O Momento de Luz inicia a semana refletindo sobre as nossas dores, como anda os nossos campos da emoção e do sentimento.
O poeta, na sua beleza, nos indica qual o motivo do desalento, nos dando a esperança de novos momentos.
Lindo mesmo.
Quantas dores, quantas penas
O homem sofrendo em vão
Mesmo nas dores pequenas
Com dificuldades amenas
Por viver na solidão.
Nos campos da emoção
Na falta de amor no peito
Quando o trauma é desperto
A vida vira um deserto
No planejado, desfeito.
Quantos voos abortados
Nos campos do sentimento
Nos pântanos interiores
Criando espinhos em vez de flores
E as mágoas viram lamentos.
As luzes cobrem de neblinas
A soluçar os seus dramas
Por ausência de sensatez
O homem vive a mesquinhez
Mergulha fundo nas lamas.
Quantas vezes o abandono
Dos que nos deram o viver
Gerando resgate laborioso
Sem entender o remorso
Demora muito o esquecer.
Aí a estrada se adensa
O reencarnar nos vícios
No nosso viver na terra
A labuta vira uma guerra
O construir-se, suplícios.
Quantas almas se apagaram
No vendaval do destino
Sem agir, são secas folhas
Porque erram nas escolhas
Perdidas pelo caminho.
O meio que te compete
Por escola de aprender
Viver a vida e laborar
Deves construir teu altar
Por escolher não sofrer.
SALVE DEUS
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