Muitas vezes iniciamos
um relacionamento sob os auspícios de uma fraterna amizade ou de um grande
amor. Mostramos e vemos o quê mais nos agrada na pessoa e nos encantamos com
a possibilidade de estar ao lado de um companheiro(a) para toda a vida. Isso
acontece nos namoros, casamentos, amizades, sociedades e em praticamente
todas as relações interpessoais.
Porém, com o passar do
tempo, novas facetas, da então pessoa admirada se revelam, e surgem os
conflitos... e despertam-se os reajustes e cobranças.
Teria tudo dado
errado? Quando somos conscientes paramos para nos questionar onde erramos.
Quando não temos a consciência desperta, normalmente jogamos a culpa no
outro, acusamos que a pessoa “mudou”, e as dores do convívio, as intimidades,
passam a ser objeto de sofrimento.
Meus irmãos e irmãs,
todos nossos reencontros são programados. O reajuste irá se processar. Se
ambos estiverem chegado a um nível de evolução e compreensão, entenderão que
é chegada a hora de parar, de terminar a ligação sem a necessidade de
tornarem-se “inimigos íntimos”.
A energia do reajuste,
após manipulada, trará o natural desligamento, quando os envolvidos sentem
que cumpriram seu papel. Ou, se insistirem em manter o insustentável, seja
pela vaidade, orgulho, ganância, ou qualquer outro sentimento de posse
negativo, correrão o risco de iniciar um novo ciclo de desequilíbrio e
dívidas futuras.
Nenhuma separação é
fácil. Seja uma amizade rompida pela desconfiança, uma sociedade que se
esfacela pelo radicalismo de uma parte, ou um matrimônio que desmorona pela
incompatibilidade detectada nas personalidades.
Porém é preciso
identificar o momento em que termina a cobrança, em que o reajuste está
cumprido e esforçar-se ao máximo, com todas as forças mesmo, para terminar em
harmonia. Para conquistar o mérito pela consciência.
“O reajuste mais
barato é o que se paga com dinheiro, as vezes um grande prejuízo material é o
menor preço cobrado pelos nossos desequilíbrios de um passado sombrio de
tantas encarnações passadas”. (Pai Zé Pedro)
Terminar bem é a
coroação do reajuste pelo amor. Não importa se uma das partes “levou tudo”.
Como diz Pai Zé Pedro, pode ter sido o melhor preço negociado para sua vida
seguir adiante, com saúde e sem perseguições. O apego material nos traz muito
mais dor e pode gerar um novo ciclo kármico a ser pago com mais um retorno a
este planeta... e as oportunidades de voltar estão escasseando...
Ao identificar a
necessidade dos fechamentos, das finalizações, procedamos este “parto” sem
dores sofridas! Abra mão, esforce-se para fazer o melhor para outra parte,
afinal você não sabe até onde deve, mas sente que deve terminar e tem
consciência de que se terminar “bem”, o ciclo estará cumprido, o reequilíbrio
realizado e o reajuste finalizado. Assim, estará livre e pronto para o
próximo passo, para a próxima missão.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 24 de janeiro de 2016
O fim de uma cobrança
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