A Lei do Progresso faculta a todos os espíritos alcançar níveis gradativos de
intelectualidade e de virtudes.
Figura sempre lembrada e citada, Albert Einstein foi, como se sabe, um físico teórico alemão, nascido em 14 de março de 1879, que desenvolveu a Teoria da Relatividade Geral, um dos pilares da Física Moderna, revolucionando os estudos nessa área. Sua desencarnação ocorreu no dia 18 de abril de 1955, aos 76 anos, portanto, há sessenta anos.
Sem preocupação com dados biográficos e históricos de sua atuação científica, fartamente disponíveis e conhecidos, a preocupação na presente abordagem é prestar homenagem por essa data "redonda" de seis décadas fechadas - tempo ainda muito próximo de nossa atualidade - a um espírito que, detentor de intelecto superior à média do comum dos mortais, encarnou para trazer consigo o contributo de suas bagagens em favor do progresso do planeta.
É o que faz a reencarnação. Os espíritos estão em diferentes níveis de conteúdo intelecto-moral e psicológico-emocional; pela Lei da Reencarnação, ao voltarem trazem consigo a bagagem de suas aquisições em todas as áreas. Referidos espíritos, como no caso do exemplo citado, são os que já realizaram um progresso a mais, por isso destacam-se. Tal como aprendemos na questão 195 de O Livro dos Espíritos: "(..) É assim que se realiza o progresso e é por essa razão que, na Terra, existem homens uns mais adiantados do que outros. Alguns já têm experiências que outros não conhecem, mas que adquirirão pouco a pouco (...)".
Não há privilégios nem preferências de qualquer espécie na Lei de Deus. Já afirmara o Mestre: "A cada um segundo suas próprias obras", indicando o efeito do esforço próprio na aquisição do conhecimento ou das virtudes. Por isso passaram pelo planeta espíritos da têmpera de Einstein, na área do intelecto, ou de Irmã Dulce e Madre Teresa, no amplo e fecundo terreno da bondade e do amor ao próximo.
Embora usando no título do presente artigo o nome de Einstein, com destaque pelos seus 60 anos de desencarnação, o objetivo não foi biografá-lo e sim estimular o leitor a mais conhecer sobre a realidade da Lei do Progresso, que faculta a todos os espíritos alcançar níveis gradativos de intelectualidade e de virtudes. E também, é claro, estimular o leitor a pesquisar a biografia do homenageado.
A genialidade do grande físico é uma evidência clara dessa Lei, comum a todos, acessível a todos. Mas quando pensamos nos benefícios trazidos pelo agora homenageado - bem como por tantos outros - em diferentes áreas, nosso pensamento reflete sobre a grandeza do Criador e sua inalterável justiça, concebida de forma a promover o progresso de seus próprios filhos, para que alcancem a própria felicidade por meio dos esforços que empreenderem para isso.
E há uma motivação adicional que o leitor já deve ter percebido: a desencarnação de Einstein ocorreu num dia 18 de abril, mesmo dia de lançamento, este em 1857, de O Livro dos Espíritos. A data não poderia deixar de ser lembrada como excelente oportunidade para os espíritas pensarmos na coincidência de datas não apenas como uma casualidade. A propósito, recordemos pergunta endereçada a Allan Kardec por um leitor interessado em saber se as coincidências de datas e combinações numéricas chegam a influenciar a vida humana. Kardec transferiu a pergunta a um espírito, dele recebendo uma resposta, publicada em artigo do próprio Codificador na Revista Espírita de julho de 1868 sob o título A Ciência da Concordância dos Números e a Fatalidade. No magnífico artigo e na resposta dada pelo plano espiritual está material para ampla reflexão do leitor, a quem recomendamos o texto na íntegra, conforme fonte indicada.
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