Salve Deus! Nossa Corrente entrou em uma forma interpretativa
completamente diferente e vai se encontrando, na sua forma expressiva, com o
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É o caso da frase: “Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida!”
Houve, inicialmente, uma dúvida quanto à semântica desta frase, com a versão:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!” Mas, nossa intuição mediúnica nos
dizia que a primeira versão seria a mais correta.
Coloquemos de lado a parte intelectual, uma vez que, em nosso
meio mediúnico, todos são semelhantes e aprendemos pelo processo do ensino
intuitivo mediúnico. Aprendemos pela nossa mediunidade, e não pelo nosso
intelecto.
Nossa memória não seria capaz de gravar todas as coisas que são
ditas em nossa Doutrina. Se isto acontecesse, seríamos doutores em Teologia.
Em nossa individualidade, estamos alertas às coisas que se
passam. Mesmo considerando nossos conhecimentos, nossos problemas e o nosso
cansaço, vamos recebendo uma emanação e uma imantração das mensagens que
deveremos ouvir.
Em nossas mensagens, somos sempre assistidos por espíritos
maiores, que nos orientam. Na última aula, fomos assistidos pelo Mago de
Arimatéia, um espírito extraordinário, do tempo de Jesus.
Nós deixamos, então, a transmissão dos conhecimentos por conta
dos mentores, que vêm e transmitem, através de nossa mediunidade.
Todos os seres humanos partiram de um átomo crístico. É uma
partícula divina que, segundo informações, fica situada no ventrículo do
coração. Jesus, quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!”, quis
dizer: “Eu sou a própria Verdade!” Mas Jesus, falando assim na primeira
pessoa – Eu – não ficaria muito de acordo com sua humildade.
Há, portanto, alguma coisa diferente na interpretação destas
palavras. Aí, surge, então, a individualidade, o espírito, é que seria o
caminho da Verdade e da Vida. O “Eu”, no caso, é a nossa individualidade, o
nosso espírito, a parte superior do nosso ser.
Nossa parte negativa, isto é, a parte inferior do nosso
Triângulo, é representada por dois ângulos, que seriam a vida positiva e a
vida negativa, o Jeová Branco e o Jeová Negro. As duas partes caminham para a
nossa individualidade, lá em cima, no terceiro ângulo do Triângulo.
O tamanho do Triângulo corresponde à evolução de cada um. Todas
as virtudes daqui da Terra, os sistemas de vivência, moral, etc., a Lei do
Perdão, a Lei do Evangelho, formam esta parte humana que tende a se absorver
na individualidade.
Os conflitos da Terra não existem na individualidade, porque
esta é o ponto de encontro, o símbolo do transcendental, é eterna e está
muito acima destes valores.
O caminho da Verdade está situado na ponta superior deste
Triângulo.
O nosso espírito não é afetado pela vida. Ele afeta o plexo
físico e o microplexo, mas não é afetado pelos dois. O espírito traduz
sempre, em todos os atos, a nossa transcendentalidade, nossa individualidade,
e nessa individualidade nós mergulhamos no Triângulo, aqui na Terra. Então, o
“Eu” é o ser superior que contém a partícula crística.
Naquela época, o próprio Jesus, que estava na Terra e que,
apesar de ser um espírito muito evoluído, se submeteu a todas as condições da
Terra, inclusive da destruição da matéria, através da morte física.
Nós, na nossa individualidade, somos, também, o caminho da
Verdade e da Vida – mas, da nossa Verdade e da nossa Vida! Através da
individualidade é que vamos ter a percepção da nossa personalidade, dos
nossos compromissos, do dia a dia da nossa vida.
A Verdade é um problema individualizado. Cada um tem a sua
Verdade, de acordo com suas possibilidades, dentro do universo das coisas. E,
por isso, temos que cuidar de nossa individualidade, para termos nosso
espírito iluminado, Ele só estará bem quando emitir em harmonia com a nossa
Verdade.
Todos nós vivemos subordinados aos vários padrões de
comportamento e pontos de referência, onde medimos nossos critérios de certo
e errado. Quando passamos a admitir que somos uma vítima do destino, é porque
tudo está errado e estamos sob a ação do nosso carma.
A falta de aceitação dos nossos problemas provém do
desconhecimento da nossa Verdade. À proporção que vamos conhecendo nossa
Verdade, vamos, também, começando a orientar nossa vida particular. O conhecimento
de nossa vida – nossa Verdade – depende do nosso esforço, trabalhando na Lei
do Auxílio, e da nossa conduta doutrinária.
Através do trabalho adquirimos uma série de bônus, que são
traduzidos em energia celular. Esta energia, então, é traduzida em pranas,
adquiridos pela nossa permanência dentro do ambiente da Corrente.
À medida que vamos penetrando em nossa individualidade, nossa
luz interior vai ficando mais intensa. Ela ilumina nossa consciência, e vamos
ficar sabendo o porquê e a resposta de tudo em nossas vidas.
A vida mediúnica é o desenvolvimento da vida intuitiva, à
revelia da dedução e da indução. O pensamento humano, adotado na nossa
civilização – civilização que adotou oficialmente esta posição filosófica do
conhecimento que os gregos tinham do conhecimento humano – basicamente, é o
seguinte: ou se aprende do particular para o geral, ou se aprende do geral
para o particular.
O Vale do Amanhecer não se preocupa com estes fundamentos de
dedução e indução. Aqui, nos preocupamos com a intuição. Não nos preocupamos
em discriminar as pessoas. Perante nossa Doutrina, todos são iguais e
procuramos ensinar pelo processo intuitivo. Cada um vai recebendo os
ensinamentos e vai construindo o seu conhecimento, porque cada um é uma
Verdade e uma Vida. A nossa individualidade é o caminho para encontrarmos
nossa Verdade e nossa Vida. É isto o que significa “Eu sou o caminho da Verdade
e da Vida!”
Nossa individualidade se assemelha a um computador, que vai
acumulando cargas de informações. Nosso computador é como se estivesse ligado
em série com outros computadores. Para o nosso computador convergem as
informações de nossas encarnações anteriores. Mas só temos acesso a essas
informações quando mergulhamos em nossa individualidade.
O maior problema que se apresenta para a vida de nossos médiuns
e para o progresso desta Corrente é a capacidade, que um numero cada vez
maior de médiuns tem, de mergulhar na sua individualidade e, através dela,
adquirir a clareza, o esclarecimento e o conhecimento da sua Verdade, de
maneira que, ao conhecê-la, se harmoniza com o seu próprio destino.
A adaptação à realidade é muito simples, mas, ao mesmo tempo,
muito difícil. Toda explicação e todo conhecimento dos problemas que estão
contidos dentro de nós têm, como solução, nada mais, nada menos, do que a
nossa adaptação a uma realidade. Se quisermos nos equacionar para vivermos
felizes, precisamos nos harmonizar com a nossa Verdade! Ao fazermos isso,
estaremos nos enquadrando completamente no processo evangélico.
Estas explicações não são para os intelectuais – são para serem
entendidas por todos nós. Assumimos compromissos muito sérios com a
espiritualidade e vamos ter que deslanchar com observadores presentes
ininterruptamente. Vamos ter que nos deslocar, e dar respostas a todos que
nos abordarem.
O Vale do Amanhecer começa a se apresentar como uma opção de
vida, e teremos que equacionar os problemas, tanto no sentido da experiência
de vida como retransmitindo os ensinamentos àqueles que serão instruendos.
Vamos nos preparar, porque vamos receber discípulos com
condições intelectuais muito superiores às nossas, e estas pessoas só
aceitarão os ensinamentos se eles tiverem um mínimo de coincidência com a
maneira que eles têm de encarar a vida.
Não poderemos mais ser agressivos, como vem ocorrendo.
Precisamos transmitir os conhecimentos de acordo com as pessoas que vão
recebê-los, pela intuição e com muito amor, tolerância e humildade.
Para terminar, lembramos a história daquele barqueiro, que
sempre viveu à beira do rio. Um professor foi atravessar o rio e começou a
brincar com o barqueiro: “Você conhece São Paulo?” O barqueiro, muito
humilde, disse que não. O professor continuou: “Então, você está perdendo a
sua vida... Você já leu Homero?” O barqueiro respondeu que não sabia ler. De
novo, o professor disse: “Você está perdendo a sua vida...” A viagem
continuou e, quando estavam no meio do rio, surgiu uma tempestade. O
barqueiro perguntou ao professor: “O senhor sabe nadar?” O professor
respondeu que não. Então, o barqueiro disse: “O senhor já perdeu a sua
vida!...”
Para apresentarmos nossa Doutrina, só precisamos ter amor,
tolerância e sermos humildes. Assim, não teremos nenhum problema ao
transmitirmos os ensinamentos. Precisamos conhecer o Evangelho que praticamos
para poder explicá-lo aos que chegam e só conhecem o Evangelho do livro.
A maioria das pessoas conhecem o Evangelho em torno de frases e
não sabem o que é uma experiência mística, que é a nossa especialidade.
É por isso que Pai João determinou a execução dessas aulas
evangélicas.
Salve Deus!
|
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 22 de abril de 2015
AULAS DE EVANGELIZAÇÃO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário