Sobre este monte, o Senhor do Universo
há-de preparar para todos os povos um banquete de manjares suculentos, um
banquete de vinhos deliciosos: comida de boa gordura, vinhos puríssimos.
Sobre este monte, há-de tirar o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as nações;
Ele destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o seu povo. Porque o Senhor falou.
Dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança.
Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou.
A mão do SENHOR repousará sobre este monte.» Moab, porém, a rebelde, será pisada no seu próprio terreno, como se pisa a palha na lixeira.
Sobre este monte, há-de tirar o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as nações;
Ele destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o seu povo. Porque o Senhor falou.
Dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança.
Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou.
A mão do SENHOR repousará sobre este monte.» Moab, porém, a rebelde, será pisada no seu próprio terreno, como se pisa a palha na lixeira.
Livro de Salmos
23(22),1-3a.3b-4.5.6.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça,
e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça,
e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
Evangelho segundo
São Mateus 15,29-37.
Naquele tempo, foi Jesus para junto do
mar da Galileia e, subindo ao monte, sentou-se.
Veio ter com Ele uma grande multidão, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que a multidão ficou admirada, ao ver os mudos a falar, os aleijados a ficar sãos, os coxos a andar e os cegos a ver; e todos davam glória ao Deus de Israel.
Então Jesus, chamando a Si os discípulos, disse-lhes: «Tenho pena desta multidão, porque há três dias que estão comigo e não têm que comer. Mas não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam no caminho».
Disseram-Lhe os discípulos: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Eles responderam-Lhe: «Sete, e alguns peixes pequenos».
Jesus ordenou então às pessoas que se sentassem no chão.
Depois tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e foi-os entregando aos discípulos e os discípulos distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram até ficarem saciados. E com os pedaços que sobraram encheram sete cestos.
Veio ter com Ele uma grande multidão, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que a multidão ficou admirada, ao ver os mudos a falar, os aleijados a ficar sãos, os coxos a andar e os cegos a ver; e todos davam glória ao Deus de Israel.
Então Jesus, chamando a Si os discípulos, disse-lhes: «Tenho pena desta multidão, porque há três dias que estão comigo e não têm que comer. Mas não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam no caminho».
Disseram-Lhe os discípulos: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Eles responderam-Lhe: «Sete, e alguns peixes pequenos».
Jesus ordenou então às pessoas que se sentassem no chão.
Depois tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e foi-os entregando aos discípulos e os discípulos distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram até ficarem saciados. E com os pedaços que sobraram encheram sete cestos.
Comentário
Se a Eucaristia é o memorial da Páscoa
da Senhor, se pela nossa comunhão no altar somos cumulados da «plenitude das
bênçãos e graças do céu» (cânone romano), a Eucaristia é também a antecipação
da glória celeste. Na última ceia, o próprio Senhor chamou a atenção dos seus
discípulos para a consumação da Páscoa no Reino de Deus: «Eu vos digo que não
voltarei a beber deste fruto da videira, até o dia em que beberei convosco o
vinho novo no Reino do meu Pai» (Mt 26, 29). Sempre que a Igreja celebra a Eucaristia,
lembra-se desta promessa, e o seu olhar volta-se para «Aquele que vem» (Ap 1, 4). Na sua oração, ela clama pela sua vinda:
«Marana tha» (1Cor 16, 22), «Vem,
Senhor Jesus!» (Ap 22, 20), «que a
tua graça venha e que este mundo passe!» (Didaké).
A Igreja sabe que, desde já, o Senhor
vem na sua Eucaristia e que está ali, no meio de nós. Mas esta presença é
velada. E é por isso que celebramos a Eucaristia «enquanto aguardamos a feliz
esperança e a vinda de Jesus Cristo nosso Salvador» (Tit 2,3), pedindo a graça de ser acolhidos «com bondade
no vosso Reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos […]
eternamente na vossa glória, quando enxugardes todas as lágrimas dos nossos
olhos; e, vendo-Vos tal como sois, Senhor nosso Deus, seremos para sempre
semelhantes a Vós e cantaremos sem fim os vossos louvores, por Jesus Cristo
nosso Senhor» (oração eucarística).
Desta grande esperança – dos novos céus
e da nova terra, onde habitará a justiça (2Pe 3,13)– não temos garantia mais
segura nem sinal mais manifesto do que a Eucaristia. Com efeito, cada vez que
se celebra este mistério, «realiza-se a obra da nossa redenção» (Lg 3) e
«partimos o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer,
mas viver em Jesus Cristo para sempre»
(Inácio de Antioquia).
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