SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
FÉ, AÇÃO E LIBERDADE
Analisando a Epístola a Tiago, no Novo Testamento, podemos constatar alguns preceitos doutrinários. A bondade divina nos propicia a experiência de, enquanto em vida, sofrermos provocações e sugere como remédio contra essas mesmas provocações, a fé.
Afiança que a tais suscitações nos trás a perseverança e nos torna maduros ante a vida. Diz que o homem, enquanto encarnado nesse mundo de provas e expiações, busca encontrar ou adquirir a sabedoria.
Instrui-nos a conquistar essa tão cobiçada sabedoria com fé e sem dúvidas. Comenta a métrica doutrinária que o buscador que tiver dúvidas, comporta-se como as ondas do mar. Sem fé não há firmeza!
A carta faz advertências para os que empreendem a busca pela aparência, somente. O buscador pode se iludir com a beleza que se manifesta, afastando-se do objetivo proposto. Alude à lei da erva do campo, quando o sol faz murchar a beleza da rosa.
Cita, ainda, que as tentações e enganos que sofremos na nossa jornada são atraídos pelos nossos próprios pensamentos.
Afiança que a ação é mais importante do que o conhecimento e a sabedoria. Não havendo no ser a prática da ação fraternal e humanitária para com o semelhante, a busca termina com o ego, um gigante dilatado, agindo apenas impulsionado pelo intelecto, mirando-se, inutilmente, no espelho de Narciso que, como se sabe, apaixonou-se pela sua própria beleza, nascendo o Narcisismo.
O homem que usa só a erudição sem a experiência da ação retificadora, corre o risco de ficar tão pesado como as asas do albatroz, que cai e anda no convés do navio, quando ainda poderia estar voando.
A liberdade só é conquistada através da ação e da vivência, segundo um código doutrinário.
O apóstolo nos fala ainda da roupagem do rico e do pobre, usada pelas almas em suas manifestaçõesem vida. Ela serve tão-somente para se cumprir os desígnios do Supremo, pois todos nós temos o mesmo valor, independente da roupagem usada.
Na verdade, o ser encarnado vale pela sua ação, bondade e código de honra.
Afiança que a tais suscitações nos trás a perseverança e nos torna maduros ante a vida. Diz que o homem, enquanto encarnado nesse mundo de provas e expiações, busca encontrar ou adquirir a sabedoria.
Instrui-nos a conquistar essa tão cobiçada sabedoria com fé e sem dúvidas. Comenta a métrica doutrinária que o buscador que tiver dúvidas, comporta-se como as ondas do mar. Sem fé não há firmeza!
A carta faz advertências para os que empreendem a busca pela aparência, somente. O buscador pode se iludir com a beleza que se manifesta, afastando-se do objetivo proposto. Alude à lei da erva do campo, quando o sol faz murchar a beleza da rosa.
Cita, ainda, que as tentações e enganos que sofremos na nossa jornada são atraídos pelos nossos próprios pensamentos.
Afiança que a ação é mais importante do que o conhecimento e a sabedoria. Não havendo no ser a prática da ação fraternal e humanitária para com o semelhante, a busca termina com o ego, um gigante dilatado, agindo apenas impulsionado pelo intelecto, mirando-se, inutilmente, no espelho de Narciso que, como se sabe, apaixonou-se pela sua própria beleza, nascendo o Narcisismo.
O homem que usa só a erudição sem a experiência da ação retificadora, corre o risco de ficar tão pesado como as asas do albatroz, que cai e anda no convés do navio, quando ainda poderia estar voando.
A liberdade só é conquistada através da ação e da vivência, segundo um código doutrinário.
O apóstolo nos fala ainda da roupagem do rico e do pobre, usada pelas almas em suas manifestações
Na verdade, o ser encarnado vale pela sua ação, bondade e código de honra.
FÉ, AÇÃO E LIBERDADE
Analisando a Epístola a Tiago, no Novo Testamento, podemos constatar alguns preceitos doutrinários. A bondade divina nos propicia a experiência de, enquanto em vida, sofrermos provocações e sugere como remédio contra essas mesmas provocações, a fé.
Afiança que a tais suscitações nos trás a perseverança e nos torna maduros ante a vida. Diz que o homem, enquanto encarnado nesse mundo de provas e expiações, busca encontrar ou adquirir a sabedoria.
Instrui-nos a conquistar essa tão cobiçada sabedoria com fé e sem dúvidas. Comenta a métrica doutrinária que o buscador que tiver dúvidas, comporta-se como as ondas do mar. Sem fé não há firmeza!
A carta faz advertências para os que empreendem a busca pela aparência, somente. O buscador pode se iludir com a beleza que se manifesta, afastando-se do objetivo proposto. Alude à lei da erva do campo, quando o sol faz murchar a beleza da rosa.
Cita, ainda, que as tentações e enganos que sofremos na nossa jornada são atraídos pelos nossos próprios pensamentos.
Afiança que a ação é mais importante do que o conhecimento e a sabedoria. Não havendo no ser a prática da ação fraternal e humanitária para com o semelhante, a busca termina com o ego, um gigante dilatado, agindo apenas impulsionado pelo intelecto, mirando-se, inutilmente, no espelho de Narciso que, como se sabe, apaixonou-se pela sua própria beleza, nascendo o Narcisismo.
O homem que usa só a erudição sem a experiência da ação retificadora, corre o risco de ficar tão pesado como as asas do albatroz, que cai e anda no convés do navio, quando ainda poderia estar voando.
A liberdade só é conquistada através da ação e da vivência, segundo um código doutrinário.
O apóstolo nos fala ainda da roupagem do rico e do pobre, usada pelas almas em suas manifestaçõesem vida. Ela serve tão-somente para se cumprir os desígnios do Supremo, pois todos nós temos o mesmo valor, independente da roupagem usada.
Na verdade, o ser encarnado vale pela sua ação, bondade e código de honra.
Afiança que a tais suscitações nos trás a perseverança e nos torna maduros ante a vida. Diz que o homem, enquanto encarnado nesse mundo de provas e expiações, busca encontrar ou adquirir a sabedoria.
Instrui-nos a conquistar essa tão cobiçada sabedoria com fé e sem dúvidas. Comenta a métrica doutrinária que o buscador que tiver dúvidas, comporta-se como as ondas do mar. Sem fé não há firmeza!
A carta faz advertências para os que empreendem a busca pela aparência, somente. O buscador pode se iludir com a beleza que se manifesta, afastando-se do objetivo proposto. Alude à lei da erva do campo, quando o sol faz murchar a beleza da rosa.
Cita, ainda, que as tentações e enganos que sofremos na nossa jornada são atraídos pelos nossos próprios pensamentos.
Afiança que a ação é mais importante do que o conhecimento e a sabedoria. Não havendo no ser a prática da ação fraternal e humanitária para com o semelhante, a busca termina com o ego, um gigante dilatado, agindo apenas impulsionado pelo intelecto, mirando-se, inutilmente, no espelho de Narciso que, como se sabe, apaixonou-se pela sua própria beleza, nascendo o Narcisismo.
O homem que usa só a erudição sem a experiência da ação retificadora, corre o risco de ficar tão pesado como as asas do albatroz, que cai e anda no convés do navio, quando ainda poderia estar voando.
A liberdade só é conquistada através da ação e da vivência, segundo um código doutrinário.
O apóstolo nos fala ainda da roupagem do rico e do pobre, usada pelas almas em suas manifestações
Na verdade, o ser encarnado vale pela sua ação, bondade e código de honra.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pura verdade
Pegue seu "sorriso"
E presenteie a quem nunca teve um.
Descubra uma "fonte"
E banhe quem vive na lama.
Use sua "valentia"
Para dar força e ânimo a quem não sabe lutar.
Tenha "esperança"
E viva em sua luz.
Descubra o "amor"
E passe a conhecer o mundo.
Pegue um "raio de sol"
E faça-o brilhar onde reina a escuridão.
Pegue uma "lágrima"
E ponha-a no rosto de quem nunca chorou.
Descubra a "vida"
E ensine-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue sua "bondade"
E dê-a a quem não sabe dar!
Se um único homem chegar à plenitude do Amor,
Neutraliza o ódio de milhões."
E presenteie a quem nunca teve um.
Descubra uma "fonte"
E banhe quem vive na lama.
Use sua "valentia"
Para dar força e ânimo a quem não sabe lutar.
Tenha "esperança"
E viva em sua luz.
Descubra o "amor"
E passe a conhecer o mundo.
Pegue um "raio de sol"
E faça-o brilhar onde reina a escuridão.
Pegue uma "lágrima"
E ponha-a no rosto de quem nunca chorou.
Descubra a "vida"
E ensine-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue sua "bondade"
E dê-a a quem não sabe dar!
Se um único homem chegar à plenitude do Amor,
Neutraliza o ódio de milhões."
(Gandhi)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O Caminho
Olá,
Diante do turbilhão de problemas e conflitos, aturdidos, receosos e a um passo do desequilíbrio, perguntamos a nós mesmos:
Diante do turbilhão de problemas e conflitos, aturdidos, receosos e a um passo do desequilíbrio, perguntamos a nós mesmos:
Que caminho seguir?
Qual a conduta a adoptar?
Certamente todo empreendimento deve ser precedido de uma planificação, de um roteiro de programa.
Sem esses factores, o comportamento faz-se anárquico, e o trabalho se dirige à desordem.
A experiência carnal é uma viagem que o espírito empreende com objectivos definidos pela Divindade, que a todos reserva a perfeição.
Como alcançá-la, e em quanto tempo, depende de cada viajor.
Assim, vários são os caminhos e cada indivíduo toma o que eleger, pela sua livre vontade.
Há caminhos que conduzem a despenhadeiros, a desertos, a pantanais, a regiões perigosas.
Outros são convidativos e repletos de distracções, prazeres, comodidades, armadilhas.
Uns levam à ruína demorada, que envilece e infelicita.
Vários dão acesso à glória transitória, ao poder arbitrário, às regalias que o túmulo interrompe.
A afirmação de Jesus, porém, não deixa dúvidas: "eu sou o caminho".
Portanto, a única opção para chegar-se a Deus.
/Se você se encontra diante de várias opções de caminhos, sem saber qual deles tomar, reflicta sobre a proposta de Jesus.
/Pense que o caminho que eleger agora, será decisivo para a conquista da sua felicidade ou infelicidade.
/Há caminhos aparentemente fáceis de percorrer, até que nos deparemos com os precipícios a que eles conduzem.
/E há os caminhos que, em princípio, nos parecem longos e cheios de espinhos, mas que nos levam a um lugar seguro, onde a esperança habita.
/Se optamos pelo caminho da corrupção, da vileza, do descaso, da indiferença, da injustiça, chegaremos facilmente ao vazio, ao desespero, ao tédio.
/Mas se tomamos o caminho da honestidade, da dignidade, da honradez, chegaremos, com segurança, ao porto da consciência tranquila.
Se elegemos o caminho da discórdia, da intriga, da incompreensão, da infidelidade, aportaremos no cais da solidão.
Mas se seguimos o caminho da amizade, da sinceridade, da lealdade, do perdão, conquistaremos o oásis de um coração pleno de afecto.
Lembremo-nos de que há caminhos e caminhos... E que, nem sempre, os que parecem mais curtos nos levam a destinos seguros e promissores, do ponto de vista espiritual.
Pense nisso!
Se você elegeu o caminho que conduz à felicidade e se encontra a ponto de desistir da luta, busque forças em Jesus, através da oração.
Se há obstáculos no trecho, peça a Deus que o ajude a superá-los.
Se os pés estão feridos e as mãos cansadas, rogue o amparo do alto, que nunca nos falta nas horas difíceis.
E, antes de pensar em tomar os caminhos aparentemente mais fáceis, lembre-se de que o Mestre falou a respeito da porta estreita, e prossiga sem esmorecimento...
Muita Paz.
sábado, 25 de setembro de 2010
Mensagem de Francisco de Assis
O Calvário do Mestre não se constituía tão somente de secura e aspereza...
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrochavam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração...
Retempera o ânimo varonil, em contacto com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!...
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu. Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra directriz senão a de sempre:
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição…
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste connosco, os mendigos dos milénios derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta.
A voz Dele ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o génio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que as gerações enganadas esqueceram. Refaz as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão. Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança... Avancemos...
Cristo em nós, connosco, por nós e em nosso favor é o Cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o esplendor do Terceiro Milénio.
Certamente, o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimentos.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, torturando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrochavam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração...
Retempera o ânimo varonil, em contacto com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!...
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu. Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra directriz senão a de sempre:
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição…
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste connosco, os mendigos dos milénios derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta.
A voz Dele ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o génio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que as gerações enganadas esqueceram. Refaz as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão. Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança... Avancemos...
Cristo em nós, connosco, por nós e em nosso favor é o Cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o esplendor do Terceiro Milénio.
Certamente, o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimentos.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, torturando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar
Salve Deus
MENSAGEM DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
O Calvário do Mestre não se constituía tão somente de secura e aspereza...
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrochavam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração...
Retempera o ânimo varonil, em contacto com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!...
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu. Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra directriz senão a de sempre:
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição…
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste connosco, os mendigos dos milénios derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta.
A voz Dele ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o génio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que as gerações enganadas esqueceram. Refaz as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão. Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança... Avancemos...
Cristo em nós, connosco, por nós e em nosso favor é o Cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o esplendor do Terceiro Milénio.
Certamente, o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimentos.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, torturando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar
Salve Deus
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrochavam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração...
Retempera o ânimo varonil, em contacto com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!...
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu. Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra directriz senão a de sempre:
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição…
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste connosco, os mendigos dos milénios derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta.
A voz Dele ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o génio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que as gerações enganadas esqueceram. Refaz as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão. Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança... Avancemos...
Cristo em nós, connosco, por nós e em nosso favor é o Cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o esplendor do Terceiro Milénio.
Certamente, o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimentos.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, torturando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar
Salve Deus
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A verdadeira Alegria
Olá Amigos.
Espero que essa mensagem, possa nos fazer acreditar... que a Paz de consciência, a capacidade de amar mesmo em situações difíceis, a alegria de viver... são as características de seres evoluídos...
“Certa vez, vindo São Francisco, de Perusa para Santa Maria dos Anjos, em tempo de inverno, em companhia do Irmão Leão, um frio muito intenso o atormentava. Chamou, nesse momento, o Irmão Leão, que ia mais à frente, e assim lhe falou: Ó Irmão Leão, ainda que os Irmãos Menores dessem no mundo inteiro grande exemplo de santidade e boa edificação, não obstante, escreve e toma cuidadosa nota, que nisso não está a perfeita alegria. E caminhando um pouco mais, São Francisco o chamou pela segunda vez: Ó Irmão Leão, ainda que o Irmão Menor restitua a vista aos cegos, cure os paralíticos, expulse os demónios, faça os surdos ouvirem, os coxos caminharem e os mudos falarem e, o que é muito mais, ressuscitasse um morto de quatro dias: escreve que não está nisso a perfeita alegria. E andando um pouco mais, S. Francisco em voz alta, falou: Ó Irmão Leão, se o Irmão Menor soubesse todas as línguas, ciências e escrituras, e se soubesse profetizar, revelando não somente coisas futuras, mas até mesmo os segredos das consciências e dos homens, escreve que não está nisso a perfeita alegria. (....) E continuando a assim falar pelo espaço de duas milhas, o Irmão Leão, muitíssimo admirado lhe perguntou: Pai, peço-te, da parte de Deus, que me digas onde está a perfeita alegria.
E São Francisco lhe respondeu: Quando chegarmos a Santa Maria dos Anjos, inteiramente molhados pela chuva e enregelados pelo frio, enlameados e atormentados pela fome e batermos à porta do convento e o porteiro chegar irado e disser: Quem sois vós? — e nós respondermos: Somos dois de vossos irmãos — e ele disser: Não falais a verdade Sois dois malandros que andais enganando o mundo e roubando as esmolas dos pobres Fora daqui! — e não nos abrir a porta e deixar-nos de fora, exposto à neve e à chuva, com frio e com fome, até à noite; então, se suportarmos pacientemente tantas injúrias, crueldades e rejeições, sem nos perturbarmos e sem murmurações contra ele, se com humildade e caridade pensarmos que aquele porteiro verdadeiramente nos conheça e que Deus o fez falar contra nós, o Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. E se nós continuarmos a bater à porta e se ele sair perturbado e nos expulsar, como vadios importunos, com insultos e bofetadas, dizendo: Ide embora daqui, ladrões miseráveis, ide para o albergue porque aqui não tereis comida nem abrigo; se isso, suportarmos pacientemente, com satisfação e com amor, ó Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. E se nos, constrangidos pela fome, pelo frio e pela noite, batermos e chamarmos de novo, e pedirmos pelo amor de Deus, com muitas lágrimas, que nos abra a porta e nos deixe entrar; e se o porteiro mais escandalizado disser: — Esses são velhacos importunos, dar-lhes-ei o que merecem, — e sair com um nodoso bordão, agarrar-nos pelo capuz, atirar-nos ao chão, revolver-nos na neve, golpear-nos com aquele bordão, nó por nó: se nós suportarmos todas estas coisas com paciência e contentamento, pensando nos sofrimentos de Cristo bendito, e que tudo devemos suportar pelo Seu amor, ó Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. (...)”
Espero que essa mensagem, possa nos fazer acreditar... que a Paz de consciência, a capacidade de amar mesmo em situações difíceis, a alegria de viver... são as características de seres evoluídos...
“Certa vez, vindo São Francisco, de Perusa para Santa Maria dos Anjos, em tempo de inverno, em companhia do Irmão Leão, um frio muito intenso o atormentava. Chamou, nesse momento, o Irmão Leão, que ia mais à frente, e assim lhe falou: Ó Irmão Leão, ainda que os Irmãos Menores dessem no mundo inteiro grande exemplo de santidade e boa edificação, não obstante, escreve e toma cuidadosa nota, que nisso não está a perfeita alegria. E caminhando um pouco mais, São Francisco o chamou pela segunda vez: Ó Irmão Leão, ainda que o Irmão Menor restitua a vista aos cegos, cure os paralíticos, expulse os demónios, faça os surdos ouvirem, os coxos caminharem e os mudos falarem e, o que é muito mais, ressuscitasse um morto de quatro dias: escreve que não está nisso a perfeita alegria. E andando um pouco mais, S. Francisco em voz alta, falou: Ó Irmão Leão, se o Irmão Menor soubesse todas as línguas, ciências e escrituras, e se soubesse profetizar, revelando não somente coisas futuras, mas até mesmo os segredos das consciências e dos homens, escreve que não está nisso a perfeita alegria. (....) E continuando a assim falar pelo espaço de duas milhas, o Irmão Leão, muitíssimo admirado lhe perguntou: Pai, peço-te, da parte de Deus, que me digas onde está a perfeita alegria.
E São Francisco lhe respondeu: Quando chegarmos a Santa Maria dos Anjos, inteiramente molhados pela chuva e enregelados pelo frio, enlameados e atormentados pela fome e batermos à porta do convento e o porteiro chegar irado e disser: Quem sois vós? — e nós respondermos: Somos dois de vossos irmãos — e ele disser: Não falais a verdade Sois dois malandros que andais enganando o mundo e roubando as esmolas dos pobres Fora daqui! — e não nos abrir a porta e deixar-nos de fora, exposto à neve e à chuva, com frio e com fome, até à noite; então, se suportarmos pacientemente tantas injúrias, crueldades e rejeições, sem nos perturbarmos e sem murmurações contra ele, se com humildade e caridade pensarmos que aquele porteiro verdadeiramente nos conheça e que Deus o fez falar contra nós, o Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. E se nós continuarmos a bater à porta e se ele sair perturbado e nos expulsar, como vadios importunos, com insultos e bofetadas, dizendo: Ide embora daqui, ladrões miseráveis, ide para o albergue porque aqui não tereis comida nem abrigo; se isso, suportarmos pacientemente, com satisfação e com amor, ó Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. E se nos, constrangidos pela fome, pelo frio e pela noite, batermos e chamarmos de novo, e pedirmos pelo amor de Deus, com muitas lágrimas, que nos abra a porta e nos deixe entrar; e se o porteiro mais escandalizado disser: — Esses são velhacos importunos, dar-lhes-ei o que merecem, — e sair com um nodoso bordão, agarrar-nos pelo capuz, atirar-nos ao chão, revolver-nos na neve, golpear-nos com aquele bordão, nó por nó: se nós suportarmos todas estas coisas com paciência e contentamento, pensando nos sofrimentos de Cristo bendito, e que tudo devemos suportar pelo Seu amor, ó Irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria. (...)”
Muita paz e todo o bem.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A Nossa Casa Mental
Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.
Muita Paz.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.
Muita Paz.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Espíritos Evoluídos
Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exactamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos... Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
" Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos..."
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar! E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos... Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
" Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos..."
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Espiritismo para crianças
O pião
Apesar de ser muito inteligente e de ter todas as condições para aprender, Mateus não gostava de estudar.
Para ele era um verdadeiro sacrifício abandonar as brincadeiras e ir para a escola.
Gostava mesmo era de andar pelos matos caçando passarinhos e colhendo frutos silvestres, brincar com seus brinquedos ou jogar bola na rua com os amigos e vizinhos.
Nunca achava tempo para fazer os deveres de casa. Na escola, não prestava atenção ao que a professora ensinava e nem se dava ao trabalho de copiar o que ela passava no quadro-negro.
No final do ano, como não poderia deixar de ser, o resultado desse comportamento: todos os colegas passaram de ano e só Mateus foi reprovado.
Ficou muito triste, chorou, mas nada adiantou. Teria que repetir a mesma série na escola e procurar aproveitar as aulas.
No entanto, Mateus continuava levando a mesma vida de sempre, sem se preocupar com os estudos.
No aniversário ele ganhou de alguém um pião e interessou-se pelo brinquedo. Ele enrolava a cordinha cuidadosamente em torno do pião e depois soltava com gesto brusco, e era com satisfação que via o brinquedinho rodar, rodar, rodar sobre si mesmo.
Um dia, observando o pião que rodava sem cessar, ele comentou com o pai, que lia o jornal ali perto:
– Que engraçado é o pião, não é papai? Como será que ele gira sempre e não sai do lugar?
O pai, que estava preocupado com o comportamento do filho, aproveitou o momento para informar:
– É verdade, meu filho. E você sabe que não é só com o pião que acontece isso?
– Como assim, papai? – perguntou Mateus sem entender o que seu pai dizia.
– Sim, meu filho. Também muitas pessoas, como o pião, ficam girando apenas em torno de si mesmas e não saem do lugar. Nunca aprendem nada porque não se interessam em ver o mundo que existe em derredor. São egoístas. Só pensam na própria pessoa.
E, nesse caso, são pessoas que nem sequer pensam no próprio bem, ou saberiam que só aprendendo e participando do mundo é que conseguem progredir na vida.
Mateus fitou o pai interrogativamente e em seguida olhou para o pião que ainda rodava, rodava, rodava, sem parar.
Ficou calado, pensando...
Entendera a lição.
No dia seguinte, para surpresa de sua mãe, ninguém precisou chamá-lo para ir à escola. Quando ela levantou, Mateus já estava pronto.
Tomou o café da manhã sem dizer nada, e saiu para as aulas.
A partir desse dia, Mateus começou a dedicar-se aos estudos. Fazia os deveres de casa e depois ainda pegava um livro para ler. E, ainda assim, sobrava muito tempo para brincar e se divertir.
Nunca mais se esqueceu da lição do pião e, quando alguém não queria estudar, ele alertava:
– Quer ser como um pião, rodando em torno de si mesmo sem nunca sair do lugar?
Apesar de ser muito inteligente e de ter todas as condições para aprender, Mateus não gostava de estudar.
Para ele era um verdadeiro sacrifício abandonar as brincadeiras e ir para a escola.
Gostava mesmo era de andar pelos matos caçando passarinhos e colhendo frutos silvestres, brincar com seus brinquedos ou jogar bola na rua com os amigos e vizinhos.
Nunca achava tempo para fazer os deveres de casa. Na escola, não prestava atenção ao que a professora ensinava e nem se dava ao trabalho de copiar o que ela passava no quadro-negro.
No final do ano, como não poderia deixar de ser, o resultado desse comportamento: todos os colegas passaram de ano e só Mateus foi reprovado.
Ficou muito triste, chorou, mas nada adiantou. Teria que repetir a mesma série na escola e procurar aproveitar as aulas.
No entanto, Mateus continuava levando a mesma vida de sempre, sem se preocupar com os estudos.
No aniversário ele ganhou de alguém um pião e interessou-se pelo brinquedo. Ele enrolava a cordinha cuidadosamente em torno do pião e depois soltava com gesto brusco, e era com satisfação que via o brinquedinho rodar, rodar, rodar sobre si mesmo.
Um dia, observando o pião que rodava sem cessar, ele comentou com o pai, que lia o jornal ali perto:
– Que engraçado é o pião, não é papai? Como será que ele gira sempre e não sai do lugar?
O pai, que estava preocupado com o comportamento do filho, aproveitou o momento para informar:
– É verdade, meu filho. E você sabe que não é só com o pião que acontece isso?
– Como assim, papai? – perguntou Mateus sem entender o que seu pai dizia.
– Sim, meu filho. Também muitas pessoas, como o pião, ficam girando apenas em torno de si mesmas e não saem do lugar. Nunca aprendem nada porque não se interessam em ver o mundo que existe em derredor. São egoístas. Só pensam na própria pessoa.
E, nesse caso, são pessoas que nem sequer pensam no próprio bem, ou saberiam que só aprendendo e participando do mundo é que conseguem progredir na vida.
Mateus fitou o pai interrogativamente e em seguida olhou para o pião que ainda rodava, rodava, rodava, sem parar.
Ficou calado, pensando...
Entendera a lição.
No dia seguinte, para surpresa de sua mãe, ninguém precisou chamá-lo para ir à escola. Quando ela levantou, Mateus já estava pronto.
Tomou o café da manhã sem dizer nada, e saiu para as aulas.
A partir desse dia, Mateus começou a dedicar-se aos estudos. Fazia os deveres de casa e depois ainda pegava um livro para ler. E, ainda assim, sobrava muito tempo para brincar e se divertir.
Nunca mais se esqueceu da lição do pião e, quando alguém não queria estudar, ele alertava:
– Quer ser como um pião, rodando em torno de si mesmo sem nunca sair do lugar?
Prece
Não se sabe bem o que é a prece, senão depois de havermos abandonado a Terra.
É como quem só aprecia a luz depois de demorado encerro1 em lugar escuro; só estima a saúde após longa e dolorosa enfermidade. Na Terra consola-nos a oração. É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
É, porém, um benefício todo subjetivo. Sentimos o bem que nos vem da prece, segundo a intensidade da nossa fé, em nossa conformidade com o sofrimento; na tranqüilidade da nossa consciência, pelo alívio do encargo que nos levou à súplica; na serenidade da nossa alma, na doce e misteriosa comunhão que se estabelece entre quem ora e a divindade a quem se ora.
Só depois de se haver saído da Terra se conhece, na sua plenitude, o efeito da prece, e o grau surpreendente que ela representa na perfectibilidade espiritual da humanidade.
A prece, como a dor, é dos principais fatores na evolução da alma. A dor corrige, desbasta, amolda, modifica, seleciona, esmaga, humilha, enaltece, martiriza, santifica; a prece depura, sutiliza, espiritualiza, liberta, eleva.
A dor serve para torturar, no aperfeiçoamento, o espírito incrustado na carne, como quem educa um leão encerrado em férrea e sólida jaula; a prece é a emanação vaga, poderosa e simpática, que vai pondo esse espírito em contato com Deus, como a educação vai pondo a fera em amizade com o domador.
Pela prece se conhece o estado de pureza da alma. Ela, quando sincera e humilde, estabelece, em volta de quem a faz, tão luminosa e santa irradiação, que dificilmente espírito algum inferior se atreve a aproximar-se.
É coisa de maravilha ver como às vezes, de uma sórdida criatura terrena, se despede, em suavíssimas efluviações, a luz esplendorosa da prece, que vai subindo em ondulações vibrantíssimas, até se perder no espaço infinito onde reside Deus!
Faz lembrar o carvão negro do arco voltaico, que tocado pela corrente elétrica, despede o clarão branco e intensíssimo, que vai perder-se na distância infinita, em etéreas vibrações.
Todos os sentimentos humanos se refletem, pelo pensamento, em cintilações de variadíssimos cambiantes e intensidades, consoante o grau de pureza deles e a força impulsionadora da vontade ou a ação reflexiva da concentração espiritual.
Assim nós outros, desencarnados, conhecemos, instantaneamente, pela intensidade e pela cor irradiativa do pensamento, a qualidade de sentimentos que tumultuam no cérebro de cada individualidade terrena, para escolhermos, pelos laços de afinidade e simpatia, a companhia e amizade que nos convêm. Conhecemo-las, como os físicos conhecem os gases pela chama, e os químicos os elementos pelas reações.
Pois nenhuma irradiação é tão pura, tão suave, tão alva, tão intensa, tão longa, tão bela, como a da prece. É esta a mais lídima manifestação espiritual, o escol de todos os sentimentos depurados.
Ao passo que os sentimentos grosseiros, materiais e impuros, como o orgulho, a ambição, a vaidade, o ódio, a concupiscência, a ira, a soberba, a maledicência, se contorcem em volta do cérebro em que germinam, crescem e irradiam, como medonhas serpentes presas a uma fogueira, a prece sobe, alteia, como uma pomba branca que se eleve, em linha reta, ao Zênite, deixando um luminoso rasto que a ligue ao ninho de onde saiu.
Quem há, que em momento angustioso, se não recorde que a causa da sua angústia, para que não encontra lenitivo em si nem em tudo que o rodeia, pode achar remédio na prece? Quem se não refugia nela, como em cidadela inexpugnável, como em abrigo seguro, como em mansão tranqüila, como em lugar hospitaleiro, como em estância serena e consoladora?
E entretanto há quem não o faça, como há pessoas que, tomadas de medo, estacam, atônitas e paralisadas, no sítio mais perigoso ou medonho, quando, com um ligeiro esforço, um golpe de audácia, uma reflexão serena, um pouco de sangue frio, se punham livres do que as apavorava.
Dizem os descrentes que a prece é uma velharia, uma banalidade, uma manifestação de inópia, uma herança retrógrada, uma fraqueza atávica, uma degenerescência intelectual, uma claudicação da vontade, uma submissão inconsciente, uma prova de pusilanimidade, tudo coisas impróprias de espíritos cultos, educados para a luta, senhores da verdade, armados pela consciência do seu valor, pioneiros da ciência e dispensadores de Deus.
Será assim?
É, segundo eles; não, segundo eu.
Não quero chamar em meu auxílio a verdade aprendida na lição que a morte nos dá. Basta que me socorra da que ainda no mundo se extrai da lógica. Olhe-se ao tempo ido, até ao limite onde a memória humana encontra luz, e ver-se-á em todas as fases dele, desde que o cérebro do homem começou a engendrar pensamentos e que o coração começou a depurar afetos, que os mais puros exemplares, os mais belos filhos de que a Humanidade se orgulha, buscaram a sua inspiração, a base do seu gênio, na adoração à entidade superior que não viam, mas que sentiam em tudo: - na inteligência própria, no instinto da animalidade, na perfeição da flora, no esplendor da natureza, na harmonia geral, e, acima de tudo, em um quid(que) vago, indefinido e indefinível, que lhes subjugava a razão, a vontade e a consciência, e os impelia ao reconhecimento desse princípio supremo.
E como se manifestava esse reconhecimento?
Pela prece.
A prece é como a luz: - tem todos os cambiantes, desde o da simples súplica instintiva, inconsciente, mental, muda, de olhar para o céu em busca de socorro, até a súplica veemente, desesperada, aflita, doida, no extremo da agonia, na orla da perdição, no âmago do sofrimento, no paroxismo da dor, à beira da morte. Quem há suficientemente forte, suficientemente ateu, suficientemente material, suficientemente desgraçado, que não tenha conhecido o suavíssimo lenitivo da prece?
Ela alivia, encoraja, anima, consola, aperfeiçoa e engrandece.
Ela põe em ligação o homem com Deus. Quando mesmo Ele não existisse, é incontestável que o homem, desde todo o sempre, considerou aquela criação ideal como princípio superior de tudo, a perfeição absoluta, a fonte de todo o bem, a sede do poder supremo, origem de toda a força, caudal de toda a bondade, enfim, o que de mais belo, de mais puro, de mais grandioso a fantasia pôde inventar e a razão pôde aperceber. Pois a única coisa que honra a humanidade insignificante, fraca, defeituosa e má, a ponto de a pôr em correspondência com a sublimidade máxima, que em simples presunção cremos poder apavorar, deslumbrar, atender, castigar, perdoar, elevar, precipitar, criar, destruir, salvar ou perder o homem; criar, reger, transformar, impulsionar, despenhar, aniquilar a flor, o inseto, a fera, o mar, o mundo, o sol, os planetas, as constelações, o universo, o infinito, é a prece. Único conduto, única via, único meio. Não se descobriu outro, não há outro, não se presume outro.
Como é, pois, que a prece é uma velharia deprimente, uma manifestação de fraqueza e de inópia, se é a coisa mais elevada e mais grande do pensamento humano?
O homem julga-se sempre honrado se outro homem, que ele admira, lhe permite a fala, lhe corresponde ao afeto, lhe tributa conceito, lhe estende a mão.
Não acha nisso baixeza nem servilismo. Entretanto aquele homem que ele admira e que pode supor o escol de virtudes, pode ser simplesmente um ninho de víboras.
O que representará então a prece, que lhe permite comunicar com quem ele supôs, desde sempre, ser a Causa, a Lei, a Verdade, de tudo que existiu, existe e existirá?
Se nas simples relações com um seu semelhante, se honra, engrandece e satisfaz, como o podem deprimir essas relações com quem ele supõe o feixe do Universo e o seu próprio Criador?
Ó vaidade das vaidades, cegueira das cegueiras!
Quem há que, em verdade, possa dizer que no seu íntimo, no altar da sua alma, a sua consciência e o seu espírito não ajoelham e não oram a Deus?
Prece, prece! Refúgio dos pecadores, dos aflitos, dos fracos, dos tristes, dos desgraçados, dos maus, dos justos, dos miseráveis, dos crentes, dos simples, dos desiludidos, dos santos!
Prece! cordão tecido de luz e de amor, que Deus estende aos náufragos do mundo, para a sua salvação! Escada de Jacob para que os homens subam até Ele!
Salve Deus.
É como quem só aprecia a luz depois de demorado encerro1 em lugar escuro; só estima a saúde após longa e dolorosa enfermidade. Na Terra consola-nos a oração. É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
É, porém, um benefício todo subjetivo. Sentimos o bem que nos vem da prece, segundo a intensidade da nossa fé, em nossa conformidade com o sofrimento; na tranqüilidade da nossa consciência, pelo alívio do encargo que nos levou à súplica; na serenidade da nossa alma, na doce e misteriosa comunhão que se estabelece entre quem ora e a divindade a quem se ora.
Só depois de se haver saído da Terra se conhece, na sua plenitude, o efeito da prece, e o grau surpreendente que ela representa na perfectibilidade espiritual da humanidade.
A prece, como a dor, é dos principais fatores na evolução da alma. A dor corrige, desbasta, amolda, modifica, seleciona, esmaga, humilha, enaltece, martiriza, santifica; a prece depura, sutiliza, espiritualiza, liberta, eleva.
A dor serve para torturar, no aperfeiçoamento, o espírito incrustado na carne, como quem educa um leão encerrado em férrea e sólida jaula; a prece é a emanação vaga, poderosa e simpática, que vai pondo esse espírito em contato com Deus, como a educação vai pondo a fera em amizade com o domador.
Pela prece se conhece o estado de pureza da alma. Ela, quando sincera e humilde, estabelece, em volta de quem a faz, tão luminosa e santa irradiação, que dificilmente espírito algum inferior se atreve a aproximar-se.
É coisa de maravilha ver como às vezes, de uma sórdida criatura terrena, se despede, em suavíssimas efluviações, a luz esplendorosa da prece, que vai subindo em ondulações vibrantíssimas, até se perder no espaço infinito onde reside Deus!
Faz lembrar o carvão negro do arco voltaico, que tocado pela corrente elétrica, despede o clarão branco e intensíssimo, que vai perder-se na distância infinita, em etéreas vibrações.
Todos os sentimentos humanos se refletem, pelo pensamento, em cintilações de variadíssimos cambiantes e intensidades, consoante o grau de pureza deles e a força impulsionadora da vontade ou a ação reflexiva da concentração espiritual.
Assim nós outros, desencarnados, conhecemos, instantaneamente, pela intensidade e pela cor irradiativa do pensamento, a qualidade de sentimentos que tumultuam no cérebro de cada individualidade terrena, para escolhermos, pelos laços de afinidade e simpatia, a companhia e amizade que nos convêm. Conhecemo-las, como os físicos conhecem os gases pela chama, e os químicos os elementos pelas reações.
Pois nenhuma irradiação é tão pura, tão suave, tão alva, tão intensa, tão longa, tão bela, como a da prece. É esta a mais lídima manifestação espiritual, o escol de todos os sentimentos depurados.
Ao passo que os sentimentos grosseiros, materiais e impuros, como o orgulho, a ambição, a vaidade, o ódio, a concupiscência, a ira, a soberba, a maledicência, se contorcem em volta do cérebro em que germinam, crescem e irradiam, como medonhas serpentes presas a uma fogueira, a prece sobe, alteia, como uma pomba branca que se eleve, em linha reta, ao Zênite, deixando um luminoso rasto que a ligue ao ninho de onde saiu.
Quem há, que em momento angustioso, se não recorde que a causa da sua angústia, para que não encontra lenitivo em si nem em tudo que o rodeia, pode achar remédio na prece? Quem se não refugia nela, como em cidadela inexpugnável, como em abrigo seguro, como em mansão tranqüila, como em lugar hospitaleiro, como em estância serena e consoladora?
E entretanto há quem não o faça, como há pessoas que, tomadas de medo, estacam, atônitas e paralisadas, no sítio mais perigoso ou medonho, quando, com um ligeiro esforço, um golpe de audácia, uma reflexão serena, um pouco de sangue frio, se punham livres do que as apavorava.
Dizem os descrentes que a prece é uma velharia, uma banalidade, uma manifestação de inópia, uma herança retrógrada, uma fraqueza atávica, uma degenerescência intelectual, uma claudicação da vontade, uma submissão inconsciente, uma prova de pusilanimidade, tudo coisas impróprias de espíritos cultos, educados para a luta, senhores da verdade, armados pela consciência do seu valor, pioneiros da ciência e dispensadores de Deus.
Será assim?
É, segundo eles; não, segundo eu.
Não quero chamar em meu auxílio a verdade aprendida na lição que a morte nos dá. Basta que me socorra da que ainda no mundo se extrai da lógica. Olhe-se ao tempo ido, até ao limite onde a memória humana encontra luz, e ver-se-á em todas as fases dele, desde que o cérebro do homem começou a engendrar pensamentos e que o coração começou a depurar afetos, que os mais puros exemplares, os mais belos filhos de que a Humanidade se orgulha, buscaram a sua inspiração, a base do seu gênio, na adoração à entidade superior que não viam, mas que sentiam em tudo: - na inteligência própria, no instinto da animalidade, na perfeição da flora, no esplendor da natureza, na harmonia geral, e, acima de tudo, em um quid(que) vago, indefinido e indefinível, que lhes subjugava a razão, a vontade e a consciência, e os impelia ao reconhecimento desse princípio supremo.
E como se manifestava esse reconhecimento?
Pela prece.
A prece é como a luz: - tem todos os cambiantes, desde o da simples súplica instintiva, inconsciente, mental, muda, de olhar para o céu em busca de socorro, até a súplica veemente, desesperada, aflita, doida, no extremo da agonia, na orla da perdição, no âmago do sofrimento, no paroxismo da dor, à beira da morte. Quem há suficientemente forte, suficientemente ateu, suficientemente material, suficientemente desgraçado, que não tenha conhecido o suavíssimo lenitivo da prece?
Ela alivia, encoraja, anima, consola, aperfeiçoa e engrandece.
Ela põe em ligação o homem com Deus. Quando mesmo Ele não existisse, é incontestável que o homem, desde todo o sempre, considerou aquela criação ideal como princípio superior de tudo, a perfeição absoluta, a fonte de todo o bem, a sede do poder supremo, origem de toda a força, caudal de toda a bondade, enfim, o que de mais belo, de mais puro, de mais grandioso a fantasia pôde inventar e a razão pôde aperceber. Pois a única coisa que honra a humanidade insignificante, fraca, defeituosa e má, a ponto de a pôr em correspondência com a sublimidade máxima, que em simples presunção cremos poder apavorar, deslumbrar, atender, castigar, perdoar, elevar, precipitar, criar, destruir, salvar ou perder o homem; criar, reger, transformar, impulsionar, despenhar, aniquilar a flor, o inseto, a fera, o mar, o mundo, o sol, os planetas, as constelações, o universo, o infinito, é a prece. Único conduto, única via, único meio. Não se descobriu outro, não há outro, não se presume outro.
Como é, pois, que a prece é uma velharia deprimente, uma manifestação de fraqueza e de inópia, se é a coisa mais elevada e mais grande do pensamento humano?
O homem julga-se sempre honrado se outro homem, que ele admira, lhe permite a fala, lhe corresponde ao afeto, lhe tributa conceito, lhe estende a mão.
Não acha nisso baixeza nem servilismo. Entretanto aquele homem que ele admira e que pode supor o escol de virtudes, pode ser simplesmente um ninho de víboras.
O que representará então a prece, que lhe permite comunicar com quem ele supôs, desde sempre, ser a Causa, a Lei, a Verdade, de tudo que existiu, existe e existirá?
Se nas simples relações com um seu semelhante, se honra, engrandece e satisfaz, como o podem deprimir essas relações com quem ele supõe o feixe do Universo e o seu próprio Criador?
Ó vaidade das vaidades, cegueira das cegueiras!
Quem há que, em verdade, possa dizer que no seu íntimo, no altar da sua alma, a sua consciência e o seu espírito não ajoelham e não oram a Deus?
Prece, prece! Refúgio dos pecadores, dos aflitos, dos fracos, dos tristes, dos desgraçados, dos maus, dos justos, dos miseráveis, dos crentes, dos simples, dos desiludidos, dos santos!
Prece! cordão tecido de luz e de amor, que Deus estende aos náufragos do mundo, para a sua salvação! Escada de Jacob para que os homens subam até Ele!
Salve Deus.
Enfermidades
Quantas enfermidades já retratei em mim.
Um encontro, mesmo casual, com um amigo enfermo, ao ouvi-lo deter-se pausadamente nos seus males, faz-me viver um curioso processo de transferência.
Saio doente dali.
Consultórios, médicos, especialistas.
São as salas que mais frequentemente visito, como se minha existencia fôsse um dicionário de dor, trazendo em cada pagina, cada novo dia, a apreensão da morte.
Quero viver - sempre afirmo a mim mesmo.
E quanto mais afirmo, mais sinto o desconhecido.
Disseram-me, porém ,que o vazio da vida.
Trago - disseram-me - a mente voltada para o meu mundo íntimo, entenebrecendo o céu de minha alma, com incontidas apreensões.
Remédio? Trabalho a favor do próximo.
Comunicando-me com a dor alheia, na condição de auxiliar e não de mero ouvinte, sanearei os canais de meu espírito, alcançarei a juventude de energias, reorganizarei meu proprio íntimo.
O programa Espírita é objetivo.
Vou começar, de pronto, sob o amparo Celestial, a grande terapia da fraternidade, buscando fazer do Evangelho uma página vivida, dia a dia.
Abandonarei minhas doenças-fantasmas.
Salve Deus.
Um encontro, mesmo casual, com um amigo enfermo, ao ouvi-lo deter-se pausadamente nos seus males, faz-me viver um curioso processo de transferência.
Saio doente dali.
Consultórios, médicos, especialistas.
São as salas que mais frequentemente visito, como se minha existencia fôsse um dicionário de dor, trazendo em cada pagina, cada novo dia, a apreensão da morte.
Quero viver - sempre afirmo a mim mesmo.
E quanto mais afirmo, mais sinto o desconhecido.
Disseram-me, porém ,que o vazio da vida.
Trago - disseram-me - a mente voltada para o meu mundo íntimo, entenebrecendo o céu de minha alma, com incontidas apreensões.
Remédio? Trabalho a favor do próximo.
Comunicando-me com a dor alheia, na condição de auxiliar e não de mero ouvinte, sanearei os canais de meu espírito, alcançarei a juventude de energias, reorganizarei meu proprio íntimo.
O programa Espírita é objetivo.
Vou começar, de pronto, sob o amparo Celestial, a grande terapia da fraternidade, buscando fazer do Evangelho uma página vivida, dia a dia.
Abandonarei minhas doenças-fantasmas.
Salve Deus.
Em Plena Marcha
Provavelmente, no cotidiano, terás encontrado companheiros que te pareceram marginalizados perante a estrada justa;
Os que se supunham demasiado virtuosos para sobrestar as paixões humanas, a escarnecerem dos fracos, e caíram nelas, à feição de pássaros engodados pela merenda na armadilha que os recolheu;
Os que censuravam os erros do próximo, na base da ignorância, e se arrojaram depois nos despenhadeiros de enganos piores;
Os que empreenderam jornadas redentoras, colocando-te pesada carga nos ombros, afastando-se das obrigações que prometeram honrar;
E quantos outros que ainda, incapazes de vencer a própria insegurança, desceram de eminências do serviço espiritual para aventuras turbulentas, chegando até mesmo à negação da fé que afirmavam acalentar.
Diante de todos eles, os que desconsideraram os outros, colhendo por fim a desconsideração alheia, à face das situações complexas em que intimamente se reconhecem prejudicados e infelizes, recorda as dificuldades da própria sustentação espiritual; e, examinando as provações e os empeços de quem deseja acatar as responsabilidades próprias, endereça a todos os amigos, talvez em lutas mais graves, do que as tuas, os teus melhores pensamentos de paz e bom ânimo, a fim de que se restaurem.
Espíritos egressos de experiências vinagrosas em existências outras, que o tempo arquivou para balanço oportuno, todos ainda carregamos nas próprias tendências o risco de retorno a quedas passadas, reclamando a bondade e a tolerância dos outros, de modo a demandarmos os caminhos da frente.
Partilhando a jornada humana, compreendamos que os companheiros julgados caídos estão desafiados por obstáculos e crises muito difíceis de atravessar.
E, ao invés de agravar-lhes os problemas, que amanhã talvez se façam nossos, saibamos ofertar-lhes a bênção da prece quando de todo não lhes possamos estender os braços, lembrando o Divino Amigo quando nos asseverou, convincente:
- “Em verdade não vim ao mundo para curar os sãos.”
Os que se supunham demasiado virtuosos para sobrestar as paixões humanas, a escarnecerem dos fracos, e caíram nelas, à feição de pássaros engodados pela merenda na armadilha que os recolheu;
Os que censuravam os erros do próximo, na base da ignorância, e se arrojaram depois nos despenhadeiros de enganos piores;
Os que empreenderam jornadas redentoras, colocando-te pesada carga nos ombros, afastando-se das obrigações que prometeram honrar;
E quantos outros que ainda, incapazes de vencer a própria insegurança, desceram de eminências do serviço espiritual para aventuras turbulentas, chegando até mesmo à negação da fé que afirmavam acalentar.
Diante de todos eles, os que desconsideraram os outros, colhendo por fim a desconsideração alheia, à face das situações complexas em que intimamente se reconhecem prejudicados e infelizes, recorda as dificuldades da própria sustentação espiritual; e, examinando as provações e os empeços de quem deseja acatar as responsabilidades próprias, endereça a todos os amigos, talvez em lutas mais graves, do que as tuas, os teus melhores pensamentos de paz e bom ânimo, a fim de que se restaurem.
Espíritos egressos de experiências vinagrosas em existências outras, que o tempo arquivou para balanço oportuno, todos ainda carregamos nas próprias tendências o risco de retorno a quedas passadas, reclamando a bondade e a tolerância dos outros, de modo a demandarmos os caminhos da frente.
Partilhando a jornada humana, compreendamos que os companheiros julgados caídos estão desafiados por obstáculos e crises muito difíceis de atravessar.
E, ao invés de agravar-lhes os problemas, que amanhã talvez se façam nossos, saibamos ofertar-lhes a bênção da prece quando de todo não lhes possamos estender os braços, lembrando o Divino Amigo quando nos asseverou, convincente:
- “Em verdade não vim ao mundo para curar os sãos.”
Deficiência
Há algum tempo, na capital da Itália, os jornais noticiaram que um jovem pai jogou seu filho Ivano, um bebê deformado, de uma ponte do rio Tibre.
"Meu filho nunca me teria perdoado se eu o tivesse deixado viver somente para sofrer", disse o pai, justificando a sua atitude.
Atitude que gerou intensas dúvidas espirituais sobre se deve-se ou não matar aquele que nasceu com algum problema físico ou mental.
Numa pesquisa de opinião, realizada por jornalistas europeus, em Roma, na ocasião, foi verificado que 76 pessoas entre 100 tendem à eliminação dos atípicos, porque pensam que a vida na terra não é feita para sofrer.
Em 10 de maio de 1912, em Nova York nasceu um menino que se chamou Henry Viscardi Jr. Filho de um barbeiro, imigrante italiano, ele não tinha as duas pernas, apenas dois cotos, exatamente como o pequeno Ivano.
Seus pais o amaram e o criaram com duplicado carinho.
Até os 25 anos de idade, ele não tinha mais do que um metro de altura e andava graças a umas botas enormes, que pareciam luvas de boxe.
Freqüentava a universidade, custeando os seus estudos trabalhando como juiz de basquetebol, garçom e repórter.
Aos 26 anos foi operado e passou a utilizar pernas artificiais.
A operação foi gratuita. O médico lhe disse: "um dia faça alguma coisa por outros deficientes. E então a dívida estará quitada."
Mais tarde, já casado e com filhos, Henry se tornou presidente de uma importante indústria de peças de automóveis, competindo no grande mercado industrial de Nova York.
O importante a salientar, em sua indústria, é que todos que ali trabalhavam, desde o presidente até o faxineiro, eram deficientes físicos ou mentais.
Tetraplégicos, em macas, usavam alguns dedos das mãos. Senhoras com retardamento mental confeccionavam trabalhos, num perfeito desafio à dignidade humana.
Ele escreveu um livro que se tornou um verdadeiro best-seller, em todo o mundo: nós poderemos vencer.
A primeira página é dedicada à sua mãe. A apresentação da obra é feita pela senhora Eleanor Roosevelt, esposa do ex-presidente americano Theodore Roosevelt.
E aí nos perguntamos: será que o pequeno Ivano, lançado ao Tibre, não teria nascido para fazer na Europa o que o seu colega Henry realizou nos Estados Unidos?
Será que, se vivesse, não teria mostrado ao mundo que o espírito sempre suplanta a matéria e a domina?
A Doutrina Espírita nos ensina que sempre colhemos os frutos da própria semeadura. Portanto, as deficiências têm sua razão de ser, ligadas aos atos do espírito, em outras experiências carnais.
Renascer condicionado a um corpo com deficiência é oportunidade de resgate para o devedor que retorna ao palco da vida, e sofre, trabalha, aprimora-se.
Os deficientes enviam recados à sociedade humana. Recados que transmitem com dignidade, sem reclamações pelo passado, acreditando no crescimento do hoje.
Recados como este: estão se preparando para assumir papéis na vida familiar e na vida social, bastando que recebam uma chance. Bastando que as portas não se fechem para eles.
Estão nas escolas e nas oficinas de treinamento. Andam ou são conduzidos pelas ruas transportando suas malas com material de estudo ou com instrumentos de trabalho.
Conseguiram confiar em si mesmos, e estão dispostos a fazer duplo esforço para contribuir no desenvolvimento do seu potencial.
Pensemos nisso. MOMENTO ESPÍRITA
Paz e muita luz aos meus irmãos!
"Meu filho nunca me teria perdoado se eu o tivesse deixado viver somente para sofrer", disse o pai, justificando a sua atitude.
Atitude que gerou intensas dúvidas espirituais sobre se deve-se ou não matar aquele que nasceu com algum problema físico ou mental.
Numa pesquisa de opinião, realizada por jornalistas europeus, em Roma, na ocasião, foi verificado que 76 pessoas entre 100 tendem à eliminação dos atípicos, porque pensam que a vida na terra não é feita para sofrer.
Em 10 de maio de 1912, em Nova York nasceu um menino que se chamou Henry Viscardi Jr. Filho de um barbeiro, imigrante italiano, ele não tinha as duas pernas, apenas dois cotos, exatamente como o pequeno Ivano.
Seus pais o amaram e o criaram com duplicado carinho.
Até os 25 anos de idade, ele não tinha mais do que um metro de altura e andava graças a umas botas enormes, que pareciam luvas de boxe.
Freqüentava a universidade, custeando os seus estudos trabalhando como juiz de basquetebol, garçom e repórter.
Aos 26 anos foi operado e passou a utilizar pernas artificiais.
A operação foi gratuita. O médico lhe disse: "um dia faça alguma coisa por outros deficientes. E então a dívida estará quitada."
Mais tarde, já casado e com filhos, Henry se tornou presidente de uma importante indústria de peças de automóveis, competindo no grande mercado industrial de Nova York.
O importante a salientar, em sua indústria, é que todos que ali trabalhavam, desde o presidente até o faxineiro, eram deficientes físicos ou mentais.
Tetraplégicos, em macas, usavam alguns dedos das mãos. Senhoras com retardamento mental confeccionavam trabalhos, num perfeito desafio à dignidade humana.
Ele escreveu um livro que se tornou um verdadeiro best-seller, em todo o mundo: nós poderemos vencer.
A primeira página é dedicada à sua mãe. A apresentação da obra é feita pela senhora Eleanor Roosevelt, esposa do ex-presidente americano Theodore Roosevelt.
E aí nos perguntamos: será que o pequeno Ivano, lançado ao Tibre, não teria nascido para fazer na Europa o que o seu colega Henry realizou nos Estados Unidos?
Será que, se vivesse, não teria mostrado ao mundo que o espírito sempre suplanta a matéria e a domina?
A Doutrina Espírita nos ensina que sempre colhemos os frutos da própria semeadura. Portanto, as deficiências têm sua razão de ser, ligadas aos atos do espírito, em outras experiências carnais.
Renascer condicionado a um corpo com deficiência é oportunidade de resgate para o devedor que retorna ao palco da vida, e sofre, trabalha, aprimora-se.
Os deficientes enviam recados à sociedade humana. Recados que transmitem com dignidade, sem reclamações pelo passado, acreditando no crescimento do hoje.
Recados como este: estão se preparando para assumir papéis na vida familiar e na vida social, bastando que recebam uma chance. Bastando que as portas não se fechem para eles.
Estão nas escolas e nas oficinas de treinamento. Andam ou são conduzidos pelas ruas transportando suas malas com material de estudo ou com instrumentos de trabalho.
Conseguiram confiar em si mesmos, e estão dispostos a fazer duplo esforço para contribuir no desenvolvimento do seu potencial.
Pensemos nisso. MOMENTO ESPÍRITA
Paz e muita luz aos meus irmãos!
COLHER E GARGANTA
Imaginemos a língua sendo a colher do sentimento.
Mentalizemos o ouvido por garganta da alma.
Tudo o que falamos é ingrediente para a digestão espiritual.
Bondade é pão invisível.
Gentileza é água pura.
Otimismo é reconstituinte.
Consolação é analgésico.
Esclarecimento construtivo é vitamina mental.
Paciência é antitóxico.
Perdão é cirurgia reajustante.
Queixa é vinagre.
Censura é pimenta.
Crueldade é veneno.
Calúnia é corrosivo.
Conversa inútil é excedente enfermiço.
Maledicência é comida deteriorada.
Falando, edificamos.
Falando, destruímos.
Falando, ferimos.
Falando, medicamos.
Falando, curamos.
Disse o Divino Mestre: “Bem-aventurados os pacificadores…”
Usemos para com os outros o alimento da paz, porque, estendendo paz
aos outros, asseguramos paz a nós mesmos. E, com a paz, conseguiremos
possuir espaço e tempo terrestres, em dimensões maiores, para que aprendamos
e possamos, realmente, servir.
Cap. IX – Item 2 – O Evangelho Segundo o Espiritismo
Mentalizemos o ouvido por garganta da alma.
Tudo o que falamos é ingrediente para a digestão espiritual.
Bondade é pão invisível.
Gentileza é água pura.
Otimismo é reconstituinte.
Consolação é analgésico.
Esclarecimento construtivo é vitamina mental.
Paciência é antitóxico.
Perdão é cirurgia reajustante.
Queixa é vinagre.
Censura é pimenta.
Crueldade é veneno.
Calúnia é corrosivo.
Conversa inútil é excedente enfermiço.
Maledicência é comida deteriorada.
Falando, edificamos.
Falando, destruímos.
Falando, ferimos.
Falando, medicamos.
Falando, curamos.
Disse o Divino Mestre: “Bem-aventurados os pacificadores…”
Usemos para com os outros o alimento da paz, porque, estendendo paz
aos outros, asseguramos paz a nós mesmos. E, com a paz, conseguiremos
possuir espaço e tempo terrestres, em dimensões maiores, para que aprendamos
e possamos, realmente, servir.
Cap. IX – Item 2 – O Evangelho Segundo o Espiritismo
terça-feira, 7 de setembro de 2010
CARTA AO PEQUENINO LEITOR
Querida criança:
Aqui está mais um livrinho de história para você. Os heróis destas histórias não são dos nossos dias: têm quase dois mil anos...
Não aparecem aqui Pinóquio nem Branca de Neve com os Sete Anões. Não encontrará você tam bém Aladim com sua lâmpada maravilhosa, nem viajará com Gulliver ao país dos Gigantes. O Peque no Polegar, o Chapeuzinho Vermelho e o Camundon go Mickey não estão aqui presentes. Nem compare cem as nossas histórias Ali Babá, o Gato de Botas e o Pato Donald...
São outras, bem diferentes, as histórias que você vai ler. Foram contadas pelo Maior Amigo das Crianças. Sei que você conhece esse Grande Ami go... Sim, é Ele mesmo, é Jesus, nosso Divino Mestre.
Também Ele foi criança. Criança meiga e boa, gentil e pura, que encheu de alegria, amor e paz o Lar de Nazaré. Ele amou os pequeninos de Sua pátria, do mesmo modo que continua amando hoje, com ternura e proteção, as crianças do mundo inteiro.
Este livrinho quer mostrar aos seus olhos e ao seu coração de criança as lindas histórias que Jesus Nazareno contou ao povo da Palestina. Têm elas o nome de parábolas. São simples, educativas e belas e, mais que tudo, foram narradas por Aquele cuja vida é a mais linda história do mundo.
A palavra parábola quer dizer “comparação”.
Na língua que Jesus falava dizia-se “marshal”, que significa uma história, uma ilustração, uma breve narrativa, embora nem sempre signifique só isso.
Estas “Histórias que Jesus Contou” não se destinaram só aos homens da Judéia e aos meninos das praias de Cafarnaum e das colinas de Nazaré. Ele a contou sabendo que ficariam no Evangelho para sempre, para as gerações do futuro, para nós todos. Elas são também para você, sabe?
Não seria possível reunir aqui, num só volume todas as parábolas de Jesus. Várias delas, no entanto, aqui se encontram, expostas numa linguagem a alcance de sua inteligência, para que sua alma, recebendo estas lições do Divino Amigo, se conserve simples e boa, sincera e mansa, generosa e pura Para que sua vida, querida criança, seja uma permanente oferenda espiritual ao nosso querido Jesus nosso primeiro e maior Amigo.
Medite nelas, relei-as sempre. Procure entendê-las bem. Rogue ao Mestre Divino, que as contou na cidades de Israel, que dê à sua mente o perfeito entendimento delas, concedendo também ao seu coraçãozinho as bênçãos da boa-vontade e da perseverança, a fim de que você pratique os sagrados ensinamentos do Evangelho.
Hoje, você é uma criança... Amanhã, crescido será adulto. Que sua alma, filhinho, recebendo desde agora as lições imortais do Senhor, as conserve sem pre nas estradas de luta desta vida e nos caminhos luminosos da Eternidade.
No Grande Além, o Divino Pastor espera todos os corações que O amam e servem, amando e servindo à humanidade, com retidão de espírito e sincero devotamento.
Que Jesus abençoe sua alma de criança! E que você entenda, sinta e aplique os sagrados ensinos de Suas Parábolas, que foram contadas também para você...
A PARÁBOLA DO SEMEADOR
Parábolas
Escrito por (Mateus, capítulo 13º, versículos 1 a 9, e 18, a 23)
Um semeador, como fazia todos os dias, saiu de casa e se dirigiu ao seu campo para nele semear os grãos de trigo que possuía, honrando a Deus com seu trabalho honesto.
Começou a semeadura. Enquanto lançava as se-mentes ao campo, algumas caíram no caminho, na pequena estrada que ficava no meio da seara. Você sabe que os passarinhos costumam acompanhár os semeadores ao campo, para comer as sementes que caem ao chão? Pois, isso aconteceu em nossa histó ria. Alguns grãos caíram à beira da estrada, e os passarinhos, rápidos, desceram e os comeram.
O semeador, porém, continuou semeando. Outras sementes caíram num lugar pedregoso. Havia ali muitas pedras e pouca terra. As sementes nasceram logo naquele solo, que não era profundo. O trigo cresceu depressa, mas, vindo o sol forte, foi quei mado; e como suas raízes não cresceram por causa das pedras, murchou e morreu.
Outros grãos caíram num pedaço do campo onde havia muitos espinheiros. Quando o trigo cresceu, foi sufocado pelos espinhos e também morreu.
Uma última parte das sementes caiu numa terra boa e preparada, longe dos pedregulhos e das sarças.
E o trigo ali semeado deu uma colheita farta. Cada grão produziu outros cem, outros sessenta ou outros trinta... O próprio Jesus explicou a Seus discípulos a Pa rábola do Semeador.
As nossas almas, filhinho, são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinhei ros e “o terreno lavrado e bom
Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos Espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bon dade para conosco.
E como procedemos para com Jesus? Como res pondemos à Sua bondade? O modo como damos res posta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração hu mano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola
Vejamos, então, filhinho:
Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, apare cem as forças do mal (os Espíritos maldosos, desen carnados ou encarnados) e arrebatam o que foi se meado no seu coração, tais como os passarinhos co meram as sementes... E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desin teresse das coisas espirituais. E a alma fica indi ferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao “terreno do caminho”, onde a semente não chegou a penetrar. Um exemplo desse terreno é a criança que não presta atenção às aulas de Evangelho, ficando distraida durante as explica ções. Ou ainda, a criança que não gosta de ler os livrinhos que ensinam o caminho de Jesus...
E o segundo terreno, o pedregoso?
Esse terreno é a imagem da pessoa que recebe os ensinos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, ou as crianças animadas nas escolas de Evangelho, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zom barias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evan gelho. Um exemplo para você, filhinho: uma criança está freqüentando as aulas de Moral Cristã numa Escola Espírita. Está aprendendo os mandamentos divinos, os ensinos de Cristo, o caminho do bem, da pureza, da honestidade. Está muito contente com o que está estudando. Sente-se animada e feliz. Um dia, aparece um colega do colégio ou da vizinhança, dizendo que o “Espiritismo é obra do demônio”, que “os que freqüentam aulas de Evangelho nas escolas Espíritas ficam loucos e vão para o inferno”. E zom ba dele sempre que o encontra e lhe põe apelidos humilhantes. O nosso amiguinho não tem ainda fir meza de fé. Tem medo das zombarias dos colegas e dos vizinhos, que dizem que “somente sua religião éverdadeira” e lhe mandam “receber Espíritos na rua”. Amedrontado pela perseguição e pelos mote jos, o nosso irmãozinho deixa a Escola de Evange lho, onde estava começando a compreender a beleza do ensino de Jesus e as bênçãos do Espiritismo Cristão. Esse menino tinha o coração semelhante ao “terreno cheio de pedras”, onde a planta da verdade não pôde crescer e frutificar.
O terceiro solo é a “terra cheia de espinheiros “. É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evan¬gelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedu ção das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se inte ressaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Há também, no mundo das crianças, exem plos desse terreno. São as crianças que conheceram, às vezes desde pequeninas, os ensinos de Jesus, mas, depois de crescidas, preferiram os maus companhei ros, as crianças sem Deus, e passaram a interessar -se somente pelos problemas de dinheiro ou de mo das, pelos ídolos do cinema ou do futebol. Não querem mais nem Jesus, nem lições de Evangelho. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos “quando crescerem”... A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu di nheirinho, porém, agora só pensam emjuntá-lo: acari dade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas (que terminam com a morte), seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais... A plantinha de Deus foi sufoca da pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E morreu...
O quarto terreno, “a terra lavrada e boa, é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, pro curando compreendê-lo e praticá-lo na vida. E a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração de uma criança verdadeiramente cris tã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bên çãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramen te para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir.
Filhinho, aí está a Parábola do Semeador. Me dite nela. Que você, guardando a humildade de cora ção, se esforce para ser, se ainda não o é, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semea dor e dá muitos frutos de sabedoria e bondade
A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
Parábolas
Escrito por (Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)
Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
A estrada era cheia de curvas. Nela havia mui tos penhascos, em cujas grutas era comum se refu giarem os salteadores de estradas, que naquele tem po eram muitos e perigosos.
O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Sa lomão. Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde pos sivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofri mentos do infeliz...
Instantes depois, passa também pelo mesmo lu gar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jeru salém. Viu também o infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quan do o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que rece bera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as do res. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhe cido, colocando-o no seu animal. Em seguida, condu ziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele co mo carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários (*) e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, pergun tou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano. Termina da a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa maritano) te parece que foi o próximo do pobre ho mem que caiu em poder dos ladrões?
— Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor.
— Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.
Entendeu, filhinho, a Parábola do Bom Samaritano?
O doutor da lei queria saber quem ele deveria considerar seu próximo, a fim de amar esse mesmo próximo. Mas, Jesus lhe respondeu indiretamente àpergunta, com outra questão: “Quem foi o próximo do homem ferido?” Jesus indagou do doutor da lei quem soube ter amor no coração para o desconhecido pade¬cente da estrada. E o doutor, que era um judeu (os judeus odiavam os samaritanos), confessou que foi o samaritano.
“Vai e faze o mesmo” — é a ordem eterna do Mestre. O nosso próximo, filhinho, é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma neces sitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
Que você, meu filho, imite sempre o Bom Sama ritano. Esteja sempre pronto para socorrer quem so fre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
Que você faça o mesmo, como Jesus pediu. Nun ca pergunte, nunca procure saber coisa alguma da quele que você pode e deve auxiliar. Não se interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou pro testante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interes se em saber quais as idéias que ele professa ou a politica que ele acompanha. Não cultive no coração zinho os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. Que você olhe apenas as feridas de quem sofre, para pensá-las. Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.
Imite o Bom Samaritano, filhinho. É Jesus quem pede ao seu coraçãozinho: “Vá e faça o mesmo”, sempre, em toda parte, com quem quer que seja.
Este é o caminho da Vida Eterna, com Jesus.
(*) O denário era uma moeda romana, em curso na Pales tina no tempo de Jesus.
Aqui está mais um livrinho de história para você. Os heróis destas histórias não são dos nossos dias: têm quase dois mil anos...
Não aparecem aqui Pinóquio nem Branca de Neve com os Sete Anões. Não encontrará você tam bém Aladim com sua lâmpada maravilhosa, nem viajará com Gulliver ao país dos Gigantes. O Peque no Polegar, o Chapeuzinho Vermelho e o Camundon go Mickey não estão aqui presentes. Nem compare cem as nossas histórias Ali Babá, o Gato de Botas e o Pato Donald...
São outras, bem diferentes, as histórias que você vai ler. Foram contadas pelo Maior Amigo das Crianças. Sei que você conhece esse Grande Ami go... Sim, é Ele mesmo, é Jesus, nosso Divino Mestre.
Também Ele foi criança. Criança meiga e boa, gentil e pura, que encheu de alegria, amor e paz o Lar de Nazaré. Ele amou os pequeninos de Sua pátria, do mesmo modo que continua amando hoje, com ternura e proteção, as crianças do mundo inteiro.
Este livrinho quer mostrar aos seus olhos e ao seu coração de criança as lindas histórias que Jesus Nazareno contou ao povo da Palestina. Têm elas o nome de parábolas. São simples, educativas e belas e, mais que tudo, foram narradas por Aquele cuja vida é a mais linda história do mundo.
A palavra parábola quer dizer “comparação”.
Na língua que Jesus falava dizia-se “marshal”, que significa uma história, uma ilustração, uma breve narrativa, embora nem sempre signifique só isso.
Estas “Histórias que Jesus Contou” não se destinaram só aos homens da Judéia e aos meninos das praias de Cafarnaum e das colinas de Nazaré. Ele a contou sabendo que ficariam no Evangelho para sempre, para as gerações do futuro, para nós todos. Elas são também para você, sabe?
Não seria possível reunir aqui, num só volume todas as parábolas de Jesus. Várias delas, no entanto, aqui se encontram, expostas numa linguagem a alcance de sua inteligência, para que sua alma, recebendo estas lições do Divino Amigo, se conserve simples e boa, sincera e mansa, generosa e pura Para que sua vida, querida criança, seja uma permanente oferenda espiritual ao nosso querido Jesus nosso primeiro e maior Amigo.
Medite nelas, relei-as sempre. Procure entendê-las bem. Rogue ao Mestre Divino, que as contou na cidades de Israel, que dê à sua mente o perfeito entendimento delas, concedendo também ao seu coraçãozinho as bênçãos da boa-vontade e da perseverança, a fim de que você pratique os sagrados ensinamentos do Evangelho.
Hoje, você é uma criança... Amanhã, crescido será adulto. Que sua alma, filhinho, recebendo desde agora as lições imortais do Senhor, as conserve sem pre nas estradas de luta desta vida e nos caminhos luminosos da Eternidade.
No Grande Além, o Divino Pastor espera todos os corações que O amam e servem, amando e servindo à humanidade, com retidão de espírito e sincero devotamento.
Que Jesus abençoe sua alma de criança! E que você entenda, sinta e aplique os sagrados ensinos de Suas Parábolas, que foram contadas também para você...
A PARÁBOLA DO SEMEADOR
Parábolas
Escrito por (Mateus, capítulo 13º, versículos 1 a 9, e 18, a 23)
Um semeador, como fazia todos os dias, saiu de casa e se dirigiu ao seu campo para nele semear os grãos de trigo que possuía, honrando a Deus com seu trabalho honesto.
Começou a semeadura. Enquanto lançava as se-mentes ao campo, algumas caíram no caminho, na pequena estrada que ficava no meio da seara. Você sabe que os passarinhos costumam acompanhár os semeadores ao campo, para comer as sementes que caem ao chão? Pois, isso aconteceu em nossa histó ria. Alguns grãos caíram à beira da estrada, e os passarinhos, rápidos, desceram e os comeram.
O semeador, porém, continuou semeando. Outras sementes caíram num lugar pedregoso. Havia ali muitas pedras e pouca terra. As sementes nasceram logo naquele solo, que não era profundo. O trigo cresceu depressa, mas, vindo o sol forte, foi quei mado; e como suas raízes não cresceram por causa das pedras, murchou e morreu.
Outros grãos caíram num pedaço do campo onde havia muitos espinheiros. Quando o trigo cresceu, foi sufocado pelos espinhos e também morreu.
Uma última parte das sementes caiu numa terra boa e preparada, longe dos pedregulhos e das sarças.
E o trigo ali semeado deu uma colheita farta. Cada grão produziu outros cem, outros sessenta ou outros trinta... O próprio Jesus explicou a Seus discípulos a Pa rábola do Semeador.
As nossas almas, filhinho, são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinhei ros e “o terreno lavrado e bom
Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos Espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bon dade para conosco.
E como procedemos para com Jesus? Como res pondemos à Sua bondade? O modo como damos res posta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração hu mano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola
Vejamos, então, filhinho:
Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, apare cem as forças do mal (os Espíritos maldosos, desen carnados ou encarnados) e arrebatam o que foi se meado no seu coração, tais como os passarinhos co meram as sementes... E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desin teresse das coisas espirituais. E a alma fica indi ferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao “terreno do caminho”, onde a semente não chegou a penetrar. Um exemplo desse terreno é a criança que não presta atenção às aulas de Evangelho, ficando distraida durante as explica ções. Ou ainda, a criança que não gosta de ler os livrinhos que ensinam o caminho de Jesus...
E o segundo terreno, o pedregoso?
Esse terreno é a imagem da pessoa que recebe os ensinos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, ou as crianças animadas nas escolas de Evangelho, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zom barias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evan gelho. Um exemplo para você, filhinho: uma criança está freqüentando as aulas de Moral Cristã numa Escola Espírita. Está aprendendo os mandamentos divinos, os ensinos de Cristo, o caminho do bem, da pureza, da honestidade. Está muito contente com o que está estudando. Sente-se animada e feliz. Um dia, aparece um colega do colégio ou da vizinhança, dizendo que o “Espiritismo é obra do demônio”, que “os que freqüentam aulas de Evangelho nas escolas Espíritas ficam loucos e vão para o inferno”. E zom ba dele sempre que o encontra e lhe põe apelidos humilhantes. O nosso amiguinho não tem ainda fir meza de fé. Tem medo das zombarias dos colegas e dos vizinhos, que dizem que “somente sua religião éverdadeira” e lhe mandam “receber Espíritos na rua”. Amedrontado pela perseguição e pelos mote jos, o nosso irmãozinho deixa a Escola de Evange lho, onde estava começando a compreender a beleza do ensino de Jesus e as bênçãos do Espiritismo Cristão. Esse menino tinha o coração semelhante ao “terreno cheio de pedras”, onde a planta da verdade não pôde crescer e frutificar.
O terceiro solo é a “terra cheia de espinheiros “. É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evan¬gelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedu ção das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se inte ressaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Há também, no mundo das crianças, exem plos desse terreno. São as crianças que conheceram, às vezes desde pequeninas, os ensinos de Jesus, mas, depois de crescidas, preferiram os maus companhei ros, as crianças sem Deus, e passaram a interessar -se somente pelos problemas de dinheiro ou de mo das, pelos ídolos do cinema ou do futebol. Não querem mais nem Jesus, nem lições de Evangelho. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos “quando crescerem”... A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu di nheirinho, porém, agora só pensam emjuntá-lo: acari dade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas (que terminam com a morte), seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais... A plantinha de Deus foi sufoca da pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E morreu...
O quarto terreno, “a terra lavrada e boa, é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, pro curando compreendê-lo e praticá-lo na vida. E a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração de uma criança verdadeiramente cris tã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bên çãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramen te para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir.
Filhinho, aí está a Parábola do Semeador. Me dite nela. Que você, guardando a humildade de cora ção, se esforce para ser, se ainda não o é, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semea dor e dá muitos frutos de sabedoria e bondade
A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
Parábolas
Escrito por (Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)
Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
A estrada era cheia de curvas. Nela havia mui tos penhascos, em cujas grutas era comum se refu giarem os salteadores de estradas, que naquele tem po eram muitos e perigosos.
O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Sa lomão. Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde pos sivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofri mentos do infeliz...
Instantes depois, passa também pelo mesmo lu gar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jeru salém. Viu também o infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quan do o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que rece bera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as do res. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhe cido, colocando-o no seu animal. Em seguida, condu ziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele co mo carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários (*) e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, pergun tou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano. Termina da a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa maritano) te parece que foi o próximo do pobre ho mem que caiu em poder dos ladrões?
— Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor.
— Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.
Entendeu, filhinho, a Parábola do Bom Samaritano?
O doutor da lei queria saber quem ele deveria considerar seu próximo, a fim de amar esse mesmo próximo. Mas, Jesus lhe respondeu indiretamente àpergunta, com outra questão: “Quem foi o próximo do homem ferido?” Jesus indagou do doutor da lei quem soube ter amor no coração para o desconhecido pade¬cente da estrada. E o doutor, que era um judeu (os judeus odiavam os samaritanos), confessou que foi o samaritano.
“Vai e faze o mesmo” — é a ordem eterna do Mestre. O nosso próximo, filhinho, é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma neces sitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
Que você, meu filho, imite sempre o Bom Sama ritano. Esteja sempre pronto para socorrer quem so fre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
Que você faça o mesmo, como Jesus pediu. Nun ca pergunte, nunca procure saber coisa alguma da quele que você pode e deve auxiliar. Não se interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou pro testante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interes se em saber quais as idéias que ele professa ou a politica que ele acompanha. Não cultive no coração zinho os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. Que você olhe apenas as feridas de quem sofre, para pensá-las. Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.
Imite o Bom Samaritano, filhinho. É Jesus quem pede ao seu coraçãozinho: “Vá e faça o mesmo”, sempre, em toda parte, com quem quer que seja.
Este é o caminho da Vida Eterna, com Jesus.
(*) O denário era uma moeda romana, em curso na Pales tina no tempo de Jesus.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Simplicidade
Quando ouvimos falar de simplicidade logo nos vêm à mente pessoas despidas de adereços, lares onde se percebe a escassez de recursos financeiros e assim por diante.
Todavia poderemos entender a simplicidade sob outro aspecto.
Nem sempre as pessoas que não se enfeitam são simples e a recíproca é verdadeira. Há pessoas que se vestem com aparente luxo mas são pessoas extremamente simples.
A singeleza está na intimidade de cada criatura.
Ser simples é não opinar sobre o que desconhece.
É admitir-se capaz de cometer equívocos.
É ser feliz com pouca coisa, ou com coisas simples.
Ser simples é falar com sinceridade. É deixar-se emocionar diante de pequenos fatos. É permitir que as lágrimas rolem pelo rosto quando o coração solicita.
Quem é verdadeiramente simples, percebe as grandezas da vida impressas nas coisas singelas da natureza.
Jesus foi um nobre exemplo de simplicidade.
Possuidor de grandioso conhecimento em todas as áreas, soube ensinar sem arrogância.
Portador das verdades divinas, teve o cuidado de não ofuscar as criaturas que com ele travavam contato.
Conhecedor do universo, utilizou-se de coisas singelas para ensinar a Boa Nova.
Falou do grão de mostarda, do óbolo da viúva, do semeador...
Todos os Seus ensinamentos foram ministrados de maneira singela e exemplificados da mesma forma.
Falou de maneira simples tanto aos doutores da lei quanto aos iletrados.
Quando teve que falar com firmeza o fez com simplicidade.
No seu nascimento, foi acolhido pela manjedoura singela e na sua morte a simplicidade coloriu sua face.
Lembrando esse Espírito grandioso que a Terra conheceu, vale a pena pensar um pouco a respeito da simplicidade e envidar esforços para sermos pessoas simples.
E a simplicidade consiste em ter um coração predisposto ao perdão.
Em ter sempre no olhar uma chama de esperança e nos lábios um sorriso gentil.
Ter palavras e gestos que traduzam nossos sentimentos, sem afetação.
E passos firmes na direção da felicidade tão desejada.
Enfim, ser simples como o criador, que nos oferece a natureza bela e exuberante a cantar a simplicidade desde a aurora até o crepúsculo.
Pense nisso!
Os homens que se fizeram notar nos diversos campos do conhecimento humano, não o fizeram com afetação e pompa.
Esses homens e mulheres que se revelaram protótipos da beleza nas Artes, nas Ciências e na Filosofia se engrandeceram através da simplicidade, usando as vestes da humildade.
SALVE DEUS
Todavia poderemos entender a simplicidade sob outro aspecto.
Nem sempre as pessoas que não se enfeitam são simples e a recíproca é verdadeira. Há pessoas que se vestem com aparente luxo mas são pessoas extremamente simples.
A singeleza está na intimidade de cada criatura.
Ser simples é não opinar sobre o que desconhece.
É admitir-se capaz de cometer equívocos.
É ser feliz com pouca coisa, ou com coisas simples.
Ser simples é falar com sinceridade. É deixar-se emocionar diante de pequenos fatos. É permitir que as lágrimas rolem pelo rosto quando o coração solicita.
Quem é verdadeiramente simples, percebe as grandezas da vida impressas nas coisas singelas da natureza.
Jesus foi um nobre exemplo de simplicidade.
Possuidor de grandioso conhecimento em todas as áreas, soube ensinar sem arrogância.
Portador das verdades divinas, teve o cuidado de não ofuscar as criaturas que com ele travavam contato.
Conhecedor do universo, utilizou-se de coisas singelas para ensinar a Boa Nova.
Falou do grão de mostarda, do óbolo da viúva, do semeador...
Todos os Seus ensinamentos foram ministrados de maneira singela e exemplificados da mesma forma.
Falou de maneira simples tanto aos doutores da lei quanto aos iletrados.
Quando teve que falar com firmeza o fez com simplicidade.
No seu nascimento, foi acolhido pela manjedoura singela e na sua morte a simplicidade coloriu sua face.
Lembrando esse Espírito grandioso que a Terra conheceu, vale a pena pensar um pouco a respeito da simplicidade e envidar esforços para sermos pessoas simples.
E a simplicidade consiste em ter um coração predisposto ao perdão.
Em ter sempre no olhar uma chama de esperança e nos lábios um sorriso gentil.
Ter palavras e gestos que traduzam nossos sentimentos, sem afetação.
E passos firmes na direção da felicidade tão desejada.
Enfim, ser simples como o criador, que nos oferece a natureza bela e exuberante a cantar a simplicidade desde a aurora até o crepúsculo.
Pense nisso!
Os homens que se fizeram notar nos diversos campos do conhecimento humano, não o fizeram com afetação e pompa.
Esses homens e mulheres que se revelaram protótipos da beleza nas Artes, nas Ciências e na Filosofia se engrandeceram através da simplicidade, usando as vestes da humildade.
SALVE DEUS
A carne é fraca?
Estudo fisiológico e moral.
Há tendências viciosas que são, evidentemente, inerentes ao Espírito, porque se prendem mais ao moral do que ao físico; outras parecem antes a consequência do organismo, e, por este motivo, delas se pode crer menos responsável; tais são as predisposições à cólera, à moleza, à sensualidade, etc.
Está perfeitamente reconhecido hoje, pelos filósofos espiritualistas, que os órgãos cerebrais correspondentes às diversas aptidões, devem seu desenvolvimento à atividade do Espírito; que esse desenvolvimento é assim um efeito e não uma causa. Um homem não é músico porque tem a bossa da música, mas ele não tem a bossa da música senão porque seu Espírito é músico (Revista, de julho de 1860, página 198, e abril de 1862, página 97.)
Se a atividade do Espírito reage sobre o cérebro, ela deve reagir igualmente sobre as outras partes do organismo. O Espírito é, assim, o artífice de seu próprio corpo, que ele configura, por assim dizer, a fim de apropriá-lo às suas necessidades e às manifestações de suas tendências. Estando isto posto, a perfeição do corpo nas raças avançadas seria o trabalho do Espírito que aperfeiçoa o seu aparelhamento à medida que as suas faculdades aumentam. (A Gênese segundo o Espiritismo, cap. XI; Gênese espiritual.)
Por uma consequência natural deste princípio, as disposições morais do Espírito devem modificar as qualidades do sangue, dar-lhe mais ou menos atividade, provocar uma secreção mais ou menos abundante de bile ou outros fluidos. É assim, por exemplo, que o guloso sente vir a saliva, ou, como se diz vulgarmente, a água à boca à vista de uma comida apetitosa. Não é a comida que pode superexcitar o órgão do gosto, uma vez que com ele não tem contato; é, pois, o Espírito cuja sensualidade é despertada, que age pelo pensamento sobre esse órgão, ao passo que, sobre um outro Espírito, a visão dessa comida nada produz. Ocorre o mesmo com todas as cobiças, todos os desejos provocados pela visão. A diversidade das emoções não pode se explicar, numa multidão de casos, senão pela diversidade das qualidades do Espírito. Tal é a razão pela qual uma pessoa sensível derrama facilmente lágrimas; não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas a sensibilidade do Espírito que provoca a secreção abundante das lágrimas. Sob o domínio da sensibilidade, o organismo é modelado sob essa disposição normal do Espírito, como é modelado naquela do Espírito guloso.
Seguindo esta ordem de ideias, compreende-se que o Espírito irascível deve levar ao temperamento bilioso; de onde se segue que um homem não é colérico porque é bilioso, mas que ele é bilioso, porque é colérico. Assim ocorre com todas as outras disposições instintivas; um Espírito mole e indolente deixará o seu organismo num estado de atonia em relação com o seu caráter, ao passo que se for ativo e enérgico, dará ao seu sangue, aos seus nervos, qualidades muito diferentes. A ação do Espírito sobre o físico é de tal modo evidente, que se veem, frequentemente, graves desordens orgânicas se produzirem pelo efeito de violentas comoções morais. A expressão vulgar: A emoção lhe revirou o sangue não é também destituída de sentido quanto se poderia crê-lo; ora o que pôde revirar o sangue, se não as disposições morais do Espírito?
Este efeito é sobretudo sensível nas grandes dores, nas grandes alegrias e nos grandes medos, cuja reação pode ir até causar a morte. Veem-se pessoas que morrem do medo de morrer; ora, que relação existe entre o corpo do indivíduo e o objeto que causa seu pavor, objeto que, frequentemente, não tem nenhuma realidade? É, diz-se, o efeito da imaginação; seja; mas que é a imaginação senão um atributo, um modo de sensibilidade do Espírito? Parece difícil atribuir a imaginação aos músculos e aos nervos, porque, então, não se explicaria porque esses músculos e esses nervos não têm sempre imaginação; por que não o têm mais depois da morte; porque o que causa em uns um pavor mortal, superexcita a coragem em outros.
De qualquer sutileza que se use para explicar os fenômenos morais unicamente pelas propriedades da matéria, cai-se, inevitavelmente num impasse, no fundo do qual percebe-se, em toda a sua evidência, e como a única solução possível, o ser espiritual independente, para quem o organismo não é senão um meio de manifestação, como o piano é o instrumento das manifestações do pensamento do músico. Do mesmo modo que o músico afina o seu piano, pode-se dizer que o Espírito afina o seu corpo para colocá-lo no diapasão de suas disposições morais.
É verdadeiramente curioso ver o materialismo falar, sem cessar, da necessidade de levantar a dignidade do homem, então que se esforça em reduzi-la a um pedaço de carne que apodrece e desaparece sem deixar nenhum vestígio; de reivindicar para ele a liberdade como um direito natural, quando dela faz uma mecânica caminhando como uma pessoa encarregada de girar o espeto, sem responsabilidade de seus atos.
Com o ser espiritual independente, preexistente e sobrevivente ao corpo, a responsabilidade é absoluta; ora, para o maior homem, o primeiro, o principal móvel da crença no nada é o pavor que causa essa responsabilidade, fora da lei humana, e à qual se crê escapar tapando os olhos. Até hoje esta responsabilidade nada tinha de bem definida; não era senão um temor vago, fundado, é preciso muito reconhecê-lo, sobre crenças que não eram sempre admissíveis pela razão; o Espiritismo a demonstrou como uma realidade patente, efetiva, sem restrição, como uma consequência natural da espiritualidade do ser; é porque certas pessoas têm medo do Espiritismo que lhes perturbaria em sua quietude, levantando diante delas o temível tribunal do futuro. Provar que o homem é responsável por todos os seus atos é provar a sua liberdade de ação, e provar a sua liberdade, é levantar a sua dignidade. A perspectiva da responsabilidade fora da lei humana é o mais poderoso elemento moralizador: é o objetivo ao qual o Espiritismo conduz pela força das coisas.
Segundo as observações fisiológicas que precedem, pode-se, pois, admitir que o temperamento é, pelo menos em parte, determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito. Dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral: é quando um estado mórbido ou anormal é determinado por uma causa externa, acidental, independente do Espírito, como a temperatura, o clima, os vícios hereditários de constituição, uma doença passageira, etc. O moral do Espírito pode então ser afetado em suas manifestações pelo estado patológico, sem que a sua natureza intrínseca seja modificada.
Desculpar-se de seus defeitos sobre a fraqueza da carne não é, pois, senão uma fuga falsa para escapar à responsabilidade. A carne é fraca porque o Espírito é fraco, é em que se torna a questão, e deixa ao Espírito a responsabilidade de todos os seus atos. A carne, que não tem nem pensamento nem vontade, não prevalece jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e que quer, é o Espírito que dá à carne as qualidades correspondentes aos seus instintos, como o artista imprime à sua obra material a marca de seu gênio. O Espírito liberto dos instintos da bestialidade, forma um corpo que não é mais um tirano para assuas aspirações na direção da espiritualidade de seu ser; é quando o homem come para viver, porque viver é uma necessidade, mas não vive mais para comer.
A responsabilidade moral dos atos da vida, portanto, permanece inteira; mas a razão diz que as consequências desta responsabilidade devem estar em razão do desenvolvimento intelectual do Espírito; quanto mais o Espírito é esclarecido, mais é indesculpável, porque com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto. O selvagem, ainda vizinho da animalidade, que cede ao instinto do animal comendo seu semelhante, é, sem contradita, menos culpável que o homem civilizado que comete uma simples injustiça.
Esta lei encontra ainda sua aplicação na medicina, e dá a razão de seu insucesso em certos casos. Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, os esforços tentados para modificá-lo podem ser paralisados pelas disposições morais do Espírito que opõe uma resistência inconsciente e neutraliza a ação terapêutica. E, pois, sobre a causa primeira que se deve agir; chegando-se a mudar as disposições morais do Espírito, o temperamento se modificará por si mesmo sob o império de uma vontade diferente, ou, pelo menos, a ação do tratamento médico será secundada em lugar de contrariá-la. Dai, se for possível, coragem ao covarde, e vereis cessar os efeitos fisiológicos do medo; ocorre o mesmo com as outras disposições.
Mas, dir-se-á, o médico do corpo pode se fazer o médico da alma? Está em suas atribuições tornar-se o moralizador de seus doentes? Sim, sem dúvida, num certo limite; é mesmo um dever que um bom médico não negligencia jamais, desde o instante que vê, no estado da alma, um obstáculo ao restabelecimento da saúde do corpo; o essencial é aplicar o remédio moral com tato, prudência e com propósito, segundo as circunstâncias. Desse ponto de vista, sua ação está forçosamente circunscrita, porque, além de que não tem sobre seu doente senão um ascendente moral, uma transformação do caráter é difícil em certa idade; é, pois, à educação, e sobretudo à educação primeira, que incumbem os cuidados dessa natureza. Quando a educação for, desde o berço, dirigida nesse sentido; quando se aplicar em abafar, em seu germe, as imperfeições morais, como se faz para as imperfeições físicas, o médico não encontrará mais, no temperamento, um obstáculo contra o qual a sua ciência, muito frequentemente, é impotente.
Como se vê, é todo um estudo; mas um estudo completamente estéril enquanto não se tiver em conta a ação do elemento espiritual sobre o organismo. Participação incessantemente ativa do elemento espiritual nos fenômenos da vida, tal é a chave da maioria dos problemas contra os quais a ciência se choca; quando a ciência fizer entrarem linha de conta a ação desse princípio, verá abrir-se diante dela horizontes todos novos. É a demonstração desta verdade que o Espiritismo traz.
REVISTA ESPIRITA JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS
12o ANO NO. 3 - MARÇO 1869
Há tendências viciosas que são, evidentemente, inerentes ao Espírito, porque se prendem mais ao moral do que ao físico; outras parecem antes a consequência do organismo, e, por este motivo, delas se pode crer menos responsável; tais são as predisposições à cólera, à moleza, à sensualidade, etc.
Está perfeitamente reconhecido hoje, pelos filósofos espiritualistas, que os órgãos cerebrais correspondentes às diversas aptidões, devem seu desenvolvimento à atividade do Espírito; que esse desenvolvimento é assim um efeito e não uma causa. Um homem não é músico porque tem a bossa da música, mas ele não tem a bossa da música senão porque seu Espírito é músico (Revista, de julho de 1860, página 198, e abril de 1862, página 97.)
Se a atividade do Espírito reage sobre o cérebro, ela deve reagir igualmente sobre as outras partes do organismo. O Espírito é, assim, o artífice de seu próprio corpo, que ele configura, por assim dizer, a fim de apropriá-lo às suas necessidades e às manifestações de suas tendências. Estando isto posto, a perfeição do corpo nas raças avançadas seria o trabalho do Espírito que aperfeiçoa o seu aparelhamento à medida que as suas faculdades aumentam. (A Gênese segundo o Espiritismo, cap. XI; Gênese espiritual.)
Por uma consequência natural deste princípio, as disposições morais do Espírito devem modificar as qualidades do sangue, dar-lhe mais ou menos atividade, provocar uma secreção mais ou menos abundante de bile ou outros fluidos. É assim, por exemplo, que o guloso sente vir a saliva, ou, como se diz vulgarmente, a água à boca à vista de uma comida apetitosa. Não é a comida que pode superexcitar o órgão do gosto, uma vez que com ele não tem contato; é, pois, o Espírito cuja sensualidade é despertada, que age pelo pensamento sobre esse órgão, ao passo que, sobre um outro Espírito, a visão dessa comida nada produz. Ocorre o mesmo com todas as cobiças, todos os desejos provocados pela visão. A diversidade das emoções não pode se explicar, numa multidão de casos, senão pela diversidade das qualidades do Espírito. Tal é a razão pela qual uma pessoa sensível derrama facilmente lágrimas; não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas a sensibilidade do Espírito que provoca a secreção abundante das lágrimas. Sob o domínio da sensibilidade, o organismo é modelado sob essa disposição normal do Espírito, como é modelado naquela do Espírito guloso.
Seguindo esta ordem de ideias, compreende-se que o Espírito irascível deve levar ao temperamento bilioso; de onde se segue que um homem não é colérico porque é bilioso, mas que ele é bilioso, porque é colérico. Assim ocorre com todas as outras disposições instintivas; um Espírito mole e indolente deixará o seu organismo num estado de atonia em relação com o seu caráter, ao passo que se for ativo e enérgico, dará ao seu sangue, aos seus nervos, qualidades muito diferentes. A ação do Espírito sobre o físico é de tal modo evidente, que se veem, frequentemente, graves desordens orgânicas se produzirem pelo efeito de violentas comoções morais. A expressão vulgar: A emoção lhe revirou o sangue não é também destituída de sentido quanto se poderia crê-lo; ora o que pôde revirar o sangue, se não as disposições morais do Espírito?
Este efeito é sobretudo sensível nas grandes dores, nas grandes alegrias e nos grandes medos, cuja reação pode ir até causar a morte. Veem-se pessoas que morrem do medo de morrer; ora, que relação existe entre o corpo do indivíduo e o objeto que causa seu pavor, objeto que, frequentemente, não tem nenhuma realidade? É, diz-se, o efeito da imaginação; seja; mas que é a imaginação senão um atributo, um modo de sensibilidade do Espírito? Parece difícil atribuir a imaginação aos músculos e aos nervos, porque, então, não se explicaria porque esses músculos e esses nervos não têm sempre imaginação; por que não o têm mais depois da morte; porque o que causa em uns um pavor mortal, superexcita a coragem em outros.
De qualquer sutileza que se use para explicar os fenômenos morais unicamente pelas propriedades da matéria, cai-se, inevitavelmente num impasse, no fundo do qual percebe-se, em toda a sua evidência, e como a única solução possível, o ser espiritual independente, para quem o organismo não é senão um meio de manifestação, como o piano é o instrumento das manifestações do pensamento do músico. Do mesmo modo que o músico afina o seu piano, pode-se dizer que o Espírito afina o seu corpo para colocá-lo no diapasão de suas disposições morais.
É verdadeiramente curioso ver o materialismo falar, sem cessar, da necessidade de levantar a dignidade do homem, então que se esforça em reduzi-la a um pedaço de carne que apodrece e desaparece sem deixar nenhum vestígio; de reivindicar para ele a liberdade como um direito natural, quando dela faz uma mecânica caminhando como uma pessoa encarregada de girar o espeto, sem responsabilidade de seus atos.
Com o ser espiritual independente, preexistente e sobrevivente ao corpo, a responsabilidade é absoluta; ora, para o maior homem, o primeiro, o principal móvel da crença no nada é o pavor que causa essa responsabilidade, fora da lei humana, e à qual se crê escapar tapando os olhos. Até hoje esta responsabilidade nada tinha de bem definida; não era senão um temor vago, fundado, é preciso muito reconhecê-lo, sobre crenças que não eram sempre admissíveis pela razão; o Espiritismo a demonstrou como uma realidade patente, efetiva, sem restrição, como uma consequência natural da espiritualidade do ser; é porque certas pessoas têm medo do Espiritismo que lhes perturbaria em sua quietude, levantando diante delas o temível tribunal do futuro. Provar que o homem é responsável por todos os seus atos é provar a sua liberdade de ação, e provar a sua liberdade, é levantar a sua dignidade. A perspectiva da responsabilidade fora da lei humana é o mais poderoso elemento moralizador: é o objetivo ao qual o Espiritismo conduz pela força das coisas.
Segundo as observações fisiológicas que precedem, pode-se, pois, admitir que o temperamento é, pelo menos em parte, determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito. Dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral: é quando um estado mórbido ou anormal é determinado por uma causa externa, acidental, independente do Espírito, como a temperatura, o clima, os vícios hereditários de constituição, uma doença passageira, etc. O moral do Espírito pode então ser afetado em suas manifestações pelo estado patológico, sem que a sua natureza intrínseca seja modificada.
Desculpar-se de seus defeitos sobre a fraqueza da carne não é, pois, senão uma fuga falsa para escapar à responsabilidade. A carne é fraca porque o Espírito é fraco, é em que se torna a questão, e deixa ao Espírito a responsabilidade de todos os seus atos. A carne, que não tem nem pensamento nem vontade, não prevalece jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e que quer, é o Espírito que dá à carne as qualidades correspondentes aos seus instintos, como o artista imprime à sua obra material a marca de seu gênio. O Espírito liberto dos instintos da bestialidade, forma um corpo que não é mais um tirano para assuas aspirações na direção da espiritualidade de seu ser; é quando o homem come para viver, porque viver é uma necessidade, mas não vive mais para comer.
A responsabilidade moral dos atos da vida, portanto, permanece inteira; mas a razão diz que as consequências desta responsabilidade devem estar em razão do desenvolvimento intelectual do Espírito; quanto mais o Espírito é esclarecido, mais é indesculpável, porque com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto. O selvagem, ainda vizinho da animalidade, que cede ao instinto do animal comendo seu semelhante, é, sem contradita, menos culpável que o homem civilizado que comete uma simples injustiça.
Esta lei encontra ainda sua aplicação na medicina, e dá a razão de seu insucesso em certos casos. Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, os esforços tentados para modificá-lo podem ser paralisados pelas disposições morais do Espírito que opõe uma resistência inconsciente e neutraliza a ação terapêutica. E, pois, sobre a causa primeira que se deve agir; chegando-se a mudar as disposições morais do Espírito, o temperamento se modificará por si mesmo sob o império de uma vontade diferente, ou, pelo menos, a ação do tratamento médico será secundada em lugar de contrariá-la. Dai, se for possível, coragem ao covarde, e vereis cessar os efeitos fisiológicos do medo; ocorre o mesmo com as outras disposições.
Mas, dir-se-á, o médico do corpo pode se fazer o médico da alma? Está em suas atribuições tornar-se o moralizador de seus doentes? Sim, sem dúvida, num certo limite; é mesmo um dever que um bom médico não negligencia jamais, desde o instante que vê, no estado da alma, um obstáculo ao restabelecimento da saúde do corpo; o essencial é aplicar o remédio moral com tato, prudência e com propósito, segundo as circunstâncias. Desse ponto de vista, sua ação está forçosamente circunscrita, porque, além de que não tem sobre seu doente senão um ascendente moral, uma transformação do caráter é difícil em certa idade; é, pois, à educação, e sobretudo à educação primeira, que incumbem os cuidados dessa natureza. Quando a educação for, desde o berço, dirigida nesse sentido; quando se aplicar em abafar, em seu germe, as imperfeições morais, como se faz para as imperfeições físicas, o médico não encontrará mais, no temperamento, um obstáculo contra o qual a sua ciência, muito frequentemente, é impotente.
Como se vê, é todo um estudo; mas um estudo completamente estéril enquanto não se tiver em conta a ação do elemento espiritual sobre o organismo. Participação incessantemente ativa do elemento espiritual nos fenômenos da vida, tal é a chave da maioria dos problemas contra os quais a ciência se choca; quando a ciência fizer entrarem linha de conta a ação desse princípio, verá abrir-se diante dela horizontes todos novos. É a demonstração desta verdade que o Espiritismo traz.
REVISTA ESPIRITA JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS
12o ANO NO. 3 - MARÇO 1869
Meninos Indigo
Os meninos Índigo vieram para trabalhar a humanidade. É um projecto do céu. Trazem uma programação interna capaz de ensinar qualquer adulto. Vão provocar inversão total de valores. Só entende a linguagem de amor, amor que vem directamente do coração. Não se deixam enganar, nem se desviam do seu caminho. Resistem aos padrões de educação tradicional, eles é que vieram para educar. Estão a nascer em todas as casas. Dão nas vistas pelo seu comportamento. Devem ser acompanhados e nunca desviados da sua missão. Se o adulto mostrar ter uma mente aberta e receptiva, este “pequeno adulto” vai mostra-lhe os caminhos.
São capazes de uma antevisão clara e objectiva das questões. Vem para colocar o dedo na ferida da humanidade e incentivar à mudança. Identificam o erro, oferecem pistas e dão soluções. Vão incomodar muita gente, pois obrigam a uma revisão total de valores, de tudo o que está estabelecido e que o homem confortavelmente não quer mudar. Querem ver alterados padrões de comportamento, de sociedade e da pedagogia.
Atravessamos momentos de profunda alteração, mas muito ainda está em perigo e muito há a fazer. Ao contrariar a natureza deste ser tão em sintonia com amor, com a paz e o universo, ele vai tornar-lhe a vida muito difícil. Não vai colaborar. Quanto mais for violentado em lugar de compreendido, piores os registos.
Pode trata-lo como um adulto porque a sua preparação está acima da compreensão actual.
Vêm ligados aos portais e vibram na medida certa. Qualquer perturbação externa que afecte este equilíbrio é penoso para estes seres. Sempre que estas crianças tão equilibradas lhe apresentarem distúrbios de comportamento fique certo que estão apenas a imitar ou a reflectir um comportamento seu. Fazem de espelho para melhor lhe explicar o que vai mal consigo, na sua vida, na sua casa, que no fundo é também o contexto dele.
Tem um forte sentido de justiça, pelo que a resposta “porque sim”, “porque eu é que sei”, “porque eu é que mando”, não é indicado. Pode induzi-los em comportamentos irritadiços, nervosos. Pode até acontecer que na próxima conversa, lhe devolvam respostas desta mesma natureza.
Ao longo da história a humanidade presenciou grandes obras realizadas por parte de Índigos, estes muitas vezes foram apenas reconhecidos, após a sua morte. Foram casos isolados.
A abundância destas crianças, no dia de hoje é tal que ninguém pode ficar indiferente. É necessário compreender bem que trazem uma nova mensagem e compreender que mensagem é essa.
Fique seguro que é um enorme desafio para pais, familiares, educadores de infância e professores. Um ser destes bem acompanhado será brilhante, prestará serviço à sua comunidade com conotações acima da média. Simplesmente porque faz o que gosta.
Um bebé tem identidade própria, não deseduque o seu filho para o obrigar a ser o que não conseguiu ser. Ele vem para ser ele mesmo, tem um projecto de vida. Cabe apenas ao adulto respeita-lo e orienta-lo.
Estas crianças têm seus padrões, suas vontades sabem exactamente porque vieram, ao que vieram, e porque nasceram no seio da sua família. Necessitam de amor, protecção e orientação porque são gente adulta, dentro de um corpo de criança.
Caso estas crianças sintam que o adulto as entende, as respeita como elas são e percebe da nova programação com que nascem, saltam para o seu colo com uma simpatia universal.
Tem um sorrir aberto, olhos grandes e um à vontade que parece dar a entender que o conhece desde sempre. Sem cerimónia, diz-lhe na cara o que menos espera ouvir, mesmo que o tenha conhecido faz poucas horas.
Assim, como idealmente gostamos e tratamos do nosso corpo, do nosso ser, tentemos ver o planeta terra como se de nosso corpo se tratasse. O inicio foi perfeito, bonito e bem cuidado, mas com o decorrer dos tempos, dos séculos, o homem descurou o tratamento deste ser magnifico, que é a nossa casa. O que é património de todos, encontra-se em profundo desequilíbrio. Ao adulto actual custa ter este tipo de visão. O seu campo de preocupações fica restrito aos m quadrados da sua casa ou escritório e pouco mais. Sugere sempre que sozinho nada pode alterar. Uma vez que o padrão se repete, o que surge são centenas de pessoas que olham apenas ao seu espaço. Uma criança Índigo vem contrariar esta tendência, pois ela sabe que tal manifestação não é correcta e que todos os pensamentos juntos já fazem volume e envolvem o planeta de negatividade. Ela tem consciência universal, não olha apenas para si mesma.
Sente e presente sem margem de erro, o que o adulto vale e o que está a pensar. Se diz algo com a boca e mentalmente pensa diferente.
Quando encontra baixas vibrações, chora, adoece e não se sente bem.
O azul Índigo de sua auras reflecte o caracter com que nasce, tem sentido humanitário, faz sem esperar o resultado, partilha com os desfavorecidos, é sensível ao mal estar alheio, é verdadeiro na essência, tem consciência que onde acaba a sua mão começa a mão do seu amigo ou desconhecido.
O seu Índigo pode não ser médico, juiz ou engenheiro, mas seguramente tem acesso a uma sabedoria que já não se encontra nos livros.
Em alguns casos gosta de estar só. Desde cedo é um ser bem centrado em si e no que vem cá fazer. Se tiver que escolher entre estar com um adulto que não o entende e estar só, pois fica só e muito alegre.
Sem que ele se aperceba, veja todas as suas brincadeiras. Observamos que tem a ver com sentimentos, pessoas, harmonia e construção. Os seus sentimentos são bem ligados à mãe terra e ao pai céu.
Se observar o seu Índigo a comer areia e pintar a parede da sala com caneta, fique certo que vai fazer estas e outras experiências, pois tem necessidade de experiência todas as vertentes do seu ser. Pode pegar e largar em várias actividades ao mesmo tempo sem parecer concluir alguma, uma vez que tem uma velocidade de interiorizar acima da média. São velozes, irrequietos, tem sede de conhecimento, se não consegue faze-los parar, inscreva-os em todas as actividades extra escolares que sejam de seu interesse.
Pode estar horas perdidas no chat de computador, pois além do que escreve, exercita a telepatia.
Não estranhe se ele lhe ler os pensamentos, e acabar o seu raciocínio, numa conversa, também faz parte das suas características. Caso tenha capacidade de o ouvir com atenção, pode dar-lhe indicações e soluções para resolução das suas questões.
Cada pensamento, cada manifestação, são energias em movimento. Uma vez que tudo o que vai também volta, conforme o envio, assim vai ser o retorno. Trate bem o seu Índigo, com carinho e amor, quanto mais jovem a criança maior o grau de expressão, pela via do comportamento, do seu mau estar ou bem estar interno.
Isabel Leal
São capazes de uma antevisão clara e objectiva das questões. Vem para colocar o dedo na ferida da humanidade e incentivar à mudança. Identificam o erro, oferecem pistas e dão soluções. Vão incomodar muita gente, pois obrigam a uma revisão total de valores, de tudo o que está estabelecido e que o homem confortavelmente não quer mudar. Querem ver alterados padrões de comportamento, de sociedade e da pedagogia.
Atravessamos momentos de profunda alteração, mas muito ainda está em perigo e muito há a fazer. Ao contrariar a natureza deste ser tão em sintonia com amor, com a paz e o universo, ele vai tornar-lhe a vida muito difícil. Não vai colaborar. Quanto mais for violentado em lugar de compreendido, piores os registos.
Pode trata-lo como um adulto porque a sua preparação está acima da compreensão actual.
Vêm ligados aos portais e vibram na medida certa. Qualquer perturbação externa que afecte este equilíbrio é penoso para estes seres. Sempre que estas crianças tão equilibradas lhe apresentarem distúrbios de comportamento fique certo que estão apenas a imitar ou a reflectir um comportamento seu. Fazem de espelho para melhor lhe explicar o que vai mal consigo, na sua vida, na sua casa, que no fundo é também o contexto dele.
Tem um forte sentido de justiça, pelo que a resposta “porque sim”, “porque eu é que sei”, “porque eu é que mando”, não é indicado. Pode induzi-los em comportamentos irritadiços, nervosos. Pode até acontecer que na próxima conversa, lhe devolvam respostas desta mesma natureza.
Ao longo da história a humanidade presenciou grandes obras realizadas por parte de Índigos, estes muitas vezes foram apenas reconhecidos, após a sua morte. Foram casos isolados.
A abundância destas crianças, no dia de hoje é tal que ninguém pode ficar indiferente. É necessário compreender bem que trazem uma nova mensagem e compreender que mensagem é essa.
Fique seguro que é um enorme desafio para pais, familiares, educadores de infância e professores. Um ser destes bem acompanhado será brilhante, prestará serviço à sua comunidade com conotações acima da média. Simplesmente porque faz o que gosta.
Um bebé tem identidade própria, não deseduque o seu filho para o obrigar a ser o que não conseguiu ser. Ele vem para ser ele mesmo, tem um projecto de vida. Cabe apenas ao adulto respeita-lo e orienta-lo.
Estas crianças têm seus padrões, suas vontades sabem exactamente porque vieram, ao que vieram, e porque nasceram no seio da sua família. Necessitam de amor, protecção e orientação porque são gente adulta, dentro de um corpo de criança.
Caso estas crianças sintam que o adulto as entende, as respeita como elas são e percebe da nova programação com que nascem, saltam para o seu colo com uma simpatia universal.
Tem um sorrir aberto, olhos grandes e um à vontade que parece dar a entender que o conhece desde sempre. Sem cerimónia, diz-lhe na cara o que menos espera ouvir, mesmo que o tenha conhecido faz poucas horas.
Assim, como idealmente gostamos e tratamos do nosso corpo, do nosso ser, tentemos ver o planeta terra como se de nosso corpo se tratasse. O inicio foi perfeito, bonito e bem cuidado, mas com o decorrer dos tempos, dos séculos, o homem descurou o tratamento deste ser magnifico, que é a nossa casa. O que é património de todos, encontra-se em profundo desequilíbrio. Ao adulto actual custa ter este tipo de visão. O seu campo de preocupações fica restrito aos m quadrados da sua casa ou escritório e pouco mais. Sugere sempre que sozinho nada pode alterar. Uma vez que o padrão se repete, o que surge são centenas de pessoas que olham apenas ao seu espaço. Uma criança Índigo vem contrariar esta tendência, pois ela sabe que tal manifestação não é correcta e que todos os pensamentos juntos já fazem volume e envolvem o planeta de negatividade. Ela tem consciência universal, não olha apenas para si mesma.
Sente e presente sem margem de erro, o que o adulto vale e o que está a pensar. Se diz algo com a boca e mentalmente pensa diferente.
Quando encontra baixas vibrações, chora, adoece e não se sente bem.
O azul Índigo de sua auras reflecte o caracter com que nasce, tem sentido humanitário, faz sem esperar o resultado, partilha com os desfavorecidos, é sensível ao mal estar alheio, é verdadeiro na essência, tem consciência que onde acaba a sua mão começa a mão do seu amigo ou desconhecido.
O seu Índigo pode não ser médico, juiz ou engenheiro, mas seguramente tem acesso a uma sabedoria que já não se encontra nos livros.
Em alguns casos gosta de estar só. Desde cedo é um ser bem centrado em si e no que vem cá fazer. Se tiver que escolher entre estar com um adulto que não o entende e estar só, pois fica só e muito alegre.
Sem que ele se aperceba, veja todas as suas brincadeiras. Observamos que tem a ver com sentimentos, pessoas, harmonia e construção. Os seus sentimentos são bem ligados à mãe terra e ao pai céu.
Se observar o seu Índigo a comer areia e pintar a parede da sala com caneta, fique certo que vai fazer estas e outras experiências, pois tem necessidade de experiência todas as vertentes do seu ser. Pode pegar e largar em várias actividades ao mesmo tempo sem parecer concluir alguma, uma vez que tem uma velocidade de interiorizar acima da média. São velozes, irrequietos, tem sede de conhecimento, se não consegue faze-los parar, inscreva-os em todas as actividades extra escolares que sejam de seu interesse.
Pode estar horas perdidas no chat de computador, pois além do que escreve, exercita a telepatia.
Não estranhe se ele lhe ler os pensamentos, e acabar o seu raciocínio, numa conversa, também faz parte das suas características. Caso tenha capacidade de o ouvir com atenção, pode dar-lhe indicações e soluções para resolução das suas questões.
Cada pensamento, cada manifestação, são energias em movimento. Uma vez que tudo o que vai também volta, conforme o envio, assim vai ser o retorno. Trate bem o seu Índigo, com carinho e amor, quanto mais jovem a criança maior o grau de expressão, pela via do comportamento, do seu mau estar ou bem estar interno.
Isabel Leal
Verdade
A verdade, meu amigo, é uma dessas abstrações para as quais tende o Espírito humano incessantemente, sem jamais poder atingi-la. É preciso que ele tenda para ela, é uma das condições do progresso, mas, pela simples razão da imperfeição de sua natureza, ele não poderia alcançá-la. Seguindo a direção que segue a verdade em sua marcha ascendente, o Espírito humano está na via providencial, mas não lhe é dado ver o seu termo.
Compreender-me-ás melhor quando souberes que a verdade é, como o tempo, dividida em duas partes, pelo momento inapreciável que se chama o presente, a saber: o passado e o futuro.
Assim, há duas verdades: a verdade relativa e a verdade absoluta; a verdade relativa é o que é; a verdade absoluta é o que deveria ser.
Ora, como o que deveria ser sobe por graus até a perfeição absoluta, que é Deus, segue-se que, para os seres criados e seguindo a rota ascensional do progresso, não há senão verdades relativas.
Mas, do fato de uma verdade relativa não ser imutável, não se segue que seja menos sagrada para o ser criado.
Vossas leis, vossos costumes, vossas instituições são essencialmente perfectíveis e, por isto mesmo, imperfeitas; mas suas imperfeições não vos liberam do respeito que lhes deveis. Não é permitido adiantar-se ao tempo e fazer leis fora das leis sociais. A Humanidade é um ser coletivo que deve marchar, se não em seu
conjunto, ao menos por grupos, para o progresso do futuro.
Aquele que se destaca da sociedade humana para avançar como criança perdida, sofre sempre na vossa Terra a pena devida à sua impaciência. Deixai aos iniciadores inspirados pelo Espírito de Verdade, o cuidado de proclamar as leis do futuro, submetendo-se à do presente. Deixai a Deus, que mede vossos progressos pelos
esforços que tendes feito para vos tornardes melhores, o cuidado de escolher o momento que julgar útil para uma nova transição, mas jamais vos esquiveis a uma lei senão quando for derrogada.
Porque o Espiritismo foi revelado entre vós, não creiais num cataclismo das instituições sociais; até agora ele tem realizado uma obra subterrânea e inconsciente para aqueles que foram os seus instrumentos. Hoje que ele vem à tona e surge à luz, nem por isso a marcha do progresso deve ser de lenta regularidade.
Desconfiai dos Espíritos impacientes, que vos impelem para as sendas perigosas do desconhecido. A eternidade que vos é prometida deve levar-vos a ter piedade das ambições tão efêmeras da vida. Sede reservados até em suspeitar, muitas vezes, da voz dos Espíritos que se manifestam.
Lembrais-vos disto: O Espírito humano move-se e se agita sob a influência de três causas, que são: a reflexão, a inspiração e a revelação. A reflexão é a riqueza de vossas lembranças, que agitais voluntariamente. Nela, o homem encontra o que lhe é rigorosamente útil, para satisfazer às necessidades de uma posição estacionária. A inspiração é a influência dos Espíritos extraterrestres, que se misturam mais ou menos às vossas próprias reflexões para vos compelir ao progresso; é a intromissão do melhor na insuficiência da passagem, uma força nova que se junta a uma força adquirida, para vos levar mais longe que o presente, a prova irrecusável de uma causa oculta que vos impulsiona para frente, e sem a qual permaneceríeis estacionários. Porque é regra física e moral que o efeito não poderia ser maior que sua causa, e quando isto acontece, como no progresso social, é que uma causa ignorada, não percebida, juntou-se à causa primeira de vosso impulso. A revelação é a mais elevada das forças que agitam o Espírito do homem, porque vem de Deus e só se manifesta por sua vontade expressa; ela é rara, por vezes mesmo inapreciável, algumas vezes evidente para o que a experimenta a ponto de sentir-se involuntariamente tomado de santo respeito. Repito, ela é rara e dada ordinariamente como recompensa à fé sincera, ao coração devotado; mas não tomeis como revelação tudo quanto vos pode ser dado como tal. O homem se vangloria da amizade dos grandes, os Espíritos exibem uma permissão especial de Deus, que muitas vezes lhes falta.
Algumas vezes fazem promessas que Deus não ratifica, porque só ele sabe o que é e o que não é preciso.
Eis, meu amigo, tudo quanto posso dizer-te sobre a verdade. Humilha-te perante o grande Ser, por quem tudo vive e se move na infinidade dos mundos, que seu poder governa; medita que se nEle se acha toda a sabedoria, toda justiça e todo poder, nEle também se acha toda a verdade.
Pascal
REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1865
Dissertações Espíritas
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...)
Compreender-me-ás melhor quando souberes que a verdade é, como o tempo, dividida em duas partes, pelo momento inapreciável que se chama o presente, a saber: o passado e o futuro.
Assim, há duas verdades: a verdade relativa e a verdade absoluta; a verdade relativa é o que é; a verdade absoluta é o que deveria ser.
Ora, como o que deveria ser sobe por graus até a perfeição absoluta, que é Deus, segue-se que, para os seres criados e seguindo a rota ascensional do progresso, não há senão verdades relativas.
Mas, do fato de uma verdade relativa não ser imutável, não se segue que seja menos sagrada para o ser criado.
Vossas leis, vossos costumes, vossas instituições são essencialmente perfectíveis e, por isto mesmo, imperfeitas; mas suas imperfeições não vos liberam do respeito que lhes deveis. Não é permitido adiantar-se ao tempo e fazer leis fora das leis sociais. A Humanidade é um ser coletivo que deve marchar, se não em seu
conjunto, ao menos por grupos, para o progresso do futuro.
Aquele que se destaca da sociedade humana para avançar como criança perdida, sofre sempre na vossa Terra a pena devida à sua impaciência. Deixai aos iniciadores inspirados pelo Espírito de Verdade, o cuidado de proclamar as leis do futuro, submetendo-se à do presente. Deixai a Deus, que mede vossos progressos pelos
esforços que tendes feito para vos tornardes melhores, o cuidado de escolher o momento que julgar útil para uma nova transição, mas jamais vos esquiveis a uma lei senão quando for derrogada.
Porque o Espiritismo foi revelado entre vós, não creiais num cataclismo das instituições sociais; até agora ele tem realizado uma obra subterrânea e inconsciente para aqueles que foram os seus instrumentos. Hoje que ele vem à tona e surge à luz, nem por isso a marcha do progresso deve ser de lenta regularidade.
Desconfiai dos Espíritos impacientes, que vos impelem para as sendas perigosas do desconhecido. A eternidade que vos é prometida deve levar-vos a ter piedade das ambições tão efêmeras da vida. Sede reservados até em suspeitar, muitas vezes, da voz dos Espíritos que se manifestam.
Lembrais-vos disto: O Espírito humano move-se e se agita sob a influência de três causas, que são: a reflexão, a inspiração e a revelação. A reflexão é a riqueza de vossas lembranças, que agitais voluntariamente. Nela, o homem encontra o que lhe é rigorosamente útil, para satisfazer às necessidades de uma posição estacionária. A inspiração é a influência dos Espíritos extraterrestres, que se misturam mais ou menos às vossas próprias reflexões para vos compelir ao progresso; é a intromissão do melhor na insuficiência da passagem, uma força nova que se junta a uma força adquirida, para vos levar mais longe que o presente, a prova irrecusável de uma causa oculta que vos impulsiona para frente, e sem a qual permaneceríeis estacionários. Porque é regra física e moral que o efeito não poderia ser maior que sua causa, e quando isto acontece, como no progresso social, é que uma causa ignorada, não percebida, juntou-se à causa primeira de vosso impulso. A revelação é a mais elevada das forças que agitam o Espírito do homem, porque vem de Deus e só se manifesta por sua vontade expressa; ela é rara, por vezes mesmo inapreciável, algumas vezes evidente para o que a experimenta a ponto de sentir-se involuntariamente tomado de santo respeito. Repito, ela é rara e dada ordinariamente como recompensa à fé sincera, ao coração devotado; mas não tomeis como revelação tudo quanto vos pode ser dado como tal. O homem se vangloria da amizade dos grandes, os Espíritos exibem uma permissão especial de Deus, que muitas vezes lhes falta.
Algumas vezes fazem promessas que Deus não ratifica, porque só ele sabe o que é e o que não é preciso.
Eis, meu amigo, tudo quanto posso dizer-te sobre a verdade. Humilha-te perante o grande Ser, por quem tudo vive e se move na infinidade dos mundos, que seu poder governa; medita que se nEle se acha toda a sabedoria, toda justiça e todo poder, nEle também se acha toda a verdade.
Pascal
REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1865
Dissertações Espíritas
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...)
Deus não É de vingança
O que precede não passa de um preâmbulo destinado a servir de introdução a outras ideias. Falei-vos de ideias preconcebidas, mas há outras além das que vêm das inclinações do inspirado; há as que são consequência de uma instrução errônea, de uma interpretação acreditada num tempo mais ou menos longo,
que tiveram sua razão de ser numa época em que a razão humana estava insuficientemente desenvolvida e que, passadas ao estado crônico, só podem ser modificados por esforços heroicos, sobretudo quando têm para si a autoridade do ensino religioso e de livros reservados. Uma destas ideias é esta: Deus se vinga. Que um homem, ferido em seu orgulho, em sua pessoa ou em seus interesses, se vingue, isto se concebe; embora culpado tal vingança está dentro dos limites das imperfeições humanas. Mas um pai que se vinga nos filhos levanta a indignação geral, porque cada um sente que um pai, encarregado da tarefa de criar os seus filhos,
pode corrigir-lhes os erros e os defeitos por todos os meios ao seu alcance, mas a vingança lhe é interdita, sob pena de tornar-se estranho a todos os direitos da paternidade.
Sob o nome de vindita pública, a sociedade que desaparece vingava-se dos culpados; a punição infligida, muitas vezes cruel, não passava de vingança sobre as más ações do homem perverso; ela não se preocupava absolutamente com a reabilitação desse homem, deixando a Deus o cuidado de o punir ou de o perdoar. Bastava-lhe ferir pelo terror, que julgava salutar, os futuros culpados. A sociedade que surge não pensa mais assim; se ainda não age em vista da reeducação do culpado, ao menos compreende o que a vingança contém de odioso por si mesma; salvaguardar a sociedade contra os ataques de um criminoso lhe basta e, ajudada
pelo temor de um erro judiciário, em breve a pena capital desaparecerá dos vossos códigos.
Se hoje a sociedade se julga muito forte em frente a um culpado para se deixar tomar pela cólera e dele vingar-se, como quereis que Deus, participando de vossas fraquezas, se deixe tomar por um sentimento irascível e fira por vingança um pecador chamado ao arrependimento? Crer na cólera divina é um orgulho
da Humanidade, que se imagina pesar bastante na balança divina.
Se a planta do vosso jardim não se desenvolve a contento, ireis encolerizar-vos e vos vingar dela? Não; se puderdes a soerguereis, apoiá-la-eis em estacas e, se necessário, a transplantareis, mas não vos vingareis. Assim faz Deus. Vingar-se, Deus? que blasfêmia! que amesquinhamento da grandeza divina! quanta ignorância da distância infinita que separa o Criador da criatura! Quanto esquecimento de sua bondade
e de sua justiça! Deus viria, numa existência em que não vos resta nenhuma lembrança dos vossos erros passados, fazer-vos pagar muito caro as faltas cometidas numa época apagada em vosso ser!
Não, não! Deus não age assim; ele entrava o impulso de uma paixão funesta, corrige o orgulho inato por uma humildade forçada, retifica o egoísmo do passado pela urgência de uma necessidade presente, que leva a desejar a existência de um sentimento que o homem nem conheceu, nem experimentou. Como pai, corrige,
mas, também como pai, Deus não se vinga.
Guardai-vos dessas ideias preconcebidas de vingança celeste, detritos perdidos de um erro antigo. Guardai-vos dessas tendências fatalistas, cuja porta está aberta para vossas doutrinas novas e que vos conduziriam diretamente ao quietismo oriental. A parte de liberdade do homem já não é bastante grande para diminuí-la ainda mais por crenças errôneas; quanto mais sentirdes vossa liberdade, sem dúvida maior será a vossa responsabilidade e tanto mais os esforços de vossa vontade vos conduzirão adiante, na senda do progresso.
Pascal
REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1865
Dissertações Espíritas
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...)
que tiveram sua razão de ser numa época em que a razão humana estava insuficientemente desenvolvida e que, passadas ao estado crônico, só podem ser modificados por esforços heroicos, sobretudo quando têm para si a autoridade do ensino religioso e de livros reservados. Uma destas ideias é esta: Deus se vinga. Que um homem, ferido em seu orgulho, em sua pessoa ou em seus interesses, se vingue, isto se concebe; embora culpado tal vingança está dentro dos limites das imperfeições humanas. Mas um pai que se vinga nos filhos levanta a indignação geral, porque cada um sente que um pai, encarregado da tarefa de criar os seus filhos,
pode corrigir-lhes os erros e os defeitos por todos os meios ao seu alcance, mas a vingança lhe é interdita, sob pena de tornar-se estranho a todos os direitos da paternidade.
Sob o nome de vindita pública, a sociedade que desaparece vingava-se dos culpados; a punição infligida, muitas vezes cruel, não passava de vingança sobre as más ações do homem perverso; ela não se preocupava absolutamente com a reabilitação desse homem, deixando a Deus o cuidado de o punir ou de o perdoar. Bastava-lhe ferir pelo terror, que julgava salutar, os futuros culpados. A sociedade que surge não pensa mais assim; se ainda não age em vista da reeducação do culpado, ao menos compreende o que a vingança contém de odioso por si mesma; salvaguardar a sociedade contra os ataques de um criminoso lhe basta e, ajudada
pelo temor de um erro judiciário, em breve a pena capital desaparecerá dos vossos códigos.
Se hoje a sociedade se julga muito forte em frente a um culpado para se deixar tomar pela cólera e dele vingar-se, como quereis que Deus, participando de vossas fraquezas, se deixe tomar por um sentimento irascível e fira por vingança um pecador chamado ao arrependimento? Crer na cólera divina é um orgulho
da Humanidade, que se imagina pesar bastante na balança divina.
Se a planta do vosso jardim não se desenvolve a contento, ireis encolerizar-vos e vos vingar dela? Não; se puderdes a soerguereis, apoiá-la-eis em estacas e, se necessário, a transplantareis, mas não vos vingareis. Assim faz Deus. Vingar-se, Deus? que blasfêmia! que amesquinhamento da grandeza divina! quanta ignorância da distância infinita que separa o Criador da criatura! Quanto esquecimento de sua bondade
e de sua justiça! Deus viria, numa existência em que não vos resta nenhuma lembrança dos vossos erros passados, fazer-vos pagar muito caro as faltas cometidas numa época apagada em vosso ser!
Não, não! Deus não age assim; ele entrava o impulso de uma paixão funesta, corrige o orgulho inato por uma humildade forçada, retifica o egoísmo do passado pela urgência de uma necessidade presente, que leva a desejar a existência de um sentimento que o homem nem conheceu, nem experimentou. Como pai, corrige,
mas, também como pai, Deus não se vinga.
Guardai-vos dessas ideias preconcebidas de vingança celeste, detritos perdidos de um erro antigo. Guardai-vos dessas tendências fatalistas, cuja porta está aberta para vossas doutrinas novas e que vos conduziriam diretamente ao quietismo oriental. A parte de liberdade do homem já não é bastante grande para diminuí-la ainda mais por crenças errôneas; quanto mais sentirdes vossa liberdade, sem dúvida maior será a vossa responsabilidade e tanto mais os esforços de vossa vontade vos conduzirão adiante, na senda do progresso.
Pascal
REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1865
Dissertações Espíritas
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Liberte-se do Sofrimento
“O homem pode amenizar ou aumentar a amargura das provas por sua maneira de encarar a vida terrestre. Sofre tanto mais quanto mais longa considera a duração do sofrimento.
O resultado daquela maneira de encarar a vida é diminuir a importância das coisas deste mundo, levar o homem a moderar seus desejos, e a contentar-se com a sua posição, sem invejar a de outros, atenuando o impacto moral de seus revezes e decepções. Ele extrai daí uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, enquanto pela inveja, o ciúme e a ambição, entrega-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e angústias de sua existência.
Feliz daquele que paga as suas dívidas. Se não for hoje, será amanhã. Se não for nessa vida, será em outra.
A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.
Nada acontece sem a autorização de Deus, inclusive o sofrimento”
(Evangelho Segundo o Espiritismo)
***
Ao longo dos tempos viemos evoluindo, adquirimos a razão e o livre-arbítrio, entretanto, ainda estamos crescendo e ao passo que avançamos devemos deixar para trás os velhos sentimentos que nos estagnam numa condição inferior. Assim, as dificuldades são impostas, motivando as almas para que haja evolução em sabedoria e sentimentos, como individualidades.
Quem faz das provações motivos de sofrimento demonstra claramente seu apego excessivo às questões materiais e às ilusões geradas pelas inferioridades que se traz na alma. A dor é consequência da acção do amor sobre o egoísmo e o orgulho, pois que estes ainda dominam o ser. Sofre mais o tolo egoísta e orgulhoso que teima e teme ceder.
Aceitar com paciência e resignação as provações e enfrentá-las com racionalidade, sabedoria e bondade é o que capacita a alma à libertação do ego inferior que tanto sofre.
Paz e Sabedoria!
O resultado daquela maneira de encarar a vida é diminuir a importância das coisas deste mundo, levar o homem a moderar seus desejos, e a contentar-se com a sua posição, sem invejar a de outros, atenuando o impacto moral de seus revezes e decepções. Ele extrai daí uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, enquanto pela inveja, o ciúme e a ambição, entrega-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e angústias de sua existência.
Feliz daquele que paga as suas dívidas. Se não for hoje, será amanhã. Se não for nessa vida, será em outra.
A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.
Nada acontece sem a autorização de Deus, inclusive o sofrimento”
(Evangelho Segundo o Espiritismo)
***
Ao longo dos tempos viemos evoluindo, adquirimos a razão e o livre-arbítrio, entretanto, ainda estamos crescendo e ao passo que avançamos devemos deixar para trás os velhos sentimentos que nos estagnam numa condição inferior. Assim, as dificuldades são impostas, motivando as almas para que haja evolução em sabedoria e sentimentos, como individualidades.
Quem faz das provações motivos de sofrimento demonstra claramente seu apego excessivo às questões materiais e às ilusões geradas pelas inferioridades que se traz na alma. A dor é consequência da acção do amor sobre o egoísmo e o orgulho, pois que estes ainda dominam o ser. Sofre mais o tolo egoísta e orgulhoso que teima e teme ceder.
Aceitar com paciência e resignação as provações e enfrentá-las com racionalidade, sabedoria e bondade é o que capacita a alma à libertação do ego inferior que tanto sofre.
Paz e Sabedoria!
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