quinta-feira, 30 de maio de 2013

COBRADOR




Muitos médiuns questionam a conduta, o comportamento e as atitudes de seus irmãos e irmãs de Doutrina, questionando suas ações, verificando a incompatibilidade com os ensinamentos que recebemos.

Alguns vão além do questionamento e incorrem no julgamento, gerando pesadas e nocivas vibrações que acabam atravancando a própria vida.

É compreensível que quando nos encontramos com alguém que insiste em incomodar e até mesmo atrapalhar nossa jornada, que nos rebelemos e acabemos desabafando contra situações que nos prejudicam.

Porém é preciso sempre recordar que é muito melhor encontrar seus cobradores de uniforme, do que na figura de um vizinho, de um chefe ou de um familiar.

A simples presença destas pessoas na Doutrina já indica que elas estão a caminho! Que embora os conceitos de amor, humildade e tolerância possam parecer distantes de seus comportamentos, o espírito delas clama pelas mudanças e a levaram a ingressar nesta fraternidade.

Obviamente nem tudo é cobrança e determinadas situações são geradas pela incompatibilidade de personalidades. Mas ainda assim devemos ter a consciência da necessidade de compreender. Não digo concordar! Apenas compreender. Procurar calçar os sapatos do outro e tentar enxergar a vida pela ótica limitada daquele que ainda não absorveu a essência de nossa Doutrina.

Não podemos mudar as pessoas tentando faze-las enxergar “na marra” aquilo que nós um dia também demoramos em compreender. “Abrir os olhos” é algo do tempo e da evolução de cada um.

Permitir seu padrão vibratório cair pela influência alheia não vale a pena! Como já afirmei: é natural que nos incomodemos, que nos choquemos com a chegada da desarmonia provocada... Mas não temos mais o direito de mergulhar nestas energias, permitindo que elas ganhem força e formem uma corrente negativa.

A missão do Jaguar é coletiva, mas é cumprida na Individualidade de cada um!

Liberte-se de uma vez do julgamento! Chega de querer mudar o outro, prossiga modificando seu interior e cumprindo a sua missão. Tenha a consciência de que, para a Espiritualidade, o quê verdadeiramente interessa é que a missão esteja sendo cumprida.

Pergunte sempre: minha atitude vai resolver alguma coisa? Vai fazer bem para mim ou para os outros? Se a resposta for “não”... Para que prosseguir com as mesmas atitudes? Perdoe para ser perdoado, não é isso que sempre repetimos? Façamos valer nossas palavras!

Kazagrande

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