LEITURA ORANTE
estamos na 2ª Semana da
quaresma
quando, hoje
pedimos a graça de saber
caminhar sob o impulso da vida,
conscientes de
poder fazer parte de uma
"mar de vida"
incrivelmente belo e
inspirador.
Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que
sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito
Santo -
presente e atuante na
Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e
agradeço.
Em silêncio e na
solidão.
Inclinamos a cabeça.
Fechamos os olhos.
Respiramos suavemente, e
olhamos
através da imaginação,
para dentro do nosso
coração.
Repetimos, respirando:
“Senhor Jesus, tem
piedade de nós".
Vamos hoje encontrar o
coração de Jesus na Palavra que vamos, ler, meditar,
orar, contemplar:
localize na Bíblia: Mt 21,33-43.45-46
Preparamo-nos para nosso
momento de oração,
lembrando um pensamento
e a oração
de Raul Follereau
Rezemos:
Senhor, ensina-nos
a não amar somente os
que são nossos,
a não amar somente os
que amamos.
Ensina-nos a pensar nos
outros e a
amar, em primeiro lugar,
aqueles a quem ninguém
ama.
Em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo.
- O que a Palavra diz?
Lemos com atenção, o
texto de hoje em Mt 23,1-12.
1.
Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Com atenção leio o texto
do Evangelho de hoje, na Bíblia: Mt 21,33-43.45-46
Jesus disse:
- Escutem outra
parábola: certo agricultor fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta
dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma
torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e
foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono mandou alguns empregados
a fim de receber a parte dele. Mas os lavradores agarraram os empregados,
bateram num, assassinaram outro e mataram ainda outro a pedradas. Aí o dono
mandou mais empregados do que da primeira vez. E os lavradores fizeram a mesma
coisa. Depois de tudo isso, ele mandou o seu próprio filho, pensando: "O
meu filho eles vão respeitar." Mas, quando os lavradores viram o filho,
disseram uns aos outros: "Este é o filho do dono; ele vai herdar a
plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa."
- Então agarraram o
filho, e o jogaram para fora da plantação, e o mataram.
Aí Jesus perguntou:
- E agora, quando o dono
da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles lavradores?
Eles responderam:
- Com certeza ele vai
matar aqueles lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes lhe
darão a parte da colheita no tempo certo.
Jesus então perguntou:
- Vocês não leram o que
as Escrituras Sagradas dizem?
"A pedra que os
construtores rejeitaram
veio a ser a mais
importante de todas.
Isso foi feito pelo Senhor
e é uma coisa
maravilhosa!"
E Jesus terminou:
- Eu afirmo a vocês que
o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem
os frutos do Reino. Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas
que Jesus contou e sabiam que ele estava falando a respeito deles. Por isso
queriam prendê-lo, mas tinham medo da multidão porque o povo achava que Jesus
era profeta.
Refletindo
Mais uma parábola de
Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram
eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também
foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: “o Reino será
tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos”. Em torno de Jesus
estarão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.
A parábola dos
vinhateiros homicidas denuncia, em primeiro lugar, aqueles que, ao invés de
cuidarem do povo, querem se apossar da vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram
todos os que foram enviados por Deus para alertá-los. É uma menção ao fim
trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e esta é a intenção mais
importante da parábola, ele faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi
premeditada e é fruto da inveja, da cobiça e da maldade deliberada (cf. vv.
38-39). Apesar do v. 41, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é,
isto sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus e a viver em
conformidade com este dom e, nele, produzir bons frutos. A inveja e a cobiça
trazem em si mesmas uma dinâmica de morte: elas impedem de reconhecer o outro
como irmão para considerá-lo como adversário e inimigo.
Musica - Quando a
palavra chegou - Pe. Zezinho
2.
Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz
para mim?
O texto para mim é um
apelo de Jesus para pertencer ao grupo que vem para servir.
Em Aparecida, na V
Conferência, os bispos lembraram o apelo do papa: “O Santo Padre nos recorda
que a Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e defensora dos pobres”
diante das “intoleráveis desigualdades sociais e econômicas”, que “clamam ao
céu”. Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida de que a Doutrina
Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais
difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém,
nem sequer para os chamados ricos”. A opção preferencial pelos pobres exige que
prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis
pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que
devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de
lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.” (DAp 395).
3.
Oração (Vida)
- O que a Palavra nos
leva a dizer a Deus?
Rezamos com toda Igreja,
a
Pai misericordioso e compassivo,
que governais o mundo
com justiça e amor,
dai-nos um coração sábio
para reconhecer
a presença do vosso
Reino entre nós.
o Filho amado, habitando
entre nós
testemunhou o vosso
infinito amor
e anunciou o Evangelho
da fraternidade e da paz.
Seu exemplo nos ensine a acolher
os pobres e
marginalizados, nossos irmãos e irmãs
com políticas públicas
justas,
e sejamos construtores
de uma sociedade humana e solidária.
O divino Espírito acenda
em nossa Igreja
a caridade sincera e o
amor fraterno;
a honestidade e o
direito resplandeçam em nossa sociedade
e sejamos verdadeiros
cidadãos do “novo céu e da nova terra”
Amém.
4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu
Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.
Recebamos agora a bênção do cardeal Sérgio da Rocha pedindo a graça de saber "escutar" Jesus.
Bênção DO CARDEAL Dom
SÉRGIO DA ROCHA:
Senhor, nosso Deus,
concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da
oração, da penitencia e da caridade. Dai-nos a graça de aprender convosco
a ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso,
valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais
fragilizada e sofrida. Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do
Espirito Santo. Amém.
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