Mt 15,29-37
LEITURA ORANTE
-
A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,
paz
de Deus, nosso Pai,
a
graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no
amor e na comunhão do Espírito Santo.
-
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos
para a Leitura, oferecendo o nosso trabalho do dia:
Jesus
Mestre, eu vos ofereço o meu trabalho
com
as mesmas intenções com que pregastes o Evangelho.
Seja
tudo, só e sempre,
para
a glória de Deus e a paz dos homens
Jesus
Verdade, que todas as pessoas vos conheçam!
Jesus
Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas!
Jesus
Vida, que todos vivam em vós!
Jesus
Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria
para
que eu possa transmitir palavras de salvação.
Que
meus pensamentos se inspirem no Evangelho,
e
se tornem fontes de vossa luz
a
iluminar as pessoas, nossos irmãos.
São
Paulo, guiai-me!
Maria,
Mãe e Rainha dos Apóstolos,
que
destes ao mundo o Verbo encarnado
abençoai
esta minha missão. Amém.
1. Leitura
(Verdade)
O que diz o
texto do dia?
Invocamos o
Espírito Santo para que esteja conosco nesta Leitura Orante:
A nós
descei divina luz, a nós descei divina luz
em nossas
almas acendei o amor, o amor de Jesus.
Lemos
atentamente o texto: Mt 15,29-37
e
observamos pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus
saiu dali e foi até o lago da Galileia. Depois subiu um monte e sentou-se
ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos,
mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou
todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados
estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou
ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse:
- Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e
não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam
cair de fraqueza pelo caminho.
Os discípulos perguntaram:
- Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa
gente?
- Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus.
- Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles.
Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes
e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os
distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os
discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Refletindo
Jesus se vê
diante da multidão de coxos, aleijados, cegos, surdos, mudos, doentes
“colocados a seus pés”. O texto diz que “ele curou a todos”. O povo louvou a
Deus. O texto diz ainda que há três dias eles estavam com Jesus. E o Mestre diz
que tem pena daquela gente. Diz que não quer mandá-los embora pois poderão
“cair de fraqueza” pelo caminho. Aqui já nos faz pensar em dois aspetos fortes:
a atração de Jesus e a determinação (fé) daquele povo. Outro detalhe comovente:
Jesus pensa na fraqueza, na debilidade das pessoas. Enquanto isto, os
discípulos pensam de forma bastante material e economista: “Onde encontrar
alimento para todos”. E Jesus pensa diferente: “quantos pães vocês têm?” Era
preciso agradecer a Deus pelo pouco que tinham e partilhar. Talvez nos faltem,
algumas vezes, estas duas atitudes: agradecer a Deus e partilhar o que temos.
2. Meditação (Caminho)
O que o
texto diz para nós, hoje?
O que o
texto nos diz no momento? Lamentamos pelo pouco que temos ou agradecemos a Deus
e partilhamos com os demais o nosso “pouco”?
Meditando
Jesus cura
muitos e multiplica os pães A liturgia de hoje nos traz dois sinais do Reino. O
primeiro é a cura de muitos enfermos com a qual o evangelista nos quer mostrar
que estamos nos tempos do Messias segundo as profecias de Isaías. O segundo
sinal do Reino é o banquete narrado na primeira leitura e no salmo. Nos dias do
Messias, o Senhor brindará com um banquete a todos os povos em Sião. Estamos
nesses “últimos dias”. Jesus convida, não já a todos os povos, senão a todos os
pobres (coxos, aleijados mancos, enfermos) a uma ceia de solidariedade. Jesus
pergunta a seus discípulos quantos pães têm, chama-os à solidariedade, a sair
de si. Logo convida a todos a fazerem o mesmo: “mandou que as pessoas se
sentassem no chão”. Este sinal de mútua solidariedade se transformou em
alimento para todos, o verdadeiro sinal do Reino messiânico e
Os bispos,
na Conferência de Aparecida, disseram: “Também encontramos Jesus, de um modo
especial, nos pobres, aflitos e enfermos (cf. Mt 25,37-40), que exigem nosso
compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência no sofrimento e constante
luta para continuar vivendo. Quantas vezes os pobres e os que sofrem realmente
nos evangelizam! No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos
direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo. O
encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de
nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e
do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade Ele
mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a
que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino.” (DAp 257).
Tenho estas
atitudes de contemplar o rosto sofredor de Cristo nos pobres e me encontro com
ele nos marginalizados ou “descartados”?
3.Oração
(Vida)
O que o
texto nos leva a dizer a Deus?
Podemos agradecer esta maravilhosa
solidariedade que ele nos oferece. Podemos fazer também a
Oração sugerida pelo
Papa Francisco para fazermos durante todo o dia:
"Vem, Senhor
Jesus"
Oração
Pai
Santo,
quisestes
que a vossa Igreja fosse no mundo
fonte
de salvação para todas as nações,
a
fim de que a obra do Cristo que vem
continue
até o fim dos tempos.
Aumentai
em nós o ardor da evangelização,
derramando
o Espírito prometido,
e
fazei brotar em nossos corações a resposta da fé.
Por
Cristo, nosso Senhor.
Amém!
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual
nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar
o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vamos ter o coração cheio de compaixão e
solidariedade com os que sofrem.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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