quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Jesus sacia a fome do povo

 Mt 15,29-37

LEITURA ORANTE

 

 

- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,

paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparamo-nos para a Leitura, oferecendo o nosso trabalho do dia:

Jesus Mestre, eu vos ofereço o meu trabalho

com as mesmas intenções com que pregastes o Evangelho.

Seja tudo, só e sempre, 

para a glória de Deus e a paz dos homens

Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam!

Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas!

Jesus Vida, que todos vivam em vós!

Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria

para que eu possa transmitir palavras de salvação.

Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho,

 e se tornem fontes de vossa luz

a iluminar as pessoas, nossos irmãos.

São Paulo, guiai-me!

Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos, 

que destes ao mundo o Verbo encarnado

abençoai esta minha missão. Amém.


1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Invocamos o Espírito Santo para que esteja conosco nesta Leitura Orante:
A nós descei divina luz, a nós descei divina luz

em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus.
Lemos atentamente o texto: Mt 15,29-37
e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.

Jesus saiu dali e foi até o lago da Galileia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse: 
- Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho. 
Os discípulos perguntaram: 
- Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? 
- Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus. 
- Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles. 
Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 

Refletindo
Jesus se vê diante da multidão de coxos, aleijados, cegos, surdos, mudos, doentes “colocados a seus pés”. O texto diz que “ele curou a todos”. O povo louvou a Deus. O texto diz ainda que há três dias eles estavam com Jesus. E o Mestre diz que tem pena daquela gente. Diz que não quer mandá-los embora pois poderão “cair de fraqueza” pelo caminho. Aqui já nos faz pensar em dois aspetos fortes: a atração de Jesus e a determinação (fé) daquele povo. Outro detalhe comovente: Jesus pensa na fraqueza, na debilidade das pessoas. Enquanto isto, os discípulos pensam de forma bastante material e economista: “Onde encontrar alimento para todos”. E Jesus pensa diferente: “quantos pães vocês têm?” Era preciso agradecer a Deus pelo pouco que tinham e partilhar. Talvez nos faltem, algumas vezes, estas duas atitudes: agradecer a Deus e partilhar o que temos.


2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje?
O que o texto nos diz no momento? Lamentamos pelo pouco que temos ou agradecemos a Deus e partilhamos com os demais o nosso “pouco”?


Meditando
Jesus cura muitos e multiplica os pães A liturgia de hoje nos traz dois sinais do Reino. O primeiro é a cura de muitos enfermos com a qual o evangelista nos quer mostrar que estamos nos tempos do Messias segundo as profecias de Isaías. O segundo sinal do Reino é o banquete narrado na primeira leitura e no salmo. Nos dias do Messias, o Senhor brindará com um banquete a todos os povos em Sião. Estamos nesses “últimos dias”. Jesus convida, não já a todos os povos, senão a todos os pobres (coxos, aleijados mancos, enfermos) a uma ceia de solidariedade. Jesus pergunta a seus discípulos quantos pães têm, chama-os à solidariedade, a sair de si. Logo convida a todos a fazerem o mesmo: “mandou que as pessoas se sentassem no chão”. Este sinal de mútua solidariedade se transformou em alimento para todos, o verdadeiro sinal do Reino messiânico e 
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “Também encontramos Jesus, de um modo especial, nos pobres, aflitos e enfermos (cf. Mt 25,37-40), que exigem nosso compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência no sofrimento e constante luta para continuar vivendo. Quantas vezes os pobres e os que sofrem realmente nos evangelizam! No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo. O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade Ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino.” (DAp 257).
Tenho estas atitudes de contemplar o rosto sofredor de Cristo nos pobres e me encontro com ele nos marginalizados ou “descartados”?


3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Podemos agradecer esta maravilhosa solidariedade que ele nos oferece. Podemos fazer também a

Oração sugerida pelo Papa Francisco para fazermos durante todo o dia:

"Vem, Senhor Jesus"

 

Oração 

Pai Santo,

quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo 

fonte de salvação para todas as nações,

a fim de que a obra do Cristo que vem 

continue até o fim dos tempos.

Aumentai em nós o ardor da evangelização, 

derramando o Espírito prometido,

e fazei brotar em nossos corações a resposta da fé.

Por Cristo, nosso Senhor.

Amém!



4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual  nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vamos ter o coração cheio de compaixão e solidariedade com os que sofrem.

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


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