quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Reajustes na Tribo



Os Jaguares de Seta Branca já tiveram várias encarnações coletivas, assim nos relatou Tia Neiva. Estivemos juntos na formação das primeiras grandes civilizações e impérios. Sofremos o exílio cigano, voltamos nas grandes mudanças das revoluções industriais e Francesa. Vivemos a escravidão do Brasil-Colônia e chegamos ao Vale do Amanhecer com sua Doutrina Científica-Crística-Espiritualista.

No transcurso de tantas jornadas conjuntas, naturalmente tivemos nos desafetos. Geramos entre nós mesmos um ciclo kármico, pelas nossas desavenças e incompatibilidades. E hoje nos reencontramos sob a Luz do Santo Evangelho. Porém, mesmo os mais esclarecidos em nossa Doutrina, por vezes se esbarram com os ditos “cobradores encarnados”, ainda presos à personalidade e distantes da Individualidade do Espírito do Jaguar que os habita.

Consideremos que muitos de nós ocuparam postos de destaque na história da humanidade, tiveram o Poder Temporal em suas mãos e hoje vivem a humilde encarnação de missionário, porém presos a uma arrogância natural do caráter de um grande líder.

Esta arrogância é superada pelas lições do Evangelho: Amor, Humildade e Tolerância! Ensinamentos do Divino Mestre que permitiu nossa reunificação. Mas... Cada um tem seu tempo! Alguns rapidamente, ao aprenderem a mediunizar-se, colocam-se me contato com o próprio espírito e entendem sua real missão neste Terceiro Sétimo. Mas outros ainda sofrem suas próprias incompreensões, perdas e sentem o apego a algo que ficou gravado em suas consciências transcendentais.

Nosso dever, como discípulos do Evangelho, é tolerar! Tolerar sempre! Auxiliar a quem pede ajuda, mas jamais querer empurrar goela abaixo a compreensão que também demoramos em absorver... Embora certas vezes dê vontade!

Estamos em uma encarnação privilegiada! Temos tudo em nossas mãos para evoluir pelo perdão, pois vivemos a Era da Lei Crística que rompeu o dente por dente. Envergamos nossas armas de missionários, porém com a consciência de que estas armas estão voltadas primeiramente contra nós... “fira-me se meu pensamento se afastar de TI...”.

Já causamos muito mal aos nossos irmãos em vidas passadas, pois o convívio de líderes é sempre difícil. Assim que nossos “reencontros” nem sempre são os mais felizes. Animosidades naturais surgem sem explicação, e os maus-tratos acabam acontecendo sem uma justificativa plausível dentro da realidade que vivemos hoje.

Resta compreender ao menos esclarecido. Não podemos romper um ciclo kármico se não for pelo perdão: semeando perdão, encontraremos também a Luz do Perdão em nossas horas devidas.

Não julguemos nossos irmãos porque não sabemos o espírito que está por detrás dele. Talvez seja nossa grande oportunidade de evolução!

Kazagrande



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