Meus irmãos e irmãs,
especialmente, meus irmãos Adjuntos Koatay 108,
Salve Deus!
Um dia, um homem
assumiu a missão de levar a Doutrina de Pai Seta Branca além das portas
sagradas do Templo Mãe.
Talvez ele ainda não
tivesse todo o preparo, ou ainda carregasse as marcas da dureza desta e de
outras encarnações. Porém tinha amor em seu coração! Não poderia se afastar
da Doutrina e assim, mesmo temeroso por seus próprios defeitos e falhas,
despertou o espírito espartano da coragem e disciplina e encarou esta jornada.
O começo de uma missão
é sempre muito difícil. Materialmente envolve compromissos a serem assumidos,
um aluguel, a compra de um lote, ou ainda chegar a abrir mão do espaço físico
de seu próprio lar, deixando de lado o sonho da churrasqueira ou o cantinho
para confraternizar com os amigos.
Deixa de ser dono de
muitos objetos pessoais, pois invariavelmente se misturam com as coisas do
templo. Não se sabe quais são suas panelas, pratos e talheres. A mesa da sala
fica sem cadeiras. Abre mão de um valioso tempo com a família e de dinheiro
que poderia gastar para alegrar os seus, passando a construir uma grande
família.
O fim de semana que
poderia ser dedicado ao descanso da vida material normalmente atribulada
pelos tempos atuais, passa a ser o único momento em que convive com a própria
família, que procura integrar nesta missão. Sempre tem algo a ser construído,
limpo, arrumado, ampliado.
Começa seu trabalho em
meio a muitas inseguranças, afinal formará um povo! Os primeiros testes
mediúnicos trazem o medo de errar, o sentimento que sua decisão poderá
influenciar toda a vida daquela pessoa que está depositando nele tanta
esperança.
Abre um Pajezinho,
corre para o Desenvolvimento e testes mediúnicos, desdobra-se para comandar
todos os trabalhos... Tantas vezes sozinho, ou com apenas a companheira para
dividir sua esperança na missão que lhe foi confiada. Mas só pode dividir a
esperança, pois seus medos e temores ficam ocultos para não contaminar a
família que nem sempre entenderá completamente o sentido de tanto esforço.
Este homem, com o
tempo, vê a missão crescer! Primeiro chegam os médiuns que vêm para cobrar...
Questionam seu conhecimento, buscam informações e promovem perguntas
capciosas. E depois de superada esta prova chegam os que realmente vêm para
ajudar. A missão começa a crescer e fluir com mais naturalidade.
Muitos daqueles
primeiros médiuns acabam esquecendo, não recordam, ou às vezes sequer
conhecem tantos esforços para que a missão, que desfrutam agora, fosse
implantada.
Esquecem, ou deixam de
valorizar, aquele homem, por vezes rude, que teve a coragem de enfrentar seus
próprios fantasmas para trazer a Luz do Doutrinador para terras distantes.
Apresentam-se cheios de conhecimentos, falam melhor que ele, questionam de
maneira incisiva... Perdem o respeito e mergulham na vaidade de seus
pseudoconhecimentos.
Falo
pseudoconhecimentos porque o verdadeiro conhecimento vem da experiência
vivida e não dos livros lidos. A intuição é despertada pela necessidade e não
pela leitura de regras que servem apenas de diretrizes. O dinamismo de nossa
Doutrina conduz o Adjunto Koatay 108 a proporcionar a caridade em suas
intuições e responsabilidades. Não se aprende isso... Somente podemos viver
isso!
Às vezes o homem é
bastante distante do Mestre, mas o Mestre é que merece sim o nosso respeito.
Suas conquistas e coragem trouxeram a possiblidade de estarmos aqui.
Salve Deus! Não falo
para meu povo, pois somente tenho a agradecer o carinho com que sou tratado,
mas vejo tantos que mergulham na incompreensão e julgamento e esquecem que
sem “o seu Adjunto” talvez não conhecessem a Doutrina, talvez não pudessem
sequer merecer o espaço que hoje convivem. Talvez sem o caráter firme daquele
homem que hoje podem considerar “superado” a obra do Pai não chegaria até
eles.
Meus respeitos a todos
Adjuntos Koatay 108.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 17 de janeiro de 2016
O Adjunto Koatay 108
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