Qual a melhor oração
ou prece?
Muitos de nossos
irmãos e irmãs encontram dificuldade para encontrar “a maneira correta de
rezar”, de fazer suas orações.
Alguns se entregam aos
modelos fixos, repetem nossas orações e mantras, outros se perdem em meio ao
pensamento desordenado, entre seus desejos e necessidades.
Qual seria a “melhor
prece”? Ou qual a maneira “correta de rezar”?
A oração é a linha de
contato entre seu espírito e a Espiritualidade! Logo, o primeiro passo é
buscar o contato com seu próprio espírito. É preciso “parar” um pouco,
mediunizar-se e esquecer as mazelas do dia a dia. Entendo que a maioria acaba
procurando a oração justamente quando está mais aflito, lembrando-se de rezar
somente na hora da dor. Porém é importante entender que o contato com seu
espírito está acima das dores da personalidade, e é justamente nesta
compreensão que começamos a superar o quê nos aflige. Mediunize-se, sinta que
você não é apenas esta personalidade transitória, que possui a experiência de
tantas outras passagens pelo plano físico.
Para esta mediunização
inicial as formas fixas de oração ajudam muito! Mas não reze como um robô,
repetindo as palavras decoradas como uma gravação. Para ter o efeito desejado
é preciso que viva cada frase da oração. Ore devagar... Sentindo cada frase,
entendendo “com a alma” a profundidade que transformou aquelas palavras em um
DDD para seu espírito.
Pronto! Você estará em
sua Individualidade, em contato com seu espírito, que é uma partícula Divina!
Possui a Centelha Crística que uniu seu terceiro plexo.
Agora é o momento de
deixar fluir as palavras. Dirija sua oração diretamente a Deus, a Jesus, ao
Pai Seta Branca, ou ao Mentor que considera mais próximo de você. Mas
direcione seus pensamentos, não perca a concentração nestes breves momentos
de contato direto. Não precisa escolher palavras difíceis, usar formalidades
e perder com isso a pureza, a essência do sentimento que o une a
Espiritualidade. Deixe fluir! Fale com naturalidade, obviamente com muito
respeito, mas “sem forçar”, sem querer demonstrar algo que você não é de
verdade.
Outro ponto
importante: Não tente “manipular” seus Mentores! Fazer promessas como “se eu
conseguir isso prometo que faço isso”, ou ameaças do tipo “se não der certo
isso eu largo a Doutrina”... Simplesmente não funciona! Seus Mentores não
estão preocupados com os desejos de sua personalidade, estão para velar por
seu espírito e pelos compromissos assumidos antes de sua oportunidade de
encarnar. Caso tenha seguido o primeiro passo deste pequeno texto (entrar em
contato com o próprio espírito pela mediunização), isso nem passará pela sua
cabeça.
Para terminar lembre
sempre de agradecer. Lembre também que, se não entende o quê está passando em
sua vida, o primeiro pedido é a compreensão, o entendimento. Nossos Mentores
estão sempre dispostos para nos auxiliar, mas na maioria das vezes “nós não
deixamos”! Mergulhamos em orações desesperadas e com o padrão baixo. É
preciso fazer com que a oração eleve seu padrão, lhe coloque em contato com a
Espiritualidade, para que assim, com o padrão elevado, possamos estar em
condições de receber as intuições que podem nos trazer as esperadas soluções
para qualquer problema. Como sempre: “Seu padrão vibratório é a sua sentença”.
SALVE DEUS
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 30 de junho de 2013
Como eu devo rezar?
Felicidade que a Prece proporciona
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Os Mistérios da Iniciação
Os Mistérios da
Iniciação
Não devemos comentar
o quê passamos ou observamos no Castelo de Iniciação. Não é que se quebra
“uma promessa” e sim se quebra o encanto!
A Magia da Iniciação
deve ser preservada! Somente poucos Mestres e Ninfas, efetivamente
responsáveis por este trabalho é que devem ter acesso a este setor do Templo.
Não podemos de forma
alguma gerar temor no Aspirante, mas devemos incentivar sua concentração e
mediunização. Fazer que viva intensamente os momentos de sua Iniciação, que
ficarão marcados em toda sua vida física e em sua memória transcendental.
Um toque de mistério,
uma saudável expectativa, mas nunca despertar o temor do medo pelo
desconhecido! Deve ficar claro que não passarão por nenhum tipo de
constrangimento ou perguntas inapropriadas.
É um momento mágico
que não deve ser quebrado! Somente se pode voltar ao Castelo de Iniciação,
após ter feito a sua, quando for Padrinho ou Madrinha, e ainda assim irá a um
Castelo diferente do que participou como Iniciante.
A exceção, repito,
fica por conta dos poucos Mestres e Ninfas que devem preparar o ambiente e
participar na organização do Trabalho.
Como é linda nossa
Iniciação! Inesquecível! Intraduzível com palavras humanas. Foi isso que vivi
e que temos a obrigação de providenciar para os futuros Iniciados.
Nosso Primeiro Passo
Iniciático! Só vamos descobrir que os melhores momentos de nossas jornadas
mediúnicas foram os tempos de “branquinho”, quando o tempo tiver passado
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terça-feira, 25 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O Tempo de cada um…
Não podemos exigir a
evolução de ninguém de acordo com nosso próprio tempo de compreensão. Cada um
possui seu tempo, vinculado diretamente a transcendência de seu espírito.
Ingressar em nossa
Doutrina não significa que a pessoa está evoluída ou que imediatamente
passará a ser mais compreensiva, tolerante e humilde. Significa apenas que
“está a caminho”!
Por vezes insistimos
em nos decepcionar com nossos irmãos de fé que ainda engatinham na
compreensão das mensagens deixadas por nossa Mãe Clarividente. Muitos vivem
seus dramas pessoais intensamente e sofrem por não conseguir separar suas
personalidades da Individualidade que deveria prevalecer dentro do Templo.
Estão a caminho... é o
quê importa! E, estar a caminho não determina um tempo “x” para que despertem
a Individualidade, apenas estão a caminho! Alguns despertam para a essência
evangélica de nossos ensinamentos em poucos dias, outros levam meses e
existem os que levam anos, décadas, se debatendo com os próprios karmas,
levando suas dores para dentro do Templo, onde deveriam assumir, na verdade,
o compromisso de cuidar das dores alheias.
Iludem-se que entrar
para a Doutrina lhes trará a solução de todos os seus problemas, que podem
ter estabilidade material e emocional. Que podem “ter dinheiro” ou “encontrar
sua alma gêmea”. Não é assim!
Assumir um compromisso
de trabalhar espiritualmente significa: trabalho! Trabalho e mais trabalho.
Obviamente ao
tratarmos das dores alheias passamos a ter maior compreensão, mais
tolerância, pois deveríamos passar a analisar cada lance da vida com novos
olhos. Deveríamos sempre olhar o quê os outros não atinam imediatamente. Podemos
analisar com o conhecimento dos dois planos!
Ao nos tornarmos mais
afáveis, tolerantes, compreensivos, passamos também a atrair pessoas melhores
para nossas vidas, oportunidades melhores, que antes não eram visualizadas
por conta de nosso negativismo. Já repararam que quando você está reclamando
de algo, logo aparece outra pessoa reclamando mais? Até quando fica falando
que está com dor de cabeça, logo aparece outro dizendo que a dele dói mais?
Reclamamos de problemas financeiros e nos juntamos com outros ainda mais
“quebrados” que nós.
Porém, ao olharmos a
vida sob a ótica deixada por Tia Neiva, elevamos nosso padrão vibratório,
ficamos “mais positivos”, e passamos a atrair naturalmente o bom e produtivo
para nossas vidas.
A mudança vem de
dentro para fora. Pela consciência e compreensão é que podemos mudar nossas
vidas e sermos felizes. Não é você entrando para a Doutrina que tudo vai
mudar, é a Doutrina entrando em você e lhe auxiliando a promover a necessária
mudança interna, que naturalmente se refletirá no seu exterior... em sua vida
material, em sua vida amorosa, em sua saúde...
Pare de reclamar, de
julgar os outros e olhe para dentro de si mesmo! Entenda que também cada um
tem seu tempo e, se você conseguir despertar com este pequeno texto, não
queira exigir que o outro também desperte.
Kazagrande
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quarta-feira, 12 de junho de 2013
Elítrios
ELITRIOS
Esta é a nossa
mensagem 500
Elítrio é um espírito cobrador e obsessor
que apresenta a forma de uma cabeça de macaco achatada, com cerca de 10
centímetros, e se localiza em alguma parte do corpo etérico de sua vítima.
Irradia tanto ódio que assume a forma acrisolada, identificado como ovóide pelos
Kardecistas. É, também, um demônio (*).
Com sua vibração de ódio concentrada, age
com muita intensidade, iniciando seu trabalho no corpo etérico e, depois, o
corpo físico, o que determina doenças graves e, por vezes, fatais.
Assim como há bandidos do espaço, como os
Murussangis (*), que se localizam nas costas do ser encarnado e sugam suas
energias, e os Murumbus (*), que se transformam em elítrios, há, também,
espíritos de elevada evolução que, tomados pelo desejo do que acham ser Justiça,
se tornam elítrios para se reajustarem com um ser reencarnado. Assumem uma
condição concentrada de ódio, de carga extremamente negativa, que os fazem
semelhantes a uma cabeça de macaco, com a consistência de uma espuma de
nylon, e se fixam em diferentes partes do corpo físico de suas vítimas.
Podem ficar séculos nos planos invisíveis,
aguardando sua oportunidade de vingança daquele espírito que lhes jogou
naquela triste situação e, quando isso lhes é permitido, passam ao plano
físico e começam sua influência nefasta.
Pela Lei de Deus, são colocados no feto
antes que o espírito que vai reencarnar seja ligado ao plexo físico, o que
acontece no terceiro mês de gestação, por ação da Centelha Divina, energia
extra-etérica.
Provocam doenças de acordo com a situação
que gerou a dívida, resistentes aos tratamentos tradicionais da Terra,
iniciando-as de forma sutil, como o câncer, cujos sintomas geralmente são
descobertos quando o mal já está instalado no organismo físico da vítima.
Embora centrando a ação em órgãos
especializados, nos centros nervosos e medulares, a ação dos elítrios se faz
em todo o conjunto orgânico, uma vez que absorve as energias sutis do
paciente.
Nos trabalhos do Templo do Amanhecer, o
elítrio tem um tratamento progressivo e diversificado, que busca atenuar a
intensidade de sua vibração, diminuindo sua ação e, até mesmo, podendo
libertá-lo. Como cada caso tem suas próprias características, ao passar por
um Trono, o paciente vítima da ação do elítrio recebe a orientação para ser
atendido nos diferentes trabalhos e, se a Entidade verificar que se trata de
um caso em que só o trabalho da vítima poderá fazer a libertação, recomenda
que o paciente faça o seu desenvolvimento mediúnico, nesta ou em outra
doutrina. Faz toda uma limpeza das impregnações e prepara o paciente para
passar na Cura.
No trabalho de Cura o elítrio é envolvido
por uma fina camada ectoplasmática, que isola parte da sua intensidade
vibracional, e ajuda na recuperação das áreas do plexo físico atingidas por
aquelas vibrações.
A Junção é o trabalho específico para
atingir os elítrios, em que são aplicadas as forças dos três Oráculos: no
Sanday, o Comandante do trabalho projeta o poder de Simiromba; as duas ninfas
Lua manipulam a grandeza de Olorum; e os doutrinadores aplicam os passes sob
a projeção de Obatalá, fazendo o encapsulamento do elítrio e, em muitos
casos, conseguindo sua libertação.
Por efeito dos trabalhos pelos quais passa o
paciente, o elítrio vai-se modificando pelo alargamento de seus espaços
intermoleculares, provocado pela ação do ectoplasma enviado pelos médiuns, e
isso causa seu crescimento, determinando sua perda de concentração e o
tornando menos sólido, de tal forma que pode chegar à estatura de um ser
humano normal, quando, então, se torna tão leve e sutil que perde a
capacidade de aderência e é encaminhado aos planos espirituais.
Os Comandantes da Junção devem ter muito
cuidado para só atender àqueles pacientes que tiveram a expressa
determinação, nos Tronos, para passar na Junção, pois há caso em que uma
encarnação está continuando tão somente para a libertação dos elítrios e, se
inadvertidamente, acontecer que aquele paciente passe na Junção e haja o
desprendimento de seus elítrios, ele poderá ter um desencarne imediato.
No aborto (*) pode ocorrer que aqueles
elítrios que foram colocados junto ao feto e perdem, dessa forma, a
oportunidade de sua evolução, se revoltem e se distribuam pelo corpo daquela
que seria a mãe, ou, até mesmo, naquele que seria o responsável direto pelo
aborto, tornando-se seus cobradores.
Todavia, deve-se ter muita atenção com o
paciente, pois pode acontecer de ser o espírito libertado de sua forma de
elítrio, mas continuar sua cobrança, tendo o paciente que continuar passando
nos trabalhos e buscar desenvolver sua mediunidade.
Um elítrio não se liberta pelo trabalho de
Prisão e nem mesmo nos Tronos. Na realidade, o paciente é que deverá, pelo
seu amor e consciência, libertar-se, motivo pelo qual é aconselhado a se
desenvolver. Pela sua conduta doutrinária, pelo seu trabalho na Lei do
Auxílio e, especialmente, aceitando com amor e resignação os efeitos das
vibrações de seu cobrador, envolvendo-o em vibrações positivas, agradecendo
aos seus Mentores pela oportunidade de poder ajudá-lo, vai a vítima
resgatando seu erro do passado e fazendo o apaziguamento daquele espírito
que, como sabemos, pode ter um desenvolvimento bem evoluído, e que está se
perdendo na vingança.
§ “Digamos: um Homem que tem um elítrio no braço só será atingido
em seu Centro Coronário se não tiver seu ponto de partida espiritual, seu
Deus.
Desse modo, o Centro Coronário registra,
automaticamente, a atuação manifestada, fixando a responsabilidade e
marcando, no próprio Homem, as conseqüências felizes ou infelizes, já disse
eu, no campo do destino cármico trazido e reparado pelos elítrios.
Se eu afirmo que um elítrio é um espírito
concentrado pelo ódio e que é fruto dos nossos desentendimentos, e afirmo as
três condições do corpo no Centro Coronário, podemos, então, analisar o
Homem-Elítrio ou o Homem nas formas de elítrios.” (Tia Neiva, 28.6.77)
§ “Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um
modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos,
dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada
alucinatória.
Devemos considerar o fator psíquico mesmo
que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo.
Me faz lembrar de um homem que tinha uma
grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar.
Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no
Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora.
Quando me viram foram dizendo:
Este homem teve meningite e ficou com este
defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada,
é um absurdo!
Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei
que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e,
por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)
§ “...apareceu uma mulher que se debatia com três elítrios,
gritando: “Ó, meu Deus! De onde vieram esses bichos horríveis?” (...)
E eu que pensara que ela acabava de chegar.
No entanto, já estava ali há três meses!
Fiz uma prece, e formei o meu Iabá.
Imediatamente, os elítrios a libertaram, voltando para Deus, numa passagem
tão ligeira que nem houve tempo de recuperação.
Por que se foram tão facilmente? É tão
difícil conjugar a vida em dois planos!” (Tia Neiva, 11.7.83)
§ “...porém, eu vejo um elítrio como uma cabeça de macaco preto,
com mais ou menos 10 centímetros, com as mãozinhas e os pés pregados à
cabeça, coma espessura de uma espuma de nylon.
Quando uma mulher se transforma em elítrio,
sua cor, em vez de preta, é marrom.
Sim, são causadores do câncer!... Jesus vai
ainda mandar um cientista para proteger o corpo físico do elítrio
cancerígeno.
Meus Deus! O que será desses espíritos que
esperam a vingança? Vingar-se para depois voltar para Deus! Vingar-se pelo
câncer!
O Homem da Terra está bem evoluído e quando
souber amar realmente, ele mesmo poderá expelir seus próprios elítrios...
O espírito, ao partir para o sono cultural,
escolhe seus reajustes e leva seus elítrios junto para o ventre materno.
Pela bênção de Deus, amando podemos
retificar o mal que provocamos. Os elítrios são nossas vitimas do passado,
Homens que não tiveram condições de perdoar nem oportunidade de amar.
Por isso, vêm na carne do Homem para se
vingar.
Porém, se tiverem a felicidade de encontrar
o carinho de uma mãe para com o filho, se sentindo instrumento da dor daquela
mãe - ou daquele pai, ficam sensibilizados e voltam para Deus.
Deus confia no amor da mãe e no amor do pai!
É por isso que um espírito reencarna levando
até sete elítrios!
Por isso, cada gestação é diferente da
outra.” (Tia Neiva, s/d)
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domingo, 9 de junho de 2013
Equitumans
Há cerca de trinta mil
anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários com
corpos diferentes dos nossos, com estatura entre três e quatro metros, tendo
uma fisiologia que os tornava quase indestrutíveis na Terra. Estavam plenos
de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua
individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres.
Para poderem cumprir
sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram
necessidade de criar corpos intermediários - as almas.
Até então vivendo sem
cuidados pessoais, começaram sua odisséia individual neste planeta, em que o
meio físico já estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de
equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol.
Da nebulosa inicial já
se haviam passado bilhões de anos, e a energia telúrica, concentrada na
pirosfera, emitia poderosos feixes magnéticos e ondas de força que iam
plasmando mares e terras, elevando montanhas, formando vales, distribuindo as
águas e formando sistemas atmosféricos onde proliferavam as formas de vida
vegetal e animal.
Os Equitumans vieram
em chalanas (*), desembarcando em sete pontos do nosso planeta, trazendo uma
alma singela, obedecendo às normas espirituais e sabendo utilizar as forças
cósmicas, especialmente as do Sol e as da Lua.
Foram padronizando a
exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto
utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por
usinas lunares.
Cada uma das regiões
ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na
crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos. Sendo
de constituição diferente dos terráqueos e portando grandes poderes, são
lembrados por vestígios desse início civilizatório, principalmente, pela
mitologia desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças
prodigiosas e de conhecimentos fantásticos.
Para a colonização da
região andina, desde o sul da América do Sul até o centro do México, foi
enviado um grupo destes que chamamos de Equitumans. Ocuparam aquela região,
mesclando-se com os indígenas e de certa forma se distanciando de suas
origens, alterando sua fisiologia e reduzindo seus poderes.
Como simples mortais,
após dois mil anos de quedas e provações, foram liquidados por cataclismos
que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela
Candente - que sepultou o núcleo central da civilização dos Equitumans num
lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca.
Na nossa Corrente, o
lago Titicaca é uma “lágrima da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do
espírito que chamamos de Pai Seta Branca, transformou a Terra.
Um grande tesouro da
civilização Equituman está oculto na região do rio Araguaia, na serra do
Roncador.
Em “2000 - A Conjunção
de Dois Planos”, Amanto ensina a Tia Neiva sobre os Equitumans. Mostra-lhe o
lago Titicaca e pede que ela force sua visão para ver o que estava sob as águas.
Ela começou a perceber formas estranhas de casas, máquinas e corpos físicos
desencarnados, de grande estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar.
Amanto explicou: “O que você está vendo é o testemunho físico de um drama
sideral, da falência de uma civilização que foi promissora na evolução da
Terra. O que você está vendo é o túmulo dos Equitumans, construído com água e
terra pela Estrela Candente!
Esses espíritos foram
preparados em Capela durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o
anseio evolutivo, o desejo de realização e despertado o desejo de colaboração
na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto
planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização
deste planeta.
A idade física da
Terra se contava em termos de bilhões de anos e muita coisa já havia
acontecido antes. Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o
exigia a didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a
cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside
exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser.
Assim estavam estes
espíritos quando vieram à Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da vinda do
Cristo Jesus.
Os Mestres haviam
preparado o terreno em várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de
lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais
e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram
contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos em frotas
de astronaves e distribuídos pelo planeta em sete pontos diferentes. Esta
região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje são o
Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem apenas
como referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
Tinham enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada
região.
Seu principal poder
residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia. Eram quase
imortais. Não tinham a mesma organização molecular dos seres que aqui já se
encontravam. Seus corpos tinham sido preparados em Capela e traziam em si
dispositivos naturais de sobrevivência. Eles só corriam o perigo de
afogamentos ou destruição física. Seus maiores inimigos eram os grandes
animais e os acidentes. Eles eram normais em tudo.
Sua língua, a
princípio, era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme
os grupos com que foram convivendo. Em algumas regiões da Terra ainda se fala
a língua original dos Equitumans, inclusive em algumas tribos de índios
brasileiros. Mas, além da linguagem articulada, eles usavam a telepatia entre
si. Isso, aliás, foi o que causou a degenerescência da língua inicial. Para
se entender com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio.
Eles se tornavam mais
velhos pela passagem do tempo, mas sem degenerescência. Suas células traziam
em si princípios diferentes das células dos seres comuns. Na verdade, os mais
velhos eram apenas mais experientes, mais adaptados nas tarefas. Eles
amadureciam na sua alma, mas não no seu corpo. Eles contavam ainda, para a
conservação de seus corpos, com a assistência dos Mestres, com quem mantinham
contatos permanentes. Às vezes acontecia de um Equituman não evoluir de acordo
com a tarefa e ceder seu corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o
espírito do cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem.
Em Capela, eles eram
organizados em casais afins, almas gêmeas, e não havia reprodução como aqui
na Terra. Mas aqui, eles foram submetidos ao processo sexual normal e tiveram
filhos. Só que seus filhos nasciam com um organismo comum, igual ao dos
mortais. Assim, foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a
Terra, como iam se desenvolvendo. Suas mentes ágeis permitiam a constituição
de organismos adaptados às regiões onde nasciam. Daí os tipos diferenciados
que deram origem às raças modernas, como contam precariamente seus
historiadores e antropólogos.
O principal estímulo
dos Equitumans era seu livre arbítrio. Eles eram pequenos deuses a quem
estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e dispunham de ampla
liberdade para isso. Seu único compromisso era o de observar os propósitos
civilizatórios apreendidos nas escolas de Capela.
A idéia fundamental
era o estabelecimento de condições ecológicas que permitissem a vinda de
novos imigrantes. Famílias espirituais inteiras sonhavam com a oportunidade
de colonizar, colaborar com a obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das
grandes vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do
terráqueo na sua animalidade física.
Cedo se manifestou a
velha luta entre suas almas e os seus espíritos. Não tinham religião. Tinham
um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia
planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, não tinham a preocupação com a
busca de Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente
dimensionados para não necessitar a busca de uma finalidade.
Mais tarde, no
declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na
religião do Sol.
Durante mil anos os
planos seguiram sua trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo e
muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem
alguns resíduos monumentais na sua superfície para se ter idéia. Verdade é
que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa,
porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua elaboração
estão fora do alcance do Homem de hoje. Até hoje os cientistas não
conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas
da Ilha da Páscoa ou as pirâmides.
A partir de agora, uma
parte destes mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a
curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a
Terra irá sofrer.
Os Equitumans se
comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e de aparelhos
que lhes permitiam a troca de experiências.
Isso explica, em
parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas em lugares
distantes e aparentemente sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação
entre si.
Também viajaram entre
planetas e chegaram não só à Lua, como a Marte e a outros lugares do nosso
sistema. Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o
começo da hipertrofia de seus egos, à semelhança do que está acontecendo
agora.
A partir do segundo
milênio, eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos
originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de
encarnados, eles começaram a ser dominados pela sede de poder. Depois de
muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo
milênio de suas vidas, eles foram eliminados da face da Terra.
A Estrela Candente foi
uma nave gigantesca que percorreu os céus da Terra, executando a sentença
divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram
absorvidos, triturados e desintegrados.
Aqui é um túmulo
deles, e como este existem outros túmulos.
Agora, com o próximo
degelo dos pólos, muita coisa virá para a luz do Sol!
O plano não falhou: só
não se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a
evolução da Terra. Já os grandes animais haviam sido afastados, tornando
habitáveis as principais porções de terra. Os princípios da tecnologia e as
sementes da vida social formavam um lastro imperecível na mente de muitos
habitantes. O padrão espiritual então existente foi permitindo a
materialização da natureza e tudo foi se modificando. Os imortais Equitumans
foram se transformando em lendas e deuses e o Homem foi construindo suas
cidades e suas religiões.
A partir daí, os
grandes missionários começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no
Planeta Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes de seus antigos corpos.
Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos, saudosos de
seu antigo poder, começaram a se organizar no etérico da Terra e a formar
falanges.
Os antigos poderes
psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois
planos - o físico e o etérico - intensificaram seu intercâmbio.
Um grande missionário,
que hoje, para nós, se chama Seta Branca, responsável pela Estrela Candente,
reuniu os remanescentes mais puros e os dividiu em sete tribos, que foram
distribuídas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube recomeçar
a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espíritos.
Foi aí que foram
criadas as hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de
se comunicar com os Mestres.
O processo
civilizatório dos descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milênios
subsequentes, principalmente pelos Tumuchys (*). Duas dessas tribos deixaram
caracteres mais marcantes: os que mais tarde se chamaram Incas e os
posteriormente conhecidos como Hititas. Outra tribo que também teve muita
importância nos acontecimentos foi a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado
aqui, nas margens deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direção ao
Atlântico, e para o Norte, na rota do Amazonas. (...)
Ao desencarnarem de
suas agora curtas vidas, eles se recusavam seguir os rumos normais de Capela
e preferiam perseguir suas próprias quimeras nos planos etéricos.
Juntaram-se, assim, em falanges e, graças ao conhecimento adquirido,
procuraram sempre reproduzir a situação inicial. Esqueceram-se eles de que,
desta vez, não tinham a bênção de Deus e nem o auxílio precioso dos Mestres,
suas máquinas e seus corpos imperecíveis.
Eram imperecíveis, mas
no sentido inverso do que foram na Terra física. Nos seus corpos iniciais, os
princípios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com quase todos, até a
destruição externa, propositada. Suas mentes, porém, através de suas almas,
se evoluíam e progrediam sem parar.
Na economia sideral
dos planos da época, a indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de
segurança que permitia a esses seres enfrentar as tarefas ciclópicas sem
titubear, além do respeito que impunham a seus descendentes, as vantagens da
memória física milenar e outras.
Já no plano etérico,
sem as vantagens do plano físico, sem a contínua assistência dos Mestres e
sem os planos da Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na
atrofia inexorável desse plano.
Isso é um círculo
vicioso, em que o ser cada vez mais perde as perspectivas e se ilude com as
próprias sensações. Grande parte de sua atividade se concentra na alimentação
de seus corpos etéricos, cuja maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra,
dos seres vivos. Em vez de terem suas cabeças erguidas para o Céu, para as
fontes puras de energia divina, são obrigados a tê-las voltadas para baixo,
para os seres encarnados, de onde parte sua alimentação energética.
E o coração do Homem
está onde estão seus interesses. Tudo o que acontece com os seres humanos
lhes interessa. Tendo uma falsa noção de poder, reminiscência dos poderes que
possuíam, eles sempre pretenderam influir nos acontecimentos humanos e, em
parte, o conseguem. Sua confusão mental, entretanto, os faz crer ser possível
a retomada da antiga posição de 300 séculos antes.
E assim podemos juntar
duas épocas distantes e entender os enredos tenebrosos dos dias atuais.
Equitumans encarnados, Equitumans no invisível etérico e Equitumans nos
planos mais evoluídos - esses são os elementos das lutas atuais no Brasil.
Hoje, esses espíritos
nem sabem mais que foram os poderosos Equitumans que foram à Lua e a Marte.
Os que estão encarnados têm menos noção ainda. Acrescente-se que esses
encarnados, presos aos círculos cármicos, vêm se endividando e pagando
dívidas num círculo quase vicioso.
Muitos dos atuais
políticos passaram pelas lutas dos dois ou três mil anos, talvez mesmo
anteriores.
E agora, no fim de
mais um Ciclo, quando o planeta urge passar a categorias melhores, fazem-se
necessários o reajuste e o reequilíbrio. Por isso, os inocentes de hoje não o
foram ontem. É preciso ter compaixão e ajudá-los, mas isso deve ser feito com
a serenidade que o Cristo nos proporciona, com a justiça Evangélica de as
árvores serem reconhecidas por seus frutos.”
Os espíritos que se
mantinham puros naquela fase civilizatória do planeta e, portanto, tinham
condições de retornar a Capela, eram recolhidos e recebiam instruções dos
Grandes Mestres, reencarnando, em seguida, para cumprir novos planos na
Terra.
Assim foram formados
os Tumuchys, os Jaguares e os Mussuman. Esses eram antigos Equitumans que
voltavam com liderança e em condições superiores aos demais habitantes, bem
como em corpos preparados para maior tempo de vida terrestre e para ações
determinadas, vedadas aos demais. Em lugar da evolução marcada pelo espírito,
com o poder da criação e características próximas de Deus, pois está mais
próximo da eternidade, a mudança fundamental da Terra foi sendo realizada com
base na alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas diferenças,
ações desencadeadas por fatores positivos ou negativos, marcada do já criado,
do transitório, da elaboração transformista.
Houve momentos em que,
por conseqüência de movimentos telúricos, com cataclismos e movimentação das
placas terrestres, predominava o plano puramente físico; outras fases, em que
predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas e outras menos
evoluídas, predominava o plano psíquico. Com isso, o espírito só conseguia
predominar em pontos restritos e herméticos, atravessando os séculos em
segredos profundamente guardados na tradição oral e escrita das doutrinas
secretas, no segredo das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo
e se revestindo de características próprias, adequadas à região ou à missão
envolvida nos diversos grupos.
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sábado, 1 de junho de 2013
Mediunidade
MEDIUNIDADE SOB A OTICA DO VALE DO AMANHECER
Com essência espiritual, a mediunidade tem o objetivo do resgate
cármico, correção dos vários erros praticados em vidas passadas, sendo um
conjunto de forças que se manifesta no ser encarnado, emanando do corpo
físico e agindo em conjunto com o mecanismo psicofísico, mas com padrão
vibratório muito mais elevado e mais rápido.
A glândula pineal (*), se constitui na sede fisiológica dos
fenómenos da mediunidade, dela partindo o controle dos demais centros
energéticos. Centro do hiperconsciente, é a responsável pelo nosso sexto
sentido, captando e selecionando forças através de sua perceção
extrassensorial, sendo seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento
mediúnico.
De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite
maior ou menor capacidade das perceções extrassensoriais, variando de
indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais
comum das diversas mediunidades:
1) a curadora
- procede à cura pela força emanada dos chacras das mãos;
2) a vidência
- quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia
- comunicação somente pelo pensamento;
3) a audiência
- quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste
plano;
4) a precognição
ou premonição
- ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer;
5) a retro
cognição - conhecimento de fatos passados, até mesmo de
outras reencarnações;
6) a psicocinésia
- movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e
7) a psicofonia
ou
incorporação - manifestação de um espírito através do médium.
Dentro da ideia de energia (*), nosso corpo físico está equipado
com sensores para distinguir fenómenos em cinco faixas de vibrações: olhos,
captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os
aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio
ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo
tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.
O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras
dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.
Existem, na Bíblia, inúmeros testemunhos de fenómenos
mediúnicos. Para citar apenas um, encontramos em Ezequiel (Cap. 2 e 3) uma
audiência: "Esta voz me
disse: Filho do Homem, põe-te em pé e falarei contigo. Então, entrou em mim o
Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me
falava..." e se seguem grandes orientações para o profeta.
Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão,
obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela
atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo
a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra
divina.
Os átomos formam moléculas e estas, por ações específicas,
constituem os componentes dos três reinos da Natureza, diretamente ligados à
resultante das ações das forças de atração e de repulsão que agem na
organização molecular. Isso gera um campo magnético que permite o contacto
com seres de diversas naturezas em situações geralmente muito especiais.
Quando não há condição deste contacto ser físico, o Homem
aprendeu a deixar um pouco sua consciência do plano físico e penetrar num
estado mais individualizado, ao qual denominamos transe, em que a força
gerada por seu campo magnético - a mediunidade
- pode agir mais intensamente, porque está livre das limitações da
consciência. Fluindo através dos chacras (*) e até dos poros, o fluido
magnético faz a ligação entre os três grandes geradores vibracionais do
Homem: seus órgãos, seus plexos e os chacras.
Podemos chamar o sistema nervoso (*) simpático ou autónomo
de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos
dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:
1) a do Apará,
o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base
no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e
a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em
contacto direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle
mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será
quanto menor for a parcela de consciência do médium; e
2) a do Doutrinador,
que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo
cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula
pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse
a existir um transe mediúnico totalmente consciente.
A mediunidade é um fenómeno natural, de natureza igual em todos
os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra,
fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar
latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a
contém.
O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é
objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga
um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o
mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na
História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão
deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob
aspeto supersticioso.
Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural,
real e comprovável em qualquer pessoa.
A base da mediunidade é uma energia subtil que se origina na
corrente sanguínea e se volatiliza pelo sistema nervoso. Todos os seres
humanos são médiuns naturais, manipulando essa energia de forma subconsciente
e controlada apenas pelos seus sentimentos e pensamentos.
Todavia, há casos em que esse controle escapa à vontade do
indivíduo, conduzindo-o a uma vivência negativada, marcada por doenças,
desânimo, desajustes sociais e desequilíbrio emocional, ou, num outro
extremo, à exacerbação religiosa. A ideia da mediunidade é reconhecida pela
Organização Mundial de Saúde, que no seu manual DSM IV, recomenda aos
clínicos que devem ser muito cuidadosos ao tratarem de casos em que o
paciente alega estar ouvindo ou vendo espíritos de pessoas desencarnadas
porque isso não se liga a qualquer processo patológico.
Muitos cuidados devem se ter com a mediunidade, destacando-se
como muito importante a forma de ser conduzida e desenvolvida. O médium capta
vibrações dos planos espirituais e manipula essas energias com seu
magnético animal, produzindo poderoso fluxo energético. Dependendo de sua
consciência, deve começar a aprender a usar esse poder, integrando-se a uma
corrente na qual se sinta harmonizado, participando ativamente dessa
corrente, seja ela positiva ou negativa, isto é, esteja ou não integrada no
Sistema Crístico.
O desenvolvimento mediúnico deve ser feito com consciência,
trabalho, estudo, abnegação e amor.
Nada acontece rapidamente, na Terra. O médium inquieto, apressado,
precipitado, desejoso de logo transmitir as mensagens do Céu antes de chegar
ao seu ponto de preparação, é candidato ao desequilíbrio e às perturbações da
mente.
Com boa vontade, o médium procura no Evangelho as luzes das
aulas do Divino e Amado Mestre Jesus, aprendendo a servir com tolerância,
humildade e amor, despertando todo seu potencial mediúnico, que lhe dará a
oportunidade de resgatar erros transcendentais e corrigir suas próprias
deficiências e desajustes, fazendo da sua mediunidade instrumento de sua
reabilitação.
Na Doutrina do Amanhecer só levamos em consideração dois aspetos
da mediunidade: a de incorporação, o médium APARÁ, força vibratória, que
incorpora uma entidade; e a do DOUTRINADOR, força básica de sua manifestação
silenciosa porém concreta, em perfeita sintonia com os planos espirituais. As
demais formas de mediunidade - psicografia, vidência, audição e outras -
podem existir, mas não são desenvolvidas, por estarem sujeitas a
interferências e outros riscos desnecessários, já que lidamos com grande
quantidade de médiuns e, por nossas Leis, não são usadas em nossos trabalhos.
No início do desenvolvimento é revelada ao médium a
definição da mediunidade de que é portador (veja TRIAGEM) e começam a lhe ser
dados ensinamentos básicos - técnico, doutrinário e místico - objetivando
aumentar o potencial energético do médium e diminuir a distância entre sua
individualidade e sua personalidade.
Não têm as entidades permissão para revelar a mediunidade de
alguém, como alegado por alguns após passarem no atendimento dos Tronos. Tia
Neiva sempre nos alertou para isso, dizendo que, quando acontece, trata-se de
uma interferência, pois só Deus e aquele próprio espírito encarnado sabem da
sua mediunidade. Para evitar esse problema, o Doutrinador deve estar sempre
atento às comunicações.
Apenas, para preparar corretamente o plexo de médiuns que hajam
passado por outras correntes, pode ser necessário que ele permaneça algum
tempo como Doutrinador e, depois de equilibrado, assuma sua verdadeira
condição como médium de incorporação.
Os médiuns desenvolvidos apreendem mais pela sua perceção
mediúnica do que pelas suas qualidades psicológicas ou culturais. A
assimilação da Doutrina depende das situações individuais e cada um aprende à
sua maneira.
Embora saibamos que existem inúmeras manifestações mediúnicas em
crianças e adolescentes, muitas das quais se apresentam como verdadeiros
fenómenos, consideramos que a mediunidade é uma força que se modifica com a
idade e, na Doutrina do Amanhecer, temos o maior cuidado em conter os
fenómenos que se apresentam precocemente, pois até cerca dos 18 anos o
magnético animal age no desenvolvimento do plexo físico - o corpo - e o
desenvolvimento ou o trabalho precoce, antes dessa idade, pode gerar
deficiências físicas pelo desvio da ação do magnético animal.
A mediunidade se renova e reativa pelo trabalho. Por isso, a
constância no trabalho mediúnico é importante, pois o médium vai se
fortalecendo e aprimorando, ampliando seus limites e seu poder de
ligação. O médium que é inconstante, que se deixa levar pela preguiça
ou pouco caso, não consegue a confiança dos Mentores e nem a dos pacientes.
Depois de considerado apto após o Desenvolvimento (*), o médium
do Amanhecer recebe sua consagração na Iniciação (*), e passa a atuar
ativamente na Lei do Auxílio, caminhando para obter novas consagrações -
Elevação de Espada (*) e Centúria (*) - que irão aumentar seu potencial e sua
responsabilidade.
O ser humano não é estático, e está alterando constantemente seu
padrão vibratório, de acordo com as influências a que está sendo submetido.
Isso influi em sua mediunidade, que pode ser apresentar ora de uma forma, ora
de outra. Vale lembrar que é um fenómeno natural, mas que está se expandindo
na Terra, na medida em que se aproxima o novo ciclo do nosso planeta,
cumprindo a profecia de Joel, que lhe revelou o Senhor: “Nos últimos dias derramarei do meus
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos!”
O médium vai aprendendo a controlar sua força, a manter seu
equilíbrio e a se harmonizar com a Corrente, em perfeita sintonia com seus
Mentores, e sabendo isolar sua individualidade dos problemas da
personalidade. Como um raio de luz que atravessa um copo de água, que se
dilui na medida em que a água se agita, a força mediúnica flui através da
mente, sendo, assim, necessário que esta esteja em calma para que possa
aquela força fluir e agir mais efetivamente. O médium, com sua mente
equilibrada, consegue a realização de fenómenos de cura desobsessiva, bem
como sustenta a perfeita execução dos trabalhos.
O conhecimento e a utilização da força mediúnica devem
compreender o reconhecimento da existência do espírito para que seja
autêntica e não simples exteriorização da personalidade do médium. Outra
atenção é com a natureza das forças que são intermediadas, porque a
mediunidade é de natureza neutra, podendo ser utilizada para o Bem e para o
Mal, de acordo com a formação do médium e a polaridade em que é trabalhada.
Por isso, nossa Mãe Koatay 108 sempre nos advertiu que a mediunidade é uma
lâmina de dois gumes – o Bem e o Mal – e deveríamos sempre ter muito cuidado
com sua utilização.
Quando o médium se desenvolve apenas sob o aspeto fenoménico,
alheio ao Sistema Crístico, suas qualidades ou defeitos são ressaltados,
tornando-o simplesmente o intermediário entre ele e o mundo que o cerca,
manipulando tão somente forças horizontais, não construtivas, e que podem
tornar-se destrutivas.
Torna-se o que denominamos médium psíquico, aquele que dá vazão
apenas a conceitos, ideias e conselhos de sua própria personalidade ou
influenciados por espíritos de camadas muito próximas da Terra - o mundo (*)
invisível - ou até mesmo intra terrestres, gerando forças somente transformista
e não criativas.
Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um
planeamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua
linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio
espírito, muda suas perspetivas, sua visão de vida e seu comportamento,
passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do
Universo que o rodeia.
Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida
se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as
emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro
instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam
curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são
atendidos.
Assim, deve o médium preocupar-se sempre com seu equilíbrio,
evitando as crises depressivas ou se envaidecer. Não pode estar bem se
estiver levando vida desregrada, sem conduta doutrinária nem controle
emocional, fora dos parâmetros morais, distanciando-se de seus compromissos.
Na medida em que se afasta da sintonia com a Espiritualidade, seus Mentores
se afastam dele. Se mergulhado em estados depressivos, se consome álcool ou
tóxicos, sua emanação se torna negativa, venenosa, atingindo a todos que o
rodeiam. Se cair no abismo da vaidade, sentir-se-á abandonado e desprezado
quando for atingido e dominado pelas forças negativas dos irmãos das Trevas.
Existem hormônios psíquicos que permitem a sintonia entre dois
seres. Produzidos pela glândula pineal, a qualidade ou padrão vibratório
desses agentes está diretamente dependente da conduta doutrinária do médium.
Por isso, deve um médium não só se preocupar com seu desenvolvimento, com o
aperfeiçoamento de sua mediunidade, mas, principalmente com a melhoria de
seus atos e de seus pensamentos, buscando sua reforma íntima, livrando-se de
vícios e corrigindo seus defeitos.
O médium da Corrente que se tenha afastado por longo tempo, ao
retornar deverá passar pelos grupos do Desenvolvimento, para adquirir
confiança e equilibrar seus plexos.
É comum, principalmente com Doutrinadores, o surgimento de
aspeto que indicam a mudança da mediunidade. Nestes casos, o médium deve
buscar o Coordenador do Desenvolvimento, no Templo-Mãe, ou o Presidente, nos
Templos do Amanhecer, para nova verificação de mediunidade.
Na reunião de 01/07/03, com os Sub-Coordenadores e Presidentes,
continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo
Trino Ajarã, o seguinte:
NOVA VERIFICAÇÃO DE MEDIUNIDADE
§ Nos casos em que haja,
no decorrer do desenvolvimento, sintomas que configurem alteração na sua
mediunidade, o médium deverá ser apresentado, pelo instrutor, ao Coordenador
do Desenvolvimento, que adotará as medidas adequadas para solucionar o
problema.
§ Se o médium já tiver
suas consagrações em um tipo de mediunidade - Apará ou Doutrina - deverá
fazer todas as aulas do Desenvolvimento em sua nova condição, fazendo,
também, se for o caso, as aulas para Iniciação e, a critério do Coordenador
do Desenvolvimento, para sua Elevação de Espada. Não precisa das demais
aulas, sendo providenciada pelos mestres Devas a respetiva alteração de sua
emissão e atualização de suas classificações.
§ “Quero deixar bem
esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que
entram e saem da Corrente.
É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas
corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e
usar o escudo iniciático, etc.
Sua mente, porém, não está preparada e seus chacras não chegam a
ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora.
Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem!
Aos poucos eu irei explicando isso a vocês.
Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca
prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará
aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com
essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são
ajudados.” (Tia Neiva, 9.6.74)
§ “Falamos muito de
consciência ou peso de consciência.
No entanto, é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e
também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral.
No interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos
transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão
integrando as margens da esquizofrenia. São frequentes os fenómenos de vozes,
visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz.
Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim, alterações
relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais
frequentes, as mais perigosas, nos fenómenos alucinatórios.” (Tia Neiva,
4.10.77)
§ “Cheguei no Canal
Vermelho muito preocupada com um caso que pensava não ter solução: eu estava observando
uma alterações no campo psíquico de um filho que dispunha de psicanalista
para se equilibrar.
Sua mediunidade forte não dava razão para tal desequilíbrio. O
psicanalista já estava entrando na psique do médium, a ponto de,
mediunicamente, o prejudicar, afirmando que o seu desequilíbrio estava no
fator espiritual.
Como o médium Apará pode ser influenciado por um Doutrinador! E,
no caso deste psicanalista, tudo perigava para o médium. Começavam as
dúvidas das coisas que são as mais belas e que encontramos nos grandes
médiuns, a força espontânea na região psíquica que chamamos delírio
extrassensorial efetivo dos grandes médiuns.” (Tia Neiva, 16.3.78)
§ “Tudo deve ser
silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica.
Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer
todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a Morte, Natacha!”
(Tia Neiva, 10.6.79)
§ “Temos por missão nos
tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando
o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até
tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos.
Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e
inquebrantável.
Filho: a verdade, na conceção do Homem, jamais existiu.
É, portanto, que a conceção da Morte resulta do comportamento da
Vida.” (Tia Neiva, 19.9.80)
§ “Sabemos que existem
muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a
missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspetos, nada é feito no plano
iniciático.
Muitas vezes vejo-me e, situações difíceis, para depois ver um
médium se acomodar. acomodando-se em sua mediunidade.
Todo Homem tem sua missão na Terra e, geralmente, vem com seu
plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma
e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento
desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua Natureza.
Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. (...)
O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei do
Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e os seus sentimentos são o que
alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta
força armazenada no centro apropriado - que é o plexo - emite, também, nos
órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das
forças centrífuga e centrípetas. (...)
É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada
mediunidade é regulada à sua faixa, que são, também, as doze chaves do
Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal,
perfume e mirra.
Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a
Magia em uma só palavra: Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)
§ Todos nós temos na
vida uma oportunidade de evolução. Esta oportunidade pode vir em um grande
amor ou vem, muitas vezes, em uma grande dor.
§ Deus, em sua grandeza,
fez o Homem com sua mediunidade. Sim, o Homem médium. A mediunidade é um
fator biológico. Ela corre no sangue, no coração, em se tratando de um Homem
médium transcendental, que é o Homem de muitas experiências.
Sabemos que temos médiuns com os três reinos de sua natureza
simetricamente bem divididos, e esta força lhes dá a faculdade de receber um
Espírito de Luz e até mesmo um Anjo do Céu.
Esse médium, esse Homem, vive em todas as partes – nos bares,
nas vias públicas, em um lado ou noutro sempre encontramos esse homem!
Mil vezes encontramos esse Homem que não quer se preocupar com
sua origem transcendental e que, sofrido, não pode reclamar por isso.
Porque Deus, em sua figura singular, vive a Sua presença em
todos os instantes de nossas vidas, por todos os cantos do mundo. Em tudo há
a Presença Divina!
No entanto, estamos às portas de uma grande abertura luminosa,
que somente este Homem de bagagem transcendental é capaz de assumir, porque
só ele é capaz de conduzir e salvar os que vão restar...
Dentre esta grande maioria, vejo que irão sobrar muito poucos!
O Homem que tem os três reinos de sua natureza simetricamente
divididos é o MISSIONÁRIO DA ÚLTIMA HORA, vindo de mil experiências no mundo,
e por isso capaz de assimilar o desenvolvimento espiritual desta época.
Porém, enquanto não chega este dia, que não sabemos quando com
exatidão, vamos assumindo o trato que fizemos:
AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE,
principalmente nesta jornada que estamos enfrentando.
(Tia Neiva, 14.8.84)
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