Meus irmãos e minhas
irmãs,
Salve Deus!
Nossa jornada
mediúnica foi assumida por nosso espírito por motivos que desconhecemos,
porém podemos ter a certeza que não foi por acaso. Ninguém vem médium por
acaso!
Alguns são
verdadeiramente Jaguares! Espíritos milenares designados para promover o encaminhamento
da maior quantidade possível de irmãozinhos neste período de transição. Foram
reunidos em torno de uma Doutrina Crística para terminar os reajustes dos
desequilíbrios que formaram ao longo de outras encarnações coletivas e, por
este motivo, mesmo com um ideal superior, ainda se chocam uns com os outros.
Estivemos juntos em
outras passagens importantes da atual humanidade e naturalmente, por vezes,
em lados opostos, cumprindo os papéis designados e não escapando do
endividamento comum.
Mas hoje estamos
juntos e “do mesmo lado”. Em busca de terminarmos nossos karmas e com todas
as ferramentas nas mãos.
Por isso escrevi ontem
que é importante conviver com os irmãos! Buscar a tolerância de compreensão,
o amor incondicional e a humildade de tratamento.
Isolar-se por conta de
uma pretensa falsa humildade é deixar de lado a oportunidade de reajuste pelo
amor, pela Doutrina que nos foi confiada.
Entendo perfeitamente
que muitos ainda estão presos a sentimentos que não compreendem. Que sentem
antagonismos imediatos. Mas o próprio Mestre Jesus nos ensinou que não há
mérito em amar somente a quem nos ama, que até os marginais fazem isso!
Por tanto é preciso
compreender aos outros, mesmo que não aceitemos determinadas atitudes.
Consideremos que todos que estão reunidos pelo mesmo ideal e que todos têm
seu tempo! Alguns compreendem a missão ainda de branquinho e se entregam, de
corpo e alma, à caridade. Outros, mais endurecidos pelas provas passadas e
pelas dores vividas em outras vidas, chegam a grandes patamares da hierarquia
sem ainda terem no coração a essência crística. Porém... Também estão a
caminho! Insistem em permanecer pela própria persistência inconsciente do
espírito.
Não sabemos quem é
quem. Não sabemos que espírito está por trás de cada personalidade atual. Se
são nossas vítimas do passado, ou nossos algozes. Por isso certos
antagonismos. Alguns chegam apenas para cobrar, outros para pagar!
Assim, nossa
convivência, por mais turbulenta que possa ser, ainda é um eficiente
instrumento de nossa própria evolução. Não exija que o outro evolua como
você, repito: cada um tem seu tempo e o mais importante é que estão a caminho!
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
União entre irmãos
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
CUIDADO
“CUIDADO COM AS GRANDES FILAS QUE AVANÇAM DIZENDO ESTAR EM NOME
DE DEUS”
Salve Deus!
Por sua recente implantação nesse terceiro
plano, nossa doutrina pode ser considerada relativamente jovem, e muitos
Mestres que hoje estão em atuação em nosso meio vem de outras doutrinas ou
religiões.
Pertencer a uma religião não é sinónimo de
passagem garantida ao paraíso, Tia Neiva chegou a mencionar algumas vezes que
o Jaguar não em direito a esse “paraíso”!
Ao
Jaguar é reservado mesmo depois de sua passagem para os planos espirituais
muito trabalho, pois sua ação na captura e tratamentos de espíritos continua
nas dimensões, principalmente as que estão mais próximas da Terra.
Temos
que pensar que somos um grupo que está nesse terceiro plano à dezanove
encarnações, portanto, existem ainda parentes espirituais que estão
evoluídos, e até nas Legiões do Divino Mestre Lázaro , mas também temos
outros que estão nos pântanos e nos submundos espirituais, os quais perderam
a própria consciência de ser, como consequência perderam suas características
humanas, ou seja mesmo em forma etérica, seu corpo está disforme, deformado
por sua mente deturpada, assim como temos outros que habitam universidades
espirituais , onde pesquisas avançadíssimas no campo da biogenética estão em
pleno avanço na busca do processo da encarnação que não passe pelos processos
normais ou da centelha divina.
Outra
consideração e atenção que devemos ter é quanto as colónias que habitam nas
camadas próximas a Terra, são verdadeiros mundos que funcionam em todos os
estágios evolutivos, temos colónias avançadas que buscam auxiliar a
humanidade em suas pesquisas cientificas, onde outras procuram alterar o
mecanismo celular, mudando a fisiologia humana e a consequente mente dessas
criaturas. Outras colónias atuam no psiquismo, na arte de dominar, infiltrar
a mente dos encarnados através da ideia ou pensamento religioso.
É necessário e importante ter em mente que
existem espíritos cuja mente avançada em conhecimentos, onde os mesmos são
condicionados a acreditar no que é somente palpável, concreto e que tudo pode
ser explicado através de equações matemáticas e físicas, acreditam em deus,
mas não da mesma forma que os cristãos acreditam.
Continuam
ainda na lei de dente por dente e olho por olho, e ao desencarnar são pegos,
aprisionados por bandidos do espaço e vendidos como escravos aos chefes dos
Vales da Sombras (Vale das sombras são locais no espaço onde há universidades
e laboratórios trabalhando exclusivamente com a força negra) ,tanto que
nossa Clarividente nos dizia que há situações de determinados espíritos
que quando desencarnam é necessário que os Guias e Mentores simulem um
outro desencarne para desviar a atenção desse Caçadores e bandidos do Espaço.
Outro fato de suma importância é a aproximação
e conjunção dos planos espirituais, essa proximidade tem misturado,
miscigenados essas dimensões de tal forma, que podemos estar convivendo, em
dimensões diferentes de padrões energéticos diferentes, mas extremamente
próximos, e estarmos sendo observados, e o que nos protege é somente a
conduta doutrinária, ela isola, dá uma condição de proteção maior do nêutron,
impedindo assim a ação de espíritos especializados na ação de penetrar em
nosso espaço e quando o fazem, mesmo assim estamos protegidos de suas
influências.
O padrão vibratório do Mestre Jaguar é o
caminho e sua proteção contra as influências e correntes negativas, mas não
podemos deixar de pensar nos acontecimentos que já vivemos a alguns anos, a
própria alteração de nosso sistema hierárquico que modifica a força
decrescente, diminuindo a ação de nossos rituais desobsessivos.
Hoje
temos mais de 800 templos em todos o Brasil, não temos informações precisas
quanto ao funcionamento físico e muito menos espiritual dessas unidades
templárias. Quando encarnada Tia Neiva monitorizava as ações nos templos do
Amanhecer e nível espiritual. Existem Jaguares honestos de boa-fé, que levam
o compromisso que assumiram diante de Jesus a sua forma exata como são e
foram criados. Mas estar envergando uma indumentária não significa ter
passaporte para a luz. Muitas vezes o Trino Araken mencionou encontros com
Jaguares que desencarnaram e estavam nas sombras, perdidos por ter corrompido
seu próprio sacerdócio.
Quando Pai Seta Branca mencionou sua celebre
frase, não estava implícito na mesma que os Jaguares estavam isentos
dessa condição.
Alertai Missionários; alertai.
Gilmar
Adjunto Adelano.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Só temos o Espirito da Verdade se...
O poder da oração
Compilado
do livro Sexo e destino
Manoel
P. de Miranda (espírito) e Divaldo P. Franco
Quando
o ser humano se aperceber das
infinitas possibilidades de que dispõe através da oração, conceder-lhe-á mais
atenção e cuidados.
Força dinâmica, responsável pelo restabelecimento de energias, é constituída de
vibrações específicas que penetram o orante, mantendo-lhe a vinculação com as
Fontes Inexauríveis de onde procedem os recursos vitais.
Em
razão da intensidade e do hábito a que o indivíduo se permita, torna-se
valioso instrumento para a conquista da paz e a preservação da alegria, nele
instaurando um estado de receptividade permanente das vibrações superiores que
se encontram espalhadas no Cosmo,
preservando-lhe a saúde, gerando-lhe satisfação íntima e proporcionando-lhe
inspiração nas mais variadas situações do caminho
evolutivo.
Como
conseqüência, nenhuma
louvação, rogativa ou gratidão expressa através da prece fica sem resposta
adequada,
desde que os sentimentos acompanhem-lhe o curso oracional. Naquela noite de
caras reflexões, eu me encontrava aguardando o momento para atividades especiais
ao lado de abnegados Mensageiros que fazem o intercâmbio com os Espíritos
encarnados na Terra, ajudando-os na desincumbência dos compromissos a que se
dedicam.
No
momento aprazado, que corresponderia às 2h da manhã, reunimo-nos
no local reservado para a partida em direção do mundo físico.
Éramos pequeno grupo formado por amigos interessados na construção da lídima
fraternidade e do estudo dos fenômenos obsessivos, que constituem a rude peleja
entre a ignorância e o crime, a perversidade e a vingança, a loucura desmedida e
a necessidade de paz, que
somente pode ser obtida quando utilizados os meios legítimos, que são o respeito
ao próximo e a desincumbência dos próprios deveres.
A
modesta caravana estava sob a orientação do irmão Anacleto, que fora espiritista
militante e
se dedicara com especial empenho ao labor mediante as terapias da Doutrina em
favor da saúde mental e emocional das criaturas humanas, particularmente
quando afetada pela interferência dos Espíritos obsessores. Portador de formosa
folha de serviços enquanto esteve no corpo somático, havia granjeado merecido
respeito em ambos os planos da vida, pela sua abnegação, carinho e conhecimento
profundo em torno da grave “parasitose espiritual”.
Reunidos
em agradável sala de amplo
edifício reservado para excursões ao planeta terrestre,
mantínhamos a privacidade dos nossos objetivos, preservando muito reconfortante
fraternidade, enquanto aguardávamos o momento de iniciar-se a jornada. O
Benfeitor, utilizando-se de momento próprio, expôs-nos o plano que houvera
traçado para o atendimento a algumas pessoas que se encontravam em
singular
circunstância
das suas existências sob influências perniciosas que as dilaceravam, e, não
obstante, recorriam com freqüência e quase desespero à oração,
suplicando a ajuda dos Céus, que lhes parecia tardar.
Demorar-nos-íamos
por alguns dias em nossos labores, havendo elegido como sede de ação, o Núcleo
Espírita a que nos referimos anteriormente, onde seria possível operar com o
apoio mental e das vibrações salutares em favor do êxito do empreendimento.
Sensibilizados ante a possibilidade do serviço em tela, mantínhamos a serenidade
que deve ser preservada sempre. Acercando-se
o momento da partida, o diretor do grupo convidou-nos à oração, que ele próprio
proferiu tocado de especial emoção:
“Senhor
Jesus, Amigo dos desafortunados! No momento em que nos preparamos para mais uma
experiência socorrista em Teu nome, exoramos a Tua proteção, a
fim de que possamos manter a plena sintonia com os Teus propósitos de amor,
realizando o melhor que nos esteja ao alcance.
Sabemos que não será fácil a tarefa por executar, considerando as nossas
limitações e deficiências.
Nada
obstante, confiamos na Tua inspiração e apoio, de modo que nos seja permitido
executar o serviço com os mais santos propósitos de fraternidade e de amor,
conforme Tu mesmo o realizaste quando estiveste conosco no Planeta. Mantém-nos
confiantes na irrefragável misericórdia do Pai e dulcifica-nos, para que
possamos sensibilizar aqueles Espíritos que ainda não Te conhecem, ou que, tendo
travado contato contigo, se afastaram, revoltados e infelizes, negando-se à
vinculação com o Teu inefável amor.
Semelhantes a eles, já estivemos em situação equivalente, e Tu nos arrancaste
das sombras e dos abismos a que nos arrojamos, equipando-nos de conhecimentos e
de sentimentos para modificarmos a estrutura íntima de que somos
constituídos.
Faculta-lhes,
também a eles, a mesma concessão com que nos honraste, utilizando-te de nossa
pequenez colocada em Tuas seguras e generosas mãos. Ampara-nos
em todas as situações, enriquecendo-nos de inspiração e de caridade, para que
sempre sejas Tu quem estejas presente e não nós,
eliminando o nosso ego para que Te exaltemos o Espírito magnânimo e
misericordioso. Segue, pois, conosco, Amigo de todas as
horas”.
Ao
concluir, estava com a voz embargada, e todos nos encontrávamos tocados de
especial emotividade. Explicou-nos o condutor da empresa que, inicialmente,
iríamos atender a um jovem sacerdote que
se encontrava em momento muito grave da sua existência, lutando com tenacidade
contra as tendências infelizes do passado, que
o assaltavam agora com pertinaz incidência.
Embora
forjado em sentimentos humanitários e cristãos, perdia lentamente as forças na
imensa pugna travada contra as
más inclinações que lhe predominavam no íntimo e porque também estava sob
indução espiritual perversa e perigosa.
Quando
chegamos ao local em que deveríamos iniciar as atividades socorristas,
encontramos um jovem religioso mergulhado em terrível conflito interior.
Não
obstante se encontrasse ajoelhado, orando em desespero, o seu pensamento
turbilhonado, exteriorizava imagens atormentadoras de que se desejava
libertar.
Aparentava
trinta anos de idade, era portador de boa constituição orgânica e apresentava-se
com harmonia física e mesmo alguma beleza nos traços que lhe delineavam a face.
Acercando-me, ouvi
o Benfeitor sugerir que lhe penetrasse o campo mental, de modo a registrar os
seus apelos aflitivos, inteirando-me do conflito que o assaltava,
levando-o a inevitável desesperação. As emanações mentais eram
carregadas de imagens infantis escabrosas e cenas de perversão sexual com
crianças nos seus aspectos mais chocantes.
Entre
sombras densas, que lhe dominavam as reflexões, destacavam-se a
promiscuidade sadomasoquista e aberrações outras que o pareciam satisfazer ao
tempo que o afligiam de maneira especial.
Percebendo-me a perplexidade, o irmão Anacleto veio em minha ajuda,
elucidando-me: “O nosso Mauro é
um jovem que buscou a Religião sem qualquer inclinação legítima, tentando fugir
dos tormentos que o sitiam desde a adolescência.
Sentindo-se dominado pelo desvario das tendências sexuais infelizes procurou
refúgio na Religião, na qual poderia esconder-se e deter os desejos infrenes que
o aturdem, buscando o Seminário onde pensava disciplinar os instintos e corrigir
as más inclinações.
Infelizmente
não foi bem sucedido, porquanto, no
lugar onde esperava encontrar paz e orientação, defrontou-se com diversos
companheiros portadores de desequilíbrios equivalentes, que
também buscavam a fuga ao invés do enfrentamento no século, resvalando, a pouco
e pouco, para comportamentos esdrúxulos e insanos”.
Silenciou
por um pouco, e logo prosseguiu: “Concluindo o curso, e sendo ordenado
sacerdote, a princípio tentou manter-se distante dos hábitos doentios,
procurando exercer o ministério com atitudes saudáveis. Todavia, lentamente
o
cerco das paixões se fez inexorável, e o contato com alguns veículos de
informação, especialmente a “televisão”,
foi-lhe quase impossível deixar de anestesiar-se outra vez pelas sensações
grosseiras dos desejos incoercíveis.
Foi-se
permitindo arrastar pelos
programas vulgares, recheados de paixões e vilanias, embriagando-se com as cenas
portadoras de obscenidades e aberrações, passando à convivência mental com
outros insensatos e enfermos morais, utilizando-se
de fotografias para prosseguir no tormento que ora o despedaça interiormente.
Ante a pausa natural, que me pareceu oportuna, ensejou-me interrogá-lo, o que
fiz naturalmente”.
Pude
perceber, acentuei, surpreso, que o seu drama íntimo envolve crianças e alguns
jovens imaturos, que se rebolcam nas suas paisagens mentais entre sombras e
cenas de hedionda qualidade. Qual a razão dessas manifestações do seu pensamento
atormentado? Generoso e sábio, o amigo explicou: “O
drama do nosso paciente tem suas raízes na pedofilia, desequilíbrio moral e
sexual, hoje muito difundido pelos infelizes vendedores de sexo, a prejuízo da
saúde e da dignidade de inúmeros psicopatas e perversos.
Saturados pelos excessos sexuais que se permitem, procuram novas experiências
aberrantes e cruéis, utilizando-se de crianças indefesas e ingênuas para o
triste mercado das suas vilezas”.
"Por
outro lado, pais
inescrupulosos e de conduta esquizofrênica, igualmente ambiciosos e cruéis,
alugam seus filhos para o comércio ignóbil, no
qual adultos totalmente inescrupulosos e destituídos de sentimentos dignos,
delas se utilizam para dar vazão às suas tendências mórbidas, esfacelando essas
vidas em floração, que se estiolam, desde cedo, tornando-se, aquelas que
sobrevivem, cínicas
e depravadas, sem nenhum objetivo existencial, exceto a luxúria para ganhar
dinheiro e manter o vício, logo
derrapando no uso das drogas alucinantes e destruidoras.
O
nosso Mauro encontra-se
envolvido com uma gangue pornográfica que lhe exige mais crianças para o
comércio desnaturado,
considerando-se a facilidade de que ele dispõe no convívio infantil, face à sua
condição de religioso... Igualmente viciado,
instalou um pequeno estúdio no qual fotografa e grava cenas hórridas com
desprevenidas vítimas que arrebanha, a princípio iludindo-as com guloseimas e
pequenos presentes, para
depois viciá-las e utilizá-las abertamente no mercado da
crueldade.
Novamente
silenciou, como a concatenar informações preciosas, para prosseguir de imediato:
“Vinculado
a terrível Organização espiritual jesuítica do passado, quando cometeu
arbitrariedades contra criaturas tidas como inimigas e silvícolas que lhes
tombaram nas garras ignóbeis, que deveriam evangelizar,
ainda não conseguiu libertar-se desses comparsas, que hoje prosseguem
inspirando-o na situação calamitosa em que se encontra.
Outrossim,
em razão de arbitrariedades morais cometidas no século XIX, experimenta o atual
tormento. Entretanto,
inspirado pela genitora desencarnada, que o acompanha com imenso
sofrimento, nos
últimos tempos, percebendo o abismo cada vez mais devorador que o traga, vem
recorrendo à oração, pedindo misericórdia e ajuda, por não mais suportar a
própria insânia.
A fé
ingênua da infância, que o cinismo do comportamento tisnou, vem-lhe retornando à
mente, de forma que, tomado de sincero desejo de ter diminuídas as angústias,
cada
dia mais sincera se lhe torna a súplica, que chegou até aos nossos Centros de
Comunicação Oracional,
graças a cuja diretriz aqui nos encontramos. Sempre ávido de conhecimentos,
utilizei-me do novo ensejo para interrogar: Reconhecendo-se a deficiência de
comportamento do nosso paciente, os seus graves delitos pretéritos, poderemos
considerar os conflitos sexuais do momento como efeitos da conduta infeliz de
outrora ou como uma obsessão, já
que não identifico qualquer Entidade específica a sua
volta?
Exteriorizando
bondade e paciência, o Instrutor esclareceu: Estamos diante de
uma resposta da Vida aos atos clamorosos perpetrados anteriormente pelo nosso
amigo. É
natural que, havendo desconsiderado as Leis que estabelecem o respeito, o amor e
o dever para com o próximo, hoje
sofra os conflitos e as perturbações que lhe constituem mecanismo de depuração
dos gravames cometidos. Ao mesmo tempo, algumas das suas vítimas cercam-no de
vibrações deletérias e odientas, inspirando-o nas tendências
doentias, a
fim de mais o afligirem, ao tempo em que o alucinam e o estarrecem ante os
próprios absurdos gerados pela mente em desalinho.
Sempre
há cobrador, quando existe devedor na pauta dos processos atuais de evolução do
planeta terrestre e dos seus habitantes.
Examinando com atenção o enfermo que orava em desespero, estorcegando-se na
consciência culpada pelos excessos cometidos e quase arrancando os cabelos em
ato de deplorável inconsciência, o Orientador concluiu: “Os seus adversários
espirituais encharcam-no de idéias pervertidas e desejos lúbricos insaciáveis,
desvairando-o.
Fixando-se-lhe
nos painéis mentais, telecomandam-no a distância, e quando se desprende pelo
sono físico é atraído ou arrebatado para os sítios de vergonha e de
depravação, nos
quais mais se acentuam os desbordamentos da paixão insana. Naquele momento vimos
acercar-se do jovem sacerdote um Espírito de aspecto feroz e asselvajado, com
muitas anomalias na forma em que se apresentava, que o examinou detidamente, e,
após gargalhar zombeteiro, escarneceu-o com palavras vulgares, em razão do
anseio da vítima em buscar libertar-se do cerco em que se debatia através da
oração.
Ouvimo-lo,
então, exclamar, exprobrando-o: Por
que buscas Deus, miserável, em nome de Quem te escondes para dares
prosseguimento aos teus anseios degenerados?
Pensas que Ele te atenderá ou socorrerá àqueles aos quais mutilas moralmente e
infelicitas? Quanto cinismo! Orar, como se a prece te pudesse ajudar nesta
conjuntura, senão para encontrares mais gado para o nosso matadouro! Mudemos de
atitude e vamos ao prazer. Assumindo
uma posição de sicário ergueu um chicote que trazia numa das mãos e aplicou
sibilante golpe nas costas do desesperado.
Naquela
postura de desequilíbrio, as palavras desconexas que exteriorizava não mais
constituíam uma prece, mas refletiam o estado de perturbação que se lhe vinha
sendo quase habitual, embora a intenção inicial fosse de encontrar paz e a
libertação do drama excruciante. O jovem padre experimentou uma estranha
sensação, e, à medida que os golpes se repetiram, enquanto o
adversário o fixava no Chakra
Coronário
com olhos em brasas, expressando o ódio que o acometia, foi-se-lhe acentuando a
percepção e, logo depois de alguns breves minutos, passou a sentir o acicatar
das dores que aumentavam enquanto o chicote repetia os golpes,
atirando-se, por inteiro, no solo, entrando em delírio de torpeza sexual, no
qual se misturavam gemidos e gritos surdos, sob o delirar da mente excitada
pelos clichês vulgares que lhe eram habituais.
Entrando
em exaustão, cessada a aplicação da sova inusitada, estertorou por um pouco,
e
entrou em pesado sono agitado, até que se libertou do corpo envolto em densa
névoa escura, sendo surpreendido pelo algoz que o segurou com vigor,
arrastando-o do recinto com grosseria. O
corpo tombado continuava com leves estremecimentos e uma baba pegajosa
escorria-lhe da boca retorcida como se houvesse sido acometido por uma crise
epileptiforme.
Não
podíamos esconder o sentimento de compaixão que nos tomou a todos, bem como de
surpresa que se me assomou, dominando-me o pensamento. O
Instrutor, que se encontrava familiarizado com a ocorrência, convidou-nos a que
seguíssemos os dois litigantes, que
rumavam para um recinto espiritual de perversão e deboche em que se
compraziam.
Enquanto
nos movimentávamos nessa direção, indaguei com respeito: As orações, embora
expressando desespero, atingem o nosso Departamento de captação? É claro que
sim, respondeu, generoso. Todo
apelo que procede do coração, mesmo quando as possibilidades emocionais não
permitem melhor entrosamento entre o sentimento e a razão, atingem o fulcro para
o qual é direcionado.
Nosso
Mauro, depois de delinqüir, inspirado pela mãezinha, conforme já acentuamos,
dá-se conta do caminho sem volta por onde segue e, na falta de outra
alternativa, vem buscando o concurso do Céu, apesar
dos clamorosos erros que prossegue cometendo sob a guarda da fé religiosa na
qual se oculta.
E
o sarcasmo do seu comparsa em relação a essa atitude, conforme vimos, teria
razão para fundamentá-lo?
De
forma alguma,
esclareceu,
bondoso. O
antagonista sabe que o seu paciente poderá fugir do seu comando, caso continue
na busca de Deus. Para atemorizá-lo e anular-lhe a inesperada disposição,
critica-o, zurzindo-lhe o látego, cujo açoite vibratório faculta-lhe o prazer
masoquista que a mente desorientada cultiva.
Nenhuma
solicitação ao Pai Amantíssimo fica sem resposta, seja qual for a natureza do
seu conteúdo, recebendo-a de acordo com o propósito de que se
reveste.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Centro Vital
Centro Vital
Salve Deus! Meu filho Jaguar:
Na vida nada acontece por acaso. Tudo tem a sua
explicação, seu motivo, a sua causa e a sua razão de ser. Ninguém pode
aprender somente com o êxito, somente pela felicidade. A saúde não seria
suficiente. A doença, no entanto, é o veículo feliz para os espíritos
endividados, e nos distúrbios psíquicos, físicos, única força que favorece a
volta da paz. Esta energia, que comanda dentro de nossa vontade e soberania,
é a substância mental, concentrada, dentro de sua vontade, que, entrando em
desarmonia nos pontos principais do Centro Coronário, forma inesperada versão
da Luz, porque essas comunidades de seres angélicos, perfeitos, divinos, que
nos foram reunidos, tratados organicamente, se elevam a Deus. Porém, se
distorcidos, se inflamam, repercutem e alteram a substância mental
concentrada, porque tudo é amor, orientação de Deus.
As formas de tudo foram preparadas nos planos
etéricos e na natureza terrestre, porém, somente do Céu me firmei. Os fluidos
da vida vão se manipulando de modo à adaptação ou às adaptações da época ou
dos carmas, das necessidades. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica,
podendo, contudo, haver deslocações, modificações funcionais, ação sobre o
sistema direto individual, isto é, para cada uma que surge há uma solução,
uma reação, uma resposta especial, que vem do cérebro para o ponto do Centro
Coronário. Digamos, o homem que tem um elítrio no braço, só atingirá o Centro
Coronário se o mesmo não tiver seu ponto de partida espiritual, seu Deus.
Desse modo o Centro Coronário registra automaticamente a atuação manifestada,
fixando a responsabilidade e marcando no próprio homem as consequências
felizes ou infelizes.
Já disse: O Eu no campo do destino cármico é trazido
e reparado pelos elítrios. Se eu afirmo que um elítrio é um espírito
concentrado pelo ódio e que o mesmo é fruto dos nossos desentendimentos, e
afirmo as três condições do corpo no centro coronário, podemos analisar o
homem-elítrio ou o homem nas formas de elítrios. É claro que teríamos de ser
como somos, preparados, seres angelicais, perfeitos, divinos. O fundamental é
saber assimilar sempre a força que temos. Quando a razão te fala, não siga de
imediato, preste bem atenção nas causas ou projetos. Enquanto não te sentires
perfeito ao teu redor, considerando que a razão que te guia é a mesma que te
condena, procura te conheceres bem para saberes se estás só. Muitas vezes, os
nossos impulsos são tirados pela nossa razão. Não somos suficientemente
preparados. Tudo que nós expomos terá que ser cuidadosamente examinado por
nós mesmos.
Falamos em consciência. Para fazer um exame de
consciência devemos meditar e, devagar, ir expelindo com a respiração, para
expulsar os nossos maus fluidos ou energia cármica, até sentir a nossa
energia extra-cósmica, que tal energia nos cria, nos evolui nos pontos vitais
erofísicos. Erofísico é toda energia impregnada do corpo físico, ritmos da
Lei do Auxílio. Salve Deus! Meu filho, é preciso que conheças os pontos
cardeais do perfeito homem e o seu destino para melhor conheceres o mais alto
culto da Ciência Mãe ou Magia Geradora. O teu aledá, o culto secreto que é a
Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé
Pedro e Pai João, a que deram o nome de Ariano, que quer dizer: Raízes do
Céu. Desconhecida, perdeu todo seu real significado, agora chamada Linha
Mater. Desde a chegada de Cismam de Irechim, quando tudo foi ocultado.
Somente as raças africanas, por seus sacerdotes iniciados, guardaram sua
origem, seus valores. Porém, no transcorrer dos séculos, foram dominados e
seus antepassados, que guardavam a chave mestra ou Trino, desapareceram,
deixando uma porta velada e a outra alterada, que perderam no feiticismo o
pouco que lhes foi dado.
Eis o grande perigo de saber demais. Daí para cá é
que tudo cresceu demasiado e descambou demasiado, também, como nós. Ficou
assim formada a corrente no astral africano no Brasil. Pai Zé Pedro e Pai
João, com a missão precipitada de agir dentro deste povo africano, ainda são
os únicos que podem traduzir a lei que coordena, no limitado cosmo, o Adjunto
de Jurema. Primeiro, vamos qualificar como culto africano todo o sistema
religioso que os nossos antepassados trouxeram para o Brasil. Eis a exclusão
desses orixás com seus povos respectivos. Vou discriminar sete posições
ritualísticas para serem usadas nos trabalhos de Contagem. Temos que
patentear os conceitos africanos, porque para seguir as linhas, honestamente,
é preciso conhecer, fundamentalmente, as linhas da Ciência do Amanhecer.
Sabemos que isto é um assunto complexo, porém não podemos fugir deste
fenômeno. Sabemos por saber, que o Apará, na sua primeira fase de
semi-incorporação, é levado para a linha Olorum, predominância de Nagô.
Dividimos o Doutrinador e o Apará, entrando na sua
linha Mestra que é Olorum. Vamos individualizar o Doutrinador e o Apará.
Doutrinador, Tapir, Olorum quer dizer Espírito de Deus. A falta de meditação
é mais prejudicial ao Apará do que a própria consciência do médium, porque o
homem que quiser demorar-se na investigação do seu Ego encontrará, para sua
descoberta, o raciocínio, a convicção e a conclusão, pois só chegamos a um
acordo quando entramos em harmonia com o nosso Centro Coronário. Veja, pois,
que é a força fundamental predominante do Reino Central Coronário. A força da
vida física é a mesma força animal. As expressões que eu emprego são
relativas às minhas dificuldades de exprimir, porém, positivamente, em nome
de Jesus, por mais que o ser humano se eleve para conhecer, por mais que
estude, pouco poderá atingir em fenômenos extra-físicos. Toda a extensão
infinita do espaço, a mente ou a clarividência avança até um certo ponto, mas
sempre na dependência de valores mediúnicos de extra-evolução. Porém nada se
perde, tudo já está criado. Somente as transformações da matéria e evolução
das forças, mesmo assim, na combinação em sintonia.
Sim, as energias extra etéricas nos átomos são
cientificamente combinadas para formar as células no corpo composto, se
aninhando no Reino Central Coronário (plexo). Para um recurso de átomos
existe a Amacê, portal de desintegração, reintegração e integração. São os
pontos perigosos, mesmo para nós nos carreiros terrestres. Onde está situada
uma Amacê estamos sempre à beira do abismo, como por exemplo, no Triângulo
das Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, as nossas
necessidades reencarnatórias, que são a energia extraentérica. As Amacês são
transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs. São também os nossos
iniciados no reino físico, mestres do Amanhecer ou Alufãs de Maynhanti, ou na
representação dos seus regentes. Quando eu falo em átomos, falo em três
forças. Átomo é uma força que, cientificamente, se divide. Sim, continuamos
com os mesmos nomes da ciência da terra: íon, cátion e neutrom. A força,
utilizando-se da matéria, começa a sua evolução na estrutura dos átomos,
passando, depois, na composição, formando as células e uma nova ação
construtiva, criando uma nova ordem, no constante agregar e desagregar dos
impulsos dos corpos no centro coronário.
Conforme a Conduta Doutrinária, a intensidade da
força que desagrega aumenta a vitalidade com maior vibração de vida, fazendo
progredir o seu grau de inteligência, fortalecendo os três corpos: plexo
físico (vital), micro plexo (alma) e plexo etérico (perispírito). O corpo
físico ou plexo físico tem por obrigação emitir vitalidade ao micro e ao
etérico. O plexo físico ou Centro Coronário tem por obrigação alimentar o
Reino Central Coronário, que são perispírito, alma e plexo vital, que
distribuem as células vitais, que compõem no homem a inteligência e o poder
na vida física. Se o homem se descuida de suas funções físicas, pode também
deteriorar o seu centro coronário. Descoberto, se desliga pela influência do
macro cósmico. O macro cósmico ou neutrom neutraliza o físico do etérico,
formando esta grande barreira intransponível da luz solar ao etérico,
dividindo o segundo plano do primeiro, onde atinge formas diversas,
inclusive, fora do Sistema Crístico. O fato é que, enquanto o homem não
adquirir o pleno conhecimento de si mesmo, nenhuma filosofia alcança o seu
objetivo. As vidas e os conhecimentos são inesgotáveis. Aos poucos, quero
descrever algo mais que sei. Na explanação dessa Doutrina, encontramos o que
desejamos. Meu conhecimento é o que eu afirmo aqui em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo: Os Lamas são conscientes como a Igreja Católica conhece a
reencarnação. O centro vital é o princípio de todas as coisas na Terra e fora
da matéria.
Salve Deus! Jesus, eu agradeço por tudo que me
confiaste, devolvendo-me à Terra com os dons precisos para esta missão, o
Doutrinador!
Vale do Amanhecer, 28 de junho de 1977.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
A Origem das Doenças
ORIGEM DAS DOENÇAS
Doença
é um estado de anormalidade física ou psíquica. A ciência que trata das
doenças é a Patologia. Um dos ramos da Patologia chama-se Etiologia, ou
ciência das causas. A Etiologia considera a origem das doenças nos agentes
biológicos, nas profissões, na insalubridade e em outros fatores
desconhecidos.
Fora da Ciência, na observação comum, qualquer pessoa pode perceber que os estados psicológicos também produzem doenças. Por sua vez, as alterações psicológicas tanto podem ter sua origem num fato expresso consciencializado, como num fato inconsciente ou subliminar. O inconsciente é o mundo desconhecido do ser humano, o vasto repositório dos mistérios da vida. A ciência médica ou a Psiquiatria não têm condições, ainda, de explicar esses mistérios. Enquanto isso não acontece, teremos que aceitar o pragmatismo mediúnico. Para o mediunismo, todas as doenças têm sua origem no plano invisível, na dimensão envolvente do plano físico. O espírito não tem doenças, mas pode ser o portador delas. Ao reencarnar, ele traz, na sua memória o esquema de outras encarnações e se liga, pelos corpos invisíveis, aos deficits energéticos de sua cota, e procura fazer o ressarcimento. Vista por esse prisma, a doença tem um sentido educativo, faz parte do mecanismo cármico e é coerente com a posição atual do planeta. A Neogenética é uma ciência relativamente nova, que estuda os problemas dos genes. Estes corpúsculos se situam no íntimo das células, e determinam as características do indivíduo, suas doenças, enfim, a vida física de uma pessoa. Uma das coisas que intriga os geneticistas é o fato que uma célula, possuidora de um gene causador de uma determinada lesão ou doença de um organismo, ficar dormente durante muitos anos, e só entrar em atividade num tempo certo, como um ator, que só entra no palco no momento de representar a sua parte! Isso dá a entender que o organismo tem uma programação, um esquema no qual cada coisa acontece na hora determinada. Mas, assim o como o fato genético pode ser modificado, por razões do próprio organismo ou por interferências externas, assim são as vidas das pessoas nos outros planos. Existe uma génese do corpo, uma da alma e uma do espírito. Mas existe, também, o livre arbítrio. Um espírito programa uma encarnação em função do seu débito para com a Terra. Para que ele salde esse débito, é preciso que emita energias, se coloque em posição de produtividade espiritual. É necessário que sua força se evidencie no plano da Terra e, com isso, outros espíritos, talvez seus próprios credores, se beneficiem dessas forças. Ele escolhe, então, uma vida em que a dor anule, até certo ponto, a tónica da alma e do corpo, para que se evidencie a do espírito. Ele programa um corpo e, para ele, certas doenças. Para isso são feitas miríades de combinações, impossíveis de serem entendidas ou concebidas em nossa mente humana. Os genes são manipulados a partir dos pais ou, talvez, dos avós. Não esqueçamos que o tempo do plano espiritual não é o mesmo que o nosso. Não esqueçamos, também, que os espíritos programam suas encarnações um função de outros espíritos, e que famílias inteiras se relacionam por acordo mútuo, muito antes do encontro. Chegado o momento propício, a doença aparece – ou não –, na dependência da maneira que esse espírito tenha vivido até esse ponto. Mesmo encarnado, o espírito sabe o que programou. Mas sua alma, sua psique, apenas pressente. O corpo nada sabe: é apenas o executivo, a base material. A luta se passa no Eu, no campo consciencional, entre a alma e o espírito. Uma boa alma pode pagar o débito energético de um espírito, sem precisar da dor. Mas, isso só pode acontecer no ser humano adulto, quando a alma tem capacidade de decisão. Disso podemos tirar inúmeras conclusões. Por exemplo, a doença de uma criança causa mais dor aos pais do que a ela mesma. Os adultos têm mais consciência da dor que as crianças. A morte de uma criança em nada afeta seu espírito, mas atinge muito o espírito dos pais. O ser humano, enquanto não se torna adulto, não tem vida mediúnica, da mesma forma que não tem autonomia sócio-económica. Deduz-se, daí, que o aspecto cármico das doenças, embora tenha nas crianças um instrumento, se refere mais aos adultos. Só eles têm seu livre arbítrio em condições de viver uma dor, ou evitar essa dor pelo trabalho espiritual. O trabalho mediúnico, qualquer que seja sua modalidade, no âmbito doutrinário ou não, pode evitar uma doença, nos adultos ou nas crianças da sua dependência. Isso tanto pode acontecer antes ou depois de a doença se manifestar. Portanto, as doenças cármicas são as programadas. Mas, não existem, apenas, doenças cármicas. Os desatinos, tanto no plano físico como no psíquico, causam, talvez, mais doenças do que os carmas. Também, a doença pode ser, apenas, um fato correlato com o carma de uma pessoa. Há miríades de possibilidades de um ser humano apanhar doenças apenas como decorrência de outros fatores cármicos, como, por exemplo, viver numa região insalubre ou trabalhar em condições que provoquem doenças. Deve-se, por conseguinte, distinguir os fatos que são parte integrante da Natureza, em que o fator cármico é natural, sendo a Terra um planeta de retificação dos espíritos e os destinos particulares de cada espírito. Conclui-se que cada caso deve ser examinado de per si, não se podendo estabelecer generalizações em torno das doenças. A mesma terapêutica aplicada em indivíduos diferentes produz resultados diferentes.
Limiar
do Terceiro Milénio. Mário Sassi
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domingo, 15 de fevereiro de 2015
Reclamar ou Fazer?
O Adjunto Aluxã,
Mestre Mário Kioshi, tinha o dom da tranquilidade. Não importava a situação,
ele estava sempre disposto a ouvir sem expressar aborrecimento, mesmo face às
mais absurdas colocações.
Recordo de uma reunião
em um Templo (não citarei qual) em que muitos médiuns queriam mudanças.
Clamavam por uma atuação mais intensa do corpo mediúnico, reclamavam uns dos
outros, sempre desejando que houvesse mais comprometimento dos irmãos.
Então marcou uma
reunião afirmando que daria oportunidade a todos se manifestarem.
Neste dia o templo
estava cheio! Parecia que até mesmo aqueles que só apareciam no Templo
“quando o calo aperta”, estavam presentes. Fez longos instantes de
concentração, uma bela prece e abriu a reunião.
Primeiramente falou da
Doutrina. Do quanto era agradecido pelos trabalhos espirituais e que jamais
desanimava, pois compreendia que não era Pai Seta Branca que precisava dele,
e sim ele que precisava da Doutrina.
Depois abriu espaço
para que todos se manifestassem. Um dos comandantes mais antigos começou a
reclamar da falta de compromisso com a manutenção do Templo. Mário não
interferiu... Deixou que falasse tudo que queria. Quando terminou, ele
perguntou:
- Mas o que você
considera importante agora?
- Mestre, o templo
está sempre sujo. Dá até vergonha dos pacientes em alguns dias. Todos chegam
para trabalhar, mas cadê que vêm limpar?
- Está certo, meu
irmão, então você pode começar a assumir a limpeza e ir formando um grupo
para manter? Passo a você esta missão!
- Salve Deus!
Mestre!!! Eu não posso! - respondeu o Mestre e em seguida apresentando uma porção
de justificativas.
Outro então se
manifestou:
- Adjunto. O senhor já
viu como está o Pajé? Nunca foi terminado! As telhas velhas doadas já estão
caindo em tempo de machucar alguém. Precisamos urgentemente terminar esta
obra.
Com sua tranquilidade
inabalável, Mário respondeu:
- Está bem meu irmão. Então
entrego em suas mãos esta missão! Pode começar a reforma, eu mesmo faço a
primeira doação.
- Salve Deus! Eu???
Não dá Mestre! – E também apresentou uma série de desculpas esfarrapadas.
Outro mais ainda se
manifestou:
- Mestre Mário,
ninguém contribui para manter o pátio limpo também.
Novamente aconteceu o
mesmo. Mário concordando e entregando a missão e a pessoa “dona da grande
idéia” pulando fora na hora de assumir.
E foi assim até que
todos que desejavam se manifestaram.
Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus! Não basta observar os defeitos, as falhas, as necessidades. É
preciso ter coragem de enfrentar e fazer!
Basta de reclamar!
Reclamar do seu irmão é muito fácil. Difícil é fazer o que se precisa! Vejo
em nossa Doutrina muitos “reclamadores”, cheios de idéias e até boas
intenções... Mas os “fazedores” são poucos!
Se você observa uma
necessidade em seu Templo, não fale! Vá e faça! Aprendi esta lição com o
grande Adjunto Aluxã. Ele era Dentista, reconhecido, um dos Adjuntos de Raiz
consagrados por Tia Neiva, mas nunca se furtou a ele mesmo empunhar o
carrinho de mão e carregar concreto para as obras quando era necessário.
Fosse no Templo que fosse!
Kazagrande
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