Declarações explosivas
de Dom Georg Gänswein: Existe um “ministério expandido” e Bento XVI ainda é
Papa. Como é possível?
Posted: 02 Jun 2017 11:42 AM PDT
O que
está por trás de tudo isso? E é isso o que ainda “impede” Bergoglio de dar o
golpe definitivo que afundaria a Igreja, induzindo-a a mil ambiguidades?
Por Antonio Socci
| Tradução: FratresInUnum.com: O mistério continua e – na bandeira do Vaticano – o branco agora
está sobressaindo. Na verdade, as declarações feitas ontem por Dom Georg
Gäenswein, sobre o “status” de Bento XVI e Francisco, são perturbadoras
(Dom Georg é secretário de um e prefeito da Casa Pontifícia do outro).
A essa altura, não dá para entender
mais o que aconteceu no Vaticano em fevereiro de 2013 e o que está acontecendo
hoje.
Antes de ver essas declarações, vou
resumir a história que colocou a Igreja em uma situação jamais vista.
ESTRANHA RENÚNCIA
Depois de anos de ataques duríssimos,
no dia 11 de fevereiro de 2013 Bento XVI anunciou sua clamorosa “renúncia”,
sobre a qual as verdadeiras razões são ainda motivo de muitas perguntas
legítimas (pois ele deu início ao seu pontificado com uma frase retumbante:
“Ore por mim, para que eu não fuja para medo dos lobos”).
Além disso, depois de três anos e meio
de renúncia, ficou claro que não haviam problemas de saúde iminentes, nem de
lucidez.
Sua “renúncia” foi formalizada com uma
“Declaração Final”, em um latim um pouco “frágil” (não escrito por ele) e sem
fazer referência- como seria óbvio – ao cânon do Código de Direito Canônico que
regula a própria renúncia do Papado.
Um descuido? Uma escolha? Não sabemos.
Em qualquer caso, a renúncia ao papado não era uma novidade absoluta.
Houve outras, em dois mil anos, embora muito raras. O que nunca existiu
foi um “papa emérito” porque todos aqueles que saíram regressaram ao seu status
precedente.
Em vez disso, Bento, cerca de dez dias
depois da renúncia, e antes do início da sede vacante, fez saber – desmentindo
até mesmo o porta-voz – de que ele se tornaria “papa emérito” e permaneceria no
Vaticano.
UM ESCRITO CONFIDENCIAL? 
Tal escolha inédita não foi acompanhada por um ato que definisse e
formalizasse o “papado emérito” do ponto de vista do direito canônico e
teológico.
E isso é muito estranho. Assim,
permaneceu como indefinida uma situação delicadíssima e perturbadora. A menos
que haja alguma coisa escrita, que, no entanto, permaneceu confidencial …
De resto, de acordo com os
especialistas, a figura do “papado emérito” não tem nada a ver com os
bispos aposentados, criados após o Concílio, uma vez que o episcopado é o
terceiro grau do sacramento da Ordem, e – quando um bispo de 75 anos renuncia à
jurisdição sobre uma diocese – permanece para sempre como bispo (a Igreja
codificou precisamente, em um ato oficial, todas as prerrogativas do Episcopado
emérito).
O papado, por sua vez, não é um quarto
grau no sacramento da Ordem e os canonistas sempre defenderam que, ao
renunciá-lo, o seu sujeito poderia apenas voltar a ser bispo. (assim tem sido
há dois mil anos).
Em vez disso, Papa Ratzinger –
refinado homem de doutrina – se tornou “papa emérito” e preservou o nome
de Bento XVI do qual se segue o título de “Santo Padre” e até mesmo a insígnia
papal no emblema (algo que surpreendeu, porque os símbolos são muito
importantes no Vaticano) .
E tudo isso não por vaidade pessoal,
pois Ratzinger é famoso pelo oposto: ele sempre viveu o cargo como um fardo e
fez todo o possível para não ser eleito papa.
A questão, portanto, que rola há três
anos, no Palácio do Vaticano, é esta: se demitiu ou realmente – por razões
desconhecidas — ainda é Papa, mesmo que de uma forma nova?
Alimentando o mistério, há também o
discurso de despedida que ele fez na audiência, em 27 de fevereiro de 2013, em
que – recordando o seu “sim” na “eleição em 2005 – disse que era “para sempre ”
e explicou:
“O ‘sempre’ também é um “para sempre”-
já não há um retorno ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício
ativo do ministério não o revoga. “
Eram palavras que deveriam colocar
todos a questionar o que estava havendo (se tratava de uma renúncia unicamente
ao “exercício ativo” do ministério petrino? Era plausível?).
Mas, naquele período de fevereiro a
março de 2013, todos evitaram perguntar ao papa o porquê de sua renúncia, o
sentido daquelas palavras de 27 de Fevereiro e a definição do cargo de “papa
emérito”.
DOIS PAPAS?
O mesmo Papa Francisco – eleito no dia
13 de março de 2013 – encontrou-se em uma nova situação que, em seguida, ajudou
a tornar ainda mais enigmática, desde que na noite da sua eleição, apareceu no
balcão da Basílica de São Pedro, sem vestes papais e definindo-se seis vezes
como “Bispo de Roma”, mas nunca como Papa (além do mais, não usou o pálio –
símbolo coroação papal – no brasão de armas).
Como se não bastasse, o próprio
Francisco continua a chamar Joseph Ratzinger de “Sua Santidade Bento XVI”
Em suma, havia um papa reinante
que não se definia como papa, mas bispo, e que chamava papa aquele que – de
acordo com a oficialidade – já não era mais papa, mas havia voltado a ser
bispo. Um emaranhado incompreensível.
A Igreja, pela primeira vez na
história, se encontrava com dois papas: e quem disse isso foi o próprio Bergoglio,
em julho de 2013, em um vôo do Brasil que o trouxe de volta para a Itália.
Mais tarde, alguém deve tê-lo
explicado que – pela constituição divina da Igreja – não pode haver dois papas
simultaneamente e, então, ele passou a explicar em ocasiões posteriores,
sua analogia com os “bispos eméritos”. Mas, ele mesmo sabe que não há nenhuma
analogia, pelas razões que eu mencionei acima, e porque não há nenhum ato
formal de criação do “papado emérito”.
HIPÓTESES
Alguns canonistas tentaram decifrar – do ponto de vista legal
e teológico – a nova e inédita situação.
Stefano Violi, estudando a declaração do Papa Bento, conclui:
“(Bento XVI) renuncia ao”
ministerium”. Não ao Papado, de acordo com o texto da regra de Bonifácio VIII;
não ao “munus”segundo o que consta no canon 332 § 2, mas ao ‘ministerium”,
ou como ele deixou especificado em sua última audiência, exercício ativo do
ministério…”.
Violi então continua:
“O serviço na Igreja continua com o
mesmo amor e a mesma dedicação, mesmo fora do exercício do poder. Objeto de
renuncia, irrevogável, é de fato o “executio Muneris” mediante a ação e a
palavra (agendo et loquendo), não o “munus” que lhe foi confiado de uma vez por
todas”.
As consequências de tal fato, no
entanto, seriam perturbadoras.
Um outra canonista, Valerio Gigliotti,
escreveu que a situação de Bento XVI abre uma nova fase, que define
“místico-pastoral”, uma “nova configuração da instituição do papado que está
atualmente à mercê de uma reflexão canônica”. Isso também é perturbador.
A BOMBA DE DOM GEORG
Então ontem, Dom Gaenswein,
durante a apresentação de um livro sobre Bento XVI, explicou que seu
pontificado deve ser lido a partir de sua batalha contra a “ditadura do
relativismo”.
Depois ele disse literalmente:
“Desde
a eleição de seu sucessor, Papa Francisco – no dia 13 de março de 2013 -,
não há, portanto, dois Papas, mas na verdade um ministério expandido com um
membro ativo e um outro contemplativo. Por este motivo, Bento não renunciou nem
ao seu nome e nem à sua batina branca. Por isso, o título próprio pelo qual
devemos nos dirigir a ele ainda é “santidade”. Além disso, ele não se retirou
para um mosteiro isolado, mas continua dentro do Vaticano, como se tivesse
apenas se afastado de lado para dar espaço para seu sucessor e para uma
nova etapa na história do Papado que ele, com esse passo, enriqueceu com a
centralidade da oração e da compaixão feitas nos jardins do Vaticano”.
Trata-se de declarações
explosivas, cujo significado dá muito o que entender. Quer dizer que, de fato,
desde o dia 13 de março de 2013, há “um ministério (petrino) expandido com um
membro ativo e outro contemplativo”?
E dizer que Bento XVI “apenas”
(enfatizo o “apenas”) deu um passo para o lado para dar espaço ao Sucessor?
Chegam mesmo a falar de “uma nova etapa na história do Papado”.
E tudo isso – diz Gaenswein – faz
entender por que Bento XVI “não desistiu de seu título e nem da batina branca”
e por que o título pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “Santidade”.
Uma coisa é certa: é uma situação
anormal e misteriosa. E há algo importante que não estão dizendo…
Antonio Socci
“Libero”, 22 de maio de 2016
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explosivas de Dom Georg Gänswein: Existe um “ministério expandido” e Bento XVI
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Posted: 26 May 2017 11:35 AM PDT
Fonte: Contra o Aborto
O vídeo acima foi gravado pelo Center for
Medical Progress (CMP), uma entidade norte-americana
dedicada a monitorar questões que envolvam a ética médica. Membros do CMP
conseguiram acesso a uma reunião secreta anual que é promovida pelo NAF
(National Abortion Federation). Utilizando câmeras escondidas, foram gravados
vários depoimentos de lideranças do movimento abortista e também de médicos e
representantes de empresas que se dedicam a esta hedionda prática.
Não é de forma alguma novidade o que
acontece por debaixo dos panos na indústria do aborto e o próprio CMP já
divulgou inúmeros vídeos mostrando abortistas friamente comercializando partes
de corpos de bebês abortados. A diferença desta vez é que os abortistas, mais
do que simplesmente falar com potenciais clientes (que foi o disfarce utilizado
pelo CMP em suas primeiras denúncias), agora estavam em um ambiente que
julgavam ser freqüentado apenas por seus pares.
A reunião secreta, que ocorre sempre
no mês de abril, junta a nata do abortismo dos EUA. Metade dos membros e
lideranças do NAF são de pessoas ligadas à Planned Parenthood, que é a maior
rede de clínicas de aborto dos EUA. Entre as empresas presentes, está a
StemExpress, que esteve envolvida, juntamente com a Planned Parenthood no
escândalo de comercialização de partes de corpos de bebês abortados.
Mas não é apenas a ganância que tira
seus lucros através da eliminação de vidas humanas que sobressai na reunião. Há
coisas que fariam torturadores de regimes totalitários corar de vergonha. Por
exemplo, em dado momento no vídeo, a dra. Uta Landy, que é fundadora do
Consórcio de Provedores de Aborto, relata um procedimento em que o globo ocular
de um bebê abortado acabou caindo em seu colo. Ela diz “(…) e isto é nojento!”,
e a platéia começa a rir do fato.
Na mesma conferência, a dra. Lisa
Harris, diretora médica da Planned Parenthood de Michigan, diz que suas
histórias — ela falava para uma platéia de profissionais da área médica — não
têm lugar no discurso e na retórica “pró-escolha”. Isto se deve porque o que
eles falam ali não é de forma alguma para chegar aos ouvidos do público em
geral. É exatamente esta profunda perversão, esta ganância, este completo
descaso com a vida humana frágil e inocente, que é a principal característica
da indústria do aborto, que eles mais querem manter longe dos olhos da população.
Para exemplificar os “problemas” que
eles, profissionais do aborto, enfrentam, a dra. Harris fala logo em seguida:
“As cabeças ficam presas, nós não conseguimos removê-las”. E vários dos
presentes riem.
Em outro trecho do vídeo, a mesma dra.
Harris, resume bem sobre de que se trata o trabalho da indústria do aborto. Ao
falar sobre a motivação que ela tem para fazer seu trabalho, ela admite tudo o
que os pró-vida sempre disseram da indústria do aborto:
“Vamos
admitir que é
violência, que se trata de uma pessoa, que é assassinato. Admitamos isto.”
É exatamente isto. E é isto que eles
mais querem manter longe dos olhos e dos ouvidos do público. É violência, é
assassinato, é negar o direito à existência de um ser humano já concebido. Toda
a retórica abortista é pensada para esconder estas verdades que eles mesmos
reconhecem quando estão a portas fechadas e pensam que estão falando apenas
entre seus semelhantes.
Todo aquele papo de “não sabemos
quando inicia a vida humana” — o que é uma grande mentira –, toda aquela história de
dizer que tudo o que desejam é ajudar mulheres humildes, tudo isto e muito mais
é apenas uma fachada, como sempre foi denunciado pelo movimento pró-vida. A
verdade nua e crua é que a indústria do aborto é uma indústria da morte, uma
indústria composta de gente que é capaz de gargalhar quando o globo ocular de
um bebê abortado cai no colo de quem havia acabado de assassiná-lo. É uma gente
que é capaz de aplaudir ao ver o vídeo de um aborto por sucção.
O vídeo é apenas uma pequena mostra do
que o CMP conseguiu gravar no encontro. Provavelmente nos próximos dias outras
gravações serão divulgadas ao público. Nada disto será bonito de ver, mas
talvez seja esta a única maneira possível para muitos acordarem e finalmente
entenderem o que realmente é o aborto.
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secretamente, abortistas falam o que escondem do público
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Posted: 03 May 2017 11:56 AM PDT
O continente europeu enfrenta o perigo
tanto do conceito de estado ateu quanto de Estado Teocrático islâmico, advertiu
o papa emérito Bento XVI em uma rara mensagem
pública enviada a uma recente conferência na Polônia.
“O tema da conferência”, disse na
mensagem em polonês, “… é de importância fundamental para o futuro do nosso
continente [Europa].”
“O contraste entre os conceitos do
estado radicalmente ateu e a criação do estado radicalmente teocráticos pelos
movimentos muçulmanos cria uma situação perigosa para nossos dias atuais,
cujos efeitos experimentamos todos os dias”.
O que os cristãos devem fazer sobre
isso? Eis o que Bento XVI recomenda: “Essas ideologias radicais exigem que
desenvolvamos urgentemente um conceito convicente do Estado que resista ao
confronto entre esses desafios e ajude a superá-los”.
Em outras palavras, ele não quer que
os cristãos se entregue a qualquer uma das ideologias para combater ideologias.
Em vez disso, os cristão devem desenvolver um conceito de estado que evite
tanto o ateísmo quanto a teocracia.
Ele apontou para duas figuras
polonesas como exemplos para os católicos seguirem com relação a este tema: o
Cardeal Wyszynski e São João Paulo II.
A conferência aconteceu no dia 19 de
abril, poucos dias depois do aniversário de 90 anos de Bento XVI.
Você pode ler o texto completo (em
inglês) em National Catholic Register.
Rezemos pelo papa emérito!
Fonte: ChurchPop
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O post Bento XVI
adverte a Europa do perigo de Estados ateus e teocráticos islâmicos
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