Uma das minhas maiores batalhas internas
foi contra o extremismo.
Encontrar o equilíbrio usando bom senso
e a tolerância contra os que divergem de nossas opiniões e ações,
colocando-se no lugar do outro, independente de ele “estar errado”, ou não.
Falo deste tema hoje visando o
equilíbrio entre “estar no Templo” e “viver a Doutrina”.
O Templo, os Trabalhos, têm vida
própria. Independem de sua específica presença física para terem
continuidade. Porém, podemos avaliar que quem está mais presente, está no
“ritmo” dos trabalhos, não percebe claramente quando estão mais “acelerados
ou mais devagar”.
Temos um compromisso mínimo, ao
realizarmos nossa Iniciação, de participarmos de um Retiro por mês e temos a
Sessão Branca. Ao realizar a Elevação de Espadas, passamos a dispor do
Angical, Prisão e firmamos o compromisso de uma Estrela por mês (ou por ano
nos Templos mais distantes).
Ao Consagrar Centúria, como médiuns
completos, nosso compromisso aumenta. Passamos a ter responsabilidades com
escalas de Trabalho e Falanges Missionárias.
Ser Rama 2000 (ou escrava/madrinha de
Rama 2000) implicar assumir que tem condições REAIS de poder estar presente
em todos os Trabalhos Oficiais possíveis. Por isso não se deve “correr atrás”
desta classificação, é uma responsabilidade muito grande! Nem sempre estamos
em condições materiais para poder assumir tal compromisso e arcar com suas
responsabilidades.
Bem, falava que quem está no “ritmo”
correto de seus trabalhos dentro do Templo vive a Doutrina com tranqüilidade
sem se fixar nas movimentações e alterações energéticas.
Quando se “afasta” por um tempo, sai do
ritmo, e, ao voltar, se sente deslocado. Se aborrece com facilidade, não
entende como as “coisas” estão acontecendo, acho que tudo está errado, que
mexeram onde não devia, que tem mudanças, que “era de outro jeito”...
Muitas vezes acaba encontrando com
outro, também fora da sintonia dos trabalhos... Seus padrões se atraem e
juntos passam a criticar e reclamar, gerando uma força esparsa que irá
alimentar os “irmãozinhos” que trouxeram em suas auras.
Esta falta de constância nos trabalhos,
muitas vezes ainda leva o médium a seu afastamento completo da corrente, para
tristeza dos mentores e festa dos seus cobradores.
Com um pouco de paciência e insistência,
porém, tudo acaba se ajeitando, pega-se o ritmo, e - quem diria - caminha-se
e trabalha-se muito bem nos diversos setores.
Kazagrande
(baseado em texto do Adjunto Otalevo e
Aula do Trino Araken)
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Ainda sobre o "Ritmo"
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