Você está bem ali, tão perto... E tão longe! A distância que nos separa parece não ter fim, ainda assim eu te vejo, te percebo, e sei que eventualmente você me nota. Mas isso ocorre tão rapidamente, pois você logo se volta para os seus pensamentos... Um mundo à parte.
Tão longe, tão perto... Quase posso te abraçar... Se ao menos você deixasse (se ao menos...eu...deixasse). Mas sei que você quer meu abraço. Não me escapa o que nos afasta... Dói... Como dói...
Porém, em uma fração de tempo pequenina – quase imperceptível – deixei-me envolver pelo mais precioso sentimento de união com o sagrado, um ato de entrega, e minha percepção se volta ao aconchego da esperança! Confio, confio!
Nossas diferenças não nos afastarão... Opiniões, ideias, percepções, crenças... Somos apenas aprendizes da vida... Aprendizes do Amor... Não há sentido em consumir um tempo que jamais voltará, e que por isso mesmo se mostra tão especial, em recolhimento para proteger o ego de opiniões contrárias; para proteger... O orgulho.
Não sou menor por abrir mão do que acho, para retirar do nosso caminho esse abismo! Não sou menor por preferir você a escolher minha opinião!
Não! Na realidade, agora me sinto maior... Antes, em um canto sem luz, com minhas ideias, a observar você, parecia que era seguro ficar ali... Protegendo o ego! Sinto-me forte! Não preciso mais sentir medo! Não me importo em abrir mão do que nos afasta. Sinto-me enorme, pois a liberdade do amor, e tão deliciosa... O coração calou a mente, agora a mente alia-se ao coração.
Unimo-nos! Não há mais distância entre nós. Ainda assim, sei que algumas voltarão a aparecer... Algumas delas nós não saberíamos como superar... Se Acreditássemos em distâncias. Eu te convidei, você aceitou. Assumimos que somos aprendizes do Amor... E vamos caminhar... Aprender... E quando a distância se apresentar, nos lembraremos bem: se a mente e o coração se unirem em favor da nossa harmonia e de nossa aliança, nós poderemos voar.
A todos que se amam: olhe-se com perdão... Seus olhos se acostumarão a ver com lentes de perdão. Olhe-se com benevolência... Seus olhos se acostumarão a ver com lentes de generosidade e ternura. As pessoas, a humanidade nelas é que as faz divinas... Escolha o amor, escolha a união.
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 31 de janeiro de 2016
Amigos distantes
Ter um bom amigo é um dos maiores prazeres da vida. Contudo, ser bom amigo é um dos mais nobres e mais difíceis compromissos.
Nos dias em que vivemos, parece que esse compromisso vai se tornando mais árduo.
Crescemos ao lado de alguém, convivemos, tornamo-nos amigos inseparáveis.
Então, um dia, motivos profissionais, familiares ou financeiros nos remetem a outras paragens, muito distante desses amigos.
Os anos passam, as tarefas se multiplicam, a vida nos envolve com tantas coisas, e o tempo vai se tornando sempre mais curto para os amigos... tão distantes.
Por isso, algumas dicas podem ser colocadas em prática, a fim de não se perder essa preciosidade que se chama amizade.
Primeiro: marquemos encontros.
A frequência com que poderemos fazer isso dependerá de tempo, distância, finanças e muitos outros fatores.
Contudo, se não for possível sempre, procuremos estar pessoalmente presentes, ao menos uma vez por ano.
Segundo: invistamos na telefonia.
O celular pode se tornar uma linha viva de comunicação entre amigos que estão longe um do outro.
Pensemos em nossa conta de celular como um investimento em nossas amizades.
Terceiro: usemos a tecnologia.
Enviemos e-mails, mas não fiquemos copiando e-mails enormes da internet, mensagens de outros.
Não. Escrevamos nós mesmos, com nossas palavras. Isso vale muito mais. Sejamos breves. Se o nosso tempo é precioso, o do amigo também é.
Mensagens retiradas da internet são recebidas às dezenas, duplicadas ou triplicadas. Não têm o mesmo valor.
O nosso e-mail será único e é isso que importa para a amizade.
Quarto: enviemos fotos.
Este é um modo excelente do amigo saber como estamos. Façamos fotos nossas, em diferentes lugares, em diversas situações e mandemos, vez ou outra, aos amigos.
Não esqueçamos de escrever uma notinha. Reconhecer nossas letras será sempre emocionante.
Quinto: passemos férias juntos.
Encontremo-nos em algum lugar, entre nossas cidades. Consultemos colônias de férias, hotéis, lugares agradáveis e combinemos passar uma semana divertindo-nos e renovando a amizade.
Coloquemos o papo em dia. Recordemos bons momentos e produzamos outros tantos para recordar, nos dias de separação que tornarão a acontecer.
Sexto: ao menos digamos oi.
Se estivermos muito ocupados, atolados em papéis e obrigações, sem tempo para respirar; se acharmos que não temos condições de escrever ou telefonar, separemos uns minutinhos para escrever uma mensagem breve: Oi, tudo bem?
Usemos a web, o skype e perguntemos: Tudo bem, aí? Até depois!
Mantenhamos as linhas de comunicação abertas.
Sétimo: oremos pelos nossos amigos.
A oração estabelece linhas de comunicação invisíveis, ao tempo em que, igualmente, estaremos rogando a proteção dos céus ao amigo que, por vezes, está passando por situação dolorosa.
Oremos sempre e com fidelidade. Recomendemos nossos amigos a Deus, aos bons Espíritos.
É possível que não consigamos seguir todos estes itens, mas tentemos, começando ao menos com um deles.
Porque o único meio de conservar um amigo é ser amigo.
* * *
Invistamos na bolsa de valores da amizade, todos os dias. Os lucros sempre serão compensadores.
Lembremo-nos: amigo verdadeiro é aquele que compartilha todas as tristezas e dobra as alegrias.
Sejamos amigo!
O amigo alegre é como um dia de sol, que lança seu brilho em tudo à volta.
Sejamos um dia de sol, todos os dias.
Nuvens que passam
De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.
* * *
Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados, tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.
Confia Nele.
Prudencia y valentía digital
El impacto de las redes sociales
sobre las personas, y la sociedad en general, es indiscutible. Ya han pasado,
sin embargo, los días en los que se pensaba que cualquier cosa se podía decir
y vamos tomando conciencia de la relevancia de la vida pública digital. Hemos
visto ya muchos errores, de los que cualquier persona debería aprender. E
igualmente ya tenemos experiencia del bien que puede surgir de manos de
personas inteligentes que saben moverse con acierto en esta plaza pública.
Un paso más allá está la
necesidad de reflexionar sobre las virtudes no sólo de la red, sino de las
personas que están en ellas. De ahí que convenga recurrir a Aristóteles una
vez más para recordar que la
prudencia hace posible la vida buena, también en el continente digital.
Alguien prudente no es quien elige el término medio para no mojarse, quien se
queda en las barreras viendo la acción más allá de lo suyo, sino quien se
implica con inteligencia, de modo sosegado. Quizá la palabra
"imprudente" sirva para mostrar aún mejor qué quiere decir. Porque imprudente
es quien no controla lo propio, quien no es dueño de sí mismo, quien está
vendido como veleta a los aires que corren, quien no es capaz de pararse y
pensar, quien no ajusta sus palabras y dice lo primero que se le ocurre.
Por tanto, prudente es
quien sabe dirigir
su vida digital de acuerdo con la moderación, con la
sensatez, sin exponerse innecesariamente, sabiendo con quién habla, qué
lenguaje es el oportuno, qué conviene decir y qué callar. Las palabras (e
imágenes) descubren una vez más en la historia de la humanidad su fuerza de
mano de los tweets, los comentarios, los post o los estados de Facebook. Su
capacidad para transformar la realidad generando opinión pública va de la
mano de la exposición de uno mismo, del compromiso con aquello que dice o
calla, de la revelación de quiénes somos, cómo somos, cómo queremos vivir.
Dicho esto, en ningún momento la prudencia
evita la valentía. Es más, convierte el riesgo en una
determinación inteligente y pacífica. Por eso también considero necesario
apuntar en esta dirección para que la red no pierda su capacidad profética y propositiva,
sin romper por ello la comunión, la libertad, la acogida del otro.
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Obras de misericordia
He estado leyendo el discurso que el Papa ha dirigido este
viernes a la Congregación para la Doctrina de la Fe (A los participantes en la
Plenaria de la Congregación para la Doctrina de la Fe).
Tenemos la suerte de que las palabras de Francisco son de una claridad
meridiana. Uno no necesita elucubraciones ni interpretaciones sobre el fondo,
ni acudir a un diccionario para poder sacar algo en claro. Hable a quien
hable, se dirija a quien se dirija, no hay lugar a dudas; cualquiera puede
entenderlo.
De dicho discurso ha habido un párrafo que me ha cuestionado
de manera especial:
“¿Cómo no
desear entonces que todo el pueblo cristiano –pastores y fieles– descubran y
pongan en el centro, durante el Jubileo, las obras de misericordia corporales
y espirituales? Y cuando en el ocaso de la vida, se nos preguntará si hemos
dado de comer al hambriento y de beber al sediento, también se nos preguntará
si hemos ayudado a las personas a salir de sus dudas, si nos hemos
comprometido a recibir a los pecadores, advirtiéndolos o corrigiéndolos, si
hemos sido capaces de luchar contra la ignorancia, especialmente la relativa
a la fe cristiana y a la vida buena. Esta atención a las obras de
misericordia es importante: no son una devoción.”
Me ha cuestionado a mí mismo porque a veces uno puede tener la
tentación, o la sensación, de caer en una suerte de activismo obviando o
dejando de lado la parte espiritual, transcendente. De ser esa sensación real
o en caso de caer en esa tentación, estaremos ninguneando, desatendiendo, la
parte central de nuestro ser que es precisamente la transcendente, el quid. Francisco
me ha recordado, una vez más, a San Alfonso Mª de Ligorio que se fijó en los
más pobres, los más abandonados, “los más necesitados de auxilios espirituales…”.
Me ha cuestionado porque muchas veces uno puede tender a
considerar las obras de misericordia como una devoción más. Lo deja claro, no
son una devoción. Pue tengámoslo no solamente en cuenta, pongámoslo en
práctica. También en las redes. Las obras de misericordia NO son una
devoción. Y son catorce, siete espirituales y siete corporales:
Obras de misericordia espirituales:
1) Enseñar al que no sabe
2) Dar buen consejo al que lo necesita
3) Corregir al que se equivoca
4) Perdonar al que nos ofende
5) Consolar al triste
6) Sufrir con paciencia los defectos del prójimo
7) Rezar a Dios por los vivos y por los difuntos.
Obras de misericordia corporales:
1) Visitar a los enfermos
2) Dar de comer al hambriento
3) Dar de beber al sediento
4) Dar posada al peregrino
5) Vestir al desnudo
6) Visitar a los presos
7) Enterrar a los difuntos
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
O REINO DE DEUS
Evangelho segundo São Marcos 4,26-34.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga.
E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita».
Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar?
É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra;
mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra».
Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender.
E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
O COMANDANTE
“Consagrei Centúria!
Agora posso comandar!”
Esta é uma frase comum, que muitos não
têm a coragem de dizer claramente, mas que a maioria dos Doutrinadores sente
intimamente.
É natural, pois nossas heranças são de
Comando e liderança.
Mas o quê implica em ser Comandante?
Como assumir os primeiros Comandos?
Qual deve ser a minha postura como tal?
Primeiramente compre um Livro de Leis!
Um Comandante tem que conhecer todo o Ritual e suas Leis. Tem que ter seu
próprio Livro de Leis, e ler com muita atenção, tirar as dúvidas com o
Adjunto ou com Comandantes veteranos. Nunca pode ser um “sabetudo”, pois o
bom sendo é a principal resposta a todas as indagações surgidas. Nossa
Doutrina é coerente em suas Leis, e as lacunas que existem em determinadas
explicações, são sempre preenchidas com bom senso e equilíbrio.
Após conhecer o Ritual, participando
como observador de diversos Comandos de Trabalho, é hora de trabalhar seu
íntimo para a missão! Lembre-se sempre: não é um cargo, é uma missão!
O Comandante não é o
“Chefe”!
Não é quem manda e desmanda e faz o quê quer! O Comandante é o “Responsável”.
E “responsável”, na acepção clara da palavra, é quem responde por tudo que
acontece dentro de sua responsabilidade. Colhe os frutos e bônus de sua
atuação, ou sai no prejuízo total por não saber conduzir-se.
Para ser um Comandante e não ficar no
prejuízo cada vez que assumir uma escala, tem que ser equilibrado, atencioso,
educado, prestativo, solidário, paternal e entender a linha tênue que une
Amor e Razão!
Abrir o plexo, fazer a Chave de Abertura
e dar ordens, qualquer um faz. Pegue um paciente, dê a ele um papel com a
Chave e ele vai... Agora, “Comandar”... É, sobretudo, preparar-se para o peso
da responsabilidade assumida! É estar com a Tolerância aliada ao Amor
Incondicional, vibrando na Humildade de servir.
Tem que tolerar os médiuns que chegam
desequilibrados e arrogantes, o paciente que chega sofrido e fanatizado. Tem
que saber olhar com os olhos do espírito e encontrar os que estão
verdadeiramente dispostos a auxiliar.
Elegância e Educação! São palavras que devem definir o
Comandante para qualquer paciente ou visitante que o olhar!
Outro ponto importantíssimo ao assumir
um Comando: Comandante não pode faltar!
Ao assumir uma escala, o compromisso é
feito com seu Cavaleiro, e este não vai faltar... Se você não aparecer, vai
ficar sozinho, a mercê do próprio karma, seu Cavaleiro vai estar bastante
ocupado auxiliando aos que você abandonou.
Não existem desculpas para faltar uma
Escala! Pode até existir uma justificativa de força maior, esta a
Espiritualidade saberá avaliar, mas nada pode desculpar a ausência em um
trabalho assumido espontaneamente. Pois as escalas deverão sempre ser
assumidas espontaneamente! Ninguém pode lhe “escalar”, ou cobrar sua
presença, sem que você tenha assumido o compromisso.
Ninguém é obrigado a assumir, mas
assumiu? Tem que cumprir!
Não irei estender mais este texto, mas
aos poucos, iremos abordando o Comando de cada um de nossos Trabalhos, de
forma a mostrar na prática, como conduzir-se em cada um, da Mesa Evangélica à
Estrela Candente.
Kazagrande
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Sem Vidência!
Relato do atendimento de Pai Joaquim das
Cachoeiras:
- Salve Deus! Pai Joaquim eu Ninfa Lua
há dois anos e acabo de Consagrar minha Centúria, porém estou em dúvida com
minha mediunidade. Sabe, quando venho para os Tronos eu sinto a energia da
minha Vozinha, as mensagens me chegam com facilidade, como se as palavras
brotassem na minha boca. Sai tudo sem eu ter que pensar. Acho até que está
correto, mas meu pai... Eu não vejo nada! A maioria das outras Ninfas dizem
que vêem suas Entidades, que se sentem em outros lugares quando estão
incorporadas, que sua Preta Velha assim, usa tal roupagem, tem um lenço, um
colar e outros detalhes, e eu não! A verdade é que apenas acho que recebo as
mensagens. Nunca vi nenhuma Amacê, nunca vi nenhuma Entidade e a única
referência que tenho são as imagens dos quadros que mentalizo. Confesso que
sinto uma certa inveja de minhas irmãs, sinto-me envergonhada quando começam
a falar que tal Entidade lhes disse tal coisa e que estava em tal lugar, que
a noite se transportou não sei para onde... Até me afasto para não me sentir
tentada a mentir alguma coisa. Nunca vi nada e não tenho nem idéia de como é
um transporte. Acho que vou mudar de mediunidade!
Pai Joaquim respondeu:
- Salve Deus! Filha querida do meu
coração. É muito melhor assumir sua realidade do que deixar envolver-se pelos
desejos e fantasias. Sua mediunidade é normal, igualzinha das suas irmãs!
Saiba que um médium só vai ver alguma coisa, ter conhecimento de alguma
passagem de sua vida passada ou ainda lembrar de um transporte, se houver uma
necessidade real para isso. Nós que nos encontramos na condição de Mentores
não podemos alimentar nenhuma vaidade e nem mesmo nos é permitido perder o
precioso tempo de trabalho com nada que não seja efetivamente produtivo e
tenha uma real aplicação para a vida do médium, ou do paciente.
- Mas meu Pai... Eu queria tanto poder
ver também! – retrucou a Ninfa.
- Minha filha, eu estou aqui! Em
espírito e verdade e em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. E sua Vovó está
aqui também! Você não precisa de ilusões. É sincera com seus sentimentos e
não necessita se envaidecer ou criar fantasias. Viva a mediunidade que lhe é
confiada com simplicidade e precisão. Cumprindo sua jornada nesta seara de
Amor que é a Doutrina do Amanhecer.
- E os transportes, meu pai? Por que eu
pareço que estou acorrentada no corpo, nunca tive nenhum transporte ou fiz
viagens espirituais encontrando com vocês, ou auxiliando nossos irmãozinhos
durante meu sono. Será que sou tão incapaz assim?
- Salve Deus! Em Cristo Jesus, minha
filha, todas as noites você parte para completar no espiritual, a missão
iniciada no físico. Mas você não precisa lembrar disso não! Você vai ao lado
de sua Guia Missionária e encontra muitos destes nossos irmãozinhos em
situações terríveis, cuja lembrança não lhe faria nada bem. Você é uma
trabalhadora de Pai Seta Branca e não uma “conversadora” de espíritos. Quando
você sai do corpo físico, vai para trabalhar e não para ficar de “prosa por
aí”.
- Mas por que tantos têm esta vidência,
e eu não? Não seria melhor eu refazer meu teste mediúnico?
- Minha filha querida... Você só não
precisa é ficar se iludindo. Cumpre sua missão e é o quê basta para seu
espírito. Havendo uma real necessidade e um motivo que não seja apenas para
semear a destrutiva vaidade, aí você vai lembrar. Não inveje e não julgue
ninguém. Siga sua caminhada silenciosa e agradeça ao Pai a “cegueira” face a
aquilo que ainda não está pronta para ver. Mas se ainda quiser refazer seu
teste... Vai filha... Faça...
Com lágrimas nos olhos a Ninfa concluiu:
- Não meu pai! Eu sou Ninfa Lua! Sou
filha de Pai Seta Branca e é isso que escuto agora!
Kazagrande
(crônica baseada em fatos reais)
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Incorporando várias Entidades
Durante o
Desenvolvimento mediúnico o Apará deve ser orientado a concentrar-se em seu
Mentor, de maneira que vá aprendendo bem a identificar as energias dos
diferentes Mentores.
O Preto Velho, ou
Preta Velha será o Mentor “de frente”. O Mentor com o qual é emplacado e que
irá acompanha-lo até o Castelo de Iniciação. Será, para sempre, a Entidade
que o acompanhará em todos os passos de sua Jornada Missionária.
Porém, o Apará é um
aparelho perfeito! Sente claramente a energia de outros Mentores quando está
incorporado. Percebe, por exemplo, em um atendimento de Tronos, a presença do
Mentor do paciente, a aproximação do Mentor de Cura, ou do Caboclo... Caso
não esteja concentrado em sua Entidade, irá inevitavelmente incorporar outras.
Mas... Está errado
incorporar outras Entidades que não sejam Mentores diretos do Apará?
Não! Em absoluto!
Depois de concluído o Desenvolvimento, Emplacamento e Elevação de Espadas, o
médium está completo! Poderá trabalhar sem qualquer problema com outras
Entidades. Inclusive com certas particularidades, exemplos:
O paciente aproxima-se
e claramente a energia muda do Mentor muda, pode ser que uma determinada
Entidade tenha a necessidade de realizar aquele trabalho para este paciente
específico;
O Apará pode passar
por uma faixa kármica que será manipulada com a incorporação de outro Preto
Velho;
O Mentor assume
determinada missão espiritual e outro fica responsável durante certo período,
voltado após cumprir aquela missão.
Estes são apenas
alguns exemplos clássicos, mas existem inúmeras situações espirituais, que
não temos a faculdade de ver ou interpretar, que podem gerar uma troca de
incorporações.
O Apará ao incorporar
coloca-se a disposição da espiritualidade e, portanto sempre estará recebendo
a projeção de todos seus Mentores. Em qualquer trabalho, todos os Mentores do
Apará estão a sua disposição. No Desenvolvimento o Médium de incorporação deve
ser orientado a concentrar-se na Entidade que trabalha no setor
correspondente, justamente para evitar Preto Velho batendo no peito e Caboclo
estralando os dedos. Obviamente estarão os dois presentes, mas a
manipulação depende da concentração do aparelho consciente da incorporação.
É natural que em
alguns casos o Apará sinta a projeção, por exemplo, do Médico nos Tronos, por
uma necessidade do paciente e pela constatação de que aquele paciente não
poderá ir até a Cura depois. Isso não quer dizer que vá incorporar o Médico
nos Tronos. Ele está presente e emana sua energia curadora junto ao Preto
Velho. Uma projeção de Preto Velho durante a incorporação do Caboclo, também
pode ocorrer, porém, não existe a necessidade de “misturar” as incorporações
por conta desta projeção. A presença das Entidades é patente, porém sua
manifestação depende do nível de concentração do Aparelho na Entidade que
efetivamente está incorporada.
Desta forma, voltamos
a necessidade da orientação no Desenvolvimento, onde o Instrutor é
responsável por corrigir as incorporações antes da liberação do emplacamento.
Ao médium Centurião
que começa a manifestar estes sintomas, somente podemos abordar como um tema
geral de reunião, pois jamais se chama a atenção de um Centurião: ele já é
responsável por todos seus trabalhos mediúnicos.
Kazagrande
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Almas Gêmeas
Em algum momento de nossa jornada
doutrinária, sempre perguntamos por nossa alma gêmea. Seja porque encontramos
um grande amor e o temor de haver uma separação nos levar a querer que
possamos continuar unidos eternamente; seja porque ainda buscamos o par ideal
para nos acompanhar em nossa missão e formar uma família harmoniosa.
Lemos a história das Almas Gêmeas,
relatada por Tia Neiva, ouvimos mitos e normalmente fantasiamos muito além de
qualquer possibilidade real de realização. Isso é até natural, pois todo ser
humano sente a necessidade de estar ligado a alguém que ame e lhe proporcione
a felicidade.
Porém também é necessário desmistificar
este tema. Trazer os sonhos à realidade e colocar os pés no chão, para não
desequilibrarmos o emocional, prato de grande peso em nossa balança do
equilíbrio da vida (emocional, material, espiritual).
São belíssimos os romances que lemos,
mas invariavelmente nossa realidade é distante.
Pouquíssimos casos de Almas Gêmeas foram
confirmados pela Clarividente, e mesmo estes, estavam repletos de cobranças
mútuas.
“Quando te apegares à
alguém, não te iludas e não iludas a ninguém, sentindo-se imortal para
anular a personalidade, pensando ter ou ser um amigo eterno. Lembre-se da
escada fatal da evolução: o teu amigo ou um grande amor poderá se evoluir
primeiro. Quando Deus te colocar diante de um grande amigo ou de grande amor,
procura sempre acompanhá-lo para não o perder de vista. O homem só se liga a
outro como amigo e irmão, quando descendem de uma só evolução. Assim são,
também, os casais de amantes e nossos filhos.” Tia Neiva
Neste plano físico, especificamente aqui
na Terra, é muito difícil o encontro de almas gêmeas! O reencontro somente se
processa quando efetivamente já estão no mesmo patamar evolutivo e podem
seguir unidos pela Luz. A Terra ainda é um ambiente de evolução pelo
reajuste, pelo reequilíbrio das energias anteriormente mal direcionadas.
Uma ligação espiritual somente se
preserva pela possibilidade de manterem o mesmo padrão evolutivo, de estarem
na mesma faixa vibracional.
Existem muitos daqueles que hoje são
grandes amigos, ficarem anos, talvez centenas de anos, sem reencontrar! Não
existem máscaras nos Planos da Luz! Não se pode “carregar” o grande amor, ou
a grande amizade! Vários Cavaleiros, e Guias Missionárias, têm sua alma gêmea
ainda encarnada ou sofrendo em regiões inferiores, e somente no tempo correto
é que poderão agir acima das preces que hoje direcionam.
Não podemos ver o padrão evolutivo de
nossos companheiros e companheiras, assim, não há qualquer garantia de
continuidade após o desencarne, da mesma ligação que hoje os une!
“Ninguém é de
ninguém...”
Tia
Neiva
Não vamos nos iludir! Somente a
verdadeira sintonia em prol de evoluir nesta jornada, é que pode nos unir em
um futuro espiritual.
Um casal na Doutrina não tem garantias
de continuidade e, muitas vezes, um casal, onde um pertence à Doutrina e
outro não, evolui juntos, pela jornada física que escolheram, e se mantém
unidos no Plano Espiritual.
Outro fator: Paixão, desejo, ciúme, possessão
e sexo, não são sentimentos a serem considerados para determinar “sua alma
gêmea”!!! Acredite, a maioria das almas gêmeas, quando se encontram neste
plano físico, sequer formam casais! É mais freqüente que se tornem “melhores
amigos” do que amantes! Já ultrapassaram a necessidade física da ligação
sexual ou paixão obsessiva.
Mesmo na bela história de Tiãozinho e
Justininha, observamos que eles viveram apenas cinco meses casados e logo a
seguir desencarnaram, passando ainda por período de grande dificuldade de
aceitação. Tiãozinho reencarnou para auxiliar o resgate de Justininha, que
ainda estava presa a reajustes cármicos de suas últimas passagens no plano
físico da Terra.
Encontrar nossa alma gêmea? É possível,
mas é muito raro! São exceções que por vezes se passam em situações onde um
vem ajudar o outro e não necessariamente como casais (vejam a história do
doutrinador, contada nas aulas de Pré-Centúria).
Procuremos não nos perder de nossos
amigos, de nossos amores, mas não pelo sentimento de “posse”, e sim pela
necessidade de evoluirmos juntos!
Kazagrande
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Buscamos dar fruto, no tener éxito
Querido amigo iMisionero, Internet es ese lugar en que estamos
presentes como en la vida misma y en el que, como en ella, tratamos de
mostrar la belleza de conocer a Dios. ¡Evangelizar!, vaya.
¡Pero cuántas veces no nos vendrá la tentación de ponernos a
nosotros por encima de todo y pensar que somos mejores por tener mas
followers y retweets que los demás! Es la tentación del éxito y, si bien no
la vamos buscando, hay que vigilar no caer en ella.
Recuerdo un tweet de @ObispoMunilla que decía que "Tener muchos seguidores en
Twitter es como tener mucho dinero en el Monopoly". En
la red podemos llegar a creer que estamos para coleccionar seguidores y
para que nos vean, nos aplaudan y digan lo valientes que somos. No va por ahí
la cosa.
¡Es Cristo quien debe brillar, no
nosotros! Aunque no lo creas, con nuestros modestos ciento cuarenta
caracteres, con nuestra normalidad de vida digital, con nuestro estar como
cristianos en las webs, provocamos una siembra digital de la cual Dios podrá
hacer una gran recolección celestial.
Dice un amigo mio que Twitter es una
fuente de imprevistos, haciendo alusión a como más de una vez se ha
encontrado con un tweet o retweet de alguien que le ha resultado providencial
y le ha salvado el día. ¡Cuánto bien no haremos,
aunque nunca lleguemos a saberlo! No te desanimes, misionero, simplemente se
normal, vive el Evangelio, tengas dos seguidores o cien mil. ¡Qué brille Cristo en su Timeline!
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Metodologia do amor e da compreensão
O Sol, como um disco de fogo, tenta romper a bruma deste amanhecer... Aos poucos, erguendo-se no firmamento, consegue impor sua luminosidade e brilha intensamente, pairando soberano e inigualável.
A densidade do nevoeiro vai diminuindo e os raios de sol, iluminando a Terra, demonstram sua sublimidade e beleza refletidas nas cores matizadas do infinito.
É o poder da luz rompendo as trevas sem se intimidar...
A mutação da Natureza é percebida pelos que a amam e respeitam, encontrando em seus exemplos motivações para viver... Contemplando este alvorecer, agradeço a Deus a bênção do recomeço, e este momento de quietude leva-me a reflexões em torno das vivências e lutas que todos travamos para seguir confiantes na busca da realização de nossos ideais superiores.
A perseverança, a continuidade dos ciclos, as transformações que se sucedem recompondo a vida em sua plenitude, induzem-nos a prosseguir para que não nos afastemos dos objetivos planejados.
Assim, também, em nossas vidas, poderemos agir com esta perseverança na conquista dos ideais e reformulação de nossos planos, para uma vida mais digna e promissora.
Quantas vezes somos impedidos de realizar nossos projetos, requerendo de nós a paciência para aguardar novas oportunidades?
Quantas vezes as circunstâncias adversas nos convidam ao fracasso, ao desânimo e à deserção dos deveres assumidos?
Seria lícito abandonar a luta quando a batalha já está quase ganha?
Prosseguir com determinação ou ficar acomodados sem coragem de dar continuidade aos compromissos?
Há momentos decisivos para todos nós. E é justamente quando os desafios surgem ameaçadores que testamos nossa capacidade de enfrentamento, nossa humildade e coragem de prosseguir.
Joanna de Ângelis no livro Momentos de Harmonia, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, faz uma linda comparação de nossas lutas com as enfrentadas pela terra abençoada diante da semeação. Adverte-nos a Benfeitora espiritual que, após a semeadura, "superados os graves períodos de amanhar a terra, retirando-lhe calhaus, abrolhos e pedrouços, surge o momento feliz em que as sementes se multiplicam a cem por um, a mil por um, prenunciando abundância de grãos sobre a mesa da esperança" (p. 58).
Todavia, os desafios surgem, as lutas crescem e há necessidade de maiores cuidados para não se perder as searas promissoras do futuro. Mais do que nunca há de se cuidar para que não se perca a semeadura... As facilidades são aparentes e temos que vigiar e proteger o que já realizamos.
Ao longo de nossas vidas, semeamos através de nossos atos o bem ou o mal, sempre evidenciando nossa condição moral. Nem sempre a semeadura é benéfica, e é natural que colhamos frutos amargos e nos sintamos feridos na colheita pelos espinhos da ingratidão e do desamor.
Estamos num mundo de experiências dolorosas, resgatando débitos do passado, investindo em nosso crescimento espiritual, portanto, as lutas surgem desafiadoras, incitando-nos ao abandono e à deserção. É prudente e imprescindível redobrar a vigilância. Orar e trabalhar com afinco para não perdermos a colheita favorável que nos ajudará a crescer em nossa destinação espiritual.
Em nossa vida de relação surgem momentos em que são avaliadas nossas condições de prosseguir na Seara de Jesus.
No livro citado, Joanna de Ângelis leciona:
As defecções de muitos companheiros comprometem o trabalho do Senhor.
A instabilidade de corações afervorados faculta o desequilíbrio e as incursões negativas.
Hoje, como ontem, o cristão decidido não dispõe de tempo para o repouso inútil ou para a colheita de glórias frívolas.
Enquanto não prevaleçam a paz, o equilíbrio, a ordem e o amor, no comando das ações, estaremos em conflitos e caminharemos em crise.
O trabalho disso decorrente será frágil, suscetível de desmoronamento. (p. 60.)
Analisemos com maior empenho como estamos laborando nas lides espíritas.
Nossas atitudes de hoje serão refletidas nas conquistas de amanhã e o tempo não perdoa aos que se acomodam na fantasia e na ilusão do poder e das glórias efêmeras.
Compreendemos que o processo da evolução espiritual é lento e desafiador.
Requer de todos nós perseverança, lucidez, humildade e muito amor para manter a linha de equilíbrio que nos favoreça caminhar com segurança e lograr as metas almejadas.
Cabe a todos nós, seguidores de Jesus, que buscamos no trabalho do bem a base de nosso crescimento moral, manter a harmonia íntima, o diálogo fraterno, o respeito às limitações do companheiro que caminha conosco.
Viver intensamente as lições edificantes do Evangelho de Jesus em nosso dia a dia, buscando o autoconhecimento, o exercício do perdão e da fraternidade para cimentarmos as bases da nossa edificação espiritual.
Quem se detenha a ler apenas o Sermão da Montanha, dar-se-á conta da proposta de Jesus às criaturas humanas, iniciando a Era do amor e de paz, de perdão e de misericórdia, de humildade e compreensão, de esperança e de caridade. No entanto, o que têm feito muitos religiosos, nos últimos vinte séculos, a respeito desses postulados incomparáveis?¹
Toda religião leva o homem à busca de uma maior proximidade com o bem, com o autoconhecimento e a conquista da paz e da felicidade.
A religião espírita nos leva mais longe, porque nos indica o roteiro seguro para o progresso moral através do amor, alicerçado no perdão, na fraternidade e na compreensão maior do sentido da vida aqui na Terra - escola abençoada de nossas almas!
Os ensinamentos espíritas nos dão subsídios para saber de onde viemos, o que estamos fazendo aqui na Terra, para onde iremos após a morte física, ampliando nossa visão em torno do real sentido da existência, porque a fé raciocinada nos confere um entendimento mais amplo da justiça divina e de suas sábias leis.
Este conhecimento aumenta nossa responsabilidade diante dos desafios existenciais, requerendo maior discernimento e lucidez na solução dos problemas e dos empecilhos do caminho.
As religiões são caminhos que devem conduzir o crente à paz e à felicidade, utilizando-se da metodologia do amor e da compaixão, a fim de serem superadas às más inclinações e induzi-lo ao autoconhecimento, de forma a compreender os limites que o caracterizam e as notáveis possibilidades de crescimento que estão à sua frente.²
Aproveitemos, então, estas amplas vantagens que a religião espírita nos confere, refletindo através de uma análise sincera de nossos atos com relação aos que conosco caminham, e busquemos interagir com mais fraternidade e compreensão, amor e compaixão, como nos recomenda a nobre Benfeitora espiritual.
¹ Divaldo P. Franco. Libertação do sofrimento. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Ed. Leal. p. 25.
² Idem, idem, p. 24.
por Lucy Dias Ramos, revista Reformador nº 2.188, julho/2011.
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