segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Ano novo (com novas atitudes)


Festejar a passagem de um ano para o outro é tradição mundial.
Toda a sociedade se empenha ao máximo em festejos, comemorações, comidas e bebidas fartas, lampejos, sons, luzes, cores.
E esta passagem é apenas uma contagem de tempo estabelecida pela sociedade.
Até então, a contagem dos anos era definida pelo ano de fundação de Roma, que aconteceu 753 anos do nascimento de Jesus.
Depois no século V, foi estabelecido pelo monge Dionísio, o pequeno, que se fossem determinados os anos a partir de quando Jesus aqui esteve encarnado.
Desde então, todo dia que é passagem do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro, fica-se instituido um "novo ano".

Porém, para que de fato vivenciemos uma nova etapa em nossas existências é necessário que tomemos algumas medidas efetivas.
Precisamos planejar mudanças em nós.
Não estéticas ou corporais, providenciando uma plástica ou adotando medidas que mudem nosso corpo.
A mudança que fará diferença efetiva é aquela de compreendermos as leis que regem a vida, e onde nos encaixamos no contexto em que estamos inseridos.

É necessário o planejamento e a busca firme, com vontade, da mudança de nossos sentimentos ainda obscuros.
* O melindre, que nos mata por sempre acharmos que estamos sendo inferiorizados;
* A mágoa, que corrói-nos por dentro semelhante a um poderoso ácido;
* O rancor, que é o desejo obscuro por vingança;
* A preguiça, que nos engessa nas ações que podemos tomar e que beneficiarão nossa vida;
* A maledicência, que erroneamente nos coloca em posição de superioridade, quando desejamos diminuir alguém por uma falha cometida;
* A inveja, que é o entristecimento e a ira por alguém ter obtido algo que gostaríamos nós de termos conquistado (mas não nos esforçamos a fundo para tal feito ter se realizado);
* O sentimento de superioridade, que literalmente nos engana, por nos informarmos que somos melhores que alguém;
* O pessimismo, que nos trai quando o colocamos em prática, por acharmos que divulgando algo ruim mostra apenas que "estamos informando a realidade da vida";
* A ingratidão, que é o sentimento que mais nos faz distanciar daqueles que um dia nos produziram algo de bom (nem que tenha sido uma única vez);
* O distanciamento de Deus, nos conduzindo a uma vida excessivamente material e pouco espiritual;
* A desconsideração com parentes e amigos, que nos tornará seres sozinhos e com o sentimento de que fomos abandonados (e na verdade fomos nós os culpados).

Eu poderia citar mais inúmeros equívocos que ainda cometemos, mas deixo aqui registrado os principais que são causadores de nossas grandes mazelas emocionais.

Se sai ano, entra ano e continuarmos nutrindo estes sentimentos equivocados, nossa existência continuará igual, cimentada e improdutiva, infeliz e pobre emocionalmente.
E uma ferramenta poderosa de mudança destes nossos velhos sentimentos é o evangelho do Cristo, deixado pelo próprio 2000 anos atrás, através de sua vida exemplificada, falada e que foi registrada por aqueles que conviveram com o Mestre.
Obviamente existem outras metodologias, de outras denominações religiosas, e que também convergem para o mesmo detino: a paz, a felicidade, o amor entre todos.

Se no ano de 2018 nos decidirmos a mudar verdadeiramente nossos destinos, a alternativa mais eficaz é esta deixada por Jesus: "Conhecereis a verdade, e ela vos libertará".

A verdade é o conhecimento, o auto-conhecimento, a busca pela transformação interior (pois é a única que somos capazes de por em prática) e a caridade com todos que nos circundam.

Que nós consigamos entender este caminho, e começarmos a trilhá-lo.
Que 2018 seja o melhor ano de nossas vidas, e com a sequência de novos hábitos e sentimentos fazendo parte do nosso "eu", 2019 seja ainda melhor.
Aí sim teremos sentido em comemorarmos mais um ano de existência produtiva. Senão, entra ano e sai ano, e permanecemos os mesmos, nutrindo velhas mágoas, dando vida a nocivas atitudes, e os anos passarão, mas nós ficaremos congelados na inércia da falta de mudança.
Os espíritos superiores nos dizem que o que nos falta é uma VONTADE INSIGNIFICANTE.
Doeu ler isso? Em mim também. Mas é a verdade.

Te desejo um 2018 cheio de auto-transformações, cheio de desejos e práticas efetivas na sua mudança para um novo indivíduo, um novo homem.
Aí sim valerá a pena comemorar.

Mude-se para melhor, agora, e todo dia vai ser "ano novo"...

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