Reconhecer no obsidiado, seja ele quem for, um
familiar doente a quem se deve o máximo de consideração e assistência. Equilibrar a palavra socorredora, dosando consolo e esclarecimento, brandura e energia. Não desconsiderar as necessidades do corpo ante os desbaratos da alma, conjugando os recursos da medicação e do passe, da higiene e da prece. Incluir o trabalho por agente curativo, de acordo com as possibilidades e forças do paciente. Abolir as sugestões de medo no trato com o obsesso, evitando encorajar ou consolidar o assalto de entidades menos felizes. Tratar os Espíritos perturbados que, porventura, se comuniquem no ambiente do enfermo, não à conta de verdugos e sim na categoria de irmãos credores de assistência e piedade. Impedir comentários em torno da conversação desequilibrada ou deprimente dos desencarnados infelizes. Policiar modos e frases que exteriorize, convencendo- se de que o obsidiado, não raro, representa, só por si, toda uma falange de Inteligências necessitadas de reconforto e direção, conquanto invisíveis aos olhos comuns. Evitar suscetibilidades perante supostas ofensas no clima familiar do obsidiado, entendendo que uma obsessão instalada em determinado ambiente assemelha-se, às vezes, a um quisto no corpo, deitando raízes em direções variadas. Compreender ao invés de emocionar-se. Abster-se de tabus e rituais, cujos efeitos nocivos permanecerão na mente do obsidiado depois da própria cura. Solicitar a cooperação de amigos esclarecidos que possam prestar auxílios ao doente. Controlar-se. Desinteressar-se com os sucessos da cura, tendo em mente que lhe cabe fazer o bem com discrição e humildade. Ensinar, mas igualmente exercer a caridade, observando que, em muitos casos, o obsidiado e os que lhe compõem a equipe doméstica são pessoas necessitadas até mesmo do alimento comum. Suprimir, quanto possível, os elementos que recordem tristeza ou desânimo, aflição ou tensão no trabalho que realiza. Não atribuir a si os resultados encorajadores do tratamento, menosprezando a ação oculta e providencial dos Bons Espíritos. Educar o obsidiado nos princípios espíritas, encaminhando-o a um templo doutrinário em que possa assimilar as lições lógicas e simples do Espiritismo. Socorrer sem exigir. Amparar o companheiro necessitado, sem propósitos de censura, ainda mesmo que surjam motivos aparentes que o induzam a isso, recordando que Jesus Cristo, o iniciador da desobsessão sobre a Terra, curava os obsidiados sem ferir ou condenar a nenhum. Espíritos Emmanuel e André Luiz. |
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Na cura da obsessão
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