sexta-feira, 6 de maio de 2011

Comentário sobre “Mensagem para o Aparelho"

Texto do Mestre Lua Anderson Augusto

Salve Deus!

Li, recentemente, o texto publicado "Mensagem da Entidade para o Aparelho" e não pude me furtar em fazer alguns comentários, no papel de apará que sou.

Cada Mestre Lua é um mistério, a tentar uma explicação racional às incorporações é algo que pode fugir ao entendimento comum humano.

Por exemplo, quando estou incorporado (e sei da total consciência que tenho), em diversos momentos tenho uma sintonia tão grande com a Entidade, que praticamente as palavras parecem ser transmitidas quase instantaneamente pela boca, quase sem algum tipo de raciocínio.

Claro, se a Entidade mandar um recado: "Fala para o fio que tal...tal...", aí tem uma grande chance de animismo, querendo o aparelho fazer acreditar uma inexistente inconsciência de sua parte. Agora outras vezes pode ocorrer de a Entidade fazer comentários a respeito do aparelho, para que o mesmo escute, e tenha a certeza que não é coisa da cabeça dele, ou muitas vezes com está com dúvidas que não conseguem sanar pela pouca harmonia que mantém durante fora do Templo, sobrando-lhe uma oportunidade no momento da certeza de sua incorporação.

Concordo com a Tia Neiva, quando não recomendava que doutrinadores antigos se tornassem Aparás, pois aí pode haver uma "forçação" onde realmente aconteceria algum tipo de animismo, pelas intenções outras do aparelho. Conheço pelo menos uns dois Aparás, que eram doutrinadores e viraram Aparás, e posso "quase" que garantir que não são Aparás autênticos.

Estou escrevendo alguns comentários a respeito, porque, sei que não é de sua índole, mas o trecho: "Realmente pode ser uma mensagem do próprio Mentor, mas que deveria ficar guardada na consciência apenas para o Apará." soou um pouco, pelo menos para quem lê (ou no meu caso), como certo radicalismo, dando a impressão de o aparelho estar cometendo um erro crasso, quando dependendo da ocasião, aquelas palavras precisariam ser pronunciadas até mesmo em atendimento a conflitos internos do próprio Aparelho, ou a um melhor entendimento em outros conflitos que possam estar acontecendo na vida de um casal (apará-doutrinador) que naquele momento que estão trabalhando juntos.

Respeito sua postura de doutrinador, e principalmente suas opiniões, mas não sei se todos os outros doutrinadores (velhos comandantes espartanos) estão prontos para chamar a atenção de um aparelho, principalmente quando o mesmo esteja ainda buscando “desconflitar” uma incorporação, que por vezes, acredita não ter ocorrido. Nem todos aqueles que acompanham os Mestres de Incorporação em seus trabalhos desenvolveram uma tolerância tal, que os credencie para a cobrança de certas posturas, sem contar ainda que muitas interferências (até do próprio Aparelho) advém da porta aberta pelo próprio doutrinador, por não estar em harmonia com o trabalho, ou por estar vibrando em intenções individualistas.

Abraço fraterno,
Anderson

Tenho que concordar com a exposição do Mestre Anderson, que analisa de uma forma sincera e transparente, sob a ótica de quem está incorporando.

Primeiro porque está corretíssimo ao afirmar que não existem médiuns habilitados a chamar a atenção dos outros. Nisso foi perfeito, pois somos mestres ensinando mestres e a referência que fiz no texto, se não ficou clara, esclareço agora: referi-me quando o relacionamento entre os participantes permitir!

Segundo porque reforça o caráter de serem desnecessários “os recados”, mas inofensivos a nível doutrinário. Porém, jamais devem tornar-se fatos corriqueiros de uma incorporação.

Kazagrande
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