LEITURA
ORANTE
Preparamo-nos para a Leitura Orante rezando:
Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
"Espírito
Santo,
tu
que vieste dos céus abertos, do Pai,
e
que permaneceste conosco, em Jesus,
tu
que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos
à Palavra!
Seja
a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno
bom,
onde
tu possas trabalhar com liberdade,
de
modo que a nossa vida
seja
sinal eloquente da tua caridade.
Amém.
Jesus
desceu do monte, e muitas multidões o seguiram. Então um leproso chegou perto
dele, ajoelhou-se e disse:
-
Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
Jesus
estendeu a mão, tocou nele e disse:
-
Sim, eu quero. Você está curado.
No
mesmo instante ele ficou curado da lepra. Então Jesus lhe disse:
-
Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine
você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o
sacrifício que Moisés ordenou.
Refletindo
No tempo de Jesus, o
portador de lepra era considerado impuro e pecador. A doença era vista como
castigo de Deus. Por isso, a pessoa deveria afastar-se da sociedade e viver em
um lugar deserto. Jesus se sensibilizou com a dor, o sofrimento e a exclusão
daquele homem. E o cura.
Depois
diz ao homem curado: "Vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a
fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que
Moisés ordenou." Este exame era necessário para reintegrar a pessoa
curada, ou seja, devolver o homem ao convívio social.
O leproso era o caso
extremo de modelo da marginalização religiosa e social. Declarar injusta a
exclusão do leproso significava denunciar toda e qualquer marginalização. Ao
curar o homem, Jesus "tocou" nele. Ao tocá-lo, violou a Lei. Se
alguém tocasse um leproso, ficava também impuro, (Cf Lv 5,5-6).
Com
isso, Jesus declarou que a marginalização, embora pretenda respaldar-se na Lei
divina, não vem de Deus. Em consequência, é inadmissível e injustificável
marginalizar alguém em nome de Deus. O leproso torna-se representante de todos
os que, em nome de uma Lei religiosa, eram excluídos pela sociedade.
Salmo Responsorial: 136(137)
Que se prenda a minha língua ao céu da boca / se de ti, Jerusalém,
eu me esquecer!
1. Junto aos rios da Babilônia † nos sentávamos chorando, / com
saudades de Sião. / Nos salgueiros por ali / penduramos nossas harpas. – R.
2. Pois foi lá que os opressores / nos pediram nossos cânticos; /
nossos guardas exigiam / alegria na tristeza: / “Cantai hoje para nós / algum
canto de Sião!” – R.
3. Como havemos de cantar † os cantares do Senhor / numa terra
estrangeira? / Se de ti, Jerusalém, † algum dia eu me esquecer, / que resseque
a minha mão! – R.
4. Que se cole a minha língua † e se prenda ao céu da boca / se de
ti não me lembrar! / Se não for Jerusalém / minha grande alegria! – R.
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