quarta-feira, 1 de abril de 2020

A verdade os libertará




Flor de maracujá, passiflora ou flor da paixão

Preparamo-nos para a Leitura Orante, rezando:

- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,

paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparamo-nospara a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da internet,

para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos

as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,

onde a Palavra de Deus produza frutos

abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)


1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Lemos atentamente o texto: Jo 8,31-48, e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.

Então Jesus disse para os que creram nele:
- Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.
Eles responderam:
- Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como é que você diz que ficaremos livres?
Jesus disse a eles:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem peca é escravo do pecado. O escravo não fica sempre com a família, mas o filho sempre faz parte da família. Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres. Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; porém estão tentando me matar porque não aceitam os meus ensinamentos. Eu falo das coisas que o meu Pai me mostrou, mas vocês fazem o que aprenderam com o pai de vocês.
- O nosso pai é Abraão! - responderam eles.
Então Jesus disse:
- Se vocês fossem, de fato, filhos de Abraão, fariam o que ele fez. Mas eu lhes tenho dito a verdade que ouvi de Deus, e assim mesmo vocês estão tentando me matar. Abraão nunca fez uma coisa assim! Vocês estão fazendo o que o pai de vocês fez.
Eles responderam:
- Nós não somos filhos ilegítimos; nós temos um Pai, que é Deus!
Jesus disse a eles:
- Se Deus fosse, de fato, o Pai de vocês, então vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por minha própria conta, mas foi Deus que me enviou.

Refletindo

Este fato, descrito por João, aconteceu depois do perdão à mulher adúltera. Jesus se apresenta como Filho Pai que é Deus: "Eu falo das coisas que o meu Pai me mostrou". Os judeus se dizem filhos de outro pai: Abraão. A adesão a Jesus é difícil para as autoridades religiosas. Jesus tenta dialogar com eles no sentido de que ser filho de Abraão é parecer-se com ele, ou seja, estarem comprometidos com a justiça que promove e sustenta a vida e, não, tentam eliminá-la.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje?

Meditando

Os bispos, em Aparecida, nos ajudam a refletir sobre o compromisso com Jesus Cristo: “Necessitamos desenvolver a dimensão missionária da vida de Cristo. A Igreja necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso, é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível um atrativo testemunho de unidade “para que o mundo creia” (Jo 17,21). “(DAp 362)

3.Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus?

Rezamos com toda Igreja,

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver,
criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo
como um jardim a ser cultivado com amor.
Dai-nos um coração acolhedor para assumir
a vida como dom e compromisso.

Abri nossos olhos para ver

as necessidades dos nossos irmãos e irmãs,

sobretudo dos mais pobres e marginalizados.

Ensinai-nos a sentir verdadeira compaixão

expressa no cuidado fraterno,

próprio de quem reconhece no próximo

o rosto do vosso Filho.

Inspirai-nos palavras e ações para sermos

construtores de uma nova sociedade,

reconciliada no amor.

Dai-nos a graça de vivermos

em comunidades eclesiais missionárias,

que, compadecidas,

vejam, se aproximem e cuidem

daqueles que sofrem,

a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida,

e de Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom do Brasil.

Por Jesus, o Filho amado,

no Espírito, Senhor que dá a vida




Amém!





4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?

Nosso novo olhar orienta-nos para deixar-nos iluminar e marcar nossos passos e decisões pela verdade que é Jesus. Assim fazemos o Oferecimento do Dia


Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.

Agradeço-vos porque me criastes,

me fizestes cristão,

me conservastes a vida e a saúde.

Ofereço-vos o meu dia:

que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.

E que eu faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.

Livrai - me do pecado, do perigo e de todo o mal.

Que a vossa graça, bênção, luz e presença

permaneçam sempre comigo e com todos aqueles que eu amo.

Amém.


Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém.

Bênção do Cardeal Sérgio da Rocha
Senhor, nosso Deus, concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da oração, da penitencia e da caridade. 
Dai-nos a graça de aprender convosco a  ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso, valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais fragilizada e sofrida. 
Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

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