SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
O EMPLACAMENTO DO APARÁ
Sim, meus irmãos! Como é difícil sentir-se digno de ser um receptáculo da majestade divina! A consciência que tanto os protege na incorporação, também fomenta a dúvida e aumenta ainda mais a já tão grande responsabilidade.
Visando trazer um pouco mais de esclarecimento para este tão extenso tema, volto a tecer alguns comentários sobre o desenvolvimento do Apará.
É preciso todo o carinho e segurança ao tratar com estes médiuns responsáveis pela Voz Direta. Principalmente com os Ajanãs, que por sua condição masculina e predisposição natural a liderança, sentem-se inicialmente confusos com sua tão distinta participação em nossa Doutrina.
O Doutrinador tem a função de comando, de dirigir e expandir seu espírito científico, mas o Ajanã foi poupado da responsabilidade dos comandos para carregar em suas costas unicamente a missão que lhe é confiada. Não necessitando se imiscuir em outros problemas. Deve ter a tranqüilidade de não precisar preocupar-se com todo o restante, vai ao templo apenas para transmitir as mensagens do céu e ser o portador do equilíbrio vindo da espiritualidade Maior. Por isso o grande risco de desarmonizar um Ajanã, que Tia tanto recomendava.
Suas dúvidas, quase todas decorrentes de sua responsabilidade e consciência, por vezes atrasam seu desenvolvimento, e mesmo depois de emplacados ainda sentem certo receio de ir aos Tronos. Não por não confiarem em suas Entidades, mas sim por muitas vezes não se considerarem dignos ou capazes de tão grandiosa missão.
Para que um Ajanã seja formado e desenvolva verdadeiramente todo o seu potencial, é preciso muito carinho, compreensão e segurança dos Instrutores. Explicar claramente que o primeiro passo é sempre dele, que a Entidade o respeita profundamente e jamais irá tomar uma posição agressiva fazendo com que ele incorpore! Só vai incorporar se quiser, se sentir seguro. Os movimentos, as primeiras saudações e palavras, são claramente inspiradas e saem pela vontade do Apará.
Incentivar o médium a soltar a voz é fundamental! Nem que seja para repetir durante toda a incorporação no desenvolvimento apenas “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. A energia do aparelho deve ser liberada para que possa ser manipulada.
Muitos médiuns de incorporação, ainda em desenvolvimento, se calam por ouvir somente em sua cabeça a mesma frase. Mas isso é parte do desenvolvimento! A Entidade o inspira a repetir constantemente a mesma frase ou saudação para que emita a energia que está acumulada e precisa ser manipulada. É isso! Sim, é necessário que o aparelho fale! Jamais um Instrutor pode questionar porque a Entidade só diz a mesma coisa, isso faz parte do processo. A energia emitida é trabalhada pela Entidade em favor do próprio aspirante.
Dizer o nome da Entidade, no início, por vezes também é fator de preocupação desnecessária. Normalmente o primeiro nome que vem na cabeça é o nome projetado pela Entidade. Lembremos que a entidade se apresenta em uma roupagem, e o nome pertence a esta roupagem que ela está usando. Muitos espíritos que se apresentam como Pretos Velhos, nunca tiveram uma encarnação como escravos. São mentores de luz que “vestem” esta roupagem, característica de nossa Corrente, para se apresentarem em conformidade com nossa leis. Portanto não há nenhum dano se você disser o “nome errado”. Seu mentor já superou há muito tempo a fase da “mágoa”. Ele estará a sua disposição, e se necessário, outro nome virá mais tarde, às vezes somente na hora do emplacamento é que vem um nome diferente, e por vezes com o mesmo tônus energético.
As primeiras mensagens são realmente difíceis! Parecem vagas, um tanto superficiais, e muitas vezes acabam novamente gerando dúvidas no Apará. A missão do Instrutor é esclarecer que isso também faz parte do processo natural de desenvolvimento. Seria maravilhoso poder incorporar e já sair dando aquelas maravilhosas mensagens que lemos nas cartas de Tia Neiva, ou ouvimos em gravações. Mas tudo isso é um processo de confiança e entrega. A Entidade, além de usar sua energia para realização do trabalho, também tem eu adaptar-se a sua mente, aos seus conhecimentos, para inspirar as mensagens de acordo com sua possibilidade inicial. Caso chegasse aos seus ouvidos uma mensagem com palavras eruditas e desconhecidas para você, será que teria coragem de falar o que você não conhece? Não questionaria se aquilo não é interferência? Pois bem, sabendo disso, as Entidades usam palavras que provem de sua mente. Isso inicialmente, pois com o tempo, com a sua segurança e confiança, passará a receber mensagens cada vez mais elaboradas e que só serão compreendidas pelo próprio paciente e pelo Doutrinador.
Resumindo... Solte a voz, libere-se dos preconceitos, medos e orgulhos! Quando estiver desenvolvendo não tenha medo de nada, erre se necessário for, mas não deixe de seguir a intuição. Caso fale alguma saudação que não seja condizente, ou dê o nome de uma entidade que soe estranho demais para nossa Corrente, receberá a orientação para que na próxima vez também atente para este pequeno detalhe. Está em desenvolvimento e são naturais as confusões até mesmo sobre a energia que está presente. Um Preto Velho batendo no peito igual ao Caboclo... Sim, os dois, Preto Velho e Caboclo estão ali presentes e o médium em desenvolvimento capta as duas vibrações e ainda não consegue separá-las, então acontece.
Para maior conforto ainda... Observe o desenvolvimento de um Doutrinador: Quantas vezes têm que repetir o passe magnético para que acertem? E quantos ainda acabam errando justamente na hora do emplacamento? O Apará também tem suas dificuldades e vai errar no principio como qualquer aspirante.
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