sábado, 2 de janeiro de 2016

Como deve ser o doutrinar para doutrinar espiritos desencarnados

                     Amigos vou dar inicio a um trabalho que penso ser de muita utilidade para todos os que são Espíritas e trabalham num Centro Espirita sendo também aberto a comentários para todos aprendermos.
Assim com muito carinho e respeito pelo trabalho de todos o meu bom dia sereno.
MANUAL DO DOUTRINADOR
1.Que é doutrinador?
O médium doutrinador é o companheiro que presta ao Espírito sofredor os primeiros
socorros nos serviços da enfermagem espiritual. É, por excelência, o médium da palavra do Evangelho.
Nas elucidações que efetua a desencarnados e encarnados tem a função de despertar consciências com o seu verbo iluminado.
Em ABC da   Mediunidade, psicografado por Carlos A. Bacelli, o Espírito Odilon
Fernandes diz textualmente: "Talvez o médium doutrinador seja aquele que mais tenha
necessidade de estudar e de aplicar a Doutrina na vida quotidiana". Hermínio Miranda, em
seu Dialogo com as Sombras, aponta cinco qualidades ou aptidões que considera básicas para o doutrinador:
1) Formação
1) Formação doutrinária sólida, com apoio doutrinário nos livros da Doutrina;
2) Familiaridade com o Evangelho de Jesus
3) Autoridade moral;
4) Fé;
5) Amor.
E cita outras consideradas desejáveis, importantes também, mas não são criticas:
Paciência, Sensibilidade, Tato, Energia, Humildade, Destemor (não ter Medo e ter
Firmeza) e Prudência.
2. O candidato à doutrinação deve se inibir a ponto de desistir da tarefa por se julgar
incapaz  das imperfeições que detém e da falta de conhecimento?
Recorremos mais uma vez a Hermínio Miranda, para quem "ser doutrinador não é ser santo".
É claro que deve se esforçar, como qualquer espírita consciente do seu dever, para reunir
pelo menos um mínimo de condições, sobretudo boa vontade e bom senso, para assumir,
no grupo medíunico, uma  função de liderança, o que impõe, naturalmente, um crescente senso de responsabilidade.
Deve ter aptidões para o diálogo, mas também gostar de ouvir.
Além disso, uma boa soma de conhecimento que pode adquirir com o estudo, como também habilidade para abordar criaturas-problemas, que vai
 É claro que não pode ser uma pessoa leiga, mas não precisa também de ser uma sumidade.
Quanto às imperfeições, a tarefa surge certamente como meio para vencê-las pela renúncia e pela dedicação ao semelhante, pois, segundo ainda Hermínio Miranda, "não podemos
esperar a perfeição para ajudar o irmão que sofre".
3. Como saber, então, se alguém está capacitado para ser doutrinador?
Se o candidato reúne as qualificações já mencionadas e se manifesta, de fato, interesse em
assumir a tarefa, tem-se os primeiros indícios de que a Casa Espírita poderá contar, mais
adiante, com mais um doutrinador.
A verdade é que essa é uma das mais belas tarefas na reunião de desobsessão e que requer
muita prudência, discernimento e diplomacia.
Que requer, principalmente, como já foi dito, o ascendente moral do que fala sobre aquele que ouve, que está sendo atendido sempre em circunstâncias mais ou menos desfavoráveis,
pelas dificuldades com que ele próprio resiste geralmente à assistência.
E esse ascendente moral faz com que a abordagem do Espírito pelo doutrinador proporcione ao enfermo as primeiras sensações de serenidade, a ideia de confiança, de que está diante de alguém que lhe fala com autoridade e de quem emanam sinceridade, conhecimento e equilíbrio.
Eis o perfil de alguém em condições de ser doutrinador.
Amigos com um abraço sincero de muita paz e espero que durante este Estudo possamos todos aprender mais um pouco.
Este vosso sincero amigo

SALVE DEUS

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