SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Terça-feira, dia 28 de Junho de 2016
Terça-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Irineu, bispo, mártir, +200 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Carta a Diogneto : «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?» Livro de Amós 3,1-8.4,11-12. «Só a vós conheci, entre todos os povos da terra. Por isso vos pedirei contas de todos os vossos pecados. Porventura seguem juntos dois homens, sem que antes tenham combinado? Ruge o leão na floresta, sem ter uma presa? O leãozinho faz ouvir no esconderijo a sua voz, sem ter a sua caça? Cai o pássaro por terra num laço, sem haver armadilha? Levanta-se do chão a rede, sem nada ter apanhado? Soa a trombeta na cidade, sem que o povo fique alarmado? Pode haver na cidade uma desgraça, sem que o Senhor a tenha mandado? O Senhor Deus não fez coisa alguma, sem revelar as suas intenções aos profetas, seus servos. Quando ruge o leão, quem não terá medo? Quando fala o Senhor Deus, quem recusará profetizar? Arruinei-vos, como fiz a Sodoma e Gomorra, e vós ficastes como tição arrancado ao incêndio, mas não voltastes para Mim – oráculo do Senhor –. Por isso, é assim que hei-de tratar-te, Israel, e, porque vou tratar-te assim, prepara-te, Israel, para enfrentares o teu Deus». Livro de Salmos 5,5-6.7.8. o perverso não tem aceitação junto de Vós, nem os ímpios suportam o vosso olhar. Vós detestais todos os malfeitores e exterminais os que dizem mentiras: o Senhor abomina os sanguinários e fraudulentos. Mas, confiado na vossa bondade, eu entrarei na vossa casa, com reverência me prostrarei no vosso templo santo. Evangelho segundo S. Mateus 8,23-27. Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia. Aproximaram-se os discípulos e acordaram-n’O, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos». Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança. Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?». Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: Carta a Diogneto (c. 200) §7, 1-4; PG 2, 1174-1175; SC 33 bis (trad. de J. L. Cordeiro, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2004)
«Quem é este homem, que
até o vento e o mar Lhe obedecem?»
Não realizou tudo isto, como alguém poderia imaginá-lo, enviando aos homens algum subordinado, anjo ou espírito de entre os que governam as coisas terrenas ou têm a seu cargo o cuidado das coisas celestes (Ef 1,21), mas o próprio Autor e Criador do universo (Heb 11,10). Por seu intermédio criou os céus e encerrou o mar nos seus limites (Sl 104,9; Pr 8,29). Todos os elementos obedecem com fidelidade às suas leis misteriosas: o Sol, ao seguir a medida do curso dos dias; a Lua, brilhando durante a noite; os astros, acompanhando o percurso da Lua. Por Ele todas as coisas foram feitas, definidas e hierarquizadas: os céus e o que neles existe, a terra e o que ela contém, o mar e o que nele se encontra, o fogo, o ar, o abismo, os seres que existem nas alturas, nas profundidades e no espaço intermédio. Foi Ele que Deus enviou aos homens. Não foi de modo nenhum para exercer tirania ou incutir terror e assombro, como alguém poderia pensar, que Deus O enviou, mas com bondade e doçura. Como um Rei que enviasse o seu filho rei (Mt 21,37), assim Deus O enviou como Deus. Enviou-O como Homem ao meio dos homens. Enviou-O para os salvar pela persuasão e não pela força, porque em Deus não há violência. |
terça-feira, 28 de junho de 2016
Entre os dois mundos
Diariamente mergulham na névoa carnal milhares de Espíritos abençoados pela sublime dádiva do recomeço. Simultaneamente, milhares de outros abandonam o casulo físico, carregando as experiências que vivenciaram durante o trânsito orgânico.
Enquanto uma verdadeira multidão desce ao proscênio terrestre para desenvolver os valores que jazem no âmago do ser, compacta massa humana retorna ao porto de origem, concluídos (ou não) os compromissos que assumiram antes do renascimento.
Espíritos imortais que somos, jornadeamos em sucessivas experiências fisiológicas, saindo do primarismo de onde procedemos no rumo da plenitude que nos está destinada. Atavicamente dependentes das afeições e das atitudes desenvolvidas, quase sempre repetimos os processos a que nos amoldamos, sem grandes estímulos para o prosseguimento.
É nesse comenos que o sofrimento, na condição de lapidador de arestas morais, se expressa, conclamando-nos à mudança de comportamento que propicia bem-estar e harmonia. Nem sempre, porém, é aceito conforme seria desejável, em face das sensações desagradáveis e dos limites de movimentação que impõe, gerando rebeldia e insatisfação.
Nada obstante, da mesma maneira que o processo evolutivo se desenvolve etapa a etapa, inevitavelmente é aceito quando os seus tenazes ferreteiam com força dominadora. Após os estertores da revolta, ante a impossibilidade de remover o incômodo processo educativo, afrouxam-se nos as resistências e surge a compreensão necessária para a aceitação da ocorrência, que se transforma em benefício anelado.
Nesse entretempo, ocorrem desvarios, surgem culpas, estabelecem-se inimizades, nascem respeito e consideração, aspiram-se liberdade e alegria, num caleidoscópio de sucessos que definirão os rumos existenciais futuros. Impossível, porém, fugirmos do processo de crescimento imposto pelas soberanas leis da vida.
Tudo nasce para transformar-se, morrendo na forma e permanecendo na essência, acumulando habilidades que impulsionam para o progresso, mesmo quando acontecimentos imprevistos parecem reter a marcha do desenvolvimento. Não existe estagnação no Universo, e no seguimento da evolução não há retrocesso, apresentando-se sempre formas de melhorarmos e de crescermos.
O mundo físico é o abençoado campo de aprendizagem e de experimentação dos dons que se encontram em germe, aguardando que os fatores que lhes propiciam o surgimento e o progresso imponham a sua poderosa ação. É transitório, de duração efêmera, com finalidade especifica estabelecida pela Divindade.
O mundo espiritual é permanente, real, causal, de onde se origina a vida e para onde retorna após os processos de adiantamento intelecto-moral. Entre as duas dimensões há uma ininterrupta movimentação de seres espirituais em intercâmbio contínuo.
Muito difícil dizer-se, pois, que são dois mundos diferentes. Mais próprio asseverar-se que são duas dimensões de constituição especifica, uma das quais é a condensação da energia em apresentação própria como a matéria e a outra é de natureza cósmica, especial, de onde surgem os condensados orgânicos e objetivos.
Intermediando-os, existem inúmeras outras esferas de constituição própria, nas quais a vida exulta e pulsa, de maneira específica, compatível com a finalidade para a qual foram elaboradas.
Nem poderia ser diferente. Aceitar-se a existência de mundos fixos e separados, sem qualquer fonte de vitalização e de intercâmbio entre eles, seria muita pobreza da Criação, tendo-se em vista que em tudo há uma graduação de estrutura desde a mais tênue, no campo absoluto da energia, até a mais grosseira, expressando a densidade material conforme é conhecido.
Constituídas essas esferas por vibrações próprias, servem de pousos para refazimento, de hospitais transitórios que albergam recém-desencarnados incapazes de alcançar mais elevadas zonas espirituais, de núcleos de sofrimentos compatíveis com as experiências infelizes que se hajam permitido aqueles que são atraídos por afinidade de ondas mentais e morais.
Mais distante da crosta terrestre, respira-se psicosfera superior, que antecede as regiões felizes, enquanto que, mais próximas, permanecem as condensações de energia eliminada pelos pensamentos, aspirações, vivências embrutecidas dos que prosseguirão aprisionados nos seus complexos meandros de sombra e de dor, de revolta e de insensatez, de ódio e de pesar.
A situação mais grave encontra-se na intimidade do planeta, onde existem sítios de angústia incomum e de expiações mui dolorosas, todos construídos em faixas de ondas psíquicas perversas e grosseiras, em que ainda se comprazem muitos habitantes desencarnados.
Nesse incessante ir e vir dos Espíritos na faina evolutiva são estabelecidos critérios e paradigmas de comportamento que facultam o êxito dos candidatos à educação transcendental. Assim sendo cada um gera campo emocional de identificação com uma esfera equivalente entre os dois mundos, passando a habitá-la desde então, mediante a nutrição ideológica mantida.
Eis porque a ascensão é feita passo a passo ou é conquistada de assalto, quando existe a resolução de alterar, por definitivo, a maneira de encarar a existência e de entregar-se aos objetivos sublimes que a todos aguardam.
Dos melhores exemplos desse assalto ao Reino dos Céus, entre outros, destacam-se Saulo de Tarso, convertido em Paulo, apóstolo, e Francisco Bernardone, transformado no pobrezinho de Assis, saltando da faixa em que se encontravam para os esplendores da vida abundante, onde se instalaram após as refregas que os santificaram.
Não o conseguiram por privilégios, que não existem, mas sim pelo empreendimento de total entrega a Deus e a seu Filho, seguindo-lhe as pegadas e abraçando o sofrimento da humanidade como de sua própria necessidade evolutiva.
Assim, é natural que nem todos aqueles que se candidatam à santificação consigam desembaraçar-se do cipoal das paixões a que se encontram atados, necessitando de reforço de energia e de encorajamento, a fim de poderem enfrentar os desafios externos e os impulsos interiores que procedem dos vícios não superados e das paixões inferiores não sublimadas.
Investimentos espirituais de alto valor são realizados em benefício de reencarnações importantes, que nem sempre redundam em êxito, como decorrência das fixações anteriores e dos hábitos perniciosos de que não se conseguiram libertar esses candidatos à elevação.
Muitas vezes, malbaratando a ensancha nobre, porque ressumam os condicionamentos que os tomam por completo, tombam nos resvaladouros do insucesso, retornando, aflitos e infelizes, passando por longo período de convalescença, a fim de volverem a futuras experiências iluminativas.
Noutras circunstâncias, reencontrando aqueles aos quais prejudicaram, sofrem-lhes as injunções penosas, as perseguições contínuas, sendo arrastados a processos lamentáveis de obsessões, em que se perturbam gravemente, distanciando-se dos deveres que deveriam cumprir mesmo que mediante sacrifícios continuados.
Em outras ocasiões, experimentando os efeitos danosos dos atos transatos, debilitam-se diante de enfermidades dilaceradoras ou de transtornos na área da afetividade, que os empurram a fugas espetaculares na direção de depressões graves, que redundam em suicídios danosos e de consequências imprevisíveis.
Objetivando a diminuição dos problemas, em face dos graves compromissos assumidos, amigos espirituais devotados, em nome do amor, constantemente visitam-nos, de modo a tornar-lhes menos ásperas as provações e a auxiliá-los na desincumbência das responsabilidades que lhes dizem respeito.
Este livro aborda uma dessas experiências de socorro aos nossos irmãos da Terra, procedentes de nossa esfera de ação, com tarefas definitivas em favor da cristianização das criaturas, sob as luzes vigorosas dos postulados espíritas, conforme herdamos do insigne codificador Allan Kardec.
Sob a égide espiritual do mártir cristão Policarpo, que não trepidou em oferecer a vida a Jesus em sublime holocausto na arena romana, foram formadas cem equipes aproximadamente, para atender ao maior número possível de Espíritos comprometidos com a mensagem, que se encontravam em situação delicada ante as injunções que vive o planeta e as dificuldades pessoais vigentes em cada um.
Procuramos relatar, sem muitas minudências, os processos socorristas e as providencias tomadas para que pudessem ser diminuídas as falências morais e os comprometimentos infelizes, mantendo-se todos em clima de atividade edificante sob qualquer situação penosa que se apresentasse.
Durante um mês, o nosso grupo esteve em diligência espiritual, atendendo a verdadeiros missionários, uns anônimos, outros mais conhecidos, de forma que pudessem concluir o ministério assumido com elevação e fidelidade total ao Senhor.
Procuramos utilizar uma linguagem simples e acessível a diferentes níveis intelectuais, de modo que o aproveitamento da nossa realização faça-se amplo e claro, conscientizando os nossos leitores sobre atividade de tal monta que lhes proporcione abertura mental para beneficiar-se também de recursos dessa natureza.
Confiamos que o nosso despretensioso esforço encontre ressonância nas mentes e nos corações, facultando um intercâmbio lúcido entre nós e eles, a fim de que o futuro da humanidade seja menos aflitivo e a desencarnação se apresente como passaporte que faculta a entrada segura no país da imortalidade.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Nuestra Señora del Perpetuo Socorro
Hoy celebramos la festividad de Nuestra Señora del Perpetuo
Socorro. Se trata de una de las devociones marianas más extendidas por todo
el orbe. No me voy a detener en la historia del Icono porque para eso os dejo
aquí un video que la explica con claridad.
Conmemoramos su fiesta y se cierra el Año Jubilar que concedió
el Papa Francisco con motivo del 150 aniversario del restablecimiento de su
culto público. El Papa Pío IX se lo entregó a la Congregación del Santísimo
Redentor con el siguiente mandato: “Dadla
a conocer por todo el mundo”. Se ha convertido con el paso de
los años y gracias a la labor abnegada y entusiasta de los misioneros
Redentoristas, religiosos y laicos, en un Icono eminentemente misionero que
ha llegado a los lugares más alejados; su fe robusta en las manos de María.
La imagen de Nuestra Señora en esta advocación permanece como Perpetuo
Socorro para todos. Un Icono de Amor a cuyo amparo se han acogido y acogen
millones de fieles en todos los idiomas imaginables, para dejar en sus manos
congojas, enfermedades, preocupaciones, miedos… para tantos y tantos
abandonados son las manos de la Virgen el único atisbo de Esperanza al que
asirse. Los consuelos recibidos, los favores atribuidos a su intercesión son
innumerables. El Niño, asustado ante el anuncio de la Pasión, se agarra con
fuerza y seguridad, con sus manitas a la mano de su Madre; la Madre lo
sostiene amorosa en su regazo. Todos somos como el Niño cuando con confianza
acudimos a ella y, como al Niño, a todos nos acoge amorosa.
Hoy quiero resaltar en este lugar que habito, la labor que se
ha realizado a lo largo de este Año Jubilar en las redes sociales: Facebook,
Twitter, Youtube… todas han propagado también en este continente el Perpetuo
Socorro de María. Desde la extraordinaria misión por Irlanda, de Catedral en
Catedral, de asilo en asilo, de colegio en colegio, de iglesia en iglesia
llevando el Icono en persona y mostrándolo a diario en las redes, a las
multitudinarias novenas por Filipinas, las actividades en Latinoamérica,
Canadá, Albania, Costa de Marfil, Australia… no sigo enumerando rincones
porque no acabaría, pero casi cada una de ellas ha sido mostrada a diario en
las redes. Se han organizado peregrinaciones a prácticamente todos los
Santuarios Marianos Redentoristas para obtener la indulgencia plenaria,
especialmente a la iglesia de San Alfonso en Roma donde se conserva el Icono
original. Hoy las procesiones con el Icono se desarrollarán por todo el
mundo; las habrá más solemnes o más sencillas, pero el amor de los fieles
será el mismo en todas. En el Santuario del Perpetuo Socorro de Madrid, donde
se encuentra la Casa Provincial Redentorista de España, presidirá la misa
solemne a las 20:00h el Arzobispo D. Carlos Osoro y, como cada año, el SAMUR
sacará el paso de su Patrona por las calles de Chamberí. Es solamente un
ejemplo, pero es hermosísimo contemplar cómo enfermos, ancianos y personas
impedidas se acercan a ventanas y balcones; es impresionante ver cómo, al
paso de bares y terrazas la gente sale a su encuentro con respeto. Que sea
este también un balcón para quien no la tenga cerca; quiero acercarla a todos
los que comparten conmigo este mundo y darla a conocer a quienes no han oído
hablar de Ella. Aunque es Ella quien sale a nuestro encuentro…
En las redes hemos compartido, estado en contacto, expandido
su devoción, encontrado consuelo. "Darla a conocer…" Las redes nos
han puesto a orar ante el Icono. Las redes pueden ser las manos de María, los
ojos de María, el Socorro de María; Amor. Hoy, en este lugar por el que
también camino, quiero encomendar a todos mis hermanos de iMisión, a todos
los iMisioneros, a todos los internautas, al Icono de Amor; con la mirada
siempre en Cristo, en quien la Redención es abundante.
Nuestra
Señora del Perpetuo Socorro, ruega por nosotros.
Madre
del Amor, ven en nuestro socorro.
“Oh Madre de misericordia… que
otros soliciten de ti lo que mejor les parezca: salud del cuerpo, riquezas y
otros bienes de la tierra; Señora, yo vengo a pedirte lo que deseas ver en
mí:
Tú
que fuiste tan humilde, concédeme la humildad…
Tú
que fuiste tan sufrida en las penas de la vida: concédeme la paciencia en las
contrariedades.
Tú,
tan llena de amor a Dios: concédeme su santo y puro amor.
Tú,
todo caridad para con el prójimo: concédeme caridad para con todos,
sobre todo hacia los que me son adversos.
Tú,
del todo unida a la voluntad de Dios: concédeme total conformidad con lo que
Dios dispone de mí.
En
una palabra, Tú, la más santa entre las criaturas oh María, hazme santo”.
(San Alfonso Mª de Ligorio)
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VÍDEOS
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Explicação sobre o “Eu Superior”
O Eu Superior está disponível para uma conexão consciente sempre que você quiser e estiver pronto, mas não irá interferir com o seu Livre-Arbítrio para ser notado ou influenciar sua vida. Para conectar-se diretamente com o seu Eu Superior você deve querer evoluir espiritualmente e saber que você é uma alma preciosa e que seu verdadeiro corpo está além do seu espírito. Caso contrário, sua consciência do corpo será identificado com o ego e personalidade, como se fosse o seu verdadeiro eu.
Quando você começar a despertar espiritualmente, você perceberá que tem uma contrapartida divina e que você não é seu corpo físico. Através da meditação, instrução, sonhos ou revelações, você pode ir percebendo que há também uma divindade em seu corpo.
Nesse ponto, torna-se natural procurar a ajuda de guias, Mestres Ascensos, anjos e seu próprio Eu Superior para revelar o divino, o verdadeiro eu interior. Com esta ajuda começará a aflorar para a superfície os padrões cármicos acumulado ao longo de suas vidas, crenças, julgamentos, emoções e tudo o mais que está bloqueando o caminho para a sua divindade Neste ponto se torna essencial a limpeza destes padrões onde então terá o inicio ao despertar espiritual de cura.
Quando você perceber que a única coisa que bloqueia o seu acesso à consciência de Deus é a sua personalidade humana/ego criado, você estará pronto para assumir a responsabilidade de criar a sua realidade de uma forma mais consciente e harmoniosa. Estar conectado com o Eu Superior do seu corpo é a maneira mais direta para criar pontos de referência acima do amor, a integridade espiritual e conexão com Deus/Tudo O Que É, e para acelerar a liberação de poderes limitados e densos.
O seu Eu Superior, pode ser experimentado com o Ser de Luz que você só pode conectar fora de seu corpo. Esta experiência vem de uma espiritualidade baseada na dualidade e a necessidade de ser no físico para experimentar estados mais elevados de consciência e compreensão. Se você observar o seu humano como apenas um ” ser inferior” você bloqueará muito o seu progresso espiritual e felicidade. Seu eu humano é apenas o que você faz dele ou o que você pensa que é.
Se você tiver sorte o suficiente para ter pais amorosos e amigos que o incentivam a pensar por si mesmo e saber que você é uma mão divina de Deus/ Tudo O Que É e você é um espírito santo vivendo em um corpo, você nunca considerará a sua condição física e humana como um ser limitado “inferior”. Você se identifica com a consciência do seu corpo só porque você vive em uma sociedade que ainda não incentiva a consciência e reconhece o seu eu divino desde o nascimento. Assim, seu humano se vê como físico incapaz de ajudar a si mesmo, à mercê de um Deus todo-poderoso.
Este “eu inferior vive apenas para evitar a dor, tanto quanto possível e, inconscientemente, sente uma profunda vergonha por ser humano e, portanto, uma forma” menor “de consciência. Religiões dogmáticas programam a mente das pessoas para que elas acreditem serem criaturas pecadoras e inferiores que necessitam de salvação, mas não são capazes de qualquer coisa sem a autoridade das instituições religiosas. Em muitos casos, estes ensinamentos religiosos se juntam às normas sociais para convencê-lo de que você é o seu corpo e nada mais.
“Vergonha de Ser” é um sintoma da doutrinação religiosa, social e planetária. Inclui vergonha pela necessidade de comer para viver, a vergonha sobre os odores corporais, vergonha do desejo sexual etc. Vergonha pelo desejo de sexo e companheirismo é um sintoma de uma “vergonha de ser” mais profundo e tem a ver com a vergonha e o medo que acompanham o fato de se sentir isolado.
Os dois principais elos perdidos na cultura moderna, cuja ausência parece causar tais provações e isolamento são:
1) o conhecimento de que o direito de nascença como um filho de Deus merecem amor, contentamento e alegria, sem ter que ganhá-lo ;
2) a consciência de ser um espírito com uma alma feita de luz e de amor que está aqui para evoluir. Quando você conhecer e sentir o seu valor e sua finalidade inerente, produzirá rapidamente uma grande mudança interior e de progresso espiritual. Atrair ao corpo a energia e a consciência de seu eu superior, em vez de deixar o corpo acessar essa consciência é uma reafirmação do valor e status da conexão humana com o divino e um grande passo para parar de acreditar em isolamento.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
VOZINHA MARILU
Desta forma sabemos que o vovózinha Marilu acolheu e cuidou das criancinhas abandonadas pelos grandes traficantes de escravos, levando-os para sua mansão e que livrou a crianças que sofriam na mão de Faustina, com maus tratos e xingamentos.
Também sabemos que vovó Marilu orienta, através da intuição, os pequenos pajés, afastando-os dos perigos e das maldades dos maiores. Por isto, é muito importante que as crianças mantenham uma sintonia de amor e confiança com este grandioso espírito, para que recebam esta ajuda, que muitas vezes os livram de sofrimentos atrozes e desnecessários.
É conhecida como a "Vozinha do Céu" e nunca deixa um netinho sem resposta, ainda que este netinho, agora seja uma "pessoa grande"; pois para a vozinha, seus netinhos são sempre seus pequeninos a necessitar de proteção!
No espaço, Vó Marilu ampara e encaminha os espíritos dos que desencarnaram na infância aos asilos onde são acolhidos e protegidos, sempre aos cuidados de Espíritos abnegados que se desdobram em cuidados maternais.
SALVE DEUS, MESTRES LIGADOS AOS TRABALHOS DO PEQUENO PAJÉ, CONTINUEM A FALAR PARA NOSSOS PEQUENOS IRMÃOZINHOS SOBRE A VOZINHA MARILU E SOBRE O VÔZINHO AGRIPINO, CULTIVANDO EM SEUS PEQUENOS CORAÇÕES ESTE AMOR QUE OS ACOPANHARÁ POR TODA A VIDA!
Além do sou montra, a Espiritualidade deu a Tia Neiva duas “chulinhas” da Vó, que são pequenos cânticos de amor. As mocinhas da Casa Grande gostam de cantá-las ao pé do fogão de lenha. Essas chulas contam a história da encarnação de Marilú e sua alma gêmea, o Vovô Indú.
CISNE
Cisne veio e cantou,
Bateu asa e voou.
Foi bater lá noutra margem,
Foi juntar-se ao seu amor.
Amarrai ó cisne meu,
Ajudai-me bom Senhor
Não me deixes aqui sozinha,
Não me leves o meu amor.
PASSARINHO
Passarinho despertou,
Bateu asa e voou.
Veio por cima do telhado,
Veio buscar o seu amor.
Passarinho lá do céu,
Que o Divino consagrou.
Somos duas almas gêmeas,
Não separa de mim não.
Passarinho do além
De mim tenha compaixão,
Faz-se uma casinha bela,
Que em breve também vou.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
A necessidade de expansão, governa a representação de nossa vida
Tudo que vem a nós na vida envolve um pedido para interação, a partir da nossa parte mais profunda. Tudo que vem a nós nos convida para uma dança. Esta dança é uma dança de significado e de aprendizado, pois as ofertas da vida chegam até nós e precisamos interagir com elas, convidando esta parte nossa que se estende em direção ao Divino, esta parte que está ansiando pelo crescimento e pela Luz.
A Dança da Vida surge da Consciência que mantém todas as coisas em si, em Unidade sagrada. O que chamamos de sincronicidade é parte desta Unidade – o aparecimento de coisas inesperadas no momento preciso em que precisamos ter contato com elas. No entanto, há muitos outros aspectos da vida que não envolvem a sincronicidade observável que, entretanto, estão em sintonia com as necessidades de nossa consciência em expansão.
A necessidade de expansão governa a representação de nossa vida. Nada é acidental. Tudo é mantido no contexto sagrado do crescimento. Quando, neste contexto, nós experienciamos a alegria, ela surge da consciência da presença de Deus dentro de nós. Esta presença nos transmite que não estamos sozinhos, que nunca estamos sozinhos, e que tudo se manifesta quando é preciso.
Muitas vezes, não experienciamos isto ainda, porque estamos acostumados a pensar em termos de separação entre o que é “comum” e o que é “sagrado”.
Esta distinção é aquela que fazemos com as nossas mentes e está baseada principalmente no grau em que nos desligamos dos cuidados e preocupações que mantemos perpetuamente em nossa consciência. Dizemos a nós mesmos: “Quando eu tiver terminado isto, e isto, e isto, então, eu terei tempo para meditar, terei tempo para o sagrado.” Mas o sagrado não se coloca em tais compartimentos. Nós o colocamos aí.
O sagrado está em toda a vida e nós participamos com ele quando reconhecemos que estamos sendo chamados a ele a cada momento, de cada dia. Este não é apenas um chamado exterior, mas, um chamado interior. É o chamado de nosso ser mais profundo que anseia por vir, que anseia por expressar a sua identidade Divina.
Uma consciência que está sintonizada com o sagrado verá significado em todos os lugares. Verá a beleza em todos os lugares. Na presença da dor, ela responderá não com o desespero ou a falta de esperança, mas com compaixão. Na presença da felicidade de outros, ela irá comemorar com eles. A Dança que fazemos a cada momento da vida se baseia em como mantemos o sagrado, e, também, em como nos acreditamos ser em nosso âmago. Pois a partir daí vem a gratidão e a dádiva da sensibilidade com a vida.
Vamos às compras, em busca de alimentos. Procuramos os melhores itens para comprar. Interagimos com o vendedor. Caminhamos entre outros clientes. Seja em um mercado ao ar livre, ou em um supermercado, estamos fazendo algo que, por todos os padrões, é comum. Como isto se torna uma Dança sagrada?
Aqui está o lema para a consciência sagrada: Não tome nada por certo.
Não tome nada por certo. Veja tudo com admiração. Observe tudo. Esteja presente para o que é.
Em um mercado ao ar livre, ou em um supermercado, há a beleza das almas que caminham ao redor. Há a beleza da provisão que nos permite, se tivermos sorte, de ter uma seleção de alimentos para escolhermos. Há a beleza da compaixão que nos permite saber que até mesmo quando temos uma seleção de alimentos para escolhermos, milhões de outras pessoas não têm. Elas ainda passam fome.
Podemos manter a gratidão e a compaixão ao mesmo tempo, enquanto somos gratos pelo que nos é fornecido. Podemos procurar criar um mundo em que ninguém passe fome. Tudo isto está envolvido com a percepção da beleza.
Cada aspecto da vida é interpretado por nós em termos de seu significado. Nada é determinado. Damos constantemente significado às coisas, com frequência, considerando o que vemos, ouvimos ou dizemos como não tendo importância. Agora, vamos nos unir à Dança do Sagrado.
Vamos compreender que tudo é importante, o tempo todo. Tudo o que fazemos, importa. Tudo o que pensamos, importa. Tudo o que dizemos, importa. Nós importamos. Nós participamos da Dança, não tomando nada por certo, estando presentes a tudo o que fazemos, desde a parte mais profunda de nós mesmos.
Para alguns, isto é mais fácil do que para outros. Para alguns, pode parecer muito “trabalho” estar consciente e atento.
Vamos observar isto por um momento. A Consciência é o presente da vida. Ela é tudo o que fazemos e a razão para a nossa existência. A consciência nos é dada para que zelemos por ela, de modo que ela cresça e floresça em uma bela planta. A Consciência é somente trabalho se acreditarmos que estarmos adormecidos é melhor do que estarmos despertos, se tivermos desistido de nosso desejo de aprender e de evoluir e de estarmos plenamente vivos. No entanto, ninguém desistiu disto realmente.
Todos os seres têm um desejo inato de viver, que existe não somente na mente, mas nas células do corpo. E assim a consciência é parte da Dança sagrada que fazemos – permitir que a nossa consciência não tome nada por certo, nem os pensamentos que temos, nem os lugares que percorremos, nem as pessoas que passam, nem nada que faça contato conosco e nos convide para observar, para estarmos atentos.
A Dança do Sagrado continua o tempo todo. Ela nos convida para nos unirmos a ela, a cada momento, para darmos significado a tudo, para vermos tudo como um presente sagrado. Ela nos pede para abrirmos os nossos corações para o presente sagrado de nossa vida encarnada.
Com todas as bênçãos
A Dança da Vida surge da Consciência que mantém todas as coisas em si, em Unidade sagrada. O que chamamos de sincronicidade é parte desta Unidade – o aparecimento de coisas inesperadas no momento preciso em que precisamos ter contato com elas. No entanto, há muitos outros aspectos da vida que não envolvem a sincronicidade observável que, entretanto, estão em sintonia com as necessidades de nossa consciência em expansão.
A necessidade de expansão governa a representação de nossa vida. Nada é acidental. Tudo é mantido no contexto sagrado do crescimento. Quando, neste contexto, nós experienciamos a alegria, ela surge da consciência da presença de Deus dentro de nós. Esta presença nos transmite que não estamos sozinhos, que nunca estamos sozinhos, e que tudo se manifesta quando é preciso.
Muitas vezes, não experienciamos isto ainda, porque estamos acostumados a pensar em termos de separação entre o que é “comum” e o que é “sagrado”.
Esta distinção é aquela que fazemos com as nossas mentes e está baseada principalmente no grau em que nos desligamos dos cuidados e preocupações que mantemos perpetuamente em nossa consciência. Dizemos a nós mesmos: “Quando eu tiver terminado isto, e isto, e isto, então, eu terei tempo para meditar, terei tempo para o sagrado.” Mas o sagrado não se coloca em tais compartimentos. Nós o colocamos aí.
O sagrado está em toda a vida e nós participamos com ele quando reconhecemos que estamos sendo chamados a ele a cada momento, de cada dia. Este não é apenas um chamado exterior, mas, um chamado interior. É o chamado de nosso ser mais profundo que anseia por vir, que anseia por expressar a sua identidade Divina.
Uma consciência que está sintonizada com o sagrado verá significado em todos os lugares. Verá a beleza em todos os lugares. Na presença da dor, ela responderá não com o desespero ou a falta de esperança, mas com compaixão. Na presença da felicidade de outros, ela irá comemorar com eles. A Dança que fazemos a cada momento da vida se baseia em como mantemos o sagrado, e, também, em como nos acreditamos ser em nosso âmago. Pois a partir daí vem a gratidão e a dádiva da sensibilidade com a vida.
Vamos às compras, em busca de alimentos. Procuramos os melhores itens para comprar. Interagimos com o vendedor. Caminhamos entre outros clientes. Seja em um mercado ao ar livre, ou em um supermercado, estamos fazendo algo que, por todos os padrões, é comum. Como isto se torna uma Dança sagrada?
Aqui está o lema para a consciência sagrada: Não tome nada por certo.
Não tome nada por certo. Veja tudo com admiração. Observe tudo. Esteja presente para o que é.
Em um mercado ao ar livre, ou em um supermercado, há a beleza das almas que caminham ao redor. Há a beleza da provisão que nos permite, se tivermos sorte, de ter uma seleção de alimentos para escolhermos. Há a beleza da compaixão que nos permite saber que até mesmo quando temos uma seleção de alimentos para escolhermos, milhões de outras pessoas não têm. Elas ainda passam fome.
Podemos manter a gratidão e a compaixão ao mesmo tempo, enquanto somos gratos pelo que nos é fornecido. Podemos procurar criar um mundo em que ninguém passe fome. Tudo isto está envolvido com a percepção da beleza.
Cada aspecto da vida é interpretado por nós em termos de seu significado. Nada é determinado. Damos constantemente significado às coisas, com frequência, considerando o que vemos, ouvimos ou dizemos como não tendo importância. Agora, vamos nos unir à Dança do Sagrado.
Vamos compreender que tudo é importante, o tempo todo. Tudo o que fazemos, importa. Tudo o que pensamos, importa. Tudo o que dizemos, importa. Nós importamos. Nós participamos da Dança, não tomando nada por certo, estando presentes a tudo o que fazemos, desde a parte mais profunda de nós mesmos.
Para alguns, isto é mais fácil do que para outros. Para alguns, pode parecer muito “trabalho” estar consciente e atento.
Vamos observar isto por um momento. A Consciência é o presente da vida. Ela é tudo o que fazemos e a razão para a nossa existência. A consciência nos é dada para que zelemos por ela, de modo que ela cresça e floresça em uma bela planta. A Consciência é somente trabalho se acreditarmos que estarmos adormecidos é melhor do que estarmos despertos, se tivermos desistido de nosso desejo de aprender e de evoluir e de estarmos plenamente vivos. No entanto, ninguém desistiu disto realmente.
Todos os seres têm um desejo inato de viver, que existe não somente na mente, mas nas células do corpo. E assim a consciência é parte da Dança sagrada que fazemos – permitir que a nossa consciência não tome nada por certo, nem os pensamentos que temos, nem os lugares que percorremos, nem as pessoas que passam, nem nada que faça contato conosco e nos convide para observar, para estarmos atentos.
A Dança do Sagrado continua o tempo todo. Ela nos convida para nos unirmos a ela, a cada momento, para darmos significado a tudo, para vermos tudo como um presente sagrado. Ela nos pede para abrirmos os nossos corações para o presente sagrado de nossa vida encarnada.
Com todas as bênçãos
Comunicar con misericordia en Redes Sociales
20/06/2016 - XISKYA VALLADARES
Somos 7.210 millones de personas en el planeta. De estas,
3.010 somos usuarios activos de Internet. Y 2.078 millones usuarios activos
de una red social. Son datos que ofrece wearesocial.org Es decir, el 89% de
los internautas está en una red social. Estos datos nos confirman que el ser
humano es un ser relacional (¿acaso no es relación la Trinidad y no somos
imagen y semejanza de Dios?). Las redes sociales son una respuesta a la
necesidad de comunicación que tenemos. Por eso, el deseo de contacto con
otras personas, la gratificación rápida, el reconocimiento personal, el
sentirse activo, los mensajes positivos, etc. son algunos de los motivos por
los que el ser humano es proclive a las redes sociales.
Sin embargo, existe una visión negativa de todo esto entre
personas que defienden la deshumanización que ha traído la tecnología. Un
ejemplo de ello es Zygmunt Bauman, sociólogo polaco de 90 años que planteó la
idea de la “modernidad
líquida” (una etapa en la cual todo lo que era sólido se ha
licuado, en la cual “nuestros
acuerdos son temporales, pasajeros, válidos solo hasta nuevo aviso”).
Para él, las redes sociales son una trampa; dice que la gente se siente un
poco mejor porque la soledad es la gran amenaza en estos tiempos de
individualización. Afirma que se basan en un modelo de relación humana basada
en la extimidad (es decir, en exteriorizar/narrar lo íntimo) y en
la simplicidad del vínculo, reducido en muchos casos a hacer clic en una
serie de iconos que se nos ofrecen. Para él los nuevos estándares de
comunicación nos empobrecen. En una entrevista para El País (9 de enero 2016)
decía textualmente: “Mucha
gente usa las redes sociales no para unir, no para ampliar sus horizontes,
sino al contrario, para encerrarse en lo que llamo zonas de confort, donde el
único sonido que oyen es el eco de su voz, donde lo único que ven son los
reflejos de su propia cara. Las redes son muy útiles, dan servicios muy
placenteros, pero son una trampa.”
Esta es una de las muchas visiones negativas de Internet y de
las redes sociales. Están también los que dicen que no permiten profundizar,
ni establecer relaciones auténticas, ni poder formar comunidad real. O los que
simplemente defienden que se convierten en una adicción difícil de controlar,
una especie de estupefaciente para personas de psicología débil que necesitan
esta droga para escapar de la dura realidad cotidiana personal o social.
No es esta nuestra visión de Internet ni de las redes
sociales. Tampoco es la de la Iglesia y concretamente de los últimos papas.
Ya desde 1975, el papa Pablo VI escribía: “La
Iglesia se sentiría culpable ante Dios si no empleara esos poderosos medios,
que la inteligencia humana perfecciona cada vez más. Con ellos la Iglesia
'pregona desde los terrados' (cf. Mt 10, 27; Lc 12, 3) el
mensaje del que es depositaria" (Evangelii nuntiandi, 45).
Cinco años después, en 1980, Juan Pablo II ofrecía una visión
también positiva y bastante acertada sobre el futuro de lo que en esos
momentos eran los “nuevos medios”. Lo expresa así en su encíclica Dives in
Misericordia:
“El desarrollo de la informática, por ejemplo, multiplicará la
capacidad creadora del hombre y le permitirá el acceso a las riquezas
intelectuales y culturales de otros pueblos. Las nuevas técnicas de la
comunicación favorecerán una mayor participación en los acontecimientos y un
intercambio creciente de las ideas. Las adquisiciones de la ciencia
biológica, psicológica o social ayudarán al hombre a penetrar mejor en la
riqueza de su propio ser. Y si es verdad que ese progreso sigue siendo
todavía muy a menudo el privilegio de los países industrializados, no se
puede negar que la perspectiva de hacer beneficiarios a todos los pueblos y a
todos los países no es ya una simple utopía, dado que existe una real
voluntad política a este respecto.” (Dives in misericordia, 10)
Entonces, ¿cómo vemos Internet y las redes sociales desde la
Iglesia?
En primer lugar, la Iglesia enmarca Internet y las redes
sociales dentro del panorama de la “nueva evangelización”. Fue el mismo Juan
XXIII quien en su discurso de apertura del concilio Vaticano II decía que los
cambios del mundo abrían posibilidades para el apostolado católico: “ante todo es necesario que la
Iglesia no se aparte del sacro patrimonio de la verdad, recibido de los
padres; pero, al mismo tiempo, debe mirar a lo presente, a las nuevas
condiciones y formas de vida introducidas en el mundo actual, que han abierto
nuevos caminos para el apostolado católico.”
Más adelante, Juan Pablo II utiliza por primera vez el término
“nueva evangelización” en su homilía de la misa para los obreros de Nowa
Huta, en Polonia: “La
nueva cruz de madera ha surgido no lejos de aquí, exactamente durante las
celebraciones del milenario. Con ella hemos recibido una señal: que en
el umbral del nuevo milenio —en esta nueva época, en las nuevas condiciones
de vida—, vuelve a ser anunciado el Evangelio. Se ha dado comienzo a una
nueva evangelización, como si se tratara de un segundo anuncio, aunque en
realidad es siempre el mismo. La cruz está elevada sobre el mundo que
avanza.” (Juan Pablo II, 8 de junio 1979). Este término será muy
usado durante todo su pontificado y también en el del papa Benedicto XVI. En
él, las redes sociales quedan enmarcadas como un lugar para evangelizar.
Todo esto fue perfilándose cada vez más claro en los mensajes
para las Jornadas Mundiales de las Comunicaciones Sociales, a partir del año
1990 hasta llegar al de este año 2016 en la que el papa Francisco trata el
tema de comunicar con misericordia. Pero antes de pasar a su contenido,
ofrecemos tres conceptos más que considero importante para terminar de
comprender la importancia que tiene la presencia misericordiosa en las redes
sociales.
Internet es un lugar en
el que podemos encontrarnos para compartir, opinar, charlar, del mismo modo
que se viene haciendo desde hace mucho tiempo en las plazas públicas, en las
cafeterías, los clubs, etc. El mismo papa Benedicto XVI, en su mensaje por la
IXLIII Jornada Mundial para las Comunicaciones Sociales, lo llamó el
“Continente Digital”, un lugar también para evangelizar: “A vosotros, jóvenes, que casi
espontáneamente os sentís en sintonía con estos nuevos medios de
comunicación, os corresponde de manera particular la tarea de evangelizar
este "continente digital". Haceos cargo con entusiasmo del anuncio
del Evangelio a vuestros coetáneos.” Lo afirma también el
jesuita, director de la Civiltà Cattolica, Antonio Spadaro (2014) en su libro
“Quando la fede si fa social”: “Internet
es un lugar cálido de humanidad, donde los hombres expresan esperanza, dudas,
incluso el deseo de verdad y los interrogantes sobre el sentido”.
Y el columnista del The Guardian y profesor de la universidad de New York,
Jeff Jarvis (2016). Este último afirmaba en una charla en la Universidad CEU
San Pablo en marzo de 2016: “Hemos
cometido el error de juzgar internet como un medio cuando internet es un
lugar donde la gente se junta y habla. Como en todas partes hay listos y
tontos, cosas buenas y malas". No se trata, por tanto, de
una herramienta, sino de sitio donde está la gente.
Internet nos permite traspasar las
fronteras. Si en 1967, Stanley Milgram demostró que cualquiera en la
Tierra puede estar conectado a cualquier otra persona del planeta a través de
una cadena de conocidos que no tiene más de cinco intermediarios (conectando
a ambas personas con sólo seis enlaces), imaginemos la facilidad que nos
ofrece Internet para conectar con la gente. Aunque Ducan Watts (2002) llegó a
la misma conclusión que Milgram con el correo electrónico, es muy probable
que con las redes sociales sean necesarios muchos menos intermediarios
para conectar con cualquier persona del planeta.
Internet nos permite influir en otros. James
Fowler y Nicholas Christakis (2010) han demostrado que en la redes sociales
reales (no digitales) el grado de influencia alcanza sólo tres grados de
distancia: a nuestro amigos (grado 1), a los amigos de nuestros amigos (grado
2) y a los amigos de los amigos de nuestros amigos (grado 3); y a partir del
cuarto grado comienzan a disiparse los efectos. Pero podemos pensar que el
contagio se multiplica aún más a través de las redes sociales digitales.
Con todo esto, subrayamos que en un lugar tan habitado como
Internet, en el que podemos obtener un alcance insospechado y una influencia
enorme, la misericordia pasa a ser central a la hora de comunicar.
Misericordia es que convirtamos las redes en verdaderos encuentros,
traspasando fronteras de modo que el contagio de misericordia y todo lo que
veremos significa para el papa Francisco, sea un llenar de Evangelio las
calles digitales.
Pero ¿cómo
se comunica con misericordia en las redes sociales? Nos lo
explica el papa Francisco en su mensaje para la 50 Jornada Mundial de las
Comunicaciones Sociales. De ella he extraído un resumen a modo de decálogo
que nos permita tener más presente sus consejos:
1.
INCLUSIÓN: “La
comunicación tiene el poder de crear puentes, de favorecer el encuentro y la
inclusión, enriqueciendo de este modo la sociedad.”
2.
SANACIÓN: “Quisiera,
por tanto, invitar a las personas de buena voluntad a descubrir el poder de
la misericordia de sanar las relaciones dañadas y de volver a llevar paz y
armonía a las familias y a las comunidades.”
3.
DENUNCIA: “Nuestra
tarea es amonestar a quien se equivoca, denunciando la maldad y la injusticia
de ciertos comportamientos, con el fin de liberar a las víctimas y de
levantar al caído.”
4.
CORAZÓN: “En
particular, es característico del lenguaje y de las acciones de la Iglesia
transmitir misericordia, para tocar el corazón de las personas y sostenerlas
en el camino hacia la plenitud de la vida, que Jesucristo, enviado por el
Padre, ha venido a traer a todos.”
5.
ACOGIDA: “Nosotros
podemos y debemos juzgar situaciones de pecado –violencia, corrupción,
explotación, etc.–, pero no podemos juzgar a las personas, porque sólo Dios
puede leer en profundidad sus corazones.”
6.
ESCUCHA: “Comunicar
significa compartir, y para compartir se necesita escuchar, acoger. Escuchar
es mucho más que oír. Oír hace referencia al ámbito de la información;
escuchar, sin embargo, evoca la comunicación, y necesita cercanía.”
7.
ENCUENTRO: “La
comunicación tiene el poder de crear puentes, de favorecer el encuentro y la
inclusión, enriqueciendo de este modo la sociedad.”
8.
CERCANÍA: “En un
mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar con misericordia significa
contribuir a la buena, libre y solidaria cercanía entre los hijos de Dios y
los hermanos en humanidad.”
9.
HUMILDAD: “Cómo
desearía que nuestro modo de comunicar, y también nuestro servicio de
pastores de la Iglesia, nunca expresara el orgullo soberbio del triunfo sobre
el enemigo, ni humillara a quienes la mentalidad del mundo considera
perdedores y material de desecho.”
10.
SERVICIO: “Poner
humildemente las propias capacidades y los propios dones al servicio del bien
común.”
El papa dedica un largo párrafo expresamente a la comunicación
digital.
“También los correos electrónicos, los mensajes de texto, las
redes sociales, los foros pueden ser formas de comunicación plenamente
humanas. No es la tecnología la que determina si la comunicación es auténtica
o no, sino el corazón del hombre y su capacidad para usar bien los medios a
su disposición. Las redes sociales son capaces de favorecer las relaciones y
de promover el bien de la sociedad, pero también pueden conducir a una
ulterior polarización y división entre las personas y los grupos. El entorno
digital es una plaza, un lugar de encuentro, donde se puede acariciar o
herir, tener una provechosa discusión o un linchamiento moral. Pido que el
Año Jubilar vivido en la misericordia «nos haga más abiertos al diálogo para
conocernos y comprendernos mejor; elimine toda forma de cerrazón y desprecio,
y aleje cualquier forma de violencia y de discriminación» (Misericordiae
vultus, 23). También en red se construye una verdadera ciudadanía. El acceso
a las redes digitales lleva consigo una responsabilidad por el otro, que no
vemos pero que es real, tiene una dignidad que debe ser respetada. La red
puede ser bien utilizada para hacer crecer una sociedad sana y abierta a la
puesta en común.” (Papa Francisco)
Por tanto, comunicar
con misericordia en las redes sociales consiste más en un testimonio
con la actitud que en un bombardeo de mensajes religiosos. Esto ya nos lo
recordaba Monseñor Claudio María Celli cuando era prefecto de la Sagrada
Congregación para las Comunicaciones Sociales: “Los católicos no deben bombardear la web de mensajes
religiosos sino dar testimonio” (17 de marzo 2015). Esta es una
idea que ya el papa Pablo VI subrayaba en la Evangelii Nuntiandi “la Iglesia comunica por atracción
y no por propaganda religiosa”. Atracción significa que los otros
comprenden el mensaje a través de nuestro testimonio. Esta es la fuerza
primaria de la comunicación en la Iglesia. Así pues, para comunicar con
misericordia, es indispensable tener experiencia de la misma. Será imposible
mostrarnos humildes si no vivimos la humildad, denunciar si no sentimos como
propias las injusticias que sufren los otros, o sanar relaciones dañadas,
mientras vivimos con un corazón enfermo por el rencor o la amargura.
Finalmente, el papa Francisco nos invita a “no tener miedo de entrar en las
redes sociales”. No por inconsciencia de los riesgos o peligros
que tienen, sino porque nos encontramos ante una realidad que no tiene vuelta
atrás. Monseñor Celli decía que se trata de aceptar el reto que supone la
tecnología, el reto de estar presente en el continente digital y conseguir
que también en este continente resuene la buena noticia del Evangelio.
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Repensar la fe en la Era Digital
20/06/2016 - XISKYA VALLADARES para la revista PALABRA
Un tema irreversible: Las redes sociales. Políticos,
televisiones, radios, empresas, comercios, etc., todo el mundo, las ha
asumido de manera que ya no se conciben estas realidades sin ellas.
También para las entidades católicas se han vuelto un reto y una oportunidad.
Un reto porque influyen y nos permiten influir (para bien y
para mal) en nuestras vidas. Una oportunidad porque en relación a la
evangelización nos ofrecen ventajas que antes eran impensables.
Reto es un desafío que se propone como objetivo. En nuestro
caso, la dificultad está en integrar esta tecnología sin que nos arrastre a
la saturación, ni al desaborido de la vida, ni a la deshumanización. Creo que
el reto está en construir con esta tecnología un mundo más humano, más
evangélico.
No negamos los riesgos que podemos atravesar en este
recorrido. Pero las oportunidades también son incuestionables: La posibilidad
que ofrecen las redes para traspasar fronteras, para influir en la sociedad,
para evangelizar, para ser voz de los que no pueden tener voz, etc. Pero hay
una oportunidad única que quizás estamos olvidando. Se trata de reformular
nuestro modo de vivir la fe en esta Era Digital.
Cuando cambian nuestros modos de relacionarnos, necesariamente
algo cambia en nuestro modo de comprender a Dios. La inmediatez, la
multimedialidad, la interactividad, la portabilidad, la accesibilidad, son
solo algunas de las características comunicativas más valoradas por los
jóvenes digitales. Se trata de un modo de comunicar distinto y afecta
necesariamente al modo de concebir también su relación con Dios.
Yo no tengo respuesta, sino preguntas. La primera es sobre la
imagen de Dios, ¿en qué medida se distancia o se acerca a aquella que nos
muestra Jesús? La segunda es sobre la necesidad de Él, ¿cómo la tecnología
suple el vacío interior y esconde la necesidad de Dios? Y por último, ¿cuál
es el modo de orar (encontrarse) con Dios de los nativos digitales? No sé
cómo estamos teniendo en cuenta estos interrogantes en nuestras acciones
pastorales. Me temo que muchas veces estamos creándoles una fe a modo de
mundo paralelo, ajeno a su realidad. Y es por esto que considero de suma
importancia esa reflexión o revisión de la vivencia de la fe en la Era
Digital.
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sexta-feira, 17 de junho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
Um mundo sem dinheiro.
Como seria um mundo sem dinheiro? Vamos tentar imaginar, como por exemplo eu compraria as coisas de que preciso em um mundo sem dinheiro? Para responder esta pergunta primeiro eu preciso saber por que é que eu possuo dinheiro, porque ele existe e porque as pessoas aceitam me fornecer coisas em troca de dinheiro.
O dinheiro de papel é emitido pelos bancos centrais dos países, e a lei de cada país exige que qualquer comerciante aceite estes papéis como um meio válido de pagamento, ninguém pode recusar como pagamento estes papéis que chamamos de dinheiro. Este dinheiro de papel substituiu há muito tempo o dinheiro em moedas feitas de metais preciosos, que nada mais eram do que uma mercadoria, que assim como outras mercadorias, como o sal (de onde se origina a palavra salário), eram fáceis de serem carregadas e possuíam alto valor, por isso se tornaram meios comuns de troca por outras mercadorias.
Então o dinheiro é um meio de troca, seja metal precioso, sal ou papel moeda emitido por um banco, o dinheiro é um representante do valor do trabalho, da quantidade de trabalho contida em uma mercadoria, seja o trabalho exigido para se escavar alguns gramas de ouro ou alguns quilos de sal de uma mina, ou a quantidade de trabalho necessária para se construir uma casa, mercadorias nas quais foram empregadas quantidades equivalentes de trabalho são trocadas umas pelas outras com o uso deste meio facilitador que chamamos de dinheiro.
Em um mundo sem dinheiro não seria possível efetuar trocas de forma eficiente, em uma sociedade sem dinheiro não é possível saber exatamente se as mercadorias ou serviços que estão sendo trocados equivalem a quantidades iguais de trabalho. A troca direta de mercadorias variadas por outras mercadorias, sem o uso de uma mercadoria padrão é impraticável e estudos históricos recentes afirmam que sociedades de escambo, onde todos os produtos eram trocados diretamente e imediatamente por outros produtos, na verdade nunca existiram, não passando de uma lenda. Sem o dinheiro, o sistema de trocas do qual depende a produção e circulação de mercadorias, tanto no mundo antigo como no mundo moderno, se torna impossível.
Mas existe é claro uma saída para a criação do nosso mundo sem dinheiro, a circulação de bens pode funcionar desde que os vendedores aceitem fornecer seus produtos sem exigir um pagamento em quantidade equivalente em dinheiro, ou seja, desde que aceitem entregar seus produtos sem contrapartida, doar tudo de graça, e os comerciantes esperariam também é claro poderem obter os produtos que precisam da mesma forma. Mas o resultado que imediatamente imaginamos seria que as pessoas correriam para as lojas e pegariam tudo o que conseguissem carregar, como numa onda de saques em uma guerra, aquele cada um por si, parecido também caos da distribuição do bolo gigante no aniversário da cidade. O que nos impede de agirmos como animais irracionais, desesperados para pegarmos tudo que pudermos e empilharmos tudo dentro de nossas casas é justamente a exigência de dinheiro.
Então é claro que a nossa sociedade sem dinheiro não funcionaria aqui na terra, por causa desse nosso instinto maníaco egoísta, mas um mundo sem dinheiro pode até ser possível em esferas mais evoluídas, onde as pessoas não pegam tudo o que podem quando podem, mas apenas o que precisam, como na frase “tudo posso mas nem tudo me convém”. No livro Nosso Lar é descrito o sistema de bônus-horas, em que os habitantes da colônia espiritual recebem créditos ao executarem diversas atividades de auxílio aos outros espíritos. É um sistema bastante igualitário em que cada hora de trabalho vale 1 bônus-hora, e algumas poucas atividades de dificuldade excepcional são remuneradas com 2 bônus-horas, independente da experiência e do nível de evolução moral, todos são remunerados de forma razoavelmente igualitária. Mas ao mesmo tempo a colônia não condena e exclui os espíritos que ainda não se dedicam muito ao trabalho, como no caso descrito no livro em que uma moradora acumulou apenas 304 bônus-hora obtidos em 6 anos de hospedagem, o que equivaleria a menos de 1 mês e meio de trabalho normal na terra. Por outro lado, espíritos mais evoluídos acumulam muito trabalho sem se preocupar em exigir a retribuição, se dedicam com afinco às atividades de auxílio apenas pelo desejo de fazer o melhor pelo próximo, não se importando em saber se estão recebendo créditos ou em obter benefícios em troca. No mesmo livro é descrito um caso destes em que uma moradora acumulou 1 milhão de bônus-horas, e o narrador é informado então que esta moradora na verdade já possuía um estado de evolução moral suficiente alto para habitar outras esferas superiores à colônia de Nosso Lar.
Pois este é exatamente o comportamento que esperaríamos de um habitante de uma esfera moral superior à nossa, ao contrário de nós terráqueos egoístas e afobados, este ser superior não se importaria e não mudaria seu comportamento ao saber que é possível agora obter tudo o que deseja sem precisar pagar com dinheiro, ele simplesmente pegaria apenas o que precisa e ofereceria o melhor de seu trabalho também sem se preocupar em saber como vai ser remunerado por isso. Portanto no nosso mundo imaginário sem dinheiro, habitado por pessoas mais evoluídas que nós, o empresário entregaria tudo aos seus clientes sem exigir contrapartida, mas também seria capaz de obter novos produtos para repor seu estoque da mesma maneira, e ainda poderia consumir produtos fornecidos por outros empresários para uso pessoal da mesma forma, sem dinheiro e sem preocupação com a equalização dos seus créditos e débitos, um mundo onde todos trabalham e todos vão aos estabelecimentos e se servem livremente do que precisam, sem ganância e sem exagero. O trabalho das bolsas de valores neste mundo seria agora o de avaliar quais são as atividades mais procuradas pelos consumidores e quais possuem os menores custos, algo que já fazem hoje, mas sob a motivação única de obterem vantagens em dinheiro. No mundo sem dinheiro os corretores de bolsas trabalhariam sem salário, mas com total dedicação, avaliando as melhores fontes de investimento do trabalho humano, assim como os administradores de empresas que modernizariam a produção e tentariam produzir mais com menos mão de obra, cobrando também seus funcionários para que produzam mais, o que seria bem raro num ambiente de cooperação onde cada um dá o melhor de si, já o desemprego seria uma palavra desconhecida.
Na verdade já existem pessoas aqui na terra que se comportam desta maneira, não é muito raro encontrar trabalhadores que se dedicam ao máximo sem se preocupar com a remuneração, geralmente trabalhadores mais humildes que executam trabalhos subalternos, longe do ambiente de competição e egocentrismo de muitas carreiras de maior destaque. Este tipo de trabalhador dedicado não seria capaz de relaxar no trabalho e continua se dedicando e fazendo além do esperado mesmo quando não é cobrado. Pessoas assim teriam vergonha de não darem o máximo de si, e mesmo reconhecendo o estado de pobreza em que vivem, muitas pessoas nesta condição não desejariam se tornarem ricos, apenas um pouco de conforto e muito trabalho é o suficiente para serem felizes.
Mas este tipo de pessoa aqui na terra é a exceção, o ambiente competitivo costuma moldar os comportamentos, e mesmo quando estes trabalhadores são a maioria em algum empreendimento, quase sempre a minoria de maçãs podres coloca tudo a perder. Dificilmente grandes empreendimentos, que requerem a colaboração um grupo amplo de pessoas, podem contar com a dedicação desinteressada de todos os colaboradores, um ambiente competitivo pode motivar muitos a darem o melhor de si, mas o tipo de ambiente competitivo típico no nosso mundo é o da competição egoísta e não o da competição interessada no próximo. Curiosamente, no tipo de ambiente competitivo egoísta que estamos habituados, é comum que aqueles que se destacam logo passem a usar os privilégios que obtiveram (pelo mérito e pela dedicação ao trabalho) para obterem luxos, regalias e uma vida de bem pouco trabalho.
Mas assim como no nosso mundo existem trabalhadores dedicados e desinteressados, que destoam do padrão competitivo da sociedade, também existem empreendimentos humanos que são exceções, não em experimentos de sociedades utópicas, como de grupos que se isolam em uma comunidade e tentam criar um Shangri-lá, mas em pequenas atividades do dia a dia, como por exemplo a organização de uma festa entre amigos e parentes. Numa festa tradicional, costuma-se dividir e organizar o trabalho entre tarefas de administração e tarefas especializadas, como uma linha de produção de salgados ou doces; também existem tarefas manuais que podem ser mecanizadas como pelo uso de um compressor para encher bexigas; um empreendimento reduzido entre amigos e parentes, mas com divisão de atividades similares à de uma moderna cadeia de produção, inclusive com responsáveis pela administração e avaliação das melhores formas de investir o capital e o trabalho.
O que separa o microcosmo das pequenas atividades coletivas que funcionam de forma eficiente e harmoniosa dentro do ambiente familiar, da realidade do capitalismo selvagem com a divisão dos homens entre muito ricos, medianos e miseráveis, com uma enorme ineficiência, desperdício e desemprego, é justamente a nossa falta de capacidade de amar o próximo, não querer tirar vantagens dos desconhecidos, assim como não tiramos vantagens de nossos familiares. Já quando nos relacionamos com estranhos ou pessoas mais distantes o comportamento padrão é o do cada um por si, e se não podemos agir como loucos descontrolados correndo para as lojas e pegando tudo que podemos, por causa que não temos todo o dinheiro do mundo, agimos de forma equivalente tentando obter a máxima quantidade de dinheiro a todo custo. Usamos todas as artimanhas e distorções possíveis pelo uso do dinheiro, que deveria ser apenas um meio de troca de quantidades equivalentes de trabalho, para justamente tentar distorcer ao máximo a relação dinheiro-trabalho. A posse de grandes quantidades de dinheiro em nossas mãos se torna a principal forma de acumulação de poder e exploração do trabalho alheio.
Imagine a situação em que uma criança que colabora na preparação de uma festa descobre que poderá comer quantas fatias de bolo quiser, ou que pode pegar quantas bexigas e quantos doces quiser e levar tudo para casa, então a criança arranca metade do bolo de aniversário e coloca em uma bandeja, pega também quase todas as bexigas e brigadeiros e carrega tudo imediatamente para sua casa. Ela seria imediatamente repreendida pelos seus familiares, seu comportamento porém seria compreendido como uma atitude imatura, típica de uma criança afobada e egoísta. Agora imagine uma sociedade onde todos trabalham dando o melhor de si, e usufruem dos frutos do trabalho coletivo sempre de pegando para si apenas o necessário, e sempre se preocupando em ver se não está exagerando e com isso colaborando para deixar outros membros desta desfalcados de algum bem importante. Então colocamos no meio desta sociedade um homem da terra, que ao saber que pode levar tudo para casa sai como louco juntando tudo o que pode. Seria da mesma forma uma atitude ridícula e infantil, os outros habitantes desta sociedade entenderiam da mesma forma que se trata de um comportamento imaturo.
Mas na terra continuamos a nos comportar assim, estamos sempre tentando obter mais riqueza mesmo quando nossas necessidades básicas já estão atendidas e chamamos isso de “sucesso”. Não olhamos para o lado e não nos preocupamos muito com o resultado do nosso “sucesso”. Em um mundo onde nada se produz sem o apoio coletivo, o homem (que é um animal social) gosta de ignorar a ideia de que tudo é fruto do trabalho da sociedade como um todo, quando muito, olhamos para os necessitados e dizemos que também estamos torcendo para o “sucesso” deles. Como a criança afobada e imatura da festa, estamos tentando sempre obter o máximo de conforto com o mínimo de trabalho, um comportamento infantil mas compreensível para o nosso estado atual de evolução, ainda distante dos espíritos superiores que habitam os mundos sem dinheiro.
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