O Senhor estava em
Jerusalém com Pedro, Tiago e João; era sábado. Enquanto caminhavam viram um
homem que não via. Era cego de nascença. Pedro perguntou: Se as doenças e as
deficiências são causadas pelo pecado, quem foi neste caso o pecador, os pais
ou o cego?
Jesus respondeu:
Todas as dores, sofrimentos, misérias e aflições são pagamentos parciais de
uma ou mais dívidas contraídas. Há uma Lei de retribuição, compensação,
reparação e recompensa que nunca falha, e que está sintetizada nesta regra de
vida: Dente por dente; vida por vida.
Aquele que
prejudicar alguém por pensamento, palavra e por acção é considerado devedor
perante a Lei e, da mesma forma, se alguém o prejudicar por pensamento,
palavra ou acção. Se alguém derramar o sangue de um homem, tempo virá em que
um outro derramará o seu. O sofrimento e a miséria é uma cela de prisão em
que o homem deve permanecer até pagar as suas dívidas, a menos que um Mestre
o liberte para que tenha melhores condições de liquidá-las.
Vede este homem!
Certa vez, numa outra vida, foi uma pessoa cruel e, de modo bárbaro, cegou um
semelhante. Por sua vez, os pais dele viraram as costas a um cego desvalido e
expulsaram-no da sua porta.
Perguntou então
Pedro: Pagamos nós as dívidas de outros homens quando pela palavra os
curamos, expulsamos os espíritos impuros ou, os livramos de qualquer forma de
sofrimento?
Respondeu Jesus: Não
podemos liquidar as dívidas de outros mas, através da palavra, podemos
aliviar um homem das suas misérias e sofrimentos, de modo que possa pagar as
dívidas que contraiu, entregando de boa vontade a sua vida e sacrificando-se
pelos outros homens e outros seres vivos.
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Uma lição de Jesus
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Meu filho
A Doutrina do
Amanhecer, ou Doutrina do jaguar, explica que o homem que tem conhecimento de
si mesmo, aumenta sua intensidade vibratória, e isso é o que acontece nesta tribo
de Jaguares. Porque só poderá receber tais iniciações, aquele que tiver todas
as suas células despertadas, isto é, a célula mental e a célula etérica,
livres de superstições.
“Mas, interrompeu Nestor, e a humanidade? A
senhora falou do Jaguar e do Doutrinador; e como fica o homem comum?”
O Jaguar espera pela
humanidade para o próprio adiantamento dela.
Sim, filho, a
humanidade e o planeta com seus outros seres estão na luta universal. Seu
único objetivo é infundir no homem a necessidade dos últimos preparativos
para que essa passagem seja uma conquista harmoniosa. Sim filho, se o homem
se mantiver numa doutrina unificante, na passagem das grandes Estrelas,
Sívas, Harpásios, Taumantes, Tenários, Tizanos, Cautânenses, Vancários,
Sumayas e Sárdios, se ele conseguir a grande fusão e assim souber,
espontaneamente, emitir na grande transmutação, ele será protegido e terá a
bela condição que é a salvação de uma vida para outra. Porque essas estrelas
foram dispostas como um verdadeiro arsenal de forças para a transição de uma
vida para a outra.
Meu filho, o mundo
está bem perto do inevitável, da transformação que afetará todos os seres de
corpo humano. Então filho, sabemos que não podemos ficar a mercê dessa
transformação olhando para o céu, se sofremos os desatinos de nossos destinos
cármicos.
Mas, nada temos a
temer, pois é sabido que a dor faz o homem humilde e o amadurece para Deus.
Assim será a situação do homem brevemente, diante do imenso painel da
realidade universal.
“E como a senhora vê esse
painel?”
Vejo que as coisas que
hoje desperdiçamos nos faltarão amanhã. Sem saber que já amanheceu, o homem
chorará a falta do céu azul, do sol, da lua e das campinas verdejantes. Sem
saber onde pisar ele estará correndo o grande perigo da desintegração.
Enquanto isso, filho, o homem que já adquiriu as suas asas, esse estará
provido da candeia viva e resplandecente, na sua jornada missionária para
alimentar e reintegrar os que perderam a sua rota.
“Será então, a
escuridão de que falam as profecias?”
Sim filho, a escuridão
é a falta de visão, do conhecimento das coisas do céu, do homem que é
conduzido pela sua mente sem Deus, e que por isso poderá perder a sua rota e
entrar no processo de desintegração.
Eis o perigo dos que levam a vida na
inconsciência, sem saber o que está acontecendo acima ou abaixo de sua
cabeça. É triste, muito triste. Filho, como era triste a vida sem o
Doutrinador.
Pense na falta de luz,
tendo os pés na beira dos pântanos.
Entretanto, Deus, o
Grande Deus, o imenso farol deste universo, que nos deu Jesus seu filho, que
tanto sofreu por nós, e cujo grandioso exemplo de amor continua a emitir do
céu luzes para quem precisa, ou para quem já passou o tempo de brincar, e
está consciência de sua jornada evangélica.
A esse homem nada lhe
falta, pois ele sabe que a hora é chegada pela presença do Verbo que segue a
luz evangélica de Nosso Senhor Jesus Cristo, servindo de uma vida para outra,
desintegrando e reintegrando na força absoluta de Deus Pai todo poderoso.
E isso é que
representam as Divinas Estrelas do Sétimo Verbo, da origem do Santo Verbo
Encarnado, Deus, Pai e Filho. São elas, Acelos do 2º Verbo, Ceanes do 2º
Verbo, Geiras do 3º Verbo, Gestas do 3º Verbo, Gertais do 2º Verbo, Xênios do
2º Verbo. Vanulos do 3º Verbo, Mântios do 2º Verbo, Taíses do 3º Verbo. São
as estrelas que trazem a faixa evangélica e iniciática da vida e da morte.
Nesse ponto a noite já
se alongava silenciosa e o Solar dos Mestres, como era também chamada a
Estrela Candente, se fazia silencioso, ouvindo-se apenas o chiar do Nêutron,
a chamada voz do Silêncio. Nestor ajudou-a se erguer e a foi conduzindo
lentamente para o carro. O Jaguar Executivo procurava memorizar o mundo de
coisas que acabara de ouvir. Neiva lendo seu pensamento parou ofegante e
sorriu. Não se preocupe Nestor que vou lhe dar tudo isso escrito.
Do livro “Minha vida
meus amores”
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A Doutrina como eu a conheço
Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!
A Doutrina do Amanhecer é uma Doutrina Crística, ou seja,
fundamentada nos valores do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
sabiamente foi sintetizado em Amor, Humildade e Tolerância.
Tia Neiva agregou os conceitos de família e união entre nosso povo
e nosso Mestre Tumuchy, os conceitos científicos. Assim, embora com todos os
aspectos religiosos e ritualísticos, estes sempre devem sem esclarecidos sob
a Luz da Razão e com explicações plausíveis para cada gesto, movimento ou
palavra. Nada em nossa Doutrina é sem explicação, tudo tem um “porquê” e
a Luz da Razão não pode permitir esclarecimentos que “agridam a
inteligência”. Devemos ter RESPOSTAS!
Como espiritualistas por definição, entendemos que nossas
famílias biológicas são, na maioria absoluta das vezes, reagrupamentos
kármicos, cuja dificuldade de convivência faz parte de nossa evolução.
Não é diferente no Templo, onde reencontramos desafetos de vidas
passadas, porém ali estamos unidos por um ideal comum: curar e encaminhar
espíritos! Este nosso ideal missionário, que, se compreendido, pode nos levar
a formação de uma grande família espiritual.
Nossos Mentores se apresentam como “pai, mãe, vovô, vovó”. Pai
Seta Branca é nosso Pai, não se apresentava como o espírito do Grande
Simiromba de Deus que é. Em suas mensagens sempre trazia a comoção do “menor
dos pais”, “quero ser pequeno para caber no coração de cada um”. Tia Neiva
não pedia para ser chamada de Koatay 108, era apenas “Tia Neiva”, ou nossa
“Mãe Clarividente”.
Entendem a sutilizada das mensagens nestas apresentações?
A Espiritualidade deseja que o Jaguar forme uma grande família!
Que os Adjuntos e suas respectivas Ninfas sejam aqueles que unificam um povo
para servir na Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um dia, quando este grupo espiritual denominado “Jaguares”,
assumiu sua primeira missão neste planeta, chegaram como uma grande família,
mas sujeitos aos enredos kármicos da vida física, endividaram-se mutuamente,
e Pai Seta Branca assumiu o difícil compromisso de nos resgatar pelas missões
que poderíamos ainda realizar.
Hoje estamos em nossa última missão na Terra! Sim! Temos nas
mãos todas as ferramentas para evoluir e fazer desta, a nossa última
encarnação neste planeta. E tudo que precisamos é trabalhar espiritualmente e
agregar os valores do Evangelho: Amor, Humildade e Tolerância! E somar os
conceitos de união familiar e conhecimento.
Não nos pedem a santidade... Não nos pedem nada que interfira em
nossas personalidades, exceto a abstinência ao uso de álcool e drogas (apenas
por questões técnicas). Porém, nos dão tudo no fiel cumprimento da jornada!
Nos explicam que pelo nosso padrão vibratório podemos ser senhores de nossos
destinos e ter tudo que é necessário para vivermos bem e felizes ainda neste
plano. Qualquer mudança deverá vir de dentro para fora e por sua própria
vontade e decisão.
Estes textos são apenas uma lembrança para o “despertar”! Não
demorem tanto tempo para começarem a ser felizes! Libertem-se dos apegos,
sorriam para seus irmãos e eleve sempre, sempre, sempre, seu padrão
vibratório!
Como eu gostaria de ter entendido tudo isso há muito mais tempo!
Kazagrande
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O Julgamento
JULGAMENTO
O PRINCIPIO DO JULGAMENTO Salve Deus! “Com o mesmo peso que julgar, serás julgado”. Esta frase do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo é bastante profunda. Faz-nos reflectir sobre essa difícil acção de nos vigiar e não julgar nossos irmãos e não só eles, como também, qualquer pessoa. Julgar alguém é atribuir a ela um valor. Porém este valor é arbitrado por nós, nós julgamos segundo nossos conhecimentos, nossa consciência e nossos valores. Em nossa doutrina, principalmente quando o número de médiuns é menor, a convivência mais estreita, dá oportunidade para que o “julgar” seja uma prática comum. Nesta acção o Presidente Adjunto,sua Ninfa e seus colaboradores mais próximos são os alvos escolhidos e mais atingidos nesta acção maldosa de julgar. O Adjunto ao formar seu povo, entre eles estão muitos daqueles que querem seu lugar. Em nossa doutrina o poder do Adjunto é circunscrito ao ambiente mediúnico, fora do mesmo; é um individuo como tantos outros. Mas o interessante é o quanto esse “poder” exerce um desejo de tê-lo, principalmente naqueles que não tem condição espiritual, moral, social ou financeira para detê-lo. Se pensarmos bem a condição de um Presidente Adjunto, seu vice, enfim...Seus colaboradores que privilégios tem a não ser arcar com as responsabilidades da condução total de um templo do Amanhecer. Que logro, ou vantagens tem um Adjunto? Com certeza a não ser o cumprimento de sua missão e ser alvo de comentários tristes Quantas vidas já foram marcadas para sempre ante a força dos Gregorinhos (como dizia Tia Neiva) em nossa doutrina. Quantas famílias dilaceradas, que são levadas a viver a dor da separação, motivada apenas pela acção fulminante do julgamento... Mas fica uma pergunta cuja resposta é óbvia... A responsabilidade e o ónus de tal acção, fica por conta daquele que julgou. No anfiteatro ,quando o véu da vida for cerrado, quando a verdade universal prevalecer, encontrar-se-há aquele que foi caluniado e o caluniador. Nesta hora de nada valerá esconder, pois é impossível esconder de si mesmo. Diante de Ministros, Cavaleiros e seu guia a verdade haverá de ser mostrada em todos os seus detalhes. Na história de Ditinho há um episódio em que uma Mãe acusa seu filho de ter roubado jóias para lhe presentear. Depois no momento da verdade ela se arrepende amargamente ao encontra seu filho no plano espiritual e tem que lhe pedir perdão. O pressuposto é que quando se entra para uma doutrina como a nossa, o desejo é de melhorar-se, burilar-se, morrer em nossa personalidade profana,transitória e renascer como um missionário,um iniciado. E este é o sentido e razão de nossas iniciações. Deixar a individualidade moldar a personalidade difícil que carregamos connosco. Sem considerar os juramentos que fazemos e não percebemos.. “Oh jesus este é teu sangue.....” Pense,se avalie,modifique-se...E encontrarás o segredo da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo... Gilmar Ad Adelano |
domingo, 24 de novembro de 2013
O Médium Doutrinador
O MÉDIUM DOUTRINADOR
Pelo Trino Presidente Triada Tumuchy! É o médium cujo ectoplasma se acumula na parte superior do corpo, do peito para cima, predominando na cabeça. Quando ele se mediuniza, isto é, estabelece sintonia entre seu sistema psicológico e seus chakras, seus sentidos se activam acima do normal. Como consequência imediata, sua percepção fica mais apurada, mais alerta. Com a tónica circulatória predominando na cabeça, os órgãos inferiores diminuem a actividade, principalmente na área do sistema neuro-vegetativo. A partir daí, ele começa a emitir uma onda fluídica com a parte superior do corpo, principalmente pela boca e pelas narinas. Essa onda estabelece um canal fluídico entre os plexos superiores e os chakras correspondentes. Seu sistema psicológico passa a receber as influências dos chakras que, por sua vez, são activados pelo plano vibratório do mundo espiritual. O Doutrinador se torna, então, receptivo aos espíritos de sua sintonia. Essas emanações são filtradas pelo sistema cerebral, e o Doutrinador emite sua doutrina, isto é, fala, pensa, escreve, cura, consola e executa sua tarefa Mediúnica. Esse é o sentido amplo da doutrina. Ela não é, apenas, um conjunto de palavras bem articuladas e com boa construção literária. Também, não é simples pensamento bem elaborado, representando ideias precisas. É, essencialmente, emissão de energia positiva, que tanto pode se manifestar por palavras como pela aplicação das mãos, pelo olhar e até pelo simples pensamento dirigido. Essa realidade do Doutrinador tem algumas implicações que não podem passar desapercebidas: 1º) O fenómeno existe e funciona, mesmo que o Doutrinador nato não saiba disso; 2º) a emissão fluídica tanto pode ser positiva como negativa, na dependência do campo de sintonia do Doutrinador. Nos estados de ira, de cólera, de angústia, de medo ou de ansiedade, a polarização das forças é, essencialmente, dos plexos nervosos. Nesse caso, os chakras se fecham, e a pessoa entra em curto-circuito, que pode produzir resultados funestos. O sangue que aflui ao cérebro se carrega de partículas tóxicas e produz descargas em todo o organismo. O médium Doutrinador não desenvolvido é um candidato natural à apoplexia, aos enfartes e derrames. Pelas razões expostas acima, o Doutrinador é o médium por excelência, o intermediário entre os planos e o responsável pelo fenómeno mediúnico. Sem a presença de seu ectoplasma, é difícil a realização do processo, no qual ele actua como catalisador. A manifestação de sua mediunidade é feita través da sua psique normal e esse fato inspira confiança, em virtude da plena responsabilidade em quaisquer circunstâncias. O Doutrinador não sente arrepios, perdas de consciência, nem tem descontroles emocionais, comuns em outros médiuns. O desconhecimento desse tipo de mediunidade leva a considerar o Doutrinador como um ser humano que não tivesse mediunidade, atitude essa que tem tirado a oportunidade de realização a muitos. Por outro lado, a tentativa de desenvolvimento da mediunidade de um Doutrinador nato pelos plexos inferiores, leva a complicações de consequências imprevisíveis. A memória transcendental estabelece, para o ser humano, o momento para cada etapa fundamental de sua trajectória. O exercício da mediunidade tem um tempo certo para começar. Quando essa cronologia não é observada a Natureza põe em funcionamento os sinais de alarme. Estes aumentam de intensidade na proporção em que não são atendidos. Nesse ponto, torna-se necessário lembrar ao leitor que o exercício da mediunidade não é feito apenas no Espiritismo. Se assim fosse, o mundo seria habitado somente por desequilibrados. Mas, por outro lado, apenas a vida comum, o mundo da personalidade transitória, não satisfaz às demandas mediúnicas. Isso explica, em parte, a busca eterna da realização religiosa, política ou idealista. O ser humano sempre precisa de algo além da sua simples sobrevivência. O Mediunismo se apresenta, actualmente, como a solução mais objectiva. O Doutrinador potencial, quando se apresenta ao grupo mediúnico, demonstra, em geral, ter a vida desequilibrada e ser dominado pela angústia, pela descrença, agressividade ou passividade excessiva. Fisicamente, queixa-se de dores de cabeça, distúrbios digestivos e incómodos cardíacos. De modo geral, esses incómodos cardíacos já foram objecto de cuidados médicos e desanimaram o clínico pela falta de causas definidas. Submete-se, então, o paciente a um trabalho mediúnico, em que haja absorção do ectoplasma excedente no organismo. A melhora quase instantânea é a melhor prova de que estamos na presença de um Doutrinador. Depois dessa experiência, se ele aceitar a ideia de trabalhar espiritualmente, deve ser submetido ao exercício de sua mediunidade, a começar pelos processos físicos. Durante um período mínimo de três meses, ele deve trabalhar uma ou duas vezes por semana, doutrinando espíritos incorporados, ministrando passes magnéticos e conversando com pacientes que procuram o tratamento espiritual. Por tendência natural, o Doutrinador tem interesse na cultura intelectual. Tenha escolaridade ou não, ele sempre absorve o aspecto intelectivo do meio em que vive. Sua apresentação, pois, é cheia de justificativas, explicações e demonstrações de conhecimentos. No seu arrazoado, predomina a análise com tendências ao cerebralismo. Nisso ele revela certo bloqueio à recepção espiritual. O racionalismo excessivo impede o contacto com o transcendente. A alimentação do intelecto, nesse caso, é somente horizontal, isto é, nutrida, apenas, pelas ideias elaboradas por outros, remodeladas num transformismo contínuo, que nada cria. É uma psique saturada. Paralelamente à desassimilação ectoplasmática, o médium deve ser submetido a uma confortável desassimilação intelectual. Durante algum tempo, ele deve se abster de leituras, experiências e pesquisas mais sérias; isso irá aguçar sua curiosidade, mas descansará sua mente. Esta, sem o bombardeio das informações formais, começará a sintonizar as antenas com o mundo chákrico e, mais além, com o mundo espiritual. Nesse período, ele deve receber, apenas, as informações essenciais à técnica da mediunização, um subtil fenómeno da Natureza, mas de fácil alcance. Na vida comum, ele pode ser verificado nos momentos dramáticos, quando os acontecimentos superam o senso comum e o ser humano apela, automaticamente, para o transcendente. O Mediunismo provê a mediunização por meio de chaves, mantras e o ritual em geral. Em última análise, é um problema de disponibilidade de ectoplasma e de focalização da consciência. Sem dúvida, o sucesso de um Doutrinador depende de sua capacidade de mediunizar-se. Pela sua própria natureza, ele é um impaciente, e tudo que lhe acontece em torno o incomoda. Tem tendência para dar ordens e organizar as coisas. Gosta de falar, mas não de ouvir, provocando, com isso, reacções desfavoráveis à sua actividade. No estado normal, sob o domínio da personalidade, ele manifesta seu temperamento, sua cultura e seus preconceitos, nem sempre agradando. Ao mediunizar-se, porém, ele entra em sintonia com seu espírito, portador da experiência milenar, e com o plano em que se acha. Seus Guias encontram acesso à sua psique e, através dela, trazem suas vibrações benéficas ao ambiente, no verdadeiro exercício da mediunidade. Como vimos até aqui, a mediunidade de doutrina revela as maiores possibilidades do ser humano, podendo, sem medo, se atribuir a ela as grandes conquistas da Humanidade. Se pensarmos em termos da iluminação intelectual, mediante o processo mediúnico, chegaremos à conclusão de que a revelação mística não é antagónica ao processo científico, e tem sido a base da evolução humana. Com essa reflexão simples, colocaremos as religiões no lugar que lhes compete e partiremos mais tranquilos ao encontro do nosso futuro. Qualquer ser humano, por modesto que seja em seu mecanismo intelectual, pode ser o portador da experiência transcendente. Basta, para isso, que se disponha a servir o seu próximo nas normas evangélicas e conheça as técnicas do Mediunismo. |
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Mediunidade Psiquica e Mediunidade Espiritual
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Aula de Evangelização
Salve Deus, meus
mestres! Imaginem um mar encapelado, ondas muito fortes. Um mergulhador,
mergulhando fundo, e, lá em baixo, toda uma tranquilidade. Os peixes nem se
dão conta da tempestade que está lá em cima! Assim é, também, esta Corrente.
Ela trabalha no meio do tumulto e da confusão, mas, logo acima de nossas
cabeças, há toda uma tranquilidade. Pai Seta Branca navega neste espaço
sideral, comandando esta amacê com a rota sempre firme, cumprindo fielmente o
seu roteiro, sem se importar com o que possa estar acontecendo com os seus
tripulantes. Nascem, morrem, sofrem os tripulantes, mas a nave continua seu
roteiro... E nós a bordo dela! Isto é a grande segurança. Esta Doutrina do
Amanhecer, que é o Evangelho redivivo, está cada vez mais se destacando.
Nossa força reside em termos uma concentração, porque uma luz concentrada na
escuridão ilumina muito mais do que muitas luzes na confusão. A concentração
de luzes é a nossa grande força. É por isso que sempre há dificuldade de se
fazerem as coisas fora daqui. Em termos desta concentração, pedimos ao Divino
e Amado Mestre Jesus que as forças possam descer sobre nós, para que nossos
corações fiquem abertos à recepção das coisas que serão trazidas nesta
reunião e neste curso. Além da tranquilidade e segurança habituais com que
trabalhamos, faça com que tenhamos a conscientização necessária à compreensão
das coisas. Nós sempre falamos em Evangelho e, agora, a preocupação da
Espiritualidade é a Evangelização. Para o Vale do Amanhecer, a Evangelização
significa tornar os mestres conscientes dos fatos e das coisas que eles vêm
fazendo. Trata-se de transformar em síntese objetiva um fato que é diluído em
todos os recantos da vida. Evangelizar é transformar em síntese este trabalho
ininterrupto, que já tem vinte e quatro anos de existência. Quando se fala em
Evangelho vem logo a ideia da Bíblia, o que nos dá sensação de culpa,
pensando que no Vale não se lê a Bíblia e, portanto, não se conhece o
Evangelho. Mas, em certa oportunidade, pensando assim, comecei a ler o
Evangelho – o do Pastorini, que me pareceu ser o de mais fácil assimilação.
Depois de determinado tempo, senti que começava a me distanciar das coisas do
Vale. Aí, fiz uma consulta à Clarividente, que me aconselhou a não ler mais.
É que eu estava entrando no caminho das mesmas velhas estradas, de todo mundo
que pega a partir do livro escrito como sendo a base de tudo, para que se
construíssem todas as religiões do planeta e que, até hoje, não se entendem e
vivem discutindo. Existe muita gente que está ficando obsidiada pela
preocupação do formalismo do Evangelho. Este fato, que para nós parece
ridículo, tem impressionado milhões de pessoas! No Vale do Amanhecer não
existem estes fatos porque, partindo da clarividência, Tia Neiva seguiu para
a vivência do Evangelho em todo o seu conteúdo. Vivência do Sistema Crístico,
porque Jesus nada escrevia. Os Evangelhos foram escritos depois, pelos seus
seguidores. A preocupação destes seguidores levou a que se colocasse tudo em
torno deste livro. O verdadeiro Evangelho – a Boa Nova – é todo o sistema que
Jesus implantou, mesmo antes de sua encarnação. Já havia sido preparado o
terreno, a reorganização de todo o relacionamento do Homem com o mundo
espiritual. O Vale vive o Evangelho real como um todo, e nós, que vamos lidar
com pessoas preparadas em termos de hábitos, palavras, construções, teremos,
então, de conciliar em nossos espíritos, para ver onde se enquadra, no
Evangelho, aquela parte que está sendo tratada. Precisamos ter, portanto, uma
referência do livro sem, entretanto, ser necessário ter um livro para
consultar a todo instante. O que você precisa saber é a essência do
Evangelho, que, em nosso meio, se resume nas palavras: amor, tolerância e
humildade. Nós sabemos quais ensinamentos do Evangelho atingem mais
diretamente a nossa vida. Assim, quando nos foi ensinado o Sol Interior,
quando nos ensinaram que o ser humano é trinário e não binário, quando nos
ensinaram que o Homem, para se harmonizar, precisa ter os três reinos da Natureza
em harmonia e em sintonia, a partir daí estamos recebendo coisas que foram
contidas em todos os ensinamentos de Jesus, mas que nós recebemos da maneira
como se fosse uma novidade atual. Na verdade, ela já existia, e nisto se
constituiu a verdadeira busca. Aqueles que tiverem mais tempo para ler vão
descobrir maravilhas a partir de agora, destas revelações que vão sendo
feitas aqui, para que depois, pegando o Evangelho, venham a encontrar aquelas
coisas que são explicadas. Temos agora, em nossos corações, a chave do
Evangelho! Em um trecho do Evangelho, os apóstolos saíram com Jesus num barco
pelo lago de Genezaré. No meio da viagem, surgiu uma tempestade, e logo as
águas se encapelaram. Os apóstolos começaram a ficar preocupados com um
naufrágio iminente, enquanto Jesus dormia profundamente. Os apóstolos
resolveram acordá-Lo: “Mestre! Desperta que morremos!... Vamos naufragar!”
Jesus acordou e, calmamente, disse: “Ora, por que temeis, homens de pouca
fé?” Ele fez um gesto. As águas se acalmaram e a tempestade passou. Só depois
vim a perceber que aquele episódio era simbólico. Jesus se referia às
tempestades de nossa vida, em que temos dificuldades para despertar nosso
Cristo interior. O barco era o barco de nossa própria existência, era nossa
própria vida. Vejam, pois, a interpretação literal e a interpretação dentro
do que já aprendemos aqui, nesta Corrente. Falamos em individualidade. Jesus
disse: “Eu sou o caminho da Verdade e da Vida!”. “Eu” será Jesus? Não. Jesus
se referia à individualidade, ao “Eu Superior”, aquele “Eu” que existe dentro
de cada um de nós. É o “Eu” transcendental, que já existia antes de nós
chegarmos à encarnação. Então, se dentro de cada ser humano existe uma
partícula crística, a partir do momento em que Jesus organizou o sistema todos
os seres humanos nasceram com esta partícula dentro deles. Se “Eu”, ser
superior transcendental, sou capaz de ser o meu caminho da Verdade e da Vida,
eu estou com Jesus porque Ele está dentro de mim! O encontro do nosso
espírito com o caminho da Verdade e da Vida é que vai determinar a nossa
Verdade. Pelo sentido de interpretação literal, a frase significa que “fora
de Jesus não há salvação!” Mas a verdade, pura e simples, é que Jesus está
dentro de mim, porque faço parte do Sistema Crístico. É aí que o Vale do
Amanhecer está demonstrando sua grande capacidade, pois recebe homens pouco
ilustrados, de qualquer natureza e de várias procedências, e os transforma em
poderosos missionários, trabalhando com precisão iniciática. Assim,
mergulhamos na nossa individualidade. Recebemos nosso Cavaleiro, recebemos
nossas origens, nossos graus hierárquicos, tudo na nossa individualidade.
Somos poderosos apóstolos, trabalhando com precisão iniciática, porque foi
despertado este “Eu Interior” que existe dentre de cada um. Nós vivemos o
Evangelho sem nunca termos lido o Evangelho! Ultimamente, sentimos que não
estamos em condições de assumir, de imediato, os graus hierárquicos que
recebemos, porque temos que vencer determinados carmas para podermos chegar
lá. Recebemos um direito de herança, mas precisamos nos colocar à altura
dela. Os mecanismos são muito simples: basta observar a ideia da tolerância,
do amor e da humildade, e chegar a compreender o que é o amor incondicional.
Assim, mergulhamos automaticamente no Sistema Crístico. A filosofia cristã é
toda esta série de controvérsias, que há dois mil anos existe no planeta, por
divergências de idéias, de palavras e de construções. Mas, o Sistema é
totalmente diferente. A filosofia faz parte do Sistema como sua parte mais
negativa. O Sistema é completo e a filosofia é só uma parte do processo. Como
nós recebemos o Sistema diretamente, não precisamos de leituras de livros,
etc. O Evangelho redivivo, como diz Tia Neiva, é o Cristo caminheiro, o
Cristo que caminha! Nós temos o Livro da Vida para ler, todos os dias. Basta
analisar os fatos do dia a dia. Quando nos desesperamos por qualquer fato
adverso em nossa vida, por que não despertamos o Cristo existente dentro de
nós? Se o fizermos, vamos sentir que aquilo estava previsto. Como turma de
Instrutores, temos que nos familiarizar com os ensinamentos bíblicos, porque
temos que transmitir os ensinamentos e estarmos em condições de dialogar com
todos os tipos de pessoas. Vamos, então, nos colocar na situação de mestres e
nos conscientizar de que o Evangelho é a Vida, a “Boa Nova” da Vida! Vamos
transformar esta conscientização em fatos que possam melhor atender às nossas
obrigações de Instrutores. As cartas, que estão publicadas desde 1976, têm
todas estas interpretações de forma bem discutida, para aqueles que desejarem
mais se aprofundar no assunto. Quando Tia Neiva fala na formação do plexo, na
formação do ininterruptível, são coisas que estão dentro do Evangelho, mas
que já estamos aprendendo de maneira direta, experimentando. Sentimos quando
nosso ectoplasma está pesado. Estamos vivendo o Evangelho total, em todos os
seus aspectos possíveis e imaginários. É o Evangelho vivo, que nós estaremos
transmitindo a vocês, até que Tia Neiva tenha condições de fazê-lo
pessoalmente. Salve Deus!.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Reajustes na Tribo
Os Jaguares de Seta
Branca já tiveram várias encarnações coletivas, assim nos relatou Tia Neiva.
Estivemos juntos na formação das primeiras grandes civilizações e impérios.
Sofremos o exílio cigano, voltamos nas grandes mudanças das revoluções
industriais e Francesa. Vivemos a escravidão do Brasil-Colônia e chegamos ao
Vale do Amanhecer com sua Doutrina Científica-Crística-Espiritualista.
No transcurso de
tantas jornadas conjuntas, naturalmente tivemos nos desafetos. Geramos entre
nós mesmos um ciclo kármico, pelas nossas desavenças e incompatibilidades. E
hoje nos reencontramos sob a Luz do Santo Evangelho. Porém, mesmo os mais
esclarecidos em nossa Doutrina, por vezes se esbarram com os ditos
“cobradores encarnados”, ainda presos à personalidade e distantes da
Individualidade do Espírito do Jaguar que os habita.
Consideremos que
muitos de nós ocuparam postos de destaque na história da humanidade, tiveram
o Poder Temporal em suas mãos e hoje vivem a humilde encarnação de
missionário, porém presos a uma arrogância natural do caráter de um grande
líder.
Esta arrogância é
superada pelas lições do Evangelho: Amor, Humildade e Tolerância!
Ensinamentos do Divino Mestre que permitiu nossa reunificação. Mas... Cada um
tem seu tempo! Alguns rapidamente, ao aprenderem a mediunizar-se,
colocam-se me contato com o próprio espírito e entendem sua real missão neste
Terceiro Sétimo. Mas outros ainda sofrem suas próprias incompreensões, perdas
e sentem o apego a algo que ficou gravado em suas consciências
transcendentais.
Nosso dever, como
discípulos do Evangelho, é tolerar! Tolerar sempre! Auxiliar a quem pede
ajuda, mas jamais querer empurrar goela abaixo a compreensão que também
demoramos em absorver... Embora certas vezes dê vontade!
Estamos em uma
encarnação privilegiada! Temos tudo em nossas mãos para evoluir pelo perdão,
pois vivemos a Era da Lei Crística que rompeu o dente por dente. Envergamos
nossas armas de missionários, porém com a consciência de que estas armas
estão voltadas primeiramente contra nós... “fira-me se meu pensamento se
afastar de TI...”.
Já causamos muito mal
aos nossos irmãos em vidas passadas, pois o convívio de líderes é sempre
difícil. Assim que nossos “reencontros” nem sempre são os mais felizes.
Animosidades naturais surgem sem explicação, e os maus-tratos acabam
acontecendo sem uma justificativa plausível dentro da realidade que vivemos
hoje.
Resta compreender ao
menos esclarecido. Não podemos romper um ciclo kármico se não for pelo
perdão: semeando perdão, encontraremos também a Luz do Perdão em nossas horas
devidas.
Não julguemos nossos
irmãos porque não sabemos o espírito que está por detrás dele. Talvez seja
nossa grande oportunidade de evolução!
Kazagrande
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Carta aos Instrutores
Carta aos instrutores
OS PRIMEIROS PASSOS PARA O DESENVOLVIMENTO Vão entrando os ASPIRANTES! Aspirante é um Médium que, segundo a Espiritualidade, está prestes a se desenvolver. Vão se sentando em lugar previamente preparado. Após receberem a prática do 1º Mestre Tumuchy, os Instrutores, contados por falanges, os vão conduzindo e colocando a palavra em seus corações. O médium, em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-los. Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se insista em andar errado. Dizemos que a mediunidade é um factor biológico, que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem chamamos de grandes médiuns! Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada vez mais infeliz. Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um médium passista e, justamente, os perigos: não recebe directamente do Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso. Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de uma interferência. A interferência é proveniente do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto de deixá-la. O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha de defesa. A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. Os médiuns Aspirantes devem, em primeiro lugar, receber as explicações sobre o Desenvolvimento do seu fenómeno mediúnico. Por exemplo, como era feito antes e está sendo feito actualmente: Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando o fenómeno do extra-sensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e que tudo vem de Deus, e só de Deus. Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se em sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família - não o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, pois a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher. Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos carmas! Certa vez uma mulher, de uns vinte anos de idade, que odiava o marido, sem poder extravasar seus sentimentos, pois ele jurou matá-la se ela o abandonasse, chegou aqui para desenvolver. Seu mestre Instrutor lhe fez uma proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher começou a gritar... Levantou-se o problema como fenómeno, porém, o caso era outro... E somente agora, com a Prisão, o Instrutor se libertou de sua tão grande falha. O médium, quando está aflorando a sua mediunidade, fica perigoso. Seja homem ou mulher. A maioria dos casais se desentendem nesta triste fase, sem observar que neste período é que mais recebem vibrações e podem, inclusive, ser atraídos para terreiros, dependendo de suas mentalidades. O Instrutor, o mestre que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei passa a ser Humildade, Tolerância e Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia. O médium sempre tem razão, sob seus aspectos, e fica intolerante por isso. Os mestres Instrutores nada têm a ver com a situação dos médiuns. Porém, sim, em se tratando de um obsidiado. O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela actuação de uma projecção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso para levar a vítima ao seu objectivo. Não é muito fácil distinguir a situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus. Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão! Vem, então, o caso dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É um caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil, porém, com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por uma pena passiva; a esquizofrenia activa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa, porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a personalidade e se reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos! E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é todo diferente, é o mais complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro, procurando discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio normal. Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É preciso, então, uma psicologia toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina, explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio. Falamos em animismo. Para nós não existe animismo, isto é, comunicação do próprio aparelho. O aparelho, quando está fora de sintonia espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a possessão, ou melhor, algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o à responsabilidade. Vem, então, a história de um médium obsedado. É bem parecido com o esquizofrénico, de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai melhorando. O obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem e a encharcá-lo com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer. Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil - desenvolve, e tudo bem... Logo que chegamos aqui no Vale, apareceu um casal muito lindo. Ela, granfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kadercistas. Estes pacientes, cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram para a gente: Nós não conhecemos isso, pois somos católicos. Contudo, a moça desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu bem melhor. Saiu porque os pais estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista. Por último, ela se apaixonou por outro e deu um grande dissabor aos pais. Estes que eu falo acima, dificilmente continuam na Corrente. Sim,dificilmente se afirmam. Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas, pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão, caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o portador, se consciencialize. Ocorre, ainda, o médium epiléptico. É uma das cobranças mais sofridas, em determinadas fases da Lua. Na Lua Nova, por exemplo, o portador fica vulnerável e a passagem é segura. Não há Doutrina. Porém, as energias de suas heranças transcendentais o curam. Há, também, meu filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam. Cuidado, porque, no médium em decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio, se apresentam projecções, vozes, etc. No caminho desta nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório em nossas condições humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal acabadas, religiões que perderam a confiança pela falta de doutrina, religiões que pararam no tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos: São fáceis de curar, caso a sua família não lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns carregam consigo enorme falange de sofredores religiosos. Não podemos comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos enfermos psíquicos. Temos que trabalhar sem comentários na Lei do Auxílio. O médium em desenvolvimento se manifesta pela projecção luminosa e nunca pela projecção de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer uma projecção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado! Posso, também, deixar de dizer ou de revelar um quadro, com medo da repercussão. As grandes questões que se apresentam às mentes e como são aplicadas ficam gravadas. Podemos dizer, também, que as vibrações simples ou individuais podem juntar-se em harmonia e formar, colectivamente, um círculo maior. Quanto maior o número de vibrações positivas, maior o poder de resistir à acção das forças contrárias. A força, seja qual for o modo de aplicar, é o poder de todas as coisas. Destaca-se que, quanto maior for o círculo das forças espirituais que rodeiam o Homem, maior será sua protecção das forças contrárias. As forças harmoniosas se atraem e as contrárias se repelem. Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária. Vamos dar prosseguimento à exposição relativa aos fluídos, chegando-se sempre na sua actuação no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e na análise de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia possíveis. O narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo de seu encanto. O Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de consciência na vida única. A sensibilidade afectiva se encontra em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenómenos que vão nos ligar deste mundo a outro. Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua individualidade. (Tia Neiva, 13.9.84) |
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