SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Estudo Cabalístico da Hierarquia
Doutrinária
Vamos aos detalhes, Na formação dos Trinos, Tia Neiva não dispunha da consagração de Agla e o que é Ser uma AGLA? significa estar no Segundo Verbo. Na Cabala Hebraica, Agla é uma palavra à qual se atribuem poderes para expulsar os maus espíritos. É formada pelas iniciais das palavras Athat, Gabor, Leolam e Adonai, tendo como significado “Poderoso e Eterno Senhor”. ADONAI é um dos 72 nomes que os antigos Magos davam ao autor da criação e, especialmente, invocavam este para determinadas operações da Magia. Em Hebraico, quer dizer “Meu Senhor”, sendo usado para designar Deus, Soberano Absoluto. No Antigo Testamento foi usado para substituir Yavé, pelos Judeus.
• “Por exemplo: estou no Segundo Verbo - sou uma AGLA! Só podemos nos dar ao luxo de ser uma Agla quando temos consciência de todas as coisas e passamos pelas dores da Terra.
Filho, no dia em que fui consagrada como Koatay 108 não tive tanta emoção, ou não foi igual àquele quando do meu ingresso no Segundo Verbo.
Agla! - gritaram - Agla Koatay 108!
Vou morrer - pensei - Não é possível! Tive medo da regressão, lembrando-me das palavras dos Sábios: “Não farás o que a Natureza não faz, mas a Natureza não fará o que tu poderás fazer! Confiamos a ti todas as Iniciações dolorosas, e nos devolvestes obras de atos. Pronunciamos cabalisticamente o nome AGLA porque sofrestes as provas da Iniciação. Vira-te para o Oriente, porque tens o poder de três Raízes na figura de Koatay 108, do Grande Morgano 108 - o Grande Talismã Morgano 108!”
Sim, filho, mesmo as grandes Iniciações têm as suas regressões, às vezes muito maiores do que as nossas. E na Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo - a única que eu conheço, e que também não aceita interferências - há regressão, mesmo pela dor cármica.” (Tia Neiva, 27.10.81).
Alcançaremos o Nono (9) Vamos Analisar:
Pitágoras, o maior estudioso dos números de que se tem notícia, afirmava que tudo no universo está sujeito a ciclos progressivos prognosticáveis e que as formas de se medir esses ciclos são os números de 1 a 9. Nove significa novo e, assim sendo, marca o final de um ciclo e o início de outro. Ao atingir o nove estamos prontos para devolver ao universo alguma parte daquilo que se aprendeu através dos oito passos anteriores do ciclo. Uma vez que o nove é o último dígito simples, indica realização, perfeição e consecução, as sementes para novos inícios e o fundamento para futuro crescimento no ciclo seguinte ou mais elevado. A lei do ciclo não permite desperdícios e exige que aquilo que é aplicado se expresse como resultado. Quando isso é feito prontamente, a realização experimentada sob o nove traz somente alegria com o dom da vida, e a liberdade para entrar desimpedido no ciclo seguinte.
Quem atinge o ponto onde está situado o nove, está no topo da expressão da vida e sabe voltar-se para indicar o caminho aos outros. Lida com conceitos amplos, é paciente, reconhece que o verdadeiro caminho da felicidade é servir e será sempre bem-sucedido mesmo que esbarre em algumas adversidades. É com certeza, o número do mestre e representa a imagem daquele que já alcançou o lugar onde outros tentam chegar.
O nove possui a perfeição como meta. Quanto mais evolui, mais provas, desafios e contrariedades estará apto a enfrentar. Empenha-se em viver uma vida ideal e inspira os outros a fazerem o mesmo. A sua ampla filosofia toca e clareia a vida de muitos. Reconhece como ninguém que a evolução ocorre somente em longos ciclos de tempo. Nascido para servir, deseja fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Tem sede de conhecimento espiritual e uma ânsia por liberdade e sabedoria que transcende suas necessidades pessoais. Deseja viver uma vida ideal de acordo com suas inspirações e aspirações. Devido ao seu alcance responsivo para com o mundo, torna-se sinalizador para os outros.
Representa a integralidade da criação - 4 é o mundo material, a pedra cúbica; 5 representa o homem espiritual em evolução, que o habita; 4+5 = 9.
A forma espiroidal do nove o faz aparentar-se com o círculo (ou espiral fechada) que é o zero: é um dos aspectos do Ouroboros, a serpente que morde a própria cauda, e é a representação de qualquer círculo.
O nove subentende, conclui e aperfeiçoa o oito pela unidade (8+1 = 9). Os oito trigramas chineses provêm de um centro (a unidade) e são distribuídos no espaço segundo a disposição do quadrado mágico 3 ao quadrado: são os nove espaços ou céus chineses.
A cosmogonia e a teogonia druídicas estão inteiramente resumidas nas tríades dos bardos antigos, em número de 81 tríades - 81= 9 x 9. Os três círculos fundamentais de que trata essa doutrina (Gwenwed, Abred, Keugant) têm, como valor numérico respectivo: 9, 27 (9 x 3) e 81 (9 x 9).
O livro do "Tao-te-King" tem 81 capítulos.
Diversas tradições falam de nove céus sucessivos ou concêntricos.
A Árvore da Vida, estudada na Cabala, descreve os Sephirot de 1 a 9 como emanações sucessivas de Deus, o Incriado (Ain Soph). A nona Sephira é Yesod, o Fundamento, a Base. A décima Sephira é Malcouth, a Terra, representada pelo homem.
A Cabala ligou o número nove à Lua, regente da evolução material. Todos os homens mantêm uma relação com a criação e a geração. No que concerne ao nove, ele está ligado á gestação que dura nove meses nas mulheres, isto é, 10 lunações.
Gérard de Nerval, em "Les iluminés ou les précurseurs du socialisme", cita que "o número nove é particularmente gerador e místico; multiplica-o por si mesmo e encontrareis sempre 9..."
Na agricultura biodinâmica, o ciclo completo da preparação do composto dura nove meses.
Os ciclos de nove dias sempre tiveram um significado particular: daí as novenas. Depois da morte de um Papa, celebram-se missas pelo repouso de sua alma durante nove dias, com nove absolvições, que representa o tempo de gestação antes do nascimento espiritual.
Nove é o número da inspiração e, por conseguinte, o número das realizações harmoniosas, sobretudo nas artes. Assim, as Musas da Mitologia grega, filhas de Zeus e Mnemósine, são nove: Clio, Calíope, Melpómene, Talia, Euterpe, Erato, Terpsícore, Polínia, Urânia, que presidem, respectivamente à História, Eloqüência e Poesia heróica, à Tragédia, à Comédia, à Música, à Poesia Amorosa, à Dança, à Poesia lírica e à Astronomia.
No Evangelho há nove beatitudes. O nove simboliza a plenitude dos dons, a recompensa dos sofrimentos, a passagem do oito para o nove - da necessidade do que é material para a liberdade. É um número de poder espiritual. E, uma leitura atenta da Bíblia permite registrar, exatamente 360 vezes a expressão "não temas" - ou seja, pelo menos uma palavra tranquilizadora para cada dia do ano (3 + 6 + 0 = 9).
Então, para formar esta contagem dos mantras se forma assim: Para formar Tumuchy na força de sua herança, formado Arcano Koatay 108 (1+0+8 = 9) somava se 4 adjuntos na sua contagem = 36, e assim ocorre com Araquém e Sumanã, Então 9x4 = 36X3 = 108, isso tudo Por volta de 1974, o Trino que a representação de nossas raízes, daí surgiu a ordem para a formação do Adjunto. O Adjunto é a condição de unir, reunir espíritos comprometidos com determinada situação no tempo e espaço e cuja ação necessitava de um representante encarnado na Terra. O Ministro que é o Responsável por essa condição e missão espiritual, principalmente os primeiros adjuntos que aqui denominamos de RAIZES, segundo O Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy, são espíritos de altíssima hierarquia, tem o compromisso com o universo e de seu universo, sua origem projetam suas forças aqui na Terra. São objetivos, diretos emitem sua força, sua lei e depois voltam ao estado ou sua origem.
Em 1978 Tia Neiva cria e consagra o Adjunto, implantando essa força na Terra. O nome Adjunto significa aquele que está junto, representante. Portanto essa individualidade tem seu representante que deverá seu povo espiritualmente dentro da força cabalística do Amanhecer.
Dentro de uma contagem iniciática, essa foi formada pelo orixá-Linha Africana e Arjuna-Rama na linha indiana ou Primeiro sétimo, Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama (tradução: Multiplicação Divina); VII Raio – D’Havaki Gita (tradução: Ilimitado); VI Raio – D’Hira e o Purã que é Ajanã , essa contagem é a raiz das forças cabalísticas do Amanhecer, essa força é a sustentação da força decrescente e é exercida em princípios hierárquicos os quais todo o arquétipo espiritual recebe toda a força espiritual ou etérica e é distribuída, acomodada pelos Trinos, e sua decrescência chegando a todos médiuns deste Amanhecer.
Surgiu as classificações entre os Doutrinadores para essa distribuição de forças, e a medida que os rituais foram surgindo em sua complexidade foi necessária uma adaptação ou renovação dos Mestres em suas classificações para atendimento a esses rituais.
Na década de oitenta por volta de mil e novecentos e oitenta e quatro começa a funcionar a Estrela de Sublimação que faria uma espécie de triangulação de forças com o Turigano e Estrela candente. Tia Neiva realiza a Consagração de enlevo e logo depois coincidentemente ou não, os Adjuntos Rama 2000, os 39 (3+9 = 12) que foram primeiramente consagrados por ela junto aos Trinos, e são elevados a condição de Arcanos Rama 2000. Daí passaram a emitir “subi ao reino de Jurema e estou na continuação dessa jornada para o terceiro milênio”.
Príncipes do Amanhecer, como Tia Neiva chamava começou a prepara-los para o comando da Estrela de sublimação, o Santo Nono, Para o Mestre Tumuchy, é a referência do mais alto poder cabalístico sobre a terra. Convoca então os Adjunto Yucatã (Alberto), Yumatã (Caldeira) e Cayrã (Antônio Carlos) que retornassem a base e deixassem as presidências de seus Templos. Assim como sugeriu a esses Arcanos que por sua condição especial evitassem o trabalho de tronos.
Segundo Tia Neiva o Adjunto é um médium em condição especial pois, de seu plexo emite forças e segundo Tia Neiva o Adjunto Koatay 108 dispõe de uma energia que é designada a grandes fenômenos extra-sensoriais. Esta força se expande porque o Adjunto Koatay 108 gera do Primeiro para o Terceiro. Digo: Primeiro para o Terceiro é força decrescente. Por conseguinte, gera força energética. Energética é força de energia vital ou força do Jaguar. Essa energia é uma força, quando emitida em um ritual religioso. A energia que sobe do Primeiro para o Terceiro Plano, que eu conheço pelos meus olhos de clarividente, é única e exclusivamente a do Jaguar Consagrado, que emite até sua Legião, na Linha do Auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para servir em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus. Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é MEU. É do que dispõe a minha abertura e a dos demais que precisam de mim, digo, em nome de qualquer emissão de um mestre consagrado. Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é SEU, o SEU Aledá, o SEU posto de receptividade na linha do SEU Adjunto.
Somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente ou somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa natureza, na qual estamos, é extraída da força extra-cósmicas que reina nos três reinos de nossa natureza. O ectoplasma a envolve, dando a faculdade para ultrapassar as barreiras do neutrom e chegar ao reino prometido. Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força – ENERGIA VITAL – é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79)
Na criação desses primeiros Arcanos segundo a Orientação do Comandante Janatã Mestre José Luís, não se dava lei no quadrante pois segundo afirmavam o Arcano tem sua Lei.
Os médiuns do Amanhecer até aproximadamente a década de noventa quando desses Arcanos chegava na fila de preparação ,os médiuns que ali estavam ,gentil e orgulhosamente cediam a vez para que ele tomasse a frente na preparação, assim como na Estrela Candente em respeito a força que aquele Mestre trazia e representava.
Mas dentro do mesmo princípio de hierarquia e força decrescente, esse Mestre Adjunto Koatay 108 Arcano tem suas responsabilidades as quais segundo palavras da Clarividente deixaremos abaixo.Meu filho Ajunto Koatay 108: sem a pretensão de te fazer um monge ou um robô místico, vou te descrever as pequenas obrigações de um ATIVO ADJUNTO:
Tornar-se um perfeito cavalheiro e aprender a dar o devido respeito aos outros.
Não passar simplesmente de um religioso acomodado nas maravilhas do misticismo.
Aprender a ser tolerante, mesmo diante da provocação dos seus colaboradores.
Seguir os princípios do Santo Evangelho e de suas revelações, fixando-se nas comunicações reveladas.
Não causar ansiedade para os outros pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua mente ou por tuas palavras.
Não se identificar falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua autoridade.
Não se apegar a nada que te faça sofrer.
Procurar assumir teu compromisso de família com amor, mesmo à distância dos mesmos, ou quando, por incompatibilidade, te afastares da esposa e dos filhos.
Discernir entre o que é importante e o que não é; ser firme como uma rocha quando à tua frente tiver que decidir entre o Bem e o Mal. Esforçar-se para averiguar o que vale a pena ser feito, não usando, em vão, as tuas armas.
Não entregar tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessões da fatalidade das almas enfraquecidas, sem fé em Deus. Estamos com duas espadas com que podemos nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da Natureza mesmo. É o segredo da geração dos Grandes Iniciados e dos mundos de Deus. Os grandes talismãs da Vida, a substância criada, é chamada ATIVIDADE GERADORA. A manipulação do fogo na mirra, sal e perfume.
Evitar a disciplina relacionada com os outros. Lembra-te, sempre, que enquanto tiveres um corpo material terás que enfrentar as forças do teu plexo físico: nascimento, velhice, doença e morte. Não devemos pagar nada além das necessidades da vida física.
E, para melhor servir em tua hierarquia, criar uma personalidade em frente das três portas da Vida Iniciática, sem ironia, com distinção do que respeita, amando!” (Tia Neiva, 17.5.78)
Em Resumo: Antes Para formar um Trino, 3 Arcanos na sua contagem oferecem esta condição,e estes viram Trinos, por isso (3x3 = 9 x 3 = 27) na força do nono, fica assim pelos poderes (9 x 3 = 27 x 4 novos Arcanos = 108) e assim se formava a sequencia de Koatay 108 (1+0+8 = 9) OU se for pós apostolado fica assim 4 Trinos x (3 x 3 Nono) = 36 x 3 Trinos (Herdeiro, Regente e Administração) = 108 e dai partem em multiplos de 3 para a formação dos Arcanos.
Para Finalizar: É enganosa a informação de que os espíritos dos representantes dos poderes estarão a emanar após vossos desencarnes, precisa se da força do plexo físico para trazer estes poderes para o planeta, lembrem-se o Jaguar tem a força da terra, se este sobe alguém o representa, fechando o elo da corrente, você que é rama de um Adjunto não tem que filiar se a outro após o desencarne deste? Onde estão os representantes dos poderes de Tumuchy e Araquém?
Salve Deus!
domingo, 30 de agosto de 2015
O PAPELZINHO .
O Mestre acabava de sair da Cura e
estava na “sintonia do cafezinho” na cantina. Pretendia conversar um pouco e,
se tivesse a oportunidade, ainda passaria na Mesa Evangélica e depois
encerraria sua jornada.
Ao dirigir-se para a saída do templo foi
abordado por um paciente com papelzinho na mão:
- Mestre, preciso colocar estes nomes na
Mesa Evangélica, o senhor pode colocar para mim?
- Claro! Ele respondeu.
O paciente se foi, rumo a seguir as
outras recomendações da Entidade, e o Mestre olhando para a Mesa Evangélica
que estava se formando, pensou: “Na volta do café, passo na Mesa,
participo do trabalho e coloco o papelzinho”.
Guardou o papel no bolso e foi para a
lanchonete. Não viu que o tempo avançou rapidamente em meio a uma animada
conversa.
Quando regressou ao templo verificou que
já não haveria mais trabalhos de mesa naquela noite, considerou a missão
cumprida, encerrou seus trabalhos e foi para casa. O papelzinho esquecido no
bolso foi para a roupa suja, junto com o uniforme que deveria ser lavado no
dia seguinte.
Voltemos atrás para
ver como a história começou...
- Salve Deus, meu filho – disse
Pai João de Enoque – coloque seu nome e de sua família na Mesa Evangélica,
que vamos manipular em favor de sua família. Fique tranqüilo que tudo vai dar
certo e estes irmãozinhos que necessitam desta energia, vão receber o
necessário e seguir suas jornadas em paz. Passe na Indução e Linha de Passes.
Tenha fé meu amado filho, os filhos de Seta Branca estão aqui para te servir,
aliviar sua jornada e te dar as condições de seguir cumprindo seu destino
cármico.
Aquele paciente saiu dali com a fé
renovada! Parecia que enfim as coisas iriam melhorar! Acreditava de verdade
nas palavras de Pai João. Saiu em busca de uma caneta e papel e lá escreveu
com “toda a fé do mundo” seu nome, da esposa e dos três filhos, um dos quais
com grave problema de saúde sem explicação médica. Enquanto escrevia sentia
as lágrimas escorrerem por seu rosto. Ele e sua família estariam naquela
Mesa, recebendo um trabalho que por fim melhoria sua vida e quem sabe... até
curasse seu filho! Ele acreditava mesmo que isso poderia acontecer. Ao
terminar de escrever, procurou um médium que tivesse muitas “medalhas” no
colete! Queria o pedido de Pai João fosse atendido por alguém que soubesse
toda a seriedade daquele gesto.
Ao passar às mãos daquele doutrinador
seu papelzinho, entregou toda sua fé e energia! Assim, esperançoso, seguiu
para a Indução.
Salve Deus! O quê terá
acontecido?
Quando recebemos um papelzinho, muitas
vezes não temos a menor idéia do quanto aquilo pode significar para o
paciente, ou mesmo o quanto de energia que está ali impregnada pela fé de
quem o escreveu.
A maioria das vezes não consideramos uma
missão entregar um papelzinho na Mesa ou em outro setor de trabalho. Mas
dentro do templo, tudo é missão, somos partes de grandes trabalhos que não
vemos, mas que deveríamos ter total consciência da responsabilidade que
assumimos ao colocar o uniforme. Às vezes, o que parece menos importante é
justamente nossa única missão do dia. Para aquele mestre, talvez sua
verdadeira missão, naquele trabalho, fosse somente tornar-se mais um elo
desta cadeia espiritual, e conduzir não o papelzinho, mas toda aquela
energia, aquela fé ali depositada, e entregue nas suas mãos... Que acabou
esquecida no bolso do uniforme usado.
Lembro de uma Aula de Sétimo Raio,
ministrada pelo Trino Araken, onde ele explicava como se conduzir ao receber
um papelzinho. Orientava que deveria ser recebido com sua mão neutra, não a
mão de força, e assim que recebido, deveria ser encaminhado para seu
destino imediatamente. Depois do relato acima, creio que não há mais
necessidade de explicar o porquê.
Salve Deus! Nos perdemos por coisas tão
pequenas, e as vezes só o que nos falta verdadeiramente é o conhecimento, que
devemos buscar, e a responsabilidade de aplicar o quê já sabemos.
Kazagrande
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Dignidade
A festividade em Betsaida tornara-se natural. Na pacata cidade da Galiléia, para muitas famílias era uma fonte de renda que trouxe abundância para milhares de pessoas que antes viviam em dificuldades. O comércio se estendeu por todas as ruas estreitas, pátios e esquinas. A pesca teve um impulso assustador. Em poucas semanas, os turistas sustentavam a alegria do povo da região, pelos cenários fáceis que lhe caíam às mãos.
No entanto, o Cristo era a atração principal, era o fenômeno do espírito, como luz divina a atrair sofredores, mesmo na inconsciência, como falenas hipnotizadas pela claridade. Mesmo no seio dessa ignorância, onde poucos, lembravam-se da realidade espiritual, os ventos carregavam o bem-estar de que a esperança se faz portadora.
Na verdade, podemos dizer que era uma festividade que se assegurava na fé que, se não alcançara o transportar de montanhas, firmara, por algum tempo, muita alegria. Quem pudesse olhar de longe notaria um homem de porte elegante, mas simples, passando, apressado, no meio da multidão, sem que o intenso movimento o atraísse.
Um belo manto caía em seu corpo bem formado e uma extensão do mesmo tecido descansava na curvatura do seu braço esquerdo. Seus olhos brilhavam com intensidade e a sua mente, como uma usina humana e espiritual, formava imagens as mais engenhosas possíveis. Esse homem era Mateus, também chamado de Levi, o cobrador de impostos nas alfândegas que pertenciam ao reino de Roma.
Na verdade, podemos dizer que era uma festividade que se assegurava na fé que, se não alcançara o transportar de montanhas, firmara, por algum tempo, muita alegria. Quem pudesse olhar de longe notaria um homem de porte elegante, mas simples, passando, apressado, no meio da multidão, sem que o intenso movimento o atraísse.
Um belo manto caía em seu corpo bem formado e uma extensão do mesmo tecido descansava na curvatura do seu braço esquerdo. Seus olhos brilhavam com intensidade e a sua mente, como uma usina humana e espiritual, formava imagens as mais engenhosas possíveis. Esse homem era Mateus, também chamado de Levi, o cobrador de impostos nas alfândegas que pertenciam ao reino de Roma.
O ideal de grandeza não arrefecera no seu coração. Mudara, depois que conhecera Jesus, o modo pelo qual pensava ser grande, para satisfazer sua mente faminta de realizações, sem que mais tarde o enfado o visitasse. Mateus cultivava agora, mais as coisas do espírito, que quanto mais adquiridas, maiores perspectivas abrem de se adquirir mais. Na realidade, é uma fonte inesgotável que não cabe, nem por sonhos, em uma cabeça humana, mesmo a mais dotada de capacidade espiritual.
Levi ouvira, ao longe, uma voz que o chamara. Quis se fazer de surdo, mas a consciência não o permitiu. Abranda sua marcha e nota, em disparada, o velho Zaquim, antigo vendedor de jóias da Judéia. Sabedor de que Mateus apreciava ouro e pedrarias trabalhadas por artistas famosos, Zaquim queria mostrar-lhe as que recebera diretamente do Tisnão.
Mateus espera, e o anão cumprimenta-o com toda a reverência, chama-o a um canto da rua, abrindo algo que parece um alforje. Tira um volume envolto em várias flanelas e os poucos raios de sol da tarde fazem brilhar aos olhos do discípulo caríssimas preciosidades.
O patrício judeu esperava a admiração de Levi, que passou os olhos de leve, com uma frieza que dispensava palavras. Mesmo assim, o comerciante insistiu com o apóstolo: Veja, Senhor, como são lindas... essa aqui — e aponta com o indicador — é digna de um cobrador de impostos do grande império. Dificilmente tocarás em tesouro semelhante a este! E se esforça para que Levi apanhe as jóias.
Mateus sente no coração a imagem do diagnóstico que os outros deveriam fazer da sua pessoa e, com muita tristeza, responde ao vendedor ambulante acerca das belezas que a natureza ofertara aos homens, mas que ele agora dispensava, por serem cabides de mais peso para a consciência.
Sorriu complacente e falou com carinho: Zaquim, meu amigo, o maior prazer que tive neste instante foi vê-lo com saúde. Nos últimos dias, tenho lembrado muito de você, pelo seu grande interesse em alegrar os outros. Acho isso uma virtude encantadora, pois existem muitos tristes no mundo.
Ah, se houvesse milhares e milhares de Zaquins, no afã de trabalhar para essas almas que ainda não tiveram a ventura de sentir a felicidade da alegria, pelo menos por alguns momentos! Conheço uma escola onde pode educar as suas faculdades, que invejamos no bom sentido, pois é lá que o cobrador de impostos está transformando as suas grandezas transitórias em riquezas imperecíveis.
Quando quis falar do Cristo com mais profundidade, não mais viu o velho Zaquim, que muito bem conhecia o Mestre, sua fama e o seu desprendimento acerca das coisas materiais. Notou também, pela conversa mudada de Levi, que o cobrador de impostos abandonara totalmente as idéias anteriores.
O discípulo de Jesus apressa o passo novamente e, sorrindo em silêncio, pensa com respeito: “Ajuda, meu Deus, ao velho Zaquim, para que ele possa nos ajudar na alegria dos outros, sem nos escravizar pelo interesse que desmerece a caridade”.
Mateus adentra a igreja improvisada, que já se encontrava aromatizada pelos ideais elevados do Mestre. O Senhor percebeu a entrada de Levi, o último que faltava para que as trancas se fechassem por grossas mãos, apressadas em ouvir as dissertações do Rabi da Galiléia. Tiago sentiu que uma voz lhe pedia uma oração, olhou para Jesus e Este acenou a cabeça, confirmando.
Ambiente sereno. Muitos discípulos fitavam Mateus. Este se incomoda com o fato e pensa em abrir a reunião perguntando a Jesus sobre algo que lhe torturava a alma, já que ele não conseguia alcançar a solução desejada. Fala, com humildade: Mestre! Mesmo tendo eu vivido muito tempo em posição menos digna aos olhos dos judeus, confesso que sempre minha consciência pedia Dignidade, em tudo que fazia e pretendia fazer.
Acho que a altivez de um homem o coloca em posição grandiosa tanto física quanto espiritualmente falando, e essa autoridade moral me traz dificuldade para que eu possa entendê-la e aplicá-la na vida que levava e na que, hoje, tenho a felicidade de viver contigo. Eis que te peço, com modéstia, que respondas se é certo que a tenho, ficarei contente e, mais do que isso, ficarei devedor da tua graça.
Mateus — falou Jesus com moderação — a Dignidade de um homem depende dos princípios e ideais que abraça. O organismo se acostuma com os alimentos, quando não existem outros que mais lhe apeteçam. As leis de um país são de acordo com o povo que ele acolhe, por determinação de Deus.
O modo pelo qual se sente e se entende a Dignidade varia de pessoa para pessoa, mas em verdade te digo, as bases fundamentais são as mesmas em todas as criaturas, ou para todas as criaturas e nações.
As variações são, por assim dizer, mudanças de cores, sem deixarem de ser coisas coloridas. A tua Dignidade, onde estavas quando foste chamado para o apostolado, era de fidelidade aos que te faziam servo. Contudo, podia ela ser valorizada, no respeito para com aqueles que te entregavam os tributos, como sendo o suor do rosto.
Levi, meu filho, não pode existir caráter puro sem que a caridade esteja presente, assim como a caridade sem amor espiritual perde quase todo o seu valor.
Sabemos dos teus ideais, que ultrapassam as fronteiras do homem comum. As tuas idéias são faraônicas, deixam estampar nas tuas estruturas a feição de grandeza, por isso é preciso teres maiores cuidados. Tu pareces alterado nas tuas criações mentais e elas te perseguem, tomando a maior parte do teu tempo de trabalho e de repouso.
Esses grandes navios, que descarregavam às tuas vistas, começaram por simples desenhos, por poucas palavras, pelo toque de duas mãos, de minuto a minuto, e de dia a dia e, talvez, anos. Todos os esforços tiveram uma seqüência, que o tempo dominava, e nada foge dessa lei.
Vê, Mateus, o espaço de profeta a profeta, para que se consolidem as leis de Deus na Terra e nos corações dos homens! Não queiras coisas grandes demais, sem começar pelas pequenas, que formam o alicerce de tudo o que existe.
A Terra está sendo bafejada pela luz de Deus, agora com mais intensidade, mas, para tanto, é bom que saibas do gasto de milênios sem conta. Somente as gerações do futuro se certificarão, pela fé e pela ciência, da verdade que acabo de te dizer.
Mateus estava perplexo. E os outros discípulos? Cada um olhava para o outro com admiração e interesse. Jesus prossegue com suavidade às vezes mesclada de algumas expressões enérgicas: Levi! A decência, no meio em que ora vives, é obrigada a desvestir-se das roupas da imposição interesseira. Ela não pode aceitar as escórias da mentira autoritária para satisfazer a arrogância e a brutalidade.
Todos os que aqui se reúnem foram chamados e escolhidos por uma força maior, para que, por esse meio, possas sentir e entender a boa nova do reino, aprimorando tuas virtudes e procurando outras, pela luz que acendemos para todos. Compreendemos a intenção que tens da sinceridade, a vontade de seres grande para ajudar os menores. Não obstante, é muito justo que olhes os meios que procuras.
E muito nobre que todas as vias sejam lícitas, para que não venhas a cair, antes de andar. A honra faz parte, meu filho, das belezas espirituais da alma, mas é quando ela não exige a destruição, nem procura humilhar os que nos ofendem. Honra é Dignidade, é honestidade diante dos nossos compromissos, à luz do amor.
E Jesus continua com ternura: Mateus, meu amigo, haverás de encontrar muitas e muitas oportunidades para testar o coração na Dignidade pura, porque aquele que se aproxima da verdade, sofre primeiro as Consequências da mentira e do engano.
Fez-se silêncio absoluto. O apóstolo, que pretendia coisas grandes, sentiu, naquela noite, com Jesus, que, com o Mestre, a verdadeira grandeza era sem limites e, para conquistá-la, Ele, Jesus, era o caminho imprescindível por que todos deveriam passar, enriquecendo a vida, em busca de Deus.
O Amor que Liberta
Todos falamos de amor... mas será que já sabemos amar?
“O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.” (E. S. E. Cap. XI , Lei de Amor, item .
“A vigência do amor no ser humano constitui a mais alta conquista do desenvolvimento psicológico e também ético, porquanto esse estágio que surge como experiência do sentimento concretiza-se em emoções profundamente libertadoras, que facultam a compreensão dos objetivos essenciais da existência humana, como capítulo valioso da vida.
O amor suaviza a ardência das paixões canalizando-as corretamente para as finalidades a que se propõem, sem as aflições devastadoras de que se revestem. No emaranhado dos conflitos que às vezes o assaltam, mantém-se em equilíbrio norteando o comportamento para as decisões corretas. Por isso é sensato e sereno, resultado de inumeráveis conquistas no processo do desenvolvimento intelectual.
Enquanto a razão é fria, lógica e calculada, o amor é vibrante, sábio e harmônico.
No período dos impulsos, quando se apresenta sob as constrições dos instintos, é ardente, apaixonado, cercado de caprichos, que o amadurecimento psicológico vai equilibrando através do mecanismo das experiências sucessivas. Orientado pela razão faz-se dúlcido e confiante, não extrapolando os limites naturais, a fim de se não tornar algema ou converter-se em expressão egoísta.
Não obstante se encontre presente em outras emoções, mesmo que em fase embrionária, tende a desenvolver-se e abarcar as subpersonalidades que manifestam os estágios do primitivismo, impulsionando-as para a ascensão, trabalhando-as para que alcancem o estágio superior.
É o amor que ilumina a face escura da personalidade, conduzindo-a ao conhecimento dos defeitos e auxiliando-a na realização inicial da autoestima, passo importante para voos mais audaciosos e necessários. A sua presença no indivíduo confere-lhe beleza e alegria, proporciona-lhe graça e musicalidade, produzindo irradiação de bem estar que se exterioriza, tornando-se vida, o mesmo quando as circunstâncias se apresentam assinaladas por dificuldades, problemas e dores, às vezes, excruciante.
Vincula os seres de maneira incomum, possuindo a força dinâmica que restaura as energias quando combalidas e conduz aos gestos de sacrifício e abnegação mais grandiosos possíveis.
O compromisso que produz naqueles que se unem possui um vínculo metafísico que nada interrompe, tornando-se, dessa forma, espiritual, saturado de esperanças e de paz.
O amor, quando legítimo, liberta, qual ocorre com o conhecimento da verdade, isto é, dos valores permanentes, os que são de significado profundo, que superam a superficialidade e resistem aos tempos, às circunstâncias e aos modismos. Funciona como elemento catalisador para os altos propósitos existenciais.
A sua ausência abre espaço para tormentos e ansiedades que produzem transtornos no comportamento, levando a estados depressivos ou de violência, porquanto, nessa circunstância, desaparecem as motivações para que a vida funcione em termos de alegria e de felicidade.
Quando o amor se instala nos sentimentos, as pessoas podem encontrar-se separadas, ele, porém, permanece imperturbável. A distância física perde o sentido geográfico e o espaço desaparece, porque ele tem o poder de preenchê-lo e colocar os amantes sempre próximos, pelas lembranças de tudo quanto significa a arte e a ciência de amar. Uma palavra evocada, um aroma sentido, uma melodia ouvida, qualquer detalhe desencadeia toda uma série de lembranças que o trazem ao tempo presente, ao momento sempre feliz.
O amor não tem passado, não se inquieta pelo futuro. E sempre hoje e agora.
O amor inspira e eleva dando colorido às paisagens mais cinzentas, tornando-se estrelas luminosas das noites da emoção. Não necessita ser correspondido, embora o seu calor se intensifique com o combustível da reciprocidade.
Não há quem resista à força dinâmica do amor.
Muitas vezes não se lhe percebe a delicada presença. No entanto, a pouco e pouco impregna aquele a quem se direciona, diminuindo-lhe algumas das desagradáveis posturas e modificando-lhe as reações de conflito. Na raiz de muitos distúrbios do comportamento pode ser apontada a ausência do amor que se não recebeu, produzindo uma terra psicológica árida, que abriu espaço para o surgimento das ervas daninhas, que são os conflitos.
O amor não se instala de um para outro momento, tendo um curso a percorrer.
Apresenta os seus pródromos na amizade que desperta interesse por outrem e se expande na ternura, em forma de gentileza para consigo mesmo e para com aquele a quem se direciona. É tão importante que, ausente, descaracteriza o sentido de beleza e de vida que existe em tudo. A sua vigência é duradoura, nunca se cansando ou se amargurando, vibrando com vigor nos mecanismos emocionais da criatura humana.
Quando não se apresenta com essas características de libertação, é que ainda não alcançou o nível que o legitima, estando a caminho, utilizando-se, por enquanto, do prazer do sexo, da companhia agradável, do interesse pessoal egoístico, dos desejos expressos na conduta sensual: alimento, dinheiro, libido, vaidade, ressentimento, pois que se encontra na fase alucinada do surgimento...
O amor é luz permanente no cérebro e paz contínua no coração.
SALVE DEUS
“O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.” (E. S. E. Cap. XI , Lei de Amor, item .
“A vigência do amor no ser humano constitui a mais alta conquista do desenvolvimento psicológico e também ético, porquanto esse estágio que surge como experiência do sentimento concretiza-se em emoções profundamente libertadoras, que facultam a compreensão dos objetivos essenciais da existência humana, como capítulo valioso da vida.
O amor suaviza a ardência das paixões canalizando-as corretamente para as finalidades a que se propõem, sem as aflições devastadoras de que se revestem. No emaranhado dos conflitos que às vezes o assaltam, mantém-se em equilíbrio norteando o comportamento para as decisões corretas. Por isso é sensato e sereno, resultado de inumeráveis conquistas no processo do desenvolvimento intelectual.
Enquanto a razão é fria, lógica e calculada, o amor é vibrante, sábio e harmônico.
No período dos impulsos, quando se apresenta sob as constrições dos instintos, é ardente, apaixonado, cercado de caprichos, que o amadurecimento psicológico vai equilibrando através do mecanismo das experiências sucessivas. Orientado pela razão faz-se dúlcido e confiante, não extrapolando os limites naturais, a fim de se não tornar algema ou converter-se em expressão egoísta.
Não obstante se encontre presente em outras emoções, mesmo que em fase embrionária, tende a desenvolver-se e abarcar as subpersonalidades que manifestam os estágios do primitivismo, impulsionando-as para a ascensão, trabalhando-as para que alcancem o estágio superior.
É o amor que ilumina a face escura da personalidade, conduzindo-a ao conhecimento dos defeitos e auxiliando-a na realização inicial da autoestima, passo importante para voos mais audaciosos e necessários. A sua presença no indivíduo confere-lhe beleza e alegria, proporciona-lhe graça e musicalidade, produzindo irradiação de bem estar que se exterioriza, tornando-se vida, o mesmo quando as circunstâncias se apresentam assinaladas por dificuldades, problemas e dores, às vezes, excruciante.
Vincula os seres de maneira incomum, possuindo a força dinâmica que restaura as energias quando combalidas e conduz aos gestos de sacrifício e abnegação mais grandiosos possíveis.
O compromisso que produz naqueles que se unem possui um vínculo metafísico que nada interrompe, tornando-se, dessa forma, espiritual, saturado de esperanças e de paz.
O amor, quando legítimo, liberta, qual ocorre com o conhecimento da verdade, isto é, dos valores permanentes, os que são de significado profundo, que superam a superficialidade e resistem aos tempos, às circunstâncias e aos modismos. Funciona como elemento catalisador para os altos propósitos existenciais.
A sua ausência abre espaço para tormentos e ansiedades que produzem transtornos no comportamento, levando a estados depressivos ou de violência, porquanto, nessa circunstância, desaparecem as motivações para que a vida funcione em termos de alegria e de felicidade.
Quando o amor se instala nos sentimentos, as pessoas podem encontrar-se separadas, ele, porém, permanece imperturbável. A distância física perde o sentido geográfico e o espaço desaparece, porque ele tem o poder de preenchê-lo e colocar os amantes sempre próximos, pelas lembranças de tudo quanto significa a arte e a ciência de amar. Uma palavra evocada, um aroma sentido, uma melodia ouvida, qualquer detalhe desencadeia toda uma série de lembranças que o trazem ao tempo presente, ao momento sempre feliz.
O amor não tem passado, não se inquieta pelo futuro. E sempre hoje e agora.
O amor inspira e eleva dando colorido às paisagens mais cinzentas, tornando-se estrelas luminosas das noites da emoção. Não necessita ser correspondido, embora o seu calor se intensifique com o combustível da reciprocidade.
Não há quem resista à força dinâmica do amor.
Muitas vezes não se lhe percebe a delicada presença. No entanto, a pouco e pouco impregna aquele a quem se direciona, diminuindo-lhe algumas das desagradáveis posturas e modificando-lhe as reações de conflito. Na raiz de muitos distúrbios do comportamento pode ser apontada a ausência do amor que se não recebeu, produzindo uma terra psicológica árida, que abriu espaço para o surgimento das ervas daninhas, que são os conflitos.
O amor não se instala de um para outro momento, tendo um curso a percorrer.
Apresenta os seus pródromos na amizade que desperta interesse por outrem e se expande na ternura, em forma de gentileza para consigo mesmo e para com aquele a quem se direciona. É tão importante que, ausente, descaracteriza o sentido de beleza e de vida que existe em tudo. A sua vigência é duradoura, nunca se cansando ou se amargurando, vibrando com vigor nos mecanismos emocionais da criatura humana.
Quando não se apresenta com essas características de libertação, é que ainda não alcançou o nível que o legitima, estando a caminho, utilizando-se, por enquanto, do prazer do sexo, da companhia agradável, do interesse pessoal egoístico, dos desejos expressos na conduta sensual: alimento, dinheiro, libido, vaidade, ressentimento, pois que se encontra na fase alucinada do surgimento...
O amor é luz permanente no cérebro e paz contínua no coração.
SALVE DEUS
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Violência e egoismo.
Devemos, como seres racionais que somos, refletir mais sobre nossas crenças e ideologias, nas palavras ditas e nas nossas ações.
Com isso estaremos mais aptos a darmos exemplos construtivos e inclusivos, pautados, não mais na violência, mas sim no amor.
Vamos beber dessa fonte!
A história de Ben, contada nas duas crônicas anteriores, me levou a refletir a acerca da violência, do egoísmo, e do papel de alguns mitos nas nossas vidas.
Especialmente na mente dos jovens, durante o processo de autoafirmação da adolescência ou infância tardia, o terreno encontra-se muito fértil para investidas daninhas. Não foi apenas num passado distante que pessoas, principalmente homens e jovens, eram recrutadas como combatentes, sob os mais diversos pretextos, com um fundo ideológico justificável ou absolutamente cruel e improdutivo evolutivamente. Deve haver outras formas de construir civilizações, e nosso aprendizado tem sido doloroso.
A fixação na figura de um guerreiro ainda é sedutora para muitos jovens que aspiram o clímax de serem vistos como heróis, no mito do “herói guerreiro”, com uma clara distorção de significado e distanciamento da realidade. A visão de um libertador que escraviza ou subjuga aos demais é truncada.
Infelizmente há toda uma conjuntura social de estímulo ao combate, e por motivos diversos que vão do fanatismo religioso, poder e expansão territorial, até o mais comum, o ganho financeiro. Vou exemplificar abaixo.
Nos países mais pobres, como em muitos países Africanos, jovens e até mesmo crianças, são recrutados para lutar em combates incessantes, a fim de derrubar ditadores. Em muitos casos irão se tornar, eles próprios, dirigentes tiranos. E quem vence mesmo é a indústria bélica.
No Oriente Médio pululam facções fortemente armadas e organizadas sob um pretexto religioso e de exclusão. E quem continua vendendo, e bem, é a mesma velha indústria armamentista. Na América do Norte vemos os estragos causados pelas armas vendidas indiscriminadamente, nas mãos dos jovens que matam a outros, e a mesma indústria promove uma suposta defesa do cidadão.
No nosso país, são vítimas os mais desfavorecidos. Aliciados pelo tráfico de drogas ou pela promessa de um dinheiro fácil, mata-se por muito pouco. E os fabricantes de armas continuam ganhando mais e mais. A mesma bala pode ser usada numa guerra, num assalto, numa briga entre os fora da lei, “perdida” pode atingir a qualquer um no seu trajeto, e mata tanto o criminoso quanto ao inocente.
E todo esse comportamento belicoso, noticiado de modo incessante pelas mídias, torna uma tragédia em rotina. Os atingidos pela violência extrema são desumanizados, convertendo-se em estatística. O espectador pode se tornar apático e aceitar a banalização da violência sem se dar conta, e acaba por estimulá-la ao sentir-se impotente.
Volto à remota Judéia para relembrar que um determinado espírito incita a um combate, ao massacre dos opositores e ao regozijo dos seguidores-vencedores. Retorno à idade média e às cruzadas, e vejo que a inquisição persiste.
Há inquisidores encarnados disfarçados de islâmicos a perseguirem os que não lhes seguem a sua ideologia! Não estamos longe disto.
Frases comuns como “acabe com eles” num jogo de futebol, ficam no inconsciente e podem ser perigosas nos desavisados. Como são os jogos de computador que os jovens e até crianças “brincam” de matar os oponentes, e recebem de recompensas reinos, castelos de fantasia, poderes e mais soldados e armas?
Jovens de mentes vazias, destituídos de esperança, ignorantes de princípios morais são recrutados por mente malévolas em todo o mundo, sejam ricos ou pobres.
Na minha infância, interior da Bahia, eu tinha uns soldadinhos de chumbo que foram de um tio, e brincava com eles para que protegessem o castelo da princesa, uma boneca toda enfeitada. Daí podem ver que sou uma verdadeira anciã. Meus filhos são da era dos eletroeletrônicos, dos videogames, e me espantei muito ao ver como certos jogos estimulavam a violência desmedida. Conversar sobre isto pode colocar os pais numa postura de “chatos”, porém quem ama educa, e passa pela educação dar limites.
Os espíritos malévolos que se comprazem do sofrimento e do medo da população, inspirando maus pensamentos e induzindo a erros, estão desesperados pela mudança que já se iniciou no planeta, e procuram manter, amplificar e desencadear sentimentos de terror. A Evolução é Lei Universal e o planeta não abrigará mais essas vibrações tão densas. As vibrações da arma do bem, o Amor Lúcido, fortalecem o guerreiro da Luz Interior.
Não estamos e não somos impotentes. Devemos desestimular atividades que encorajem o “guerreiro exterior”, e incitar a paz colocando o “guerreiro interno” para vencer a si mesmo. Os esportes ajudam no direcionamento da agressividade, na disciplina individual e na convivência em grupo, a atividade física abranda tendências violentas além de servir de uma boa catarse para adrenalina despejada pelas raivas, pelos sustos e imprevistos do dia-a-dia.
Mitos são construídos, desconstruídos, renovados e atualizados, não são estanques.
Devemos, como seres racionais que somos, refletir mais sobre nossas crenças e ideologias, nas palavras ditas e nas nossas ações, que podem dar exemplos construtivos e inclusivos.
A Fonte da Criação, de todo Amor, Vida e Luz, jorra para todos nós vibrações evolutivas que nos direcionam para o Equilíbrio, Paz e Harmonia. Vamos beber dessa fonte!
“O instinto de rebeldia faz parte da psique humana.
A criança que se obstina usando a negativa, afirma a sua identidade, exteriorizando o anseio inconsciente de ser livre. Porque carece de responsabilidade, não pode entender o que tal significa.
Somente mediante a responsabilidade, o homem se liberta, sem tornar-se libertino ou insensato.
A sociedade, que fala em nome das pessoas de sucesso, estabelece que a liberdade é o direito de fazer o que a cada qual apraz, sem dar-se conta de que essa liberação da vontade, termina por interditar o direito dos outros, fomentando as lutas individuais, dos que se sentem impedidos, espocando nas violências de grupos e classes, cujos direitos se encontram dilapidados.
Se cada indivíduo agir conforme achar melhor, considerando-se liberado, essa atitude trabalha em favor da anarquia, responsável por desmandos sem limites.”
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
RAIO OU RAIZ
Raio ou Raiz é algo como um estado de acomodação de forças em
movimento de destaque. São formadas, na Terra, pelos Grandes Iniciados e, com
nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer.
Cada raio ou raiz tem seu próprio conceito, porque atrai sempre
a mesma origem, formando uma contagem.
O Raio é uma energia bem caracterizada, emanada de um Oráculo ou
de uma Cabala, com força determinada e especial para cada tipo de trabalho.
Não existe Raio melhor ou maior, mas, apenas, diferenciação em suas
aplicações, em sua utilização. Podem agir isoladamente ou em conjunto.
É preciso, principalmente para realizar um trabalho espiritual,
fazer nossa captação de energia, buscar a nossa Raiz. Nenhuma entidade traz
uma carga de energia. Ela vem, sim, para trabalhar com a energia que lhe for
proporcionada pelas nossas condições como médiuns, isto é, pela nossa corrente,
da qual somos os elos formadores. Pela emissão, captamos na vertical o que
pudermos nos planos espirituais, e alimentamos nosso Sol Interior, para,
através do nosso canto, emitindo na horizontal a força recebida, nos
tornarmos um elo da corrente e unificar a energia para a realização, em
conjunto, de um trabalho.
Para que isso funcione com mais precisão é bom que sempre, na
participação de qualquer trabalho, façamos nossa emissão silenciosamente,
acompanhando a emissão do comandante, e, em seguida, o nosso canto, para que
possamos nos ligar como elo da corrente que é formada, por ação do nosso Eixo
Solar (*). Com nossa parcela vamos ampliar a energia disponível para a
realização, pelas entidades, daquele trabalho.
É claro que as entidades possuem suas energias próprias e as
utilizam, também, para os diversos trabalhos. Assim, um Preto Velho tem sua
energia e a usa tanto com a presença, em espírito e em verdade, em um Trono
ou, de forma oculta, em uma Mesa Evangélica; e uma Entidade de Cura participa
com sua energia própria para a realização da Cura Desobsessiva, mas, sempre,
ampliando aquela intensidade com o que pudermos oferecer como elos daquela
corrente.
Não há condições de um médium saber quais ou o quanto de força
está recebendo. Isso depende de muitos factores. Porém, com padrão vibratório
elevado, em sintonia e dentro de correta conduta doutrinária, pode ficar
certo de que estará recebendo o máximo de energia que seu plexo pode
suportar, para se realizar em nossa Corrente.
A raiz que nos rege, nesta Era, é o Raio de Arakém, Terceiro
Sétimo de Xangô, projectado do Oráculo de Ariano (veja: Simiromba).
Há cerca de trinta dois mil anos antes de Cristo, chegou à Terra
um grupo de espíritos missionários originários de Capela, em busca da
evolução que necessitavam para habitar naquele planeta de Luz. Apesar de sua
situação de exilados de Capela, estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois
sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas
de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a
habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos
intermediários - as almas.
Os Capelinos (*) vieram em chalanas, desembarcando em sete
pontos do nosso planeta – nos Himalaias (região actual do Tibete); na
Mesopotâmia (atual Iraque); nos Hiperbóreos (actual região árctica, incluindo
a Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (actualmente submersa pelo oceano
Atlântico); na Egea (civilização que foi submersa na região do mar
Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no Planalto Central
Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na
cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru,
Bolívia e Colômbia), onde foram formados portais de integração com forças
cósmicas e extra-cósmicas, constituindo-se em raízes.
Nestes pontos – as sete raízes - os Capelinos foram padronizando
a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto
utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por
usinas lunares.
Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos,
sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos
específicos para os trabalhos.
Com as quedas sofridas por estes espíritos Capelinos, as raízes
foram sendo perdidas pelo Homem, permanecendo em contínuo funcionamento a dos
Himalaias.
Tia Neiva, missionária que foi incumbida da renovação dos
espíritos Capelinos na Terra, através do estabelecimento da Doutrina do
Amanhecer, com base em duas raízes – a dos Himalaias e a Andina - teve,
também, que reavivar as forças adormecidas das outras cinco, preparando a
humanidade para o III Milénio. Isso foi obtido no 1º de Maio de 1980, quando
a Grande Consagração reuniu as sete raízes, propiciando ao Jaguar a sua
verdadeira condição de trabalhador da última hora.
No trabalho “Transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer” poderão
ser vistos alguns detalhes das Sete Raízes.
7º. Raio
Quando Tia Neiva formou o Mestrado, pelo poder de sua
clarividência, fez uma classificação dos mestres de acordo com a aura de cada
um, tal como é feita na Divina Legião do Mestre Lázaro.
Para nós, neste plano físico, é apenas uma referência, porque
Sétimo Raio é uma classificação muito elevada nos planos espirituais. Por
exemplo, Pai Seta Branca é um Sétimo Raio de Jesus; Arakém é um Sétimo Raio
de Pai Seta Branca.
Com o desencarne do 1º Mestre Jaguar, Trino Arakém, Mestre
Nestor, que era o instrutor do Curso de 7º Raio e 7º Raio Lunar, em Outubro
de 2004, os Trinos informaram que aquele curso estava suspenso até posterior
decisão.
O Trino Arakém explicava que não fazia consagração dos mestres e
ninfas após o curso porque não dispunha de clarividência, e seria muita
pretensão classificar alguém como um Sétimo Raio, mesmo tendo concluído
aquele curso. Dizia que quem iria fazer a consagração seriam os Mentores ou
os Guias, para que o médium recebesse tudo o que tinha direito, pelo seu
merecimento. A certeza de cada um seria tão somente após o desencarne, quando
a realidade do desempenho de sua missão nesta reencarnação mostraria o
merecimento de ser ou não consagrado.
No meu ponto de vista, considerando que a própria Tia Neiva dava
como pronto para qualquer missão o médium Centurião, seria extinto o curso de
7º Raio, que foi criado pelo 1º Mestre Jaguar e somente por ele ministrado,
no Templo-Mãe, tratando-se mais de uma reciclagem da Centúria. Para isso, o
currículo da Pré-Centúria e das aulas de Sétimo seriam fundidos, mesmo que
isso exigisse um pequeno número de aulas adicionais, mas todos teriam acesso
simplificado aos conhecimentos que foram desdobrados e se constituiriam em um
único curso de Pré-Centúria.
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domingo, 16 de agosto de 2015
Se eu morrer hoje à noite,
onde passarei a eternidade?
Será possível que em algum momento eu deva morrer? Que este meu corpo vivo, respirando e pulsando, deve, em algum momento, deixar de viver? Que o tempo continuará a correr, outros nascerão para brincar e trabalhar, o sol e as estrelas continuarão brilhando, mas eu não estarei mais aqui? E se eu morrer esta noite, onde passarei a eternidade? Uma voz divina e imutável responde: "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46) Punição eterna para mim? Será possível que estive tão intensamente ocupado com preocupações, dívidas, dinheiro e diversão à minha volta que acabei deixando Deus de fora? Oh, que cego tenho sido! Eu desperdicei minha juventude, meus talentos, meus pensamentos e minhas ambições por meras coisas passageiras, e negligenciei o mais importante de tudo - a salvação da minha alma! Mas se eu tivesse tomado meu tempo para buscar a Deus, para amá-lo e servi-lo - e então? "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (João 5:24) E eu não ouvi nem acreditei! Oh, miserável ser que sou! Se eu fosse morrer esta noite, passaria minha eternidade no inferno. A voz de Deus confirma meus medos. "Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer... temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei." (Lucas 12:4,5). Isto me faz pensar em dois tipos de morte diferentes.
Duas
mortes distintas
Após uma vida dedicada a agradar a si mesmo, Sir Francis Newport, um conhecido ateu inglês, estava morrendo. Ele exclamou: "Que existe um Deus, eu sei, porque eu continuamente sinto o efeito de Sua ira. Que existe um inferno, estou igualmente certo. Oh! bem que eu suportaria por mil anos o fogo que nunca se apaga, se com isso eu pudesse comprar o favor de Deus... mas, bem o sei, é um desejo infrutífero. Milhões e milhões de anos não me colocariam mais perto do fim dos meus tormentos, que uma simples hora. Oh, eternidade, eternidade! Quem pode descobrir o abismo da eternidade? Oh, as insuportáveis dores do inferno!", e morreu. Em contraste, após uma vida de serviço a Deus, Dwight L. Moody. o evangelista, estava morrendo. Lentamente ele disse: "A Terra recua; os céus se abrem diante de mim. É lindo. É como um transe. Se isto é a morte, é doce. Deus está me chamando, e eu devo ir." E morreu. Quem dera eu tivesse vivido para Deus! Anos perdidos - quem dera eu pudesse revivê-los agora. Será que não há escapatória para mim? Estarei perdido para sempre? É tarde demais para encontrar meu Deus? O Filho de Deus responde: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Apocalipse 3:20)
Vá a
Jesus
Vá a Jesus. Ele está esperando, Seus amáveis braços estão estendidos, Seu transbordante coração em amor e piedade - esperando, batendo, pacientemente esperando à porta do seu coração. Abra para Ele antes que Ele te deixe para sempre. Você faria isto, aí mesmo onde está? Você faria uma pausa na correria de seu dia-a-dia, por apenas um breve momento, e silenciosamente se renderia aí mesmo onde você se encontra? Que Deus assim conceda - pois pode ser que você passe para a eternidade ainda esta noite! "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (1 Timóteo 1:15) "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 João 1:7) "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16) |
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
A Mediunidade Iniciática
terça-feira, 4 de agosto de 2015
CRÔNICAS ESPÍRITAS
A Crônica Espírita de hoje volta a Kardec, mais especificadamente ao Livro dos Médiuns.
Partimos da lembrança de que os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, a tal ponto, que, de ordinário, são eles que nos dirigem.
A mensagem de Kardec nos alerta que não podemos fechar os olhos para as relações interdimensionais.
Nos relacionemos com conhecimento então.
A Codificação Kardequiana mantém sua relevância para todo Espírita, e seu conhecimento é praticamente indispensável ao trabalhador responsável. A cada consulta ou releitura, me surpreendo a aprendo mais, ou melhor, reduzo minha ignorância acerca das relações interdimensionais.
Na questão 459 de O Livro dos Espíritos, Kardec perguntou: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? E os Espíritos Superiores responderam: Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.
Na questão 87 tinha perguntado: - Mas onde estão esses Espíritos a nos influenciarem? “Estão por toda parte”, no mesmo livro.
É fato que as manifestações da influência entre os encarnados e desencarnados está cada vez mais evidente, possivelmente associada à facilidade em curso dos meios de comunicação, notadamente na internet. Em todo o globo terrestre existem relatos e depoimentos de encontros nas mais variadas circunstâncias. São povos de diferentes nações e culturas que interpretam, de acordo como seus sistemas de crença, as mensagens, sensações, visões e impressões obtidas.
Essa variedade e simultaneidade de manifestações, já descrita por Kardec no Livro dos Espíritos, vem a corroborar a importância da própria codificação em si, pois nos indica caminhos, como um verdadeiro manual de exame e conduta, para manter as relações com o chamado “mundo espiritual” do modo mais harmonioso possível.
Minha gratidão é imensa a todos os Espíritos que se dispuseram a realizar tão hercúlea tarefa, de extrema utilidade a todo o trabalhador espiritualista, e indispensável ao espírita.
Prossigo hoje com alguns trechos selecionados do Livro dos Médiuns, grifos nossos, acerca das percepções visuais.
“As aparições ocorrem quando o vidente está desperto e desfrutada plenitude e inteira liberdade de suas faculdades.
Aparecem geralmente sob forma vaporosa e translúcida, algumas vezes vaga e imprecisa; a princípio, parece uma claridade esbranquiçada cujos contornos vão se delineando pouco a pouco. Outras vezes, as formas são nítidas e podemos distinguir os menores traços da fisionomia, a ponto de se poder fazer uma descrição bastante precisa.
O comportamento e a aparência são semelhantes aos que o Espírito tinha quando vivo.
Podendo tomar qualquer aparência, o Espírito se apresenta sob a que melhor pode torná-lo reconhecível, se esse for o seu desejo.
Uma coisa notável, salvo em algumas circunstâncias particulares, é que as partes menos nítidas são as pernas, enquanto a cabeça, o tronco, os braços e as mãos são claramente mostrados; daí eles quase não serem vistos andando, mas deslizando como sombras.
Quanto à roupa, compõe-se geralmente de um conjunto de panos, com longos pregueados flutuantes; a aparência dos Espíritos que nada mais conservam das coisas terrestres apresenta uma cabeleira ondulada e graciosa; mas os Espíritos comuns, os que conhecemos, usam a roupa do último período de sua existência.
Muitas vezes se apresentam com sinais de sua elevação, com uma auréola ou asas, os que podemos considerar anjos, enquanto outros se mostram com o que lembra suas ocupações terrestres: assim, um guerreiro poderá aparecer com sua armadura, um sábio com livros, um assassino com um punhal etc.
Os Espíritos superiores possuem uma figura bela, nobre e serena; os mais inferiores têm algo de selvagem e brutal, trazendo algumas vezes ainda os traços dos crimes que cometeram ou dos suplícios que suportaram.
Por sua natureza e no seu estado normal, o perispírito é invisível, sendo isso comum a uma infinidade de fluidos que sabemos existir, mas que, apesar disso, jamais vimos.
Ele também pode, da mesma maneira que certos fluidos, sofrer modificações que o tornam perceptível à visão, seja por uma espécie de condensação ou por uma mudança na disposição molecular; então nos aparece sob forma vaporosa.
A condensação (não devemos tomar essa palavra ao pé da letra; nós a empregamos pela falta de outra e a título de comparação), dizemos, pode ser de tal modo que o perispírito adquira as propriedades de um corpo sólido e tangível, mas que pode instantaneamente recuperar seu estado etéreo e invisível. Podemos entender o processo como no vapor, que passa da invisibilidade a um estado brumoso, de neblina, depois líquido, depois sólido e vice-versa.
Esses diferentes estados do perispírito são resultantes da vontade do Espírito, e não de uma causa física exterior, como ocorre com os gases.
Quando o Espírito nos aparece, é porque provocou no seu perispírito o estado necessário para torná-lo visível; mas para isso só a sua vontade não basta, porque a modificação do perispírito se dá pela combinação do seu fluido com o do próprio médium; porém, essa combinação nem sempre é possível, o que explica por que a visibilidade dos Espíritos não é geral.
Assim, não basta que o Espírito queira tornar-se visível; também não basta que uma pessoa queira vê-lo: é preciso que os dois fluidos possam se combinar, que exista entre eles uma espécie de afinidade; é preciso também que a emissão do fluido da pessoa seja abundante o suficiente para operar a transformação do perispírito, e provavelmente haja outras condições que desconhecemos; é preciso, ainda, que o Espírito tenha a permissão de se tornar visível a tal pessoa, o que nem sempre lhe é concedido ou apenas o é em algumas circunstâncias, por motivos que não temos condições de avaliar.
As aparições que ocorrem quando se está desperto não são incomuns, muito menos novidades; existem há muito tempo; a história as registra em grande número; porém, não precisamos recuar tanto, porque nos dias atuais são muito freqüentes, e muitas pessoas que as viram classificaram-nas, a princípio, de alucinações.
Elas são bastante freqüentes, especificamente no caso da morte de pessoas ausentes, que vêm visitar seus parentes ou amigos.
Muitas vezes, as aparições parecem não ter um objetivo determinado; pode-se dizer que os Espíritos que aparecem assim são atraídos pela simpatia.
Se cada um questionar suas lembranças, será constatado que há poucas pessoas que não conhecem alguns fatos desse gênero, cuja autenticidade não poderia ser colocada em dúvida.”
Partimos da lembrança de que os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, a tal ponto, que, de ordinário, são eles que nos dirigem.
A mensagem de Kardec nos alerta que não podemos fechar os olhos para as relações interdimensionais.
Nos relacionemos com conhecimento então.
A Codificação Kardequiana mantém sua relevância para todo Espírita, e seu conhecimento é praticamente indispensável ao trabalhador responsável. A cada consulta ou releitura, me surpreendo a aprendo mais, ou melhor, reduzo minha ignorância acerca das relações interdimensionais.
Na questão 459 de O Livro dos Espíritos, Kardec perguntou: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? E os Espíritos Superiores responderam: Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.
Na questão 87 tinha perguntado: - Mas onde estão esses Espíritos a nos influenciarem? “Estão por toda parte”, no mesmo livro.
É fato que as manifestações da influência entre os encarnados e desencarnados está cada vez mais evidente, possivelmente associada à facilidade em curso dos meios de comunicação, notadamente na internet. Em todo o globo terrestre existem relatos e depoimentos de encontros nas mais variadas circunstâncias. São povos de diferentes nações e culturas que interpretam, de acordo como seus sistemas de crença, as mensagens, sensações, visões e impressões obtidas.
Essa variedade e simultaneidade de manifestações, já descrita por Kardec no Livro dos Espíritos, vem a corroborar a importância da própria codificação em si, pois nos indica caminhos, como um verdadeiro manual de exame e conduta, para manter as relações com o chamado “mundo espiritual” do modo mais harmonioso possível.
Minha gratidão é imensa a todos os Espíritos que se dispuseram a realizar tão hercúlea tarefa, de extrema utilidade a todo o trabalhador espiritualista, e indispensável ao espírita.
Prossigo hoje com alguns trechos selecionados do Livro dos Médiuns, grifos nossos, acerca das percepções visuais.
“As aparições ocorrem quando o vidente está desperto e desfrutada plenitude e inteira liberdade de suas faculdades.
Aparecem geralmente sob forma vaporosa e translúcida, algumas vezes vaga e imprecisa; a princípio, parece uma claridade esbranquiçada cujos contornos vão se delineando pouco a pouco. Outras vezes, as formas são nítidas e podemos distinguir os menores traços da fisionomia, a ponto de se poder fazer uma descrição bastante precisa.
O comportamento e a aparência são semelhantes aos que o Espírito tinha quando vivo.
Podendo tomar qualquer aparência, o Espírito se apresenta sob a que melhor pode torná-lo reconhecível, se esse for o seu desejo.
Uma coisa notável, salvo em algumas circunstâncias particulares, é que as partes menos nítidas são as pernas, enquanto a cabeça, o tronco, os braços e as mãos são claramente mostrados; daí eles quase não serem vistos andando, mas deslizando como sombras.
Quanto à roupa, compõe-se geralmente de um conjunto de panos, com longos pregueados flutuantes; a aparência dos Espíritos que nada mais conservam das coisas terrestres apresenta uma cabeleira ondulada e graciosa; mas os Espíritos comuns, os que conhecemos, usam a roupa do último período de sua existência.
Muitas vezes se apresentam com sinais de sua elevação, com uma auréola ou asas, os que podemos considerar anjos, enquanto outros se mostram com o que lembra suas ocupações terrestres: assim, um guerreiro poderá aparecer com sua armadura, um sábio com livros, um assassino com um punhal etc.
Os Espíritos superiores possuem uma figura bela, nobre e serena; os mais inferiores têm algo de selvagem e brutal, trazendo algumas vezes ainda os traços dos crimes que cometeram ou dos suplícios que suportaram.
Por sua natureza e no seu estado normal, o perispírito é invisível, sendo isso comum a uma infinidade de fluidos que sabemos existir, mas que, apesar disso, jamais vimos.
Ele também pode, da mesma maneira que certos fluidos, sofrer modificações que o tornam perceptível à visão, seja por uma espécie de condensação ou por uma mudança na disposição molecular; então nos aparece sob forma vaporosa.
A condensação (não devemos tomar essa palavra ao pé da letra; nós a empregamos pela falta de outra e a título de comparação), dizemos, pode ser de tal modo que o perispírito adquira as propriedades de um corpo sólido e tangível, mas que pode instantaneamente recuperar seu estado etéreo e invisível. Podemos entender o processo como no vapor, que passa da invisibilidade a um estado brumoso, de neblina, depois líquido, depois sólido e vice-versa.
Esses diferentes estados do perispírito são resultantes da vontade do Espírito, e não de uma causa física exterior, como ocorre com os gases.
Quando o Espírito nos aparece, é porque provocou no seu perispírito o estado necessário para torná-lo visível; mas para isso só a sua vontade não basta, porque a modificação do perispírito se dá pela combinação do seu fluido com o do próprio médium; porém, essa combinação nem sempre é possível, o que explica por que a visibilidade dos Espíritos não é geral.
Assim, não basta que o Espírito queira tornar-se visível; também não basta que uma pessoa queira vê-lo: é preciso que os dois fluidos possam se combinar, que exista entre eles uma espécie de afinidade; é preciso também que a emissão do fluido da pessoa seja abundante o suficiente para operar a transformação do perispírito, e provavelmente haja outras condições que desconhecemos; é preciso, ainda, que o Espírito tenha a permissão de se tornar visível a tal pessoa, o que nem sempre lhe é concedido ou apenas o é em algumas circunstâncias, por motivos que não temos condições de avaliar.
As aparições que ocorrem quando se está desperto não são incomuns, muito menos novidades; existem há muito tempo; a história as registra em grande número; porém, não precisamos recuar tanto, porque nos dias atuais são muito freqüentes, e muitas pessoas que as viram classificaram-nas, a princípio, de alucinações.
Elas são bastante freqüentes, especificamente no caso da morte de pessoas ausentes, que vêm visitar seus parentes ou amigos.
Muitas vezes, as aparições parecem não ter um objetivo determinado; pode-se dizer que os Espíritos que aparecem assim são atraídos pela simpatia.
Se cada um questionar suas lembranças, será constatado que há poucas pessoas que não conhecem alguns fatos desse gênero, cuja autenticidade não poderia ser colocada em dúvida.”
SALVE DEUS
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