sexta-feira, 23 de outubro de 2015

DOUTRINA CRISTICA


Salve Deus!

Para cumprir fielmente os desígnios de nossa Doutrina é indispensável desenvolver os Princípios Divinos! É necessária uma quota de sacrifício em favor dos espíritos que se desviaram de Jesus.

Precisamos buscar o “Caminho Luminoso da Fé”, através da caridade e da virtude, e nos dedicarmos à verdade, principalmente diante daqueles que tombaram dos cumes sociais pelo abuso de poder, de autoridade, da riqueza e da inteligência.

Tia Neiva dizia que seria feliz se nos visse na paz e compreensão de Reili e Dubale, terríveis e valentes mercenários, que se encontraram diante de Jesus.

Reili e Dubale haviam jurado a morte um do outro! O ódio os envolvia na espera do encontro, porém, em sua disciplina de guerreiros, não permitiam que seus comandantes, ou capitães, se digladiassem perante a tropa, fato que seria tomado como covardia.

Mas quis a vontade do Pai que seu encontro acontecesse de maneira inusitada, no momento que o Divino Mestre preparava-se para deixar o plano físico. Jesus, açoitado e maltratado injustamente, trazia no olhar a “paz e esperança do mundo”. E, mesmo naquele instante em que poderia ter sua dor física terminada pelo apoio de um, os dos dois, líderes mercenários, considerou a missão em primeiro lugar.

Na alegoria desta descrição da carta de Tia Neiva temos a lição de que o Amor supera a tudo! O imenso Amor de Jesus pela missão suplantando as dores físicas e contagiando aqueles homens duros ao ponto de fazer com que se abraçassem.

Este relato que muitos questionam por que não teria sido descrito nos Evangelhos, na verdade oculta os verdadeiros personagens, e aqueles que olharem a história saberão identificar perfeitamente quem foram os dois. Porém identificar os personagens não trará acréscimo à beleza da lição retratada por Tia Neiva. Que fique apenas a lição!

É preciso absorver a essência do ensinamento recebido. Entender que sob o olhar de Jesus podemos superar qualquer diferença, qualquer mágoa. Transformar aquele que hoje é inimigo, em companheiro de uma nova jornada.

O grande ciclo está fechando! É a hora da Individualidade! Temos nossos desejos, nossas paixões, e tudo nos é permitido se mantivermos a verdade, se formos honestos com nós mesmos!

Tia Neiva dizia que sonhava em nos ver nas figuras de Reili e Dubale. Que nos abraçássemos despertando a fé e o amor. Afirmava que sua esperança nunca morreria. Que morria aos poucos ao ver um filho dizer que “trabalhava, trabalhava e não via mudança e com isso ia deixar a Doutrina”...

Os que despertaram podem imaginar seu sofrimento ao ver tanta incompreensão! Ao ver que milhares de sofredores ficam esperando e muitos são nossas vítimas do passado. O pagamento do trabalhador espiritual será sempre pérolas de Luz!

Meus irmãos e irmãs, tudo escrito acima é da Carta “Reili e Dubale”, de 24 de novembro de 1981. Nenhuma novidade, apenas um pouco de Tia Neiva para refletirmos.
Kazagrande



Estes dias recebi um e-mail de um Mestre que perguntava o quê dizer a uma Ninfa que havia deixado a Doutrina. Contou que havia consultado o Preto Velho e este disse: "Para amarmos o nosso irmão temos que amar primeiro a Doutrina".

Nesta pequena frase o Preto Velho traduziu a essência de nossa jornada! A pergunta é: Mas qual é a Doutrina que devo amar primeiro? Nossa Doutrina não são nossos rituais, indumentárias e toda a beleza que envolve nossos trabalhos! Nossa Doutrina é fundamentalmente a Doutrina do Divino Mestre Jesus, cujo Evangelho foi traduzido magistralmente por nosso Pai Seta Branca em apenas três palavras: Amor, Humildade e Tolerância!

Se não assumirmos e amarmos esta missão, de nos convertermos em pessoas melhores, de praticar a caridade ao desconhecido, encarnado e desencarnado, sem nenhuma recompensa material poder receber, não poderemos verdadeiramente nos amar!

Poderia me estender por muitas páginas apenas neste assunto, mas nosso abnegado mensageiro traduziu tudo o quê poderia escrever naquela frase.

Nem todos possuem uma missão dentro de nossa Corrente. Os que verdadeiramente fazem parte desta tribo, se encontram, e acabam entendendo que no Templo atua apenas a Individualidade, regida pela Razão do Amor, e assim isolam-se para os dramas que envolvem os complicados relacionamentos e reajustes existentes entre os componentes, que juntos já tiveram outras difíceis passagens por este plano físico.

Ela entregou as armas dela, mas sua missão como médium continua. A busca, a necessidade de realização espiritual, farão com que ela procure outros caminhos e quem sabe encontre o quê precisa para ser feliz e cumprir sua jornada. Se não encontrar e sentir que, o quê deixou para traz, escondia a verdade que ela precisava desvendar, as portas da Casa do Pai estarão sempre abertas.

Deixe que ela viva sua vida e não se decepcione com seus irmãos e nem mesmo com você! Se estão ali não é porque foram bonzinhos nas outras vidas e agora vem em mais uma missão de Luz. Vieram como médiuns para auxiliar a resgatar os inúmeros débitos de vidas passadas, que seriam impagáveis apenas pelo reequilíbrio sem a verdadeira caridade. O importante é considerar que, podemos ser “ruinzinhos” (como dizia o Trino Araken), cheios de defeitos e ainda muito arraigados a nossa difícil personalidade, ainda assim estamos a caminho! Escolhemos servir! Escolhemos esta Doutrina que nos acolheu, ou mesmo, fomos escolhidos! Estamos a caminho, todos iremos evoluir. Alguns mais rápido, outros ainda sofrerão muito por suas personalidades, mas todos evoluirão!

Se encontrar um “cobrador” dentro da Doutrina, onde ele está ao menos tentando mudar e evoluir, imagine como seria muito pior se encontrássemos este cobrador pela rua... ou como seu chefe... ou seu vizinho..???  Salve Deus!

Quando falar com ela, diga apenas que as portas sempre estarão abertas e que todos continuarão tentando evoluir, devagar ou depressa, mas se estão lá é porque tentam melhorar.

Um fraterno abraço,
Kazagrande
O “Salve Deus!” é mais do que nosso cumprimento mediúnico, é nossa chave de reconhecimento, uma demonstração de respeito e sincero afeto fraterno.

Vou escrever hoje sobre coisas que muitos irão considerar estranhas, mas creiam, elas acontecem, e muito!

“Oi Mestre! Que saudades!” E aí vem um sorriso, um carinhoso abraço, ou aperto de mãos e até três beijinhos. Pode parecer uma cena social normal, um encontro incidental na rua, mas isso acontece com alguns médiuns uniformizados, e pasmem, até mesmo dentro do Templo! Não, não na área do templo, estou falando dentro mesmo do Templo, em frente ao Radar ou qualquer outra área!

Salve Deus! Não existe nenhum intuito de corrigir, mas sim de ensinar, pois provavelmente aqueles que praticam não receberam as instruções corretas e, em algum momento, se acostumaram em agir assim com naturalidade.

Meus irmãos, o Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, chegava a abordar este tema nas aulas de Sétimo Raio. Ressaltando a importância do “Salve Deus!”, pois este sim é nosso único e verdadeiro cumprimento quando estamos a serviço, quando estamos a disposição da espiritualidade.

O carinho, a saudade, o respeito, quando estamos uniformizados, deve ser substituído pela nossa forma doutrinária de saudação. Um olhar, um “Salve Deus!” e seguimos nosso caminho. Ao ingressar dentro do Templo, devemos também buscar ingressar em nossa individualidade, deixando “lá fora” todas as manifestações que não condizem com a missão que nos propomos a realizar. Estamos para servir e devemos estar atentos ao nosso trabalho. Devemos ser profissionais, como o Trino Tumuchy sempre enfatizava.

Manifestações de carinho e afeto dentro do Templo, por vezes podem ser mal interpretadas, quando não, com certeza alguma vibração irão atrair. Desde nossas primeiras aulas, aprendemos que jamais devemos atrair vibrações por conta de nossas atitudes e palavras. Dentro do Templo não é lugar para parar conversando, e nem mesmo para comentar o quê pretende, ou não, fazer naquele dia, afinal nem isso você deve planejar, vestiu o uniforme está para servir onde de você necessitar.

Voltando ao Trino Araken... Ele dizia nas aulas de Sétimo Raio, que quando um paciente vinha em sua direção com a mão estendida para cumprimentá-lo, ele só retribuía o cumprimento se fosse alguém de quem não pudesse se esquivar, pois se fosse um Jaguar ou Ninfa, Salve Deus! Quem conheceu o Nestor sabe como ele reagiria...

Outro aspecto, que também vale a pena comentar, é que quando você encontra alguém dentro do Templo, não sabe como ele está. Que energia está carregando, com que trabalho estava envolvido, ou em que sintonia “estava” se direcionando, pois ao ser desviado de seu objetivo, pelo inoportuno cumprimento, normalmente sairá desta sintonia e, infelizmente, muitas vezes acaba entrando na “sintonia do cafezinho”.

Claro que mais uma vez tenho que reforçar a questão do bom senso... Não é para sair por aí bancando o mal educado e dizendo: “Você não sabe que não se deve cumprimentar aqui dentro?”. Não, com toda educação responda: “Salve Deus! Estou indo para tal trabalho, me acompanha?”. E siga verdadeiramente se comportando como um médico em um belíssimo hospital. Com seriedade, elegância e educação. Vamos aprender desde já como nos comportar nos planos espirituais... Quem sabe não conseguimos uma oportunidade de trabalho quando partimos para a grande viagem? 
Salve Deus!

Kazagrande

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