhos aqui na Terra se destruírem, e o preço pode custar esta encarnação. É necessário que haja esta consciência.
Vamos começar a bem amar, porque a maioria deste corpo mediúnico está perdendo o sentido do que é este Amanhecer. Pai Seta Branca, na sua divina bondade, com permissão de Jesus, nos deu o trabalho de libertação e nos disse que Jesus prescreverá nossos restos cármicos para melhor cumprirmos nossa missão simétrica.
Somos uma tribo, uma família, e estamos nos evoluindo rapidamente. Somos uma família com dívidas enormes, mas que sempre que necessário, estamos presentes na Terra. Temos muitos cobradores que não terão mais oportunidade de nos cobrar, por falta de tempo e pelas suas próprias condições, que não nos alcançam mais. Quando passarmos para o outro lado seremos os espíritos de luz, recebendo as vibrações de cobradores. Na sua divina sabedoria, Pai Seta Branca nos deu a libertação no Trabalho de Prisioneiro, porque dependendo da roupagem que estivermos vivendo naquela faixa, vamos em busca do que deixamos para trás. Demonstrando humildade, pelo Trabalho de Prisioneiro conseguimos bônus e conseguimos, também, o perdão destes espíritos e, em conseqüência, a nossa libertação, para que cada um possa seguir o caminho da evolução.
Mas, o que nós temos observado no Trabalho de Prisioneiro, são brincadeiras, tem mestres colocando até palavrões nos cadernos de prisioneiros. Mestre, não seja o veículo da destruição e da mesquinharia. Tem mestre que enche o caderno de prisioneiro de rabiscos. Para o prisioneiro, aquele caderno é sagrado. Ali ele está registrando exatamente quantos contatos ele teve, porque o bônus não fica naquele papel, nem quem dá o bônus, o faz de graça, porque não há nada de graça. Enquanto o mestre está assinando aquele caderno, o plexo dele esta emitindo bônus, energia em favor daquele prisioneiro e, simultaneamente, está recebendo. Faça uma experiência: não seja prisioneiro no dia em que não estiver bem, mas fique na praça e dê alguns bônus com amor e veja se não melhora, não porque você deu o bônus, mas porque o plexo daquele prisioneiro a quem você deu o bônus forneceu o bônus para sua melhora.
O respeito é adquirido na caminhada que empreendemos e, se não tivermos respeito por nós, não vamos ter por nossos semelhantes. Tia Neiva fez este uniforme de prisioneiro, uma indumentária bonita, o Exê, a rosa, uniforme completo, até com cinto de pano. Mas tem prisioneira que parece que vai para uma festa de carnaval.
Costumamos ver mestres preocupados com a vida material, discutindo guerra, política, culpando o nosso presidente, mas ele não tem culpa de nada do que acontece a nós. Vamos voltar um pouco atrás e analisar a nossa parte, a nossa caminhada, Tia nos disse: “Meu filho não te preocupes com a tua vida material. Preocupa-te com aqueles que te chamam para o auxílio”. Ela diz assim porque Pai Seta Branca não vai nos dar nada que não for nosso, como também não vai tirar nada do que for nosso. Se nós estivermos caminhando como mestres deste Amanhecer, nossa mãe em Cristo Jesus, hoje tem muito mais condições de nos ajudar do que quando estava na Terra, porque aqui ela estava presa a um corpo pesado e praticamente acabado, destruído pela enfermidade. Hoje, ela tem um corpo astral iluminado e pode atender a todos nós. Nossos mentores sabem do que nós precisamos. Vamos vencer as preocupações, arregaçar as mangas e vamos trabalhar, ajudando os nossos governantes e a nossa nação, ajudando o povo brasileiro que vive conosco. Nós temos condições porque temos poder cabalístico e cada um vai receber tudo que precisa materialmente. Vão observando, no decorrer destas reuniões, que aqueles nozinhos vão sendo desatados, porque estamos aqui por amor, movimentando forças, sempre em benefício de alguém.
Muitos grandes mestres deste Amanhecer estão em desequilíbrio, caindo, porque todos que estão aqui hoje se preparam para receber poderosas forças. Mas estas forças não servem para nós! Elas foram confiadas a nós para serem manipuladas em favor dos menos favorecidos. Nós somos missionários e, se não manipularmos essa força, ela irá nos destruir. Procurem assumir um compromisso e as forças estarão à sua mercê, para serem manipuladas para todos nós. De nada vale conversarmos sobre mundos, sobre poderes, se na maioria não sabemos fazer sequer um Pai Nosso.
Nossa Mãe, quando começou a descortinar sua mediunidade, dentro do desequilíbrio de um médium, ela tinha uma revolta muito grande, porque todo aquele castelo que ela construiu, estava ruindo. Um espírito se apresentou numa cadeira de rodas. Era uma mulher, e Tia a chamava de Senhora do Espaço. E ela lhe disse: “Neiva, tira um pouco dessa ira do teu coração! Vamos rezar juntas!”, e começava a emitir o Pai Nosso. Mais tarde ela veio a saber que esta Senhora era Mãe Yara.
Mestres, o Pai Nosso quando emitido corretamente, acalma o espírito mais enfurecido que seja. Quando um comandante está emitindo o Pai Nosso, só ele deve emitir, os demais mestres entram em sintonia com ele, emitindo silenciosamente. São poucos os mantras que fazemos coletivamente. Simiromba, o mantra dos três horários, na Estrela é emitido coletivamente. Estes assuntos foram dados no início da nossa vida no Amanhecer, mas nossas fundações estão abaladas por algum tijolinho fora do alicerce. É por isto que estamos revendo tudo. Se o assunto é cabalístico, aí , é ser ou não ser, não há meio termo.
Desde os primeiros dias foi ensinado ao médium de incorporação que no paciente não se toca e o que vemos hoje em dia? Os Mentores, Pretos Velhos, antes de virem trabalhar aqui, passam por uma escola em Mayante e recebem todas as técnicas de Amanto. A entidade faz uma triangulação de forças do doutrinador, do apará e do paciente, emitindo a energia luminosa do seu plexo. É uma grandeza, aqui na Terra, o que nos deu o Trono. Ele harmoniza e coordena o trabalho.
No trabalho oficial, para equilíbrio da Corrente Mestra, enquanto houver trabalho sendo realizado, por exemplo, Leito Magnético ou Trono Milenar, etc. deve haver sempre um trono com mestre incorporado. Somente quando todos os trabalhos estiverem encerrados é que se libera para encerramento os Tronos e a Mesa Evangélica simultaneamente.
Mestres, houve uma época em que nós, quando estivemos encarnados como Mayas, tínhamos um grande poder em nossas mãos, tínhamos voz direta, tínhamos o controle do átomo, éramos homens-pássaros voadores, tínhamos a ciência à nossa mercê, mas nos esquecemos de que átomo por átomo por Deus fomos constituídos. Alguns mestres dessa tribo não se contentavam de ter a luz das Amacês que iluminavam a Terra, nossas festas, e queriam aprisionar uma Amacê para ver o que tinha dentro. Fomos alertados para não o fazermos, mas de nada adiantou. Foi feita uma armadilha. A Amacê veio e, em vez de ser aprisionada, desintegrou todos os corpos daquela tribo e nós procurávamos nossos corpos e não os encontrávamos. Esta é uma das grandes vergonhas da nossa tribo!
Hoje, temos os mesmos poderes, só que funcionamos dentro daquele juramento da Pira, aquela espada contra o peito, “fira-me quando me afastar de Ti”, etc.
Somos muito poderosos do outro lado mas, aqui, só nos é dado o mínimo necessário para desenvolver nossa tarefa. Imaginem se tivéssemos o nosso poder total, o que teríamos aprontado neste Amanhecer? O que nos foi dado tem que ser guardado sob sete chaves, como uma relíquia, porque é a chave do Céu. Por esse pouco que nos foi confiado é que nós vamos encontrar o caminho de volta para nossa casa, perdido ha trinta e dois mil anos.
Vejam bem que o nosso compromisso, o grande compromisso que a tribo Espartana assumiu com Jesus, que foi exatamente o de limpar a Terra, elevar todos os espíritos arraigados a esta Terra, que chegarem ao nosso encontro, para o mundo etérico. Tudo o que nós temos, o que nós recebemos e iremos receber tem um único objetivo: alcançar aqueles irmãos que ainda vão sair do fundo do mar e do fundo da terra. É esse o nosso compromisso e só nós, em Cristo Jesus, temos condições para executar essa missão. É por isso que estamos recebendo todos esses poderes. Realmente, não nos é permitido ter consciência de tudo o que fazemos nem de tudo de que somos capazes, nem da força que realmente nós temos, para não acontecer como aconteceu com os Mayas mas, no além túmulo, cada um poderá admirar a grande obra que realizou ou a oportunidade que perdeu. Esta é a grande verdade.
Salve Deus!


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