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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Ano Novo e reflexos condicionados
Ano Novo, vida nova, diz o adágio popular, mas, em geral, continuamos nos pautando pelo velho comportamento pessoal padronizado e, por isso reagimos, via de regra, da mesma maneira de sempre, porém, desejando resultados diferentes.
Esses comportamentos padronizados podem ser chamados de Reflexos Condicionados.
O Benfeitor Espiritual André Luiz nos explica (1) que há dois tipos de Reflexos:
“Os reflexos congênitos ou incondicionados, quais os chamados protetores, alimentares, posturais e sexuais, detentores de vias nervosas próprias, como que hauridos da espécie, seguros e estáveis, sem necessidade do córtex, e os reflexos adquiridos ou condicionados, que não surgem espontaneamente, mas sim conquistados pelo indivíduo, no curso da existência.
Os reflexos adquiridos ou condicionados, que se utilizam da intervenção necessária do córtex cerebral, desenvolvem-se sobre os reflexos preexistentes, à maneira de construções emocionais, por vezes instáveis, e sobre os alicerces das vias nervosas, que pertencem aos seguros reflexos congênitos ou absolutos”
O dizer, na explicação acima, “se utilizam da intervenção necessária do córtex cerebral”, André Luiz deixa claro que os reflexos adquiridos ou condicionados estão vinculados à atividade mental do Espírito, portanto, se estabelecem com a anuência do ser pensante.
Sentencia, então, o Benfeitor:
“Daí nasce a importância da reflexão em todos os setores da vida”.
Porque:
“Os nossos reflexos psíquicos condicionados se revestem de suma importância em nossas ligações mentais diversas.
E esses reflexos são — todos eles — presididos e orientados pela indução”.
Ou seja:
“Uma conversação, essa ou aquela leitura, a contemplação de um quadro, a ideia voltada para certo assunto, um espetáculo artístico, uma visita efetuada ou recebida, um conselho ou uma opinião representam agentes de indução, que variam segundo a natureza que lhes é característica, com resultados tanto mais amplos quanto maior se nos faça a fixação mental ao redor deles”.
E como,
“A liberdade de escolha, na pauta das Leis Divinas, é clara e incontestável nos processos da consciência.
Ainda mesmo em regime de prisão absoluta, do ponto de vista físico, o homem, no pensamento, é livre para eleger o bem ou o mal para as rotas do Espírito.
O discernimento deve ser, assim, usado por nós outros à feição de leme que a razão não pode esquecer à matroca, de vez que se a vida física está cercada de correntes eletrônicas por todos os lados, a vida espiritual, da mesma sorte, jaz imersa em largo oceano de correntes mentais e, dentro delas, é imprescindível saibamos procurar a companhia dos espíritos nobres, capazes de auxiliar a nossa sustentação no bem, para que o bem, como aplicação das Leis de
Deus, nos eleve à vida superior”.
Com essas explicações aprendemos que, se quisermos vida nova no Ano Novo, deveremos exercitar, constantemente, a vigilância sobre nosso mundo mental, avaliando as reações automáticas que apresentamos, assim como nossas tendências e inclinações comportamentais, bloqueando as que prejudicam ao próximo e a nós mesmos, e exercitando novas atitudes em consonância com a Lei de Amor, até que se transformem, naturalmente, em novos e definitivos reflexos condicionados no bem, como o são os dos Espíritos Nobres.
Pensemos nisso, e que, no Ano Novo, tenhamos sucesso na conquista de novos e necessários padrões comportamentais, tendo como referência Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o Guia e Modelo máximo dado por Deus a nós todos.
Antônio Carlos Navarro
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