MEDIUNIDADE SOB A OTICA DO VALE DO AMANHECER
Com essência espiritual, a mediunidade tem o objetivo do resgate
cármico, correção dos vários erros praticados em vidas passadas, sendo um
conjunto de forças que se manifesta no ser encarnado, emanando do corpo
físico e agindo em conjunto com o mecanismo psicofísico, mas com padrão
vibratório muito mais elevado e mais rápido.
A glândula pineal (*), se constitui na sede fisiológica dos
fenómenos da mediunidade, dela partindo o controle dos demais centros
energéticos. Centro do hiperconsciente, é a responsável pelo nosso sexto
sentido, captando e selecionando forças através de sua perceção
extrassensorial, sendo seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento
mediúnico.
De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite
maior ou menor capacidade das perceções extrassensoriais, variando de
indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais
comum das diversas mediunidades:
1) a curadora
- procede à cura pela força emanada dos chacras das mãos;
2) a vidência
- quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia
- comunicação somente pelo pensamento;
3) a audiência
- quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste
plano;
4) a precognição
ou premonição
- ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer;
5) a retro
cognição - conhecimento de fatos passados, até mesmo de
outras reencarnações;
6) a psicocinésia
- movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e
7) a psicofonia
ou
incorporação - manifestação de um espírito através do médium.
Dentro da ideia de energia (*), nosso corpo físico está equipado
com sensores para distinguir fenómenos em cinco faixas de vibrações: olhos,
captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os
aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio
ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo
tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.
O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras
dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.
Existem, na Bíblia, inúmeros testemunhos de fenómenos
mediúnicos. Para citar apenas um, encontramos em Ezequiel (Cap. 2 e 3) uma
audiência: "Esta voz me
disse: Filho do Homem, põe-te em pé e falarei contigo. Então, entrou em mim o
Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me
falava..." e se seguem grandes orientações para o profeta.
Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão,
obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela
atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo
a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra
divina.
Os átomos formam moléculas e estas, por ações específicas,
constituem os componentes dos três reinos da Natureza, diretamente ligados à
resultante das ações das forças de atração e de repulsão que agem na
organização molecular. Isso gera um campo magnético que permite o contacto
com seres de diversas naturezas em situações geralmente muito especiais.
Quando não há condição deste contacto ser físico, o Homem
aprendeu a deixar um pouco sua consciência do plano físico e penetrar num
estado mais individualizado, ao qual denominamos transe, em que a força
gerada por seu campo magnético - a mediunidade
- pode agir mais intensamente, porque está livre das limitações da
consciência. Fluindo através dos chacras (*) e até dos poros, o fluido
magnético faz a ligação entre os três grandes geradores vibracionais do
Homem: seus órgãos, seus plexos e os chacras.
Podemos chamar o sistema nervoso (*) simpático ou autónomo
de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos
dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:
1) a do Apará,
o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base
no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e
a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em
contacto direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle
mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será
quanto menor for a parcela de consciência do médium; e
2) a do Doutrinador,
que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo
cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula
pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse
a existir um transe mediúnico totalmente consciente.
A mediunidade é um fenómeno natural, de natureza igual em todos
os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra,
fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar
latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a
contém.
O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é
objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga
um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o
mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na
História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão
deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob
aspeto supersticioso.
Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural,
real e comprovável em qualquer pessoa.
A base da mediunidade é uma energia subtil que se origina na
corrente sanguínea e se volatiliza pelo sistema nervoso. Todos os seres
humanos são médiuns naturais, manipulando essa energia de forma subconsciente
e controlada apenas pelos seus sentimentos e pensamentos.
Todavia, há casos em que esse controle escapa à vontade do
indivíduo, conduzindo-o a uma vivência negativada, marcada por doenças,
desânimo, desajustes sociais e desequilíbrio emocional, ou, num outro
extremo, à exacerbação religiosa. A ideia da mediunidade é reconhecida pela
Organização Mundial de Saúde, que no seu manual DSM IV, recomenda aos
clínicos que devem ser muito cuidadosos ao tratarem de casos em que o
paciente alega estar ouvindo ou vendo espíritos de pessoas desencarnadas
porque isso não se liga a qualquer processo patológico.
Muitos cuidados devem se ter com a mediunidade, destacando-se
como muito importante a forma de ser conduzida e desenvolvida. O médium capta
vibrações dos planos espirituais e manipula essas energias com seu
magnético animal, produzindo poderoso fluxo energético. Dependendo de sua
consciência, deve começar a aprender a usar esse poder, integrando-se a uma
corrente na qual se sinta harmonizado, participando ativamente dessa
corrente, seja ela positiva ou negativa, isto é, esteja ou não integrada no
Sistema Crístico.
O desenvolvimento mediúnico deve ser feito com consciência,
trabalho, estudo, abnegação e amor.
Nada acontece rapidamente, na Terra. O médium inquieto, apressado,
precipitado, desejoso de logo transmitir as mensagens do Céu antes de chegar
ao seu ponto de preparação, é candidato ao desequilíbrio e às perturbações da
mente.
Com boa vontade, o médium procura no Evangelho as luzes das
aulas do Divino e Amado Mestre Jesus, aprendendo a servir com tolerância,
humildade e amor, despertando todo seu potencial mediúnico, que lhe dará a
oportunidade de resgatar erros transcendentais e corrigir suas próprias
deficiências e desajustes, fazendo da sua mediunidade instrumento de sua
reabilitação.
Na Doutrina do Amanhecer só levamos em consideração dois aspetos
da mediunidade: a de incorporação, o médium APARÁ, força vibratória, que
incorpora uma entidade; e a do DOUTRINADOR, força básica de sua manifestação
silenciosa porém concreta, em perfeita sintonia com os planos espirituais. As
demais formas de mediunidade - psicografia, vidência, audição e outras -
podem existir, mas não são desenvolvidas, por estarem sujeitas a
interferências e outros riscos desnecessários, já que lidamos com grande
quantidade de médiuns e, por nossas Leis, não são usadas em nossos trabalhos.
No início do desenvolvimento é revelada ao médium a
definição da mediunidade de que é portador (veja TRIAGEM) e começam a lhe ser
dados ensinamentos básicos - técnico, doutrinário e místico - objetivando
aumentar o potencial energético do médium e diminuir a distância entre sua
individualidade e sua personalidade.
Não têm as entidades permissão para revelar a mediunidade de
alguém, como alegado por alguns após passarem no atendimento dos Tronos. Tia
Neiva sempre nos alertou para isso, dizendo que, quando acontece, trata-se de
uma interferência, pois só Deus e aquele próprio espírito encarnado sabem da
sua mediunidade. Para evitar esse problema, o Doutrinador deve estar sempre
atento às comunicações.
Apenas, para preparar corretamente o plexo de médiuns que hajam
passado por outras correntes, pode ser necessário que ele permaneça algum
tempo como Doutrinador e, depois de equilibrado, assuma sua verdadeira
condição como médium de incorporação.
Os médiuns desenvolvidos apreendem mais pela sua perceção
mediúnica do que pelas suas qualidades psicológicas ou culturais. A
assimilação da Doutrina depende das situações individuais e cada um aprende à
sua maneira.
Embora saibamos que existem inúmeras manifestações mediúnicas em
crianças e adolescentes, muitas das quais se apresentam como verdadeiros
fenómenos, consideramos que a mediunidade é uma força que se modifica com a
idade e, na Doutrina do Amanhecer, temos o maior cuidado em conter os
fenómenos que se apresentam precocemente, pois até cerca dos 18 anos o
magnético animal age no desenvolvimento do plexo físico - o corpo - e o
desenvolvimento ou o trabalho precoce, antes dessa idade, pode gerar
deficiências físicas pelo desvio da ação do magnético animal.
A mediunidade se renova e reativa pelo trabalho. Por isso, a
constância no trabalho mediúnico é importante, pois o médium vai se
fortalecendo e aprimorando, ampliando seus limites e seu poder de
ligação. O médium que é inconstante, que se deixa levar pela preguiça
ou pouco caso, não consegue a confiança dos Mentores e nem a dos pacientes.
Depois de considerado apto após o Desenvolvimento (*), o médium
do Amanhecer recebe sua consagração na Iniciação (*), e passa a atuar
ativamente na Lei do Auxílio, caminhando para obter novas consagrações -
Elevação de Espada (*) e Centúria (*) - que irão aumentar seu potencial e sua
responsabilidade.
O ser humano não é estático, e está alterando constantemente seu
padrão vibratório, de acordo com as influências a que está sendo submetido.
Isso influi em sua mediunidade, que pode ser apresentar ora de uma forma, ora
de outra. Vale lembrar que é um fenómeno natural, mas que está se expandindo
na Terra, na medida em que se aproxima o novo ciclo do nosso planeta,
cumprindo a profecia de Joel, que lhe revelou o Senhor: “Nos últimos dias derramarei do meus
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos!”
O médium vai aprendendo a controlar sua força, a manter seu
equilíbrio e a se harmonizar com a Corrente, em perfeita sintonia com seus
Mentores, e sabendo isolar sua individualidade dos problemas da
personalidade. Como um raio de luz que atravessa um copo de água, que se
dilui na medida em que a água se agita, a força mediúnica flui através da
mente, sendo, assim, necessário que esta esteja em calma para que possa
aquela força fluir e agir mais efetivamente. O médium, com sua mente
equilibrada, consegue a realização de fenómenos de cura desobsessiva, bem
como sustenta a perfeita execução dos trabalhos.
O conhecimento e a utilização da força mediúnica devem
compreender o reconhecimento da existência do espírito para que seja
autêntica e não simples exteriorização da personalidade do médium. Outra
atenção é com a natureza das forças que são intermediadas, porque a
mediunidade é de natureza neutra, podendo ser utilizada para o Bem e para o
Mal, de acordo com a formação do médium e a polaridade em que é trabalhada.
Por isso, nossa Mãe Koatay 108 sempre nos advertiu que a mediunidade é uma
lâmina de dois gumes – o Bem e o Mal – e deveríamos sempre ter muito cuidado
com sua utilização.
Quando o médium se desenvolve apenas sob o aspeto fenoménico,
alheio ao Sistema Crístico, suas qualidades ou defeitos são ressaltados,
tornando-o simplesmente o intermediário entre ele e o mundo que o cerca,
manipulando tão somente forças horizontais, não construtivas, e que podem
tornar-se destrutivas.
Torna-se o que denominamos médium psíquico, aquele que dá vazão
apenas a conceitos, ideias e conselhos de sua própria personalidade ou
influenciados por espíritos de camadas muito próximas da Terra - o mundo (*)
invisível - ou até mesmo intra terrestres, gerando forças somente transformista
e não criativas.
Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um
planeamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua
linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio
espírito, muda suas perspetivas, sua visão de vida e seu comportamento,
passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do
Universo que o rodeia.
Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida
se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as
emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro
instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam
curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são
atendidos.
Assim, deve o médium preocupar-se sempre com seu equilíbrio,
evitando as crises depressivas ou se envaidecer. Não pode estar bem se
estiver levando vida desregrada, sem conduta doutrinária nem controle
emocional, fora dos parâmetros morais, distanciando-se de seus compromissos.
Na medida em que se afasta da sintonia com a Espiritualidade, seus Mentores
se afastam dele. Se mergulhado em estados depressivos, se consome álcool ou
tóxicos, sua emanação se torna negativa, venenosa, atingindo a todos que o
rodeiam. Se cair no abismo da vaidade, sentir-se-á abandonado e desprezado
quando for atingido e dominado pelas forças negativas dos irmãos das Trevas.
Existem hormônios psíquicos que permitem a sintonia entre dois
seres. Produzidos pela glândula pineal, a qualidade ou padrão vibratório
desses agentes está diretamente dependente da conduta doutrinária do médium.
Por isso, deve um médium não só se preocupar com seu desenvolvimento, com o
aperfeiçoamento de sua mediunidade, mas, principalmente com a melhoria de
seus atos e de seus pensamentos, buscando sua reforma íntima, livrando-se de
vícios e corrigindo seus defeitos.
O médium da Corrente que se tenha afastado por longo tempo, ao
retornar deverá passar pelos grupos do Desenvolvimento, para adquirir
confiança e equilibrar seus plexos.
É comum, principalmente com Doutrinadores, o surgimento de
aspeto que indicam a mudança da mediunidade. Nestes casos, o médium deve
buscar o Coordenador do Desenvolvimento, no Templo-Mãe, ou o Presidente, nos
Templos do Amanhecer, para nova verificação de mediunidade.
Na reunião de 01/07/03, com os Sub-Coordenadores e Presidentes,
continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo
Trino Ajarã, o seguinte:
NOVA VERIFICAÇÃO DE MEDIUNIDADE
§ Nos casos em que haja,
no decorrer do desenvolvimento, sintomas que configurem alteração na sua
mediunidade, o médium deverá ser apresentado, pelo instrutor, ao Coordenador
do Desenvolvimento, que adotará as medidas adequadas para solucionar o
problema.
§ Se o médium já tiver
suas consagrações em um tipo de mediunidade - Apará ou Doutrina - deverá
fazer todas as aulas do Desenvolvimento em sua nova condição, fazendo,
também, se for o caso, as aulas para Iniciação e, a critério do Coordenador
do Desenvolvimento, para sua Elevação de Espada. Não precisa das demais
aulas, sendo providenciada pelos mestres Devas a respetiva alteração de sua
emissão e atualização de suas classificações.
§ “Quero deixar bem
esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que
entram e saem da Corrente.
É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas
corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e
usar o escudo iniciático, etc.
Sua mente, porém, não está preparada e seus chacras não chegam a
ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora.
Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem!
Aos poucos eu irei explicando isso a vocês.
Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca
prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará
aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com
essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são
ajudados.” (Tia Neiva, 9.6.74)
§ “Falamos muito de
consciência ou peso de consciência.
No entanto, é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e
também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral.
No interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos
transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão
integrando as margens da esquizofrenia. São frequentes os fenómenos de vozes,
visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz.
Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim, alterações
relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais
frequentes, as mais perigosas, nos fenómenos alucinatórios.” (Tia Neiva,
4.10.77)
§ “Cheguei no Canal
Vermelho muito preocupada com um caso que pensava não ter solução: eu estava observando
uma alterações no campo psíquico de um filho que dispunha de psicanalista
para se equilibrar.
Sua mediunidade forte não dava razão para tal desequilíbrio. O
psicanalista já estava entrando na psique do médium, a ponto de,
mediunicamente, o prejudicar, afirmando que o seu desequilíbrio estava no
fator espiritual.
Como o médium Apará pode ser influenciado por um Doutrinador! E,
no caso deste psicanalista, tudo perigava para o médium. Começavam as
dúvidas das coisas que são as mais belas e que encontramos nos grandes
médiuns, a força espontânea na região psíquica que chamamos delírio
extrassensorial efetivo dos grandes médiuns.” (Tia Neiva, 16.3.78)
§ “Tudo deve ser
silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica.
Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer
todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a Morte, Natacha!”
(Tia Neiva, 10.6.79)
§ “Temos por missão nos
tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando
o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até
tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos.
Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e
inquebrantável.
Filho: a verdade, na conceção do Homem, jamais existiu.
É, portanto, que a conceção da Morte resulta do comportamento da
Vida.” (Tia Neiva, 19.9.80)
§ “Sabemos que existem
muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a
missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspetos, nada é feito no plano
iniciático.
Muitas vezes vejo-me e, situações difíceis, para depois ver um
médium se acomodar. acomodando-se em sua mediunidade.
Todo Homem tem sua missão na Terra e, geralmente, vem com seu
plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma
e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento
desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua Natureza.
Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. (...)
O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei do
Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e os seus sentimentos são o que
alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta
força armazenada no centro apropriado - que é o plexo - emite, também, nos
órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das
forças centrífuga e centrípetas. (...)
É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada
mediunidade é regulada à sua faixa, que são, também, as doze chaves do
Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal,
perfume e mirra.
Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a
Magia em uma só palavra: Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)
§ Todos nós temos na
vida uma oportunidade de evolução. Esta oportunidade pode vir em um grande
amor ou vem, muitas vezes, em uma grande dor.
§ Deus, em sua grandeza,
fez o Homem com sua mediunidade. Sim, o Homem médium. A mediunidade é um
fator biológico. Ela corre no sangue, no coração, em se tratando de um Homem
médium transcendental, que é o Homem de muitas experiências.
Sabemos que temos médiuns com os três reinos de sua natureza
simetricamente bem divididos, e esta força lhes dá a faculdade de receber um
Espírito de Luz e até mesmo um Anjo do Céu.
Esse médium, esse Homem, vive em todas as partes – nos bares,
nas vias públicas, em um lado ou noutro sempre encontramos esse homem!
Mil vezes encontramos esse Homem que não quer se preocupar com
sua origem transcendental e que, sofrido, não pode reclamar por isso.
Porque Deus, em sua figura singular, vive a Sua presença em
todos os instantes de nossas vidas, por todos os cantos do mundo. Em tudo há
a Presença Divina!
No entanto, estamos às portas de uma grande abertura luminosa,
que somente este Homem de bagagem transcendental é capaz de assumir, porque
só ele é capaz de conduzir e salvar os que vão restar...
Dentre esta grande maioria, vejo que irão sobrar muito poucos!
O Homem que tem os três reinos de sua natureza simetricamente
divididos é o MISSIONÁRIO DA ÚLTIMA HORA, vindo de mil experiências no mundo,
e por isso capaz de assimilar o desenvolvimento espiritual desta época.
Porém, enquanto não chega este dia, que não sabemos quando com
exatidão, vamos assumindo o trato que fizemos:
AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE,
principalmente nesta jornada que estamos enfrentando.
(Tia Neiva, 14.8.84)
|
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sábado, 1 de junho de 2013
Mediunidade
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