LEITURA ORANTE
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- A todos nós que
nos encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso
Pai,
a graça e a alegria
de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no
amor e na comunhão do Espírito Santo.
-
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a
Leitura, oferecendo o nosso trabalho do dia:
Jesus Mestre, eu vos
ofereço o meu trabalho
com as mesmas
intenções com que pregastes o Evangelho.
Seja tudo, só e
sempre,
para a glória de
Deus e a paz dos homens
Jesus Verdade, que
todas as pessoas vos conheçam!
Jesus Caminho, que
as pessoas sigam vossas pegadas!
Jesus Vida, que
todos vivam em vós!
Jesus Mestre,
inspirai-me com a vossa sabedoria
para que eu possa
transmitir palavras de salvação.
Que meus pensamentos
se inspirem no Evangelho,
e se tornem
fontes de vossa luz
a iluminar as
pessoas, nossos irmãos.
São Paulo, guiai-me!
Maria, Mãe e Rainha
dos Apóstolos,
que destes ao mundo
o Verbo encarnado
abençoai esta minha
missão. Amém.
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Invocamos o Espírito Santo para que esteja conosco nesta Leitura Orante: A nós descei divina luz, a nós descei divina luz em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus. Lemos atentamente o texto: Mt 15,29-37 e observamos pessoas, palavras, relações, lugares. Jesus saiu dali e foi até o lago da Galileia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse: - Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho. Os discípulos perguntaram: - Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? - Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus. - Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles. Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Refletindo Jesus se vê diante da multidão de coxos, aleijados, cegos, surdos, mudos, doentes “colocados a seus pés”. O texto diz que “ele curou a todos”. O povo louvou a Deus. O texto dia ainda que há três dias eles estavam com Jesus. E o Mestre diz que tem pena daquela gente. Dia que não quer mandá-los embora pois poderão “cair de fraqueza” pelo caminho. Aqui já nos faz pensar em dois aspectos fortes: a atração de Jesus e a determinação (fé) daquele povo. Outro detalhe comovente: Jesus pensa na fraqueza, na debilidade das pessoas. Enquanto isto, os discípulos pensam de forma bastante material e economista: “Onde encontrar alimento para todos”. E Jesus pensa diferente: “quantos pães vocês têm?” Era preciso agradecer a Deus pelo pouco que tinham e partilhar. Talvez nos faltem, algumas vezes, estas duas atitudes: agradecer a Deus e partilhar o que temos. 2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para nós, hoje? O que o texto nos diz no momento? Lamentamos pelo pouco que temos ou agradecemos a Deus e partilhamos com os demais o nosso “pouco”? Meditando Jesus cura muitos e multiplica os pães A liturgia de hoje nos traz dois sinais do Reino. O primeiro é a cura de muitos enfermos com a qual o evangelista nos quer mostrar que estamos nos tempos do Messias segundo as profecias de Isaías. O segundo sinal do Reino é o banquete narrado na primeira leitura e no salmo. Nos dias do Messias, o Senhor brindará com um banquete a todos os povos em Sião. Estamos nesses “últimos dias”. Jesus convida, não já a todos os povos, senão a todos os pobres (coxos, aleijados mancos, enfermos) a uma ceia de solidariedade. Jesus pergunta a seus discípulos quantos pães têm, chama-os à solidariedade, a sair de si. Logo convida a todos a fazerem o mesmo: “mandou que as pessoas se sentassem no chão”. Este sinal de mútua solidariedade se transformou em alimento para todos, o verdadeiro sinal do Reino messiânico e Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “Também encontramos Jesus, de um modo especial, nos pobres, aflitos e enfermos (cf. Mt 25,37-40), que exigem nosso compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência no sofrimento e constante luta para continuar vivendo. Quantas vezes os pobres e os que sofrem realmente nos evangelizam! No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo. O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade Ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino.” (DAp 257). Tenho estas atitudes de contemplar o rosto sofredor de Cristo nos pobres e me encontro com ele nos marginalizados ou “descartados”? 3.Oração (Vida) O que o texto nos leva a dizer a Deus? Podemos agradecer esta maravilhosa solidariedade que ele nos oferece. Podemos fazer também a
Oração da Campanha da
Evangelização
Pai Santo,
quisestes que a vossa
Igreja fosse no mundo
fonte de salvação para
todas as nações,
a fim de que a obra do
Cristo que vem
continue até o fim dos
tempos.
Aumentai em nós o
ardor da evangelização,
derramando o Espírito
prometido,
e fazei brotar em
nossos corações a resposta da fé.
Por Cristo, nosso
Senhor.
Amém!
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vamos ter o coração cheio de compaixão e solidariedade com os que sofrem. Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. - Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva, fsp |
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