segunda-feira, 21 de novembro de 2016

EVANGELHO QUOTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Livro do Apocalipse 14,1-3.4b-5.
Eu, João, vi o Cordeiro de pé, no monte Sião. Com Ele estavam os cento e quarenta e quatro mil que tinham gravados na fronte o nome do Cordeiro e o nome de seu Pai.
E ouvi uma voz, vinda do Céu, semelhante ao fragor de águas caudalosas e ao ribombar de forte trovão; mas a voz que eu ouvi era também semelhante ao som de harpistas, tocando as suas harpas.
Entoavam um cântico novo diante do trono e na presença dos quatro Seres Vivos e dos Anciãos. Ninguém podia aprender esse cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra.
São aqueles que seguem o Cordeiro para onde quer que Ele vá. Foram resgatados de entre os homens como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro.
Na sua boca nunca se encontrou mentira: são irrepreensíveis.

Livro de Salmos 24(23),1-2.3-4ab.5-6.
Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas.

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso.

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face do Deus de Jacob.



Evangelho segundo S. Lucas 21,1-4.
Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem na arca do Tesouro as suas ofertas.
Viu também uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas.
Então Jesus disse: «Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.
Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre o Evangelho, 263
«Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver.»

Não desprezemos os pobres, os pequenos [...]; para além de serem nossos irmãos em Deus, são os que imitam mais perfeitamente Jesus na sua vida exterior. Eles representam perfeitamente Jesus, o operário de Nazaré. Eles são os mais antigos de entre os eleitos, pois foram os primeiros a ser chamados para junto do berço do Salvador. Eles foram os companheiros habituais de Jesus, desde o seu nascimento até à sua morte; a eles pertenciam Maria e José e os apóstolos. [...] Longe de os desprezar, honremo-los, honrando neles a imagem de Jesus e de seus santos pais; em lugar de os desdenhar, admiremo-los. [...] Imitemo-los e, dado que vemos que a sua condição é a melhor, aquela que Jesus escolheu para Si mesmo e para os seus, aquela que chamou em primeiro lugar para junto do seu berço, aquela que mostrou pelos seus atos e as suas palavras [...], abracemo-la. [...] Sejamos pobres operários como Ele, como Maria, José, os apóstolos e os pastores; e, se algum dia Ele nos chamar para o apostolado, permaneçamos nesta vida tão pobres como Ele nela permaneceu, tão pobres como nela ficou um São Paulo, seu fiel imitador (1Cor 11,1).

Não deixemos nunca de ser em tudo pobres, irmãos dos pobres, companheiros dos pobres; sejamos os mais pobres dos pobres como Jesus, e como Ele amemos os pobres e rodeemo-nos deles.


Nenhum comentário:

Postar um comentário