segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68



1ª Carta de S. João 5,14-21.
Caríssimos: Esta é a confiança que temos em Deus: se Lhe pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele escuta-nos.
E sabendo que nos escuta em tudo o que Lhe pedirmos, sabemos também que alcançaremos o que Lhe tivermos pedido.
Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não o leva à morte, reze e Deus lhe dará a vida, se de facto o pecado cometido não leva à morte. Há um pecado que leva à morte; não é por este pecado que eu digo que se reze.
Toda a iniquidade é pecado, mas nem todo o pecado leva à morte.
Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca, porque o guarda Aquele que foi gerado por Deus e o Maligno não o pode atingir.
Sabemos que somos de Deus, mas o mundo inteiro está sujeito ao Maligno.
E sabemos também que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos o Verdadeiro. Nós estamos no Verdadeiro, por seu Filho, Jesus Cristo, que é o Deus verdadeiro e a vida eterna.
Meus filhos, guardai-vos dos falsos deuses.

Livro de Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.
Cantai ao Senhor um cântico novo,

cantai ao Senhor na assembleia dos santos.
Alegre-se Israel em seu Criador,

rejubilem os filhos de Sião em seu Rei.
Louvem o seu nome com danças,
cantem ao som do tímpano e da cítara,

porque o Senhor ama o seu povo,
coroa os humildes com a vitória.
Exultem de alegria os fiéis,
cantem jubilosos em suas casas;

em sua boca os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis


Evangelho segundo S. João 2,1-11.
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus.
Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento.
A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho».
Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora»
Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser».
Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, e cada uma levava duas ou três medidas.
Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água».
Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa».
E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, — ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam — chamou o noivo
e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora».
Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

«Guardaste o vinho bom até agora»

No deserto, Nosso Senhor multiplicou o pão, e em Caná transformou a água em vinho. Habituou assim a boca dos homens ao seu pão e ao seu vinho, até ao momento em que lhes deu o seu corpo e o seu sangue. Fê-los saborear um pão e um vinho transitórios, para fazer crescer neles o desejo do seu corpo e do seu sangue vivificantes. [...] Atraiu-nos com coisas agradáveis ao paladar, para nos conduzir àquilo que vivifica plenamente a nossa alma. Escondeu a doçura no vinho que fez, para mostrar aos convidados que tesouro incomparável se esconde no seu sangue vivificante.

Como primeiro sinal, deu um vinho agradável aos convidados, para manifestar que o seu sangue alegraria todas as nações. Com efeito, assim como o vinho intervém em todas as alegrias da Terra, assim também todas as libertações se prendem com o mistério do seu sangue. Ele deu aos convidados de Caná um vinho excelente que lhes transformou o espírito, para lhes mostrar que a doutrina de que ia abeberá-los lhes transformaria o coração.

Este vinho, que no princípio não era senão água, foi transformado nos cântaros, símbolos dos primeiros mandamentos enviados por Ele com vista à perfeição. A água transformada é a Lei levada ao seu cumprimento. Os convidados da boda beberam aquilo que tinha sido água, mas que já não sabia a água. Do mesmo modo, quando ouvimos os antigos mandamentos, não os saboreamos no seu antigo sabor, mas no novo.


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