Mestre,
no templo que freqüento tem muita conversa fiada, fofocas desagradáveis,
“disse me disse”, intimidade demais para meu gosto. Acabei chegando a um
ponto em que nem estou querendo mais ir, mesmo amando nossa Doutrina. Às
vezes acho que tem alguma coisa querendo me afastar de lá, não sei o que
fazer...
Seu Mário (nosso saudoso Trino Tumuchy)
dizia que no Vale a gente não ia encontrar “os bonzinhos”. A grande maioria
dos que chegam à Doutrina vem pela dor. E se enfrentavam a dor, é porque
existia, ou existem, motivos para tanto. Também há de se considerar que a
mediunidade não é um “prêmio” para pessoas especiais, e sim uma oportunidade
para os mais endividados sanarem, com maior celeridade, suas dívidas cármicas.
Considerando assim, fica mais fácil compreender
por que tantos demoram tanto para “despertar” e se libertar das
personalidades ao ir para o Templo.
O Templo é a casa de nossa
Individualidade. Despertamos nosso espírito para a missão superior que nos é
confiada e não deveria sobrar espaço para as banalidades da personalidade
transitória. Porém, envolvidos pela energia dos seus carmas e normalmente de
suas “difíceis” vidas cotidianas, mestres e ninfas, com afinidade vibracional
compatível, se atraem energeticamente e acabam se unindo em “pequenas rodas
de maledicência”, manipulando de forma negativa a energia que deveriam usar
exclusivamente para a caridade.
As fofocas surgem sempre pela falta de
compreensão, pela ausência de caridade e tolerância, e são o pernicioso
alimento de irmãozinhos que deveriam estar sendo encaminhados para uma nova
jornada. Por conta deste fortalecimento, através das energias emitidas por
médiuns preparados, mas que se envolvem nestas correntes negativas, estes
irmãozinhos continuam presos ao etérico e cada vez mais assediam a fonte
emissora.
Traduzindo: Quem se envolve nestas
“redes de intriga” não progride! Observe atentamente que os participantes
destas conversas improdutivas continuam com a própria vida em desequilíbrio.
Nunca os fatos transcorrem com naturalidade para estas pessoas! Tudo parece
ter algum entrave, coisas simples passam a demorar para se “desenrolar” e uma
inveja fica clara em seus olhos.
Estas dificuldades e desequilíbrios
acontecem justamente pela energia que atraem e pelo retorno natural da energia
que emitem. Ao “falar mal de alguém”, é emitida uma energia, e ela sempre
retorna ao seu emissor... A mesma maldade emitida, volta! Mais do que isso:
Como somos médiuns, e portanto, uma grande fonte de energia, nossos
“irmãozinhos” ficam ao redor esperando e insuflando para que emitam mais
desta energia negativa que podem aproveitar. Assim, no dia a dia, passam a
nos espreitar, tentando auxiliar a aumentar as dificuldades e a inveja, que
naturalmente irão agravar os quadros de maledicência dos mestres e ninfas
insensatos que se envolvem nas fofocas.
Afastar-se das “rodinhas de mal-amados”
é acima de tudo se proteger!
Médiuns imbuídos de bons sentimentos
podem realmente ir deixando de sentir vontade de ir ao Templo devido à
observação destas correntes negativas. Porém, creio que nossa obrigação é
justamente o contrário. Creio que devemos nos esforçar cada vez mais para que
a luz da compreensão resplandeça e atinja mais rapidamente o coração dos
insensatos que semeiam a intriga e a discórdia.
Temos uma certeza: a verdade sempre irá
prevalecer. A mentira pode reinar nos corações e até nas mentes, mas no
espírito está gravada a marca da verdade. E todos, absolutamente todos, ao
desencarnar, perdem suas máscaras e serão exatamente o reflexo de seus
pensamentos.
Não desanime! Lembre que a Doutrina está
em seu coração “o Senhor tem Seu Templo em meu íntimo”... Este é o grande
segredo de nossa jornada pela Terra.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sábado, 21 de novembro de 2015
Sem vontade de ir ao Templo...
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