SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
A dracma perdida
Raphael Reys
Em sua epístola, no Novo Testamento, o evangelista Lucas nos fala da dracma perdida. Quando encontrada é festejada com alegria. Uma clara alusão aquele buscador do espiritual, que se depara com a compreensão, usando o caminho do meio.
O lado divino em si mesmo, o que é visto com júbilo pelos santos anjos do Senhor. O mesmo conceito é lido no capítulo seguinte, O Filho Pródigo. Ambos com o mesmo peso conceitual.
No tomo Purgatório da Divina Comédia, Dante muda a retórica doutrinária de narrativa para refletiva, quando relata a Lenda da Moeda de Ouro. Ao se deparar com a câmara de retificação, dos que são apresentados como praticantes da luxúria.
Justifica a relatividade do uso das emoções naturais e as configurações da alma em sua instrumentalidade, quando afiança que:
A alma por estar escravizada ao amor tende ao prazer!
É o lastro natural da sobrevivência, sob a tutela do ego. Compara a alma com a Moeda de Ouro da lenda árabe. Encontrada na lama e após ser lavada, volta ao seu estado original.
Dor, prazer, bem, mal, são sentimentos e conceitos muito próximos. Estão inseridos como atributos essenciais da alma. Quem esta atrelado a um, necessariamente está em junção próxima com o outro.
J.Panomia, em suas reflexões e pesquisas do espiritual argumentou que: Para o Espírito com sua individualidade e origem divina, independe se a ação é do bem ou um ato de um vil.
O que fica de forma indelével nos registros cósmicos e serve para atualizar a realidade divina em sua projeção é a ação praticada e sua função instrumental.
A faceta da duplicidade está em toda criação.
Viasha ao escrever o épico Gita, livro sagrado da literatura da Índia, narra que a divindade orienta o guerreiro, que conduz o carro de combate, a erguer a espada e lutar.
A verdadeira batalha é travada dentro do nosso coração, com os nossos sentimentos. Os nossos reais inimigos estão em nosso próprio imo. É a subjetividade, os preconceitos e o pensamento seletivo.
Os que se julgam livres, assim como os democratas, acabam por exercer a tirania e a impiedade com referência ao próximo.
SALVE DEUS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário